Psicose escrita por KaulitzT


Capítulo 7
Eis minha dama. Oh, sim!


Notas iniciais do capítulo

Oi *-*
Vamos começar com as más noticias primeiro, certo?
Eu tô triste, por que estou dando tudo de mim pra escrever uma fic pra ela só receber 1 review na sua volta. (Obrigada Samira22) Isso é desanimador, sinceramente. Aquele papo de que se você não deixa um review um altor morre, realmente é verídico. :/
Agora a noticia boa #uhul. A Deffs Debby está acendendo novamente o meu desejo por essa fic, que deixou lindos reviews pra mim, e alegraram muito a minha pesso, obrigada sua linda *-* (perguntem a ela se doeu, eu tenho certeza que ela vai dizer que não .. u.u)
Eu sei que a Fic tá uma bostooooona, mas acho que esse cap vai ser um pouco mais interessante. #assimespero.
É isso, não me odeiem, todos os meus leitores provavelmente escrevem fics também, então sabem do que eu tô falando. Rum'
p.s: Jooooooy Lopez, sua linda.. Obrigada pela recomendação, eu amei, obrigada mesma, é muito bom saber que minha fic bostooooooona é digna de receber uma recomendação sua.
p.p.s: minha amiga que tava dodói está se recuperando muito bem, ela até foi na aula hoje, mas ainda não está 100%, mas isso é só uma questão de tempo, eu tenho fé; Avisando para aquelas que se preocuparam com ela também.



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Continuei pendurada em seus braços, sentindo sua estranha respiração. Ainda não sei o que ele é e nem por que deveria aceita-lo em minha vida, talvez isso fosse tudo fruto de minha imaginação, e se for, diga se de passagem, tenho uma imaginação um pouco fértil demais. 

- Bill? - Chamei-o com os olhos fechados, a ponto de adormecer em seus braços. 

- Sim. - Ele respondeu num suspiro. 

- O que você é? - Perguntei atordoada devido ao sono. 

- Um amigo. - Respondeu em meio a um possivel sorriso. 

- Imaginário? 

- Depende do ponto de vista. - Disse simplesmente, sem explicar-me nada. 

- Como assim? - Soltei sua cintura e apoiei minhas mãos em seu tórax, afim de olhar em seus olhos. 

Dill. - Disse por vencido. - Sente-se. Explicarei tudo. Mas prometa que não se assustará.

- Eu prometo. - Disse-me sentando aos pés de minha cama. 
Bill ajoelhou-se encaixando-se perfeitamente entre minhas coxas, como se aquele lugar tivesse sido criado para ele. Senti-me 
desconfortável, mas minha curiosidade era demais para que eu prestasse atenção em um mero detalhe como este. O moreno suspirou triste, olhou em meu olhos e começou a dizer. 

- Diana, eu me chamo Bill Kaulitz. Já ouviu falar de mim? 

- Na verdade não. - Respondi sincera, e ele sorriu de lado, parecendo irônico

- Como eu havia imaginado... Bem, - Suspirou triste mais uma vez, sem tirar seus olhos castanhos dos meus. - Quando eu era mais jovem, fui o vocalista de uma banda de rock, chamada Tokio Hotel. - Arregalei os olhos. - Sim, exatamente a mesma em que seu pai Georg foi o baixista. 

Sempre soube que meu pai tinha sido o baixista de uma banda chamada Tokio Hotel, mas ele nunca gostou de mencionar absolutamente nada sobre isso. Um dia enquanto pesquisava sobre a banda na internet ele ficou tão irado que me bateu e quebrou o monitor do meu computador, desde então não tenho mais acesso a redes sociais e nenhum outro tipo de pesquisa. 

- Nós erámos jovens, tínhamos por volta 25 anos, éramos um sucesso, muitos shows, muito dinheiro, poderíamos ficar com a mulher que quiséssemos, mas ao invés disso, nós queríamos a mesma. - Bill fez uma pausa e respirou bem fundo. 

- E quem era? - Perguntei curiosa. 

- Sua mãe. - A resposta de Bill deixou-me ainda mais confusa. O que minha mãe tinha a ver com isso? - Ela era linda, assim como você, eu sempre a amei e ela a mim, ela nunca deu uma chance se quer ao seu pai, e isso o frustrava. Até que um dia ele resolveu tira-la de mim. 

- E o que ele fez? 

- Ele nos amaldiçoou. - Bill disse com o olhar vazio. 

- Como assim Bill? 

- Eu não sei exatamente, ele procurou alguém, e nos lançou uma maldição. Sua mãe e eu não acreditamos, mas ela começou a se distanciar de mim e se aproximar dele, até que um dia eu descobri que ela estava grávida do seu pai. 

Perai, então ela engravidou de mim? - Disse assustada.

- Sim. Foi nesse momento que eu percebi que minha vida não tinha mais sentido. Eu decidi morrer. Decidi deixar tudo para trás, já que nada mais tinha uma razão para existir. Então, eu subi até o ultimo andar do hotel onde estávamos hospedados e resolvi me atirar, quando um menino me fez uma proposta. 

- Como assim Bill, que tipo de proposta? - Perguntei confusa. 

- Ele disse que ele sabia a dor que eu sentia, mas que o amor na verdade faz nosso coração bater e não parar de bater, se eu queria morrer é por que não era amor. Então ele me disse que se eu morresse iria ter de vagar pela terra a procura de pessoas que sofrem e fazer o bem para elas. Nós somos chamados de não-humanos. Podemos nos materializar em carne e osso, mas nosso coração não bate, por não termos amor e, quando o coração de um não-humano bate... - Bill fez uma pausa, como se a angustia o impedisse de falar. - É por que encontramos nossa alma gêmea e, nos últimos 17 anos pelo qual vaguei pela terra, meu coração não bateu. 

- Meu Deus Bill. - Abracei-o. Ele provavelmente não sentiria o meu calor, pois não tinha um coração, mas meu instinto disse que eu deveria abraça-lo. Tê-lo perto. Olhei-o no profundo de seus olhos e tudo que vi foi um fogo que parecia consumir sua alma . - Mas então por que você me escolheu? Quero dizer, por que você tem que cuidar de mim e me fazer o bem? 

- Eu não escolhi, não temos essa capacidade e, quando somos colocados no caminho de alguém não podemos contestar. Temos que fazer o coração desta pessoa bater novamente.

- Mas o meu está batendo. Pelo menos é isso que eu sinto. 

- Não é desse jeito. Você guarda dentro de  um peso muito grande, tão grande que te impede de ser feliz e, não sendo feliz seu coração não bate de verdade. Não é como o meu que não batia. 

- Como assim não batia? 

Bill olhou-me sem jeito, pegou minha mão esquerda e colocou em seu peito, foi quando eu senti batidas leves, enquanto as do meu coração estava aceleradas.

- Começou a bater no momento em que eu ti.  

- Bill eu... - Disse sem convicção antes de ser interrompida por ele. 

- Não precisa falar nada. Você não tem que me amar e, mesmo se amasse eu não permitiria me apaixonar mais ainda por você. 

- E por que não? - Droga, pra que eu fui perguntar isso? 

- Por motivos que não vêm ao caso agora, eu preciso ir por que alguém ai tem que ir para cama, já que vai para a escola amanhã.

- Eu não vou em lugar nenhum. - argumentei mandona.

Dill, você precisa. Se você se recusar a obedecer seu pai, ele desconfiará. 

- Mas você acha que há possibilidades dele descobrir que você está aqui? 

- Eu não sei. Não sei até que ponto ele pode entender. 

- Tudo bem. Mas só estou fazendo isso por você. 

Eu não amava Bill, mas me sentia bem ao lado dele. Eu sei que deveria parar para pensar em tudo que ele me disse e averiguar as coisas, mas não. Eu ficaria assustada e, estou sentindo uma sensação gostosa no estômago, não quero estragar esse momento. 

- Você não quer... Eu não sei... Ficar... Aqui comigo? - Me senti tão carente por ter dito isso.

- Adoraria, mas tenho que lutar contra seus pesadelos e deixa-los longe de você. - Disse com um sorriso perfeito na face. 

- Tá falando sério? - Perguntei incrédula. 

- Sim. - Sorriu como um menino feliz. 

- Boa noite Bill. - Sorri exausta. 

- Boa noite minha dama. 


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Notas finais do capítulo

ain, eu achei esse capítulo tãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao fofo kk.
Beijos :*