Destino Ou Maldição. escrita por grazimontifi


Capítulo 21
Um tiro pela culatra


Notas iniciais do capítulo

Seguinte geenteeeeeeeeeeeee hahaha Mil desculpas pela demora, é que só quem tem fic sabe o quão difícil são os capítulos finais... Enfim, qualquer erro ortográfico ou concordância, ou até confusão de tempo verbal ahahah me desculpem, é que to correndo aqui e nem revisei. Enfim, enfim, boa leitura.



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Rachel acordara. Tudo embaçado. Pessoas andando pra lá e pra cá. Muitas vozes.

Alguém foi se aproximando e Rachel de reflexo se encolheu, ainda assustada com tudo.

“Temos uma vítima aqui, pessoal. Na carteira dela diz que tem 17 anos e chama Rachel Berry.”

O homem passou a passar a mão pela cabeça, pernas, braços e barriga de Rachel.

“Parece que ela tem ferimentos graves. Mas o outro caso foi mais grave, então podemos deixar pra levar ela em uma segunda viatura. Leve o moço com o tiro no tórax na primeira viatura.”

Outro homem parecia se aproximar, pela visão embaçada de Rach.

“O alto todo machucado, senhor?”

“E tem outro ferido, mundiça?”

Tudo embaçara mais ainda e antes de desmaiar novamente, tudo que pensou foi em seu amor. Finn.

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3 meses depois...

Os dias passaram secos. O frio do final de ano já iniciava e as aulas já estavam no fim. Rachel havia se esforçado pra recuperar todo o tempo perdido, além do tempo que passou no hospital, teve que tentar se concentrar nas provas finais, mas era difícil pensar em algo além de Finn.

Rachel sabia que assim que o ano letivo no McKinley acabasse ela teria que partir, mas seu coração e sua alma imploravam uma prolongação na estadia em Lima.

Teve que se esforçar em pegar a matéria perdida e ainda estudar a matéria normal. Os treinos das Cheerios haviam se intensificado, já que as Nationals estavam chegando e Sue exigia o troféu. As aulas de Educação Física já não eram mais as mesmas, a saudade batia toda vez que essa maldita aula chegava, o diretor já havia tirado Rachel dessa aula, mas ela sempre persistia e ia ver a aula. Ela pensava que era forma de se fortalecer e manter a memória de Finn, mas aquilo machucava cada célula de seu corpo.

O pessoal do colégio continuava sendo legal com ela, mas ela não ligava mais pra vida fútil da popularidade e só mantinha seu posto nas Cheerios porque precisava de algo pra distrair.

Carole e Burt haviam voltado de Washington e agora viviam com Rachel. Burt fingia que aquilo não o afetava, mas todos sabiam o quão triste aquilo o deixou. Carole emagrecera e era sempre vista chorando pela casa segurando objetos de seu filho. Carole possuía agora várias olheiras e não deixava quase ninguém entrar no quarto de seu filho.

Kurt como meio-irmão de Finn sofrera muito, as vezes lembrava de tudo que ele havia feito por Kurt e o quão generoso ele fora quando Kurt assumira ser gay.  Finn escondera Kurt de baixo de suas asas no colégio, foram tempos difíceis, mas Finn fez tudo tão mais fácil e agora Kurt sentia falta de cada gesto dele.

No primeiro mês, Rachel e Carole choravam juntas vendo as fotos daquele homem tão bom. Algumas fotos dele quando criança, outras dele com alunos e família e algumas fotos que ele tirara em passeios com Rachel.  O coração apertava de saudade toda vez que o nome era pronunciado na casa dos Hudson.

Carole havia se tornado uma mãezona pra Rachel. Uma consolava a outra e as duas possuíam um grande elo maternal. Carole passou a confiar tanto em Rachel que a dera a chave do quarto de Finn.  Nas noites em que mais sentia saudade de seu grande homem ela corria pro quarto dele e se deitava na cama em que eles já haviam compartilhado tanto carinho e amor. Pegava-se abraçada com o travesseiro dele, aspirando aquele cheiro tão gostoso e suave que ela sentia TANTA falta.

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Logo depois do acontecido, Rachel passara um mês no hospital com a perna quebrada e arranhões por todo o corpo. Além do trauma corporal, ela ainda tinha que frequentar uma psicóloga. Ela não havia esquecido de tudo que acontecera em NYC, ela não havia simplesmente fingido que nunca fez o que fez, ela apenas guardou tudo com ela de uma forma que a apodrecia por dentro.

Quando Rachel foi na primeira consulta, foi diagnosticada com uma doença psicológica, em que o paciente simplesmente após sofrer um trauma parece esquecer o que aconteceu. O paciente ainda se culpa, mas de forma depositada em outras coisas e comportamentos.

A parte mais difícil em relação a Rachel nos últimos meses com certeza fora quando ela contara à Burt e Carole tudo o que fizera. Seu coração doera a cada palavra e cada lágrima que caíra fora uma parte de si que fora junto. No final de tudo os Hudson’s haviam aceitado Rachel assim como ela era, sem problemas e sem julgamentos. Após disso Carole “adotara” Rachel como sua bebezinha e frequentemente conversava com os Berry sobre o comportamento da pequena.

Toda noite sentia falta da Time Square e dos holofotes de NY, mas sabia que o dia de voltar pra casa estava chegando, mas ainda não tinha certeza se era o que ela realmente desejava. Lima havia mudado tanto Rachel. Lima foi onde ela encontrou o amor, mas a dor também, encontrou também amigos e pessoas que a ajudaram sempre. Não iria simplesmente se desfazer da cidade pequena. Ela agora fazia parte de Lima, assim como Lima fazia parte dela.

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O trio parada dura que havia acabado com a vida de Rachel, agora estava preso e devidamente punido após atirar em Finn.

Oh Finn, tantas saudades deixara...

A bala havia perfurado seu tórax, o que foi realmente grave e difícil.

Cirurgias e mais cirurgias, dor e mais dor.

Dinheiro gasto com pesquisas e tratamentos? Não dava nem pra contar o quanto já havia sido gasto.

Tudo pra salvar a vida Finn. Um homem tão bom e puro, mas conhecido como o namorado de Rachel.

Rachel além de sentir falta do seu amado, de seus carinhos e mimos, também sentia-se com remorso. Ela havia omitido de Finn tantas coisas, coisas das quais ela se arrepende e que a perseguia todas as noites quando ela deitava a cabeça no travesseiro.

Rachel se arrependia de tudo, mas ela queria ter tido apenas um chance de poder explicar pra Finn tudo que fizera e o por quê. Seu coração a punia todos os dias só de pensar em quantas famílias ela havia destruído e quantas crianças ela havia levado pro mesmo caminho escuro e muitas vezes sem saída, que ela mesma havia se colocado.

Ela não se importava em ter feito coisas a si mesma, pois apesar de tudo ali estava ela, forte e superando tudo, ela se importava mesmo com as crianças para que vendeu drogas e no que aquelas crianças estariam fazendo naquele momento em que ela estudava sentada em sua cama.

O telefone tocou, o que tirou Rachel de mais um de seus devaneios torturantes em que sua consciência a machucava mais ainda. Secou as lágrimas e atendeu o telefone.

Ouviu cada palavra atentamente. Saltou da cama e saiu, deixando apenas um recado escrito com letras trêmulas à Carole.

Pegou um táxi e se foi.

No recado lia-se em letras confusas: Carole, ligaram do hospital. Se eu fosse você viria para cá assim que visse esse recado. Rachel *


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Notas finais do capítulo

Sou má e só próximo capítulo saberão o que aconteceu com Finn. E desculpem pelo nome nada a ver do capítulo kkkkkkkkkkkk. Love u guys. Por favor, sem miséria e preguiça, então reviews u.u