“Sie werden uns nicht finden
Geht die Welt auch unter
Ha'm uns gut versteckt
Vor all den bösen Geistern
Die das Beste stehl'n“

(tradução: Vocês não vão nos encontrar. O mundo também tá caindo. Nos escondemos bem de todos os fantasmas do mal que roubaram a Besta.)

[Narração Bill on]

            Dois dias depois...

            O show foi, em geral, maravilhoso. Thaís e a banda dela fizeram uma abertura e tanto!!! Os fãs adoraram!

            E eu contei para o Georg depois da festa sobre a Belly estar namorando. Ele ficou muito pra baixo. Mesmo que ele fingisse não estar, dá facilmente para perceber quando ele está para baixo. E também pelo modo que ele “agiu” no show.

            Ele não errou nada, ainda bem, mas ficou muito monótono lá no canto dele. Ele não fazia nada... Só tocava.

            Ele jogou a toalha dele para as fãs como sempre faz, mas não com a animação de antes. E a mesma coisa em relação às palhetas.

            Enfim, ele não estava nada bem.

            Mas... Mudando de assunto, hoje eu e Thaís saímos para passear em alguns lugares históricos de São Paulo, para eu conhecer mais, é claro. Fomos na Pinacoteca (é lindo lá dentro! ) Museu do Imigrante ( *-* ), etc.

[Narração Bill off – Thaís on]

            O Bill está se divertindo muito aqui em São Paulo, nos museus. Ele adorou ver o Museu do Ipiranga! E por mais irônico que seja, é um dos meus favoritos. Esse museu só perde, na minha opinião, para o Museu de Música na Áustria e para a Pinacoteca!

            E depois de passarmos a tarde inteira passeando por lugares históricos, resolvemos ir para o último lugar histórico: a Estação da Luz.

            Por mais irônico que seja, por mais sortudos que sejamos, e por incrível que pareça, ela estava praticamente vazia. Isso mesmo, VA-ZI-A! O que nos deixou um pouquinho mais à vontade para conhecer o local. Estávamos quase do outro lado da Estação, ou seja, praticamente estávamos entrando no pior local de São Paulo: a Cracolândia.

            E foi então que o pior que poderia acontecer, aconteceu.

            Algo que nem nos sonhos (tá, nem é bem assim) eu imaginei que acontecesse em minha cidade, que essa pessoa jamais viria até aqui me pertubar novamente.

            Franciska.

            Sozinha. E pior, com uma arma na mão.

            Não uma arma qualquer, um revólver ( ¬¬’’’ grande coisa). Ela sorriu maléficamente e disse:

            -Olá Bill! Qu bom te ver novamente! E olá... Thaís. –Seu sorriso desapareceu ao dizer meu nome e disse meu nome com DESPREZO! O que já começou a me irritar um pouco.

            -O que você faz aqui, sua idiota? –Bill perguntou seriamente.

            -Simples. Segui vocês até aqui disfarçadamente! Estava procurando o momento e local perfeito para conversar à sós com os dois pombinhos!

            -O que você quer, Franciska? –perguntei com desprezo também.

            -Conversar, oras. Não posso conversar?

            -Com um revólver?

            Silêncio.

            Ela fechou a cara para nós dois.

            -Você –ela apontou para mim com o revólver. –fez com eu perdesse o melhor momento da minha vida, a chance de eu finalmente ser feliz, de conquistar Bill e engravidar dele.

            -Mas... –Bill começou mas ela o cortou.

            -Calado Bill! E você... –ela apontou para ele, que engoliu um seco. – Você não está nem aí para o que eu sinto por você, não está nem aí para mim.

            -Não mesmo. –eu murmurei.

            -CALA A SUA BOCA, MALDITA! –ela berrou. – E agora, benzinha. Você vai desaparecer desse nosso mundo para sempre. Sem. O. Seu. Billzinho.

“Ihr bekommt uns nicht.

Ihr versteht doch nicht.

Was wir wirklich wollen.

Werden nie bereuen.

Keine Helden sein.

Gründen kein Verein.

Sagen gerne Nein.

Sagen dazu nein. Willkommen.“

(tradução: Vocês não nos pegarão. Vocês não nos entendem. O que realmente queremos. Não vamos nos retratar.Ser nenhum herói. Não construir uma união. Digam sempre não. Digam não a isso. Bem vindos.)