Psicose escrita por KaulitzT


Capítulo 9
Nossas dúvidas são traidoras


Notas iniciais do capítulo

hey, *-* Esse capítulo é dedicado aos novos leitores, e a meu amigo João Henrique que me ajudou com a definição do Adrian.
Espero que gostem, e uma pergunta: Vocês acham que a fic tá meio ''Crepúsculo''? me respondam por favor. É isso, um beijo para cada um, e boa leitura.
p.s: Vamos comemorar as ultimas horas do aniversário do nosso querido, amado e lindo baixista cabeludo, Georg Listing *-*
Feliz aniversário para ele, e para nós.



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Voltei para casa com vontade de alto-agredir, até morrer, depois de alguns minutos encarando Adrianeu acabei por dormir, acordei com uma menina estranha me acordando dizendo que a aula tinha acabado, levantei rápido sem agradecê-la e fui correndo em direção ao corredor, para tentar encontrar Adrian, mas foi uma tentativa inútil.

Cheguei em casa, joguei minha mochila no sofá e quando passei pela cozinha meu pai estava lá, agarrada com um mulher. Eu tinha coisas mais importantes com o que me preocupar.

Subi para meu quarto e me joguei em minha cama, senti meus músculos relaxarem rápido, projetando uma dor gostosa.

– O que aconteceu? - Aquela voz que já estava se tornando familiar para mim ecoava pelo quarto vazio.

– Bill, não tem como você avisar que vai aparecer do nada? Eu não sei, tipo um sininho no pescoço. - Disse ainda deitada com as mãos no rosto.

– O que aconteceu hoje? -Ele instia na mesma pergunta.

– Bom, a escola foi um saco, e um cara estranho ficou me enchendo, eu não sei por que.

– Droga. - Bill deu um murro em minha cômoda, fazendo com que um do vidro de meus perfumes favoritos caísse no chão e quebrasse, como esperado.

– Droga digo eu Bill. Por que você sempre destrói minhas coisas? - Disse nervosa.

– Desculpe mas...

– Mas o que? - Perguntei.

– Eu posso ver seus caminhos, suas escolhas e onde você está, como se estivesse ao seu lado, mas não consegui ver absolutamente nada. Quero dizer, não absolutamente, eu só te vi entrar na escola, e depois te vi no bebedouro, mas tirando isso não pude te ver mais. - Bill disse.

– Como assim? Você consegue me ver, mesmo estando longe de mim? - Perguntei extremamente confusa.

– Sim Diana, mas isso não vem ao caso, será que você não entende? - Bill disse nervoso.

– Como assim Bill?

– Se eu não posso te ver algo errado está acontecendo.

– Bom, nas vezes em que você me viu eu estava sozinha. - Confessei.

Ok, e nas horas em que eu não te vi? Com quem estava? - Bill olhou-me sério.

– Com ninguém. - Fiz uma pausa para recordar sobre meu dia. Foi chato, Um babaca ficou de gracinha com minha cara, conheci Adrian e ele é muito estranho. Espera.
"- Por que não está na sala? - Qual foi, eu nem te conheço vai ficar tomando conta de mim agora? - Espera. - Me solta
Adrian."– É claro. Adrian, o garoto estranho.

– Como assim estranho? - Bill sentou-se em minha cama, esperando por mais detalhes.

– Nós estávamos no corredor, eu passei por ele deixando o para trás e quando voltei para sala ele estava lá, mas era impossível, por que eu fui bem antes dele, ele tinha de ter chegado depois de mim. - Contei resumidamente a Bill.

– É claro Diana, é ele. - Bill estalou os dedos. - Por algum motivo não consigo te ver enquanto você está perto dele.

– E por que não?

– Isso é o que eu também quero saber. - Disse Bill enquanto passava a mão no queixo num gesto de pensamento.

– Você acha que isso pode ser algum problema? - Perguntei a ele.

– Com toda certeza. Se não posso te ver é por que existe algo sobrenatural nele, e com certeza não é algo positivo.

– Meu Deus Bill. - O medo começou a correr em minhas veias no lugar do sangue.

Dill, enquanto eu estiver aqui, lutarei para te manter segura. - Bill abraçou-me afagando meus cabelos cuidadosamente.

Não lembro-me de qualquer outra coisa, quando acordei com a luz do sol batendo em minha pele, isso anunciava que um outro dia na escola estava por começar. Droga. Levantei-me e fui banhar-me.

Troquei de roupa e sai de casa antes que meu pai pudesse acordar e começar a fazer seus escândalos matinais.

Resolvi ser a primeira a chegar, minha intenção era chegar antes que todos, inclusive antes de Adrian.

Mas quando cheguei na sala 17, lá estava, sentado, imóvel, como uma pedra, olhando-me com aquele sorriso de canto, aquele malicioso sorriso de canto.

– Surpresa. - Adrian olhava-me de forma vitoriosa, como se minha cara de incrédula fosse seu prêmio, seu troféu.

– O que você quer comigo? - Perguntei fitando-o, o máximo que podia, não queria perder sequer um movimento feito por ele.

– Te afastar da morte. - Pela primeira vez ele ficou sério, parecia não estar brincando ou fazendo um de seus joguinhos desta vez.

– O que você quer dizer com isso? -Perguntei arqueando uma sobrancelha.

Adrian apenas olhou-me. Parecia vazio. Fomos interrompidos pelo sinal berrante, o que trouxe outros estudantes para o recinto, fazendo com que Adrian deixasse de olhar para mim, ignorando-me completamente, como se eu não estivesse mais na sua frente. Tomei meu rumo e sentei-me, afastada dele.

– Bom dia turma. - O professor Scuther entrava pela porta.

A aula continuou normalmente, até que alguém bate na porta, o professor parece fazer os mesmo gestos que na aula passada.

– Bom turma, parece que temos mais um aluno novo. - Ele anunciava. - Queira entrar por favor.

Não, só podia ser brincadeira ?

– Olá, me chamo Bill Smith.
Não acredito, como Bill se arrisca dessa forma a vir para a escola e se alguém descobrisse?

– Alguma pergunta? - O professor novamente indagava á turma.

– Eu tenho. - Adrian levantou o braço.

– Prossiga. - Bill disse frio.

– O que faz aqui? - Adrian cuspia as palavras, com ódio estampado no rosto.

– O mesmo que você. Estou aqui para aprender e resolver alguns enigmas pessoais. - Bill respondeu-o com o olhar e o sorriso falsos.

– Mais alguma pergunta? - Senhor Scuther dizia.
Como a sala ficou quieta, ele pediu para que Bill se sentasse.

– O que você está fazendo aqui? Tá ficando maluco? E como você conseguiu, você sabe... Vir para escola? - sussurrei enquanto Bill deixou de ser o centro das atenções e sentou-se ao meu lado.

– Lembra quando disse que posso me materializar em um corpo humano? - Bill sorriu de lado, enquanto olhava para Adrian.

– Bill, isso é mesmo necessário?

– Isso o que? - Bill voltou-se para mim.

– Você, aqui. - Concluí.

– Extremamente necessário, preciso acompanha-la, e se esse babaca interfere do jeito mais fácil, a acompanharei de outro jeito. - Ele sorriu para mim e voltou a encarar Adrian. Que nos olhava com muito ódio, mas ao mesmo tempo parecia triste.

O sinal para o intervalo soou.

– Você vai sair? - Bill perguntou-me.

– Não, prefiro ficar aqui, afinal não há nada para fazer lá fora.

– Tudo bem. - Ele sorriu.

– Ora, ora, ora. - Adrian veio até nós, batendo palmas pausadamente. - Bill Smith, ops, quero dizer, Bill Kaulitz. Pelo visto já encontrou sua vítima.

– O que você quer aqui Adrian? - Afrontei-o.

– Quieta humana, esse é um assunto para um não-humano e um Fireon.

– Veja como fala com ela, Fireon nojento. - Bill levantou-se com os punhos cerrados.Adrian, rapidamente fez um movimento, forçando Bill a permanecer sentado.

– Pelo visto seu coração bate por ela. -A expressão de Adrian passou de fria para triste, mas sem perder o ódio nos olhos. - Não adianta, enquanto eu estiver aqui não irei permitir que ela se apaixone por você.

– Não é isso que eu quero. Quero protege-la, e darei tudo para que ela não se apaixone por mim.

– Então afaste-se. - Ordenou Adrian.

– Eu não consigo. Eu não quero. - Bill cuspia as palavras com raiva em direção a ele.

– Eu não vou deixar.

Ótimo. - Respondeu Bill.

– É um aviso, não-humano, estou te dando uma chance. Caso contrário, eu não tenho medo de iniciar uma guerra. - Disse Adrian, olhando-me de um jeito estranho, saindo da sala segundos depois.

– Bill o que está acontecendo? - Perguntei assustada.

– Vamos embora, venha. - Disse puxando minha mão e levantando-me a força.


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Notas finais do capítulo

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