O sofrimento de Castiel escrita por AngelSPN


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Quando seus amigos são alvos de um assassino, e você está de mãos atadas, sua única opção é unir forças e tentar acabar com o inimigo. Seja ele quem for.



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Castiel estava ao lado de Camile, ela estava morta em seus braços. Seu peito estava perfurado por uma lâmina. Castiel conhecia bem aquele tipo de perfuração, ele passou sua mão sobre seus olhos abertos. Via neles a dor antes da morte. Castiel levantou-se, estava esgotado. Camile era especial para ele, era jovem, alegre, cheia de vida. Passavam horas conversando sobre o universo. Castiel lhe contara tudo que passou na terra, como os humanos eram diferentes do que pensava. Falou sobre Dean inúmeras vezes sobre os seus sacrifícios e amor acima de tudo pela família.

                FlashBack on

                - Você lembra de tudo, Cass? – seus olhos grandes e negros revelavam a curiosidade.

                - É, claro. Lembro do evento mais notável, notável porque nunca aconteceu. Ele foi evitado por dois rapazes, um velho bêbado e um anjo caído. A grande história, e nós mudamos o final e as regras e o destino só restando a liberdade e a escolha. A terra desconhece esses heróis, poucos sabem a verdade. Eles evitaram o apocalipse, arriscaram suas vidas para impedir lúcifer de destruir seu belo mundo.

                - Você os ama, não é Cass? – a pergunta pegou-o de surpresa, mas não havia como negar.

                - Se tornaram mais que amigos Camile. Eles são como uma família. Assim como você é para mim, amo vocês acima de tudo. Nada é mais importante que esse sentimento, nada!

                - O amor...talvez um dia eu o entenda, não é?

                FlashBack off

                E essa foi a última vez que se falaram. Castiel abraçou-a, ele descobriria quem fizera isso a pequena Camile e aos seus outros seis “irmãos”.  E só poderia contar com uma única ajuda, os Winchesters.

                Toledo, Ohio.

                A noite estava muito fria, Sam aguardava o irmão no carro. Já era para ele ter saído do bar. Sam jogou o jornal no banco de trás do impala, abriu a porta e viu seu irmão com aquele sorriso maroto balançando um maço de dinheiros.

                - He..he...olha só o papai aqui, Sammy! – Dean aproximava-se garbosamente.

                - Meu irmão, a gente deveria fazer uns “bicos”. – dizia Sam apoiado na porta do impala.

                - Caçada é nosso “bico” e paga mal pra caramba! – Dean contava o dinheiro que ganhara no pôquer.

                - Trapacear não é muito honesto e você sabe disso.

                - Humm...deixe-me ver...honesto...divertido – Dean sorriu, gesticulando com as mãos como um efeito balança. – Sem comparação Sammy! E além disso fomos criados para isso.

                - É nossa criação foi um arraso! - Sam balançava a cabeça voltando para dentro do impala. – Vem logo que eu estou com fome.

                - Tá Einstein, também tô faminto.

                Algumas horas depois...

                - Nossa Sammy, você precisa experimentar esse x-burger, é uma delícia! – Dean falava devorando avidamente sua refeição. Sam o olhava espantado pelo apetite do irmão.

                - Hã, prefiro meus cereais. 

                Dean elevou mais um pedaço de sua refeição na boca, quase teve um infarto quando Castiel apareceu do nada ao seu lado.

                - Droga, Castiel! Um dia você mata um de nós do coração. – dizia Dean olhando se alguém havia percebido alguma coisa.

                - Desculpe Dean. Preciso da ajuda de vocês. – o semblante de Castiel era sombrio.

                - Fala aí. Em que encrenca você se meteu? Apaixonou-se por uma anja do próximo? – Dean sorria falando com a boca cheia.

                - É sério Dean. Alguém está matando os anjos. – Castiel colocou as mãos em sua cabeça.

                - Foi mal, Cass. Dean às vezes sabe ser inconveniente. – Sam encarava o irmão com um olhar de repreensão.

                - O quê, eu não sabia. Você nunca precisou da nossa ajuda, normalmente nós que precisamos da sua. – Dean tentava se justificar.

                - Não sei a quem recorrer. Na verdade não sei em quem confiar. Sinto muito por querer envolver vocês nesta situação. Eu...

                - Hey, Cass. Somos uma família. Te considero como um segundo irmão. Sem desculpas, ok? – Castiel olhou para Dean emocionado por ouvir palavras tão carinhosas, ele estava precisando se sentir seguro.

                - Obrigado Dean.

                - Mas, o que está matando os anjos? Demônios? – Sam fora direto no assunto, seu cereal não o atraia mais.

                - Não sei dizer Sam, penso que sim. Mas hoje...uma amiga morreu, e sei que a perfuração em seu peito foi de uma adaga de anjo. Ou...

                - Ou o quê, Cass? – Dean prestava muita atenção na história que seu amigo contava.

                - Bem, talvez um demônio tirou-a de um anjo e começou a matá-los. O estranho de toda essa tragédia que são todos os anjos mais chegados a mim.

                - Ou seja, alguém quer atingir você. – Sam olhou para Dean que imediatamente compreendeu a gravidade do assunto.

                - Cass, você não pode ficar sozinho. Terá que ficar conosco até pegarmos o desgraçado que anda matando seus “irmãos”. E para começarmos, faça uma lista de todos que você tem mais afinidade. Teremos que alertá-los!

                - Dean tem razão Castiel. Alguém quer acabar com você. – Sam também estava muito preocupado com a segurança do amigo. Alguém poderoso e audacioso desafiava os anjos.

                Castiel abaixou a cabeça, estava cansado. Pessoas queridas por ele estavam morrendo por sua culpa. Castiel estava se odiando ainda mais por isso. Os rapazes perceberam a tristeza no olhar e a culpa que Castiel levava em seus ombros.

                - Hey, Cass. Uma vez você me disse que “Não é a culpa que recai sobre você, e sim o destino”, suas palavras naquele momento não me fizeram sentir melhor, mas percebi que você tinha razão e que podemos mudar nosso destino. – Dean encarou aqueles profundos olhos azuis repletos de ternura e tristeza.

                - Obrigado, amigos. Não me deixarei derrotar tão facilmente. Seguirei a estratégia que vocês quiserem adotar. Confio em vocês.

                Castiel levantou-se, tocou no ombro dos dois irmãos e desapareceram da lanchonete, uma criança ficou com seu sanduíche parado na boca ao vê-los sumir. Mas que adulto acreditaria em uma criança?

                Quando os irmãos perceberam que estavam em seus quartos, ambos se olharam e voltaram-se para Castiel. Dean foi o primeiro a desabafar.

                - Cass, você está louco? Não pode nos tirar assim de lugar algum, e se alguém visse? – Dean continuava a falar indo em direção ao banheiro. Essas “viagens” sempre o deixava com o estômago embrulhado.

                - Dean tem razão Castiel, não podemos dar bandeira.  – Sam sentou-se na cama, pegando seu notebook.

                - Pelo menos uma coisa teve de bom. – dizia Dean limpando a boca com a toalha.

                - O quê? – indagou Sam não entendo o sorriso maroto do irmão.

                - Não precisamos pagar a conta! – Dean conseguia tirar sorrisos mesmo em situações como essas. Sam apenas balançou a cabeça sorrindo. Castiel ainda em pé, também sorriu.

                - Senta aí Cass. Você me incomoda ficando em pé nos olhando. É meio constrangedor.

                Castiel lançou um olhar para Dean, o anjo não havia entendido nada. Dean apenas sorriu e voltou ao banheiro.

                - Mas que droga! – e saiu ás pressas fechando a porta.

                Castiel e Sam sorriram.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez venho expor minhas imaginações, espero que os leitores sintam-se no seriado e que suas mentes possam viajar com satisfação e encantamento. Espero os famosos reviews que me encantam a cada dia que passa. Beijos a todos e boa leitura!