Silence escrita por Venomous Spider


Capítulo 1
Confusion?


Notas iniciais do capítulo

Pov do Reita... É...
Leiam.



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Eu adorava sair, principalmente com meus amigos, mas não para boates... Boates não. O motivo era simples, eu não gostava de ficar sozinho com Kai, e era isso que sempre acontecia, Aoi sempre sumia assim que chegávamos e nunca demorava muito para Ruki e Uruha tomarem o mesmo caminho. E bem, ai ficávamos eu e Kai, olhando um para cara do outro, e aquilo doía. Doía porque não importava o quanto eu tentasse, ele sempre estava do mesmo jeito, com aquele rosto serio que me incomodava.

Porque ele tinha que ser assim comigo? Ele estava sempre rindo com os outros, brincando... Comigo não, comigo ele estava sempre serio, sempre evitando conversas... Porque ele não gostava de mim? Eu não me lembro de ter feito nada de errado.

Me machucava vê-lo assim, tudo o'que eu queria era que fossemos mais próximos, não que podessemos manter uma conversa normal, nós não poderíamos... Isso porque eu gosto dele, e eu sei que não teríamos uma relação de bons amigos, porque eu não conseguiria. Mas poderíamos ser como bons colegas não? Ele poderia não me ignorar sempre, poderia sorrir pra mim como ele sorri para os outros, eu gostaria tanto de ver, eu gosto tanto de seu sorriso, mas ele nunca é pra mim porque quando estamos só nós dois, resta sempre o silencio, o incomodo silencio.

Foi por isso que não fiquei a conversar, dei a desculpa de que queria dançar, a verdade é que estou apenas atrás de um de meus amigos, tentar me distrair e não pensar, não pensar em Kai.

Acabei encontrando Aoi, ele dançava com uma morena, muito bonita por sinal e eu decidi não atrapalha-lo, segui para o banheiro, tinha de lavar me rosto, tirar aquela cara de desgosto, embora não achasse que fosse possível.

Acabei encontrando Ruki e Uruha também, não da forma que queria é claro, os dois precisavam estar se agarrando ali? Tantos lugares pra eles estarem e eu sequer podia usar o banheiro para não atrapalha-los?

Desisti, acabei voltando para onde kai estava, do mesmo jeito desde que eu sairá, olhando para as pessoas, como se fizesse descaso delas, perto do bar, embora não tivesse bebido nada, sabia disso porque ele estava de carro, e ele era responsável demais, não beberia nessas circunstâncias.

–De volta? – Ele disse sem se quer prestar atenção em mim realmente.

–Pois é.

–Sinal dos nossos amigos?

–Aoi está dançando.

–E Ruki?

–No banheiro...

–Hum.

– ... com Uruha.

–Eles...?

–É... Como se não tivessem lugar melhor.

–Tudo bem? –Ele me olhou como se sentisse... Pena? Será que ele achava que eu me incomodava por meus amigos terem alguém em quanto eu estava sozinho?

–Como?

–Nada...

Nossos diálogos eram assim... eles não passavam disso, poucas palavras. Porque Kai? Eu o incomodo?

Ter de ficar ali, na presença dele, com todos os meus pensamento não ajudava em nada, e eu acabei me pondo a beber. Não ligava pra nada, eu não tinha vindo de carro, não seria eu a dirigir mesmo.

Esse seria um pensamento positivo, não fosse a lembrança de que Ruki seria quem deveria me levar pra casa.

Deveria... Mas não vai, não na situação que ele está com Uruha, e Aoi... Provavelmente sairia dali com a garota também, e você Reita? Você se ferra é claro, vai ter que chamar um taxi. Isso é claro, porque não voltaria pra casa com Kai de jeito nenhum, depois de toda aquela indiferença? Não.

–Reita...

–Que?

–Eu vou pra casa... Quer carona?

–Não obrigado, eu não vou agora. –Mentira.

–E vai ficar fazendo o’que aqui? Bebendo? Anda vamos, eu te levo.

–Não precisa Kai.

–Nenhum deles vai poder te levar depois e...

–Eu pego um taxi.

–Que porra Reita, anda vamos logo. –Me puxou pelo braço, sem se incomodar em avisar a nossos amigos que já estávamos indo.

xXx

O que me incomodava, não era estar ao lado dele, tão perto e não poder toca-lo, era o silencio, o silencio que sempre ficava entre nós, aquilo me matava. Mesmo assim ele me levou ate em casa, dentro daquele carro tomado por todo aquele silencio, acabando com a minha mente, me deixando louco, tirando minha paciência. Eu já estava esgotado daquilo, ou será que fora a bebida que fizera isso comigo?

–Chegamos. –Ele disse... Desespero para se livrar de mim Kai?

–Obrigado. –Foi a única coisa que disse antes de começar a me retirar.

–Consegue subir sozinho? –Não respondi, mas senti suas mãos a segurar minha cintura assim que cambaleei para fora. –Eu te deixo la em cima.

Caminho torturante ate meu apartamento, tempo torturante, silencio torturante...

Pegou as chaves que estavam em meu bolso, abrindo e me colocando pra dentro, encostou a porta, e me ajudou ate que chegássemos ao meu sofá.

–Precisa de alguma coisa...

–Não. –Disse ignorante de certa forma, só queria que ele fosse logo embora dali. Já não podia suportar meus pensamentos, menos ainda ele ali.

–Sinto muito.

–Pelo que?

–Por... Ruki. –Seu tom era... cabisbaixo? Não era possível, ele achava mesmo que eu estava chateado por causa do Ruki?

–D-do que... você está falando? –Minha voz era falha, por minha indignação é claro, tinha bebido mas não havia sido tanto assim.

–Você... esta chateado não é? Por... Ruki e... Uruha. – Não foi exatamente uma pergunta, era uma afirmação. Ele achava que eu...?

–Eu... Porque eu estaria chateado? Fico feliz por eles.

–Sei... Está assim porque então? –Aquilo era a última gota, não dava mais para aguentar aquilo.

–Por causa disso aqui. –Ele se encontrava parado de frente pra mim, que estava jogado no sofá, puxei elo braço, fazendo cai por cima de mim. E sua cara de surpresa, ela era linda, diferente do face seria, que ele me mostrava sempre.

Ataquei seus lábios com ansiedade, culpa do sentimento que eu já reprimia a tanto tempo. Tão quente... Tão... Bom? Sim, eu nunca havia provado de boca tão boa quanto aquela, nunca havia também, tido beijo tão intenso.

E a forma como ele me correspondia, o jeito como suas mãos apertava me braço, como se tivesse medo de que eu desfizesse o contato... Ele queria aquilo, tanto quanto eu?

Deitei-o no sofá, jogando meu corpo por cima do seu, afastando nossos lábios e seguindo para seu pescoço. Aquela pele lisinha, há ela pedia para ser marcada. E eu deixei ali, beijos, lambidas, mordidas enquanto apertava sua cintura com força, enquanto nosso membros despertos, provavelmente por causa da forma como nossos corpos se encontravam... Aquilo não podia ficar assim, não podia mesmo.

Desci minha mão de encontro ao seu membro, coberto pelo tecido grosso da calça, apertando, enquanto atacava sua boca com cada vez mais desejo, e sentia ele gemer na minha. Podia ver que ele já não estava mais aguentando, e se não tomasse cuidado, dali a um pouco eu também não estaria mais.

Sai de cima dele, deitando-me do outro lado do sofá, sentido seu olhar confuso sobre mim.

–Rei...

–Agora não Kai-chan... Você está de castigo.

–O...o’que?

–Ninguém manda ser tão lerdo... Ruki, é cada uma que eu tenho que aturar. – Disse enfim, com um sorriso satisfeito nos lábios.


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Notas finais do capítulo

Então né, se por acaso vocês quiserem, terá a versão do Kai do capitulo.
Fiz enquanto estava no trabalho, o movimento estava fraco e ai acabou saindo, então...
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