Não Sou Normal. escrita por LuluuhTeen, Luisa Druzik


Capítulo 1
Digamos... Ainda Oneshoot.


Notas iniciais do capítulo

Eu criei isso agora, tipo, acabei de terminar, se você acha que precisa de um final melhor, só me falar que eu escrevo mais. Estou disposta a me divertir!



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                Quando o conheci, bem, foi na escola. Quando soube o que ele era? Foi logo após a festa.

                Era uma festa do colégio, fui toda produzida. Sabia que ele estaria lá. Coloquei minha saia e botas pretas de salto e uma blusa larga branca com botões, mas que não estavam todos abotoados. A meia calça negra rendada entrava em harmonia com a jaqueta de couro e caprichei na maquiagem, pesada e definida. O azul dos meus olhos era realçado pelo lápis e rímel, além da sombra forte e escura. Minha boca não estava tão produzida, para que? Eu pretendia tirar todo e qualquer tipo de batom que estivesse ali o beijando.

                Quando cheguei, é claro, atrasada, era uma vantagem que eu teria. Todos os garoto me olharam passando e eu fui até a cabine de DJ. Sorri para o garoto que estava lá cobrindo meu pré-turno e ele me dirigiu a palavra.

                - Nossa, Sam, você tá uma gata! Se ninguém vier te tirar do trabalho pode deixar que eu tiro, ok? – Diego. Nossa, meu primo é muito chato!

                - Muito engraçado, agora, acho que sua namorada está te esperando.

                - Sem dúvida, priminha. – Ele me deu um beijo na bochecha e eu comecei a tocar uma música qualquer do David Guetta e de vez em quando mexia em um comando ou outro da picape. Mas meus olhos rodavam todo o salão. Nerd, beijo, beijo, pegas, cenas impróprias, fofoca, barraco, beijo, beijo, traição, beijo, pegas, barraquinho, dança, dança, beijo, dança... Nada dele... Olhei por tudo, então quando ia me virar pra trocar o CD, lá estava ele.

                - Sem dúvida, você não está tocando direito.

                - Não, Will, não estou.

                - Porque? – Ele estava perto. Muito perto. Não que eu não estivesse gostando. Mordi meu lábio inferior e o olhei nos olhos.

                - Estou sem inspiração.

                - Que pena, estava querendo dançar um pouco hoje. – Ele sorriu malicioso. Eu me virei e coloquei o outro CD.

                - Escolha a música. – Disse eu.

                - Sabe... Não sei escolher, você é a profissional aqui, a festa é sua. – Ele disse sentando e cruzando os braços.

                - Pois bem. – Falei. – Quem seria a garota? Eu conheço o gosto musical de quase todos aqui. – Se ele me der um fora agora, eu continuo a tocar e no fim da noite compro um grande pote de sorvete para afogar as mágoas.

                - Porque acha que pedi sua opinião, Sam? – Eu me enchi de esperanças mas virei sem reação para ele. – Vamos lá, deixe qualquer coisa tocando aí e me encontre lá fora. – Assenti e procurei o CD mais longo e animado dali. Vesti minha jaqueta bati no ombro de Diego e ele entendeu e então saí.

Lá fora Will me esperava ao lado do seu carro. Uma Porsche Carrera prata. Ele abriu a porta e eu sorri antes de entrar. Quando ele entrou já foi acelerando.

- Onde vamos?

- Não sei. Onde quer ir? – Ótimo. Eu não posso falar que quero ir para a casa dele, nem para minha. Bem, o jeito é improvisar.

- Sabe, não comi nada na festa, que tal algum fast food?

- Têm um lá perto de casa, da para eu deixar o carro e irmos a pé.

- Ótima idéia. – Pude ver um sorriso no seu perfil e então chegamos a sua casa, e que casa.

- Mora sozinho? – Perguntei, não vi mais nenhum carro na garagem.

- Não. Meus pais estão viajando a alguns meses...

- Entendo. – Mas ele está sozinho.

- Vamos?

- Claro. – Saímos pelo portão, que ele, é claro, abriu para mim. – Quer que eu volte?

- Sem dúvida. – Ele respondeu. Referia-me a antiga crença de que para a visita voltar você teria de abrir a porta antes dela sair.

- Então, a quanto tempo mora aqui?

- Uns dois anos.

- E no colégio?

- Entrei esse ano.

- Sei...

- E você?

- Moro aqui desde... Bem, desde sempre. E estudo naquele colégio também, desde sempre.

- Legal.

- É. Bem, o seu carro é legal, ganhou quando fez 16?

- Por aí... E então, não deveria estar com algum garoto?

- Você é o que?

- Bem... Quero dizer um namorado.

- Se eu tivesse, acho que sim. – Ele parou de repente e me olhou confuso.

- Mas... O Diego.

- Sabe até o nome dele? – Indaguei. - Bem... Diego é um caso sério. Meu primo, mas não para de agir como se fosse meu namorado. Ciumento que só ele. – Will riu e eu o acompanhei.

- Você fica linda quando ri. – Me senti corar e ele colocou sua mão gelada na minha nuca. Não estava tão frio assim.

- O-obrigada. – Ele se aproximou e eu fechei meus olhos. Então ele me beijou. Foi um beijo bom, mas seco, ele estava gelado, mas eu senti um choque quando nossos lábios se tocaram.

- Ainda está com fome? – Ele interrompeu o beijo para perguntar. Eu não tirava os olhos de seus lábios.

- Nem um pouco.

- Ótimo. – Ele voltou a me beijar e dessa vez o beijo foi mais urgente. Então começou a chover. – Vamos. – Gritou Will e tirou a jaqueta para colocar sobre minha cabeça. Fomos até a parte coberta da casa dele e ele segurou minha cintura antes de me beijar novamente. Ainda durante o beijo abriu a porta e entramos tirando as jaquetas. Lá dentro era quente, bem quente. Logo ele puxou minha camisa para fora da saia e colocou seus braços dentro dela. Eu fui tirando sua camisa e ele começou a beijar meu pescoço enquanto eu tirava as botas. Ele me direcionou até as escadas e subimos rapidamente sem descolar os lábios. Já no quarto dele ele parou e trancou a porta. Eu o olhei, lindo. Estava somente com a calça jeans e sua cueca boxer em baixo dessa. Eu estava com minha meia-calça e sutiã. Sentei-me em sua cama e ele me deitou.

- Eu. Preciso. Te. Contar. Uma. Coisa. – Falou entre beijos.

- Pode falar. – Eu disse enquanto ficava em cima dele e tirava sua calça.

- Eu... Não sou normal.

- Eu sei. É um vampiro.

- Co-como você sabe? – Ele respondeu, olhos arregalados pelo susto.

- Digamos que não sou normal, também. – Ele sorriu malicioso e voltou a me beijar. Eu acho que foi por isso que não resisti. Não éramos normais. Nunca seriamos. Perfeitos.

- O que você é? Ele perguntou quando eu já estava totalmente nua.

- Uma bruxa.


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Notas finais do capítulo

Tcharam! Se não gostou, okay, mas deixa uma review dizendo que ficou uma droga? please?



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