Psicose escrita por KaulitzT


Capítulo 17
Em meio ao fogo Cruzado.


Notas iniciais do capítulo

Olá Psicóticos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sim, sim, sim, eu estou muuuuitissimo feliz!!!!! Sabem porq? Finalmente consegui as 10 recomendações que tanto queria! *0*
Obrigada Demi Sanders, por ter me enviado aquela recomendação maravilhosa, obrigada mesmo! Eu amei, de verdade!! Obrigada, Joy, Stephanie Torres, Deffs Debby, Jooh_kaulitz, JoyceBlackMalfoy, 483Mikaella, Andy, Egoísta Kaulitz, johnmostacada e mais uma vez Demi Sanders, por cada um de vocês, terem vindo aqui, gastado seu tempo, simplesmente para me dar de presente uma recomendação. Pode parecer uma coisa boba, mas não é, cada palavra, cada virgula que vocês me deixaram me fez tão, mais tão feliz que eu poderia gritar! Obrigada por terem me ajudado em meu objetivo. Eu nunca, nunca imaginei que eu conseguiria 10 recomendações em minhas fics, e nunca nem passou pela minha cabeça que as conseguiria com apenas 16 capítulos (17 agora). Eu só tenho a agradecer por ter cada um de vocês como leitores. Obrigada, não só a quem deixou uma recomendação, como quem deixa review, como quem lê a fic, e também a quem ainda vai comentar ou recomendar. Obrigada por fazerem com que eu me sinta feliz, simplesmente feliz, por saber que quando eu entrar neste site, terei o apoio de pessoas maravilhosas! Obrigada mesmo, eu amo vocês!



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Como Bill foi capaz de me esconder isso? Eu podia ter evitado tanta coisa.

Lukas, faça uma cópia deste artigo. - Ordenei em voz alta.

– Mas Dill, talvez isso não esteja certo...

Lukas, faça logo essa droga de copia!! - Gritei enfurecida.

Ele rapidamente atendeu a meu desejo, fazendo a copia e entregando-a em minhas mãos. Sai correndo escada abaixo e sai pela porta dos fundos, afim de que, meu pai não me visse.

Corri o mais rápido possível de volta para casa, não ficava tão longe assim e mesmo que fosse do outro lado do mundo, eu iria, só para esclarecer as coisas.

Arrebentei a porta do meu quarto, e lá estava Bill, sentado na minha cama com a cabeça abaixada, como se estivesse com vergonha de algo.

– Por que não me contou sobre isso? - Joguei a folha em sua cara, e ele simplesmente não moveu um músculo se quer. - Bill! Estou falando com você! - Mesmo gritando não recebi nenhuma resposta.

– Tudo bem então, eu leio para tentar refrescar sua memória. - Procurei a dedo a linha, e li em voz alta. - "Após concluir sua missão, o não-humano rompe toda e qualquer ligação com seu protegido, desaparecendo completamente de sua vida após isto, levando com si, todas as lembranças as quais tiveram. Ou seja, o humano não lembrará nunca mais de seu não-humano, ou de qualquer outra lembrança que se relacione a ele."

– Você pode explicar isso Bill? - Eu estava completamente descontrolada.

– Eu... - Parecia não conseguir falar.
– Como assim? Então quer dizer, que além de sumir para sempre eu vou te esquecer? É isso?

– Sim. - Bill ainda não olhava para mim.

– Bill, como assim. Você não me disse que depois que descobríssemos quem matou minha mãe, você iria embora... Por que? - A essas horas, eu já estava dilacerada, chorando mais que meus olhos permitissem.

– Desculpe... Eu...

– Desculpe? Não é tão simples assim Bill. Eu te amo, e o que faço com isso? Jogo fora? Você quer que eu jogue tudo fora antes ou depois da lavagem cerebral? - Eu estava indignada, como ele pode não ter me contado?

– É que, eu me apaixonei por você e resolvi viver cada momento como se nada mais importasse. - Respondeu ainda sem olhar para mim.

? Como assim? Então você vive o seu momento e eu que me dane depois? Eu entreguei o meu coração pra você, pra que? Pra você ir embora e não deixar mais nada?

– Dill...

– Não! Isso não tem explicação. E agora, eu tenho que escolher entre ficar com você ou descobrir quem matou minha mãe, é isso? - Perguntei furiosa.

– Não é uma escolha. Nós vamos descobrir quem matou sua mãe e você vai viver sua vida, bem, como sempre foi!

– Bill, olha para mim! - Ele não fez como eu pedi, então gravei minhas unhas em seu maxilar, fazendo-o olhar. - Eu não tenho mais nada se não tiver você! Entende?

– Mas você não vai mais se lembrar de nada, essa dor que você sente vai passar, acredite. - Tentou argumentar.

– Não, não é assim, eu nunca vou te esquecer Bill, nunca mesmo. Eu te amo, e o amor a gente não esquece assim, de uma hora para a outra.

Dill, isso não é uma opção. Você esquece, com certeza vai esquecer. - Bill... Estava... Chorando?

– Você esta chorando? - Perguntei aproximando-me dele, e tendo eu mesma uma resposta. - Eu não quero te perder Bill, não mesmo. - Gritei enquanto abraçava-o com toda minha força.

– E nem eu, mas tem de ser assim! - Nossas lágrimas misturavam-se.

– Não, não tem! E desisto de saber sobre minha mãe, eu já a perdi, não tem mais jeito. Mas eu não vou me permitir ser burra a ponto de perder você! - Deixar meu passado para trás, foi sem sombra de dúvidas uma das coisas mais difíceis da minha vida, mas perder Bill estava fora de cogitação, fora de qualquer acordo.

– Você não tem que fazer isso Dill. Vamos viver nossa vida, e depois você esquecerá tudo...

– Por que tem que ser assim? Quem dita estas regras idiotas? Quem Bill?

– São as leis naturais. As coisas acontecem por que tem de acontecer.

– Bill, você me ama?

– Claro que sim. - Disse olhando em meus olhos. - Escute Diana, eu te amo!

– Mesmo? - Insisti.

– Mesmo. A muito tempo atrás os humanos eram seres fortes. Tinham quatro braços, e quatro pernas, eram simplesmente estupendo. Eram simplesmente os seres mais fortes e belos da face da terra, Tinham tudo o que queriam, a terra os dava tudo o que precisavam. Mas o homem, ambicioso por sua vez, resolveu desafiar os Deuses, atacando-os de diversas formas. Sentindo-se ameaçado, os Deuses se vingaram de todos. Foi então, lançado um raio na terra, tão forte que separou o forte e majestosohumano, deixando sua outra parte perdida mundo a fora. Hoje em dia, dizem que saberemos quando encontramos a nossa outra metade, que nos torna forte e imbatíveisquando abraçamos quem amamos, é como se completasse, como se tudo se encaixasse, e sabe? Eu tenho certeza de que você é a minha parte perdida. - Concluiu sorrindo com os olhos e com a boca, abraçando–me forte e fazendo com que eu chorasse ainda mais.

– Bill. Eu não vou te deixar ir. Não mesmo. - Disse convicta.

Dill, nós teremos que nos separar, de um jeito ou de outro. - Rebateu tristonho.

– Como assim?

– Eu tenho um prazo, caso não conclua minha missão posso desaparecer para sempre, sem ao menos conseguir me despedir de você. E você se lembrara de mim.

– Você não podia ter escondido isso de mim Bill.

– Eu sei, eu sei. Mas isso te causaria menos sofrimento, entenda. Não quis dividir minha dor com você, eu poderia suportar te olhar todos os dias e saber que a cada 24 horas, nosso destino é separado.

– Eu não quero isso Bill, não mesmo. Por favor, não vá.

– Eu ficaria se pudesse. Com todo meu coração.

– E se eu morrer? Não poderíamos ficar juntos? - Provavelmente isto daria certo.

– Era disso que Adrian estava tentando de proteger, se você se afastasse de mim, nós nunca iríamos nos apaixonar, e você nunca desejaria morrer. Não pense nisso, nunca mais você entendeu?

– Por que não? - Perguntei confusa.

– Por que isso te causaria muita dor.

– Mas Bill, posso tomar alguns remédios e dormir para sempre.

– Não funcionaria assim. Você teria que morrer do mesmo jeito que eu.

– Pulando de um prédio?

– Sim.

– Morreria por você. Se é esse o único jeito, eu faço. - Tentava parecer corajosa, mas eu tinha medo. É claro que eu morreria por Bill, mas me atirar de um prédio, parecia um tanto assustador e tenebroso demais.

– Eu jamais deixaria que isso acontecesse.
Então era isso. Eu estava entre a cruz e a espada. Descobrir quem matou minha mãe, e perder Bill para sempre. Ou, morrer por ele. Eu estava perdida, estava no meio do fogo cruzado!


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Notas finais do capítulo

E você? O que faria se fosse a Dill?