Love Isnt Always Fair escrita por giovannapicarelli


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, é isso aí.
Dependendo das reviews, eu continuo.
Espero que tenham gostado e me enchaaam de reviews, vale até falar mal.
Eu to sem capa por enquanto, porque eu sou péssima nisso, então se você alma boa que está lendo isso se habilitar pra fazer uma pra mim, me avise! *-* ou se você conhece alguém que possa fazer também (:



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Eu ouvia aquelas batidas compassadas da janela do meu quarto, ouvia o perfeito som de uma bateria e confesso que fiquei curiosa.

Calcei meus chinelos e saí de casa, como morava na frente da praia e minha mãe era “de boa” não ia dar problema.

Segui o ritmo pela calçada ao lado da praia, já era noite mas o povo aqui em Huntington Beach parece nunca dormir.

Haviam vários quiosques e o cheiro de comida misturava-se com o cheiro da maresia.

O vento batia em meus cabelos e isso me dava uma sensação de liberdade.

Alguns passos depois eu alcancei meu alvo, em um dos maiores quiosques estava havendo um lual.

Sempre aconteciam coisas desse tipo aqui, ora luais, ora shows reservados.

E esse parecia ser os dois.

Adentrei o local e várias pessoas estavam curtindo o som daquela bateria, todos descontraídos com roupas largadas e bebidas já pela metade.

Sentei em uma das mesas para apreciar aquilo.

Bateria é a minha paixão, toco desde os doze anos de idade. Arranho um pouco de guitarra mas o meu negócio mesmo é com as baquetas.

Um largo sorriso estampava-se no meu rosto, aquele garoto que aparentava ter alguns anos a mais que eu, tocava perfeita e loucamente, como se só houvesse ele ali, ele curtia a música e parecia que ele vivia daquilo.

Ele balançava seus cabelos negros, e eu pude notar seus olhos, confesso que fiquei perdida algum tempo neles.

Eram de um azul incomum.

Notei que ao pausar para beber água, ele sorriu pra mim.

Desviei o olhar como se nada tivesse acontecendo e pedi uma coca-cola ao garçom.

Uma coisa que você precisa saber sobre mim, sou muito tímida e se eu não te conhecer e você vier falar comigo, eu vou travar automáticamente.

Ele fez um breve alongamento dos dedos e do pescoço, e voltou a tocar.

E aquela melodia voltou a encher meus ouvidos.

Terminei minha latinha, paguei o que devia ao caixa e me recolhi.

Não podia ficar muito tempo fora, por mais que minha mãe fosse legal em relação a essas coisas, eu não queria abusar.

Mas quando eu estava na metade do caminho, senti meu braço sendo agarrado por uma mão.

Me virei para ver quem era o sujeito e aproveitar para socar-lhe o rosto, e vejo quem é.

O tal do baterista.

-         Com licença, mas tá doendo.

-         Desculpe…

-         Tá e você me agarrou por quê?

-         Ahn, nada não só queria conversar.

-         E por que achou que eu conversaria com você? – Ok, eu posso estar sendo chata, mas ele me irritou.

-         Não sei, você parecia ter curtido meu “show”.

-         É, curti teu som, não você.

-         Nossa, ok né.

-         Agora se me dá licença, vou para casa.

-         Tudo bem, mas deixa eu me apresentar.

-         Vá em frente.

-         Prazer, meu nome é James, mas me chame de Jimmy.

-         Roxanna, todos me chamam de Roxy. Mas pra você continua sendo Roxanna.

-         Hm, esquentadinha.

-         Olha não tenho tempo pra gracinhas, tenho que ir.

-         Tchau… Roxy. – Ele disse num tom provocador, menino abusado.

Voltei pra casa um pouco cansada de andar e corri para o meu quarto.

Tomei um breve banho para relaxar, vesti meu pijama e me joguei na cama.

Meu fiel notebook encontrava-se sobre ela, como de costume o liguei só para checar minhas redes sociais.

Logo vejo aquela janelinha piscando. “Catherine acabou de entrar”.

Antes mesmo que eu pudesse clicar em seu nome para começar a conversa, ela já veio atropelando palavras.

-         Amigaa! Você não sabe o que aconteceu!

-         O que foi dessa vez Cath?

-         Eu descobri com o Zee que ele vai formar uma banda com alguns amigos.

-         Legal.

-         Nossa que animação.

-         Me desculpe Cath, mas é que um menino me irritou hoje.

-         Iiiih lá vem, é sempre assim. Ele irrita Roxy, Roxy fica puta depois cai nos braços dele como uma pobre e indefesa donzela.

-         Vai te foder Catherine.

-         Também te amo Roxanna.

-         Tenho que ir vaca, boa noite.

-         Boa noite…. EI ESPERA!

-         O que é?

-         Vamos amanhã no ensaio da banda do Zee! – Zee era o namorado de Cath, gente boa, muito idiota ás vezes mas sabe ser engraçado.

-         Ok.

Desliguei o notebook me esbarrando na cama.

Bastet pulou em meu colo logo em seguida pedindo carinho.

Não questione o nome da gata, sou apaixonada por livros e por coisas relacionadas ao Egito.

Esse era o nome da deusa-gata ou seja lá o que for, protetora dos irmãos que eram personagens principais num de meus livros favoritos.

Penteei seus longos pelos brancos com a mão e ela saiu de rabo empinado à procura de comida.

Me enrolei nas cobertas e minutos depois apaguei.

(…)

Acordei com a merda do despertador tocando ‘God Save The Queen’ dos Sex Pistols. Se não fosse pela minha banda preferida, já teria chingado meio mundo.

Me levantei de má vontade, não estava nem um pouco a fim de ir pra aula.

Entrei no banheiro ainda meio dormindo e abri o registro. Deixei a água gelada cair sobre meus ombros por um bom tempo.

Quando finalmente me senti acordada, saí do chuveiro.

Já havia deixado minhas roupas em cima da pia.

Por sorte meu colégio não nos obrigava a usar uniforme.

Coloquei uma camiseta um tanto grande para mim do Misfits, uma legging meio rasgada e meus bons e velhos coturnos.

Peguei minha mochila preta coberta de bottoms que já estava com todos os materiais do dia e corri para a cozinha.

Tomei o café apressada pois minha escola era um pouco longe de casa.

-         Dormiu bem filha?

-         Dormi sim, obrigada. – Dei um beijo em sua bochecha após terminar meu sanduíche e corri para o portão.

Como de se esperar, Cath já se encontrava me esperando com seu carro.

-         Sobe aí morena.

-         Você e teus apelidos…

Entrei no carro que por sorte era conversível, então não precisei abrir a porta.

Joguei minhas coisas no banco de trás enquanto Cath cantarolava ‘High Voltage’ do AC/DC.

Comecei a cantar junto e foi assim o trajeto inteiro.

Cath, pela graça dos céus, era minha vizinha.

Ou seja, ela me daria carona até eu tirar minha carteira.

Fiz dezesseis anos esse ano então não demoraria muito.

Bom, acho que ainda não falei o suficiente sobre mim.

Meu nome é Roxanna Scout, não gosto nem um pouco do meu nome então prefiro que me chamem de Roxxy.

Tenho dezesseis anos e moro em Huntington Beach com a minha mãe. Meu pai é falecido e sou filha única.

Me dou bem com ela, já que ela me teve um tanto nova e me entende como ninguém.

Tenho cabelo preto e olhos azuis, nunca tente me entender porque nem eu mesma me entendo.

Possuo um piercing no lábio inferior.
Meu estilo é próprio e não sei defini-lo.

Meu gênero musical preferido é Punk, mas não descarto nenhum relacionado a Rock e seus derivados.

Minha melhor (e única) amiga é Catherine Simons. Ela esteve comigo desde sempre, conheço ela desde quando tínhamos sete anos e nem beijar ainda sabíamos.

Seus gostos são meio parecidos com os meus, um dos motivos pelos quais nos damos tão bem. Ela é bem animadinha e tá sempre de bem com tudo, mas não queira vê-la brava. Não é legal.

Ela tem longos cabelos pretos, olhos escuros e um corpo “estrutural”.

Seu namorado como eu já disse, é Zacky Baker, um cara gordinho de olhos verdes e cabelo também preto. E sem esquecer das suas snakebites.

Nós três somos muito grudados por conta da convivência.

-         Ei, não se esqueça do ensaio de hoje!

-         Como eu iria esquecer se você me lembra a cada dez segundos?

-         Haha!

-         Mas e aí gracinha, qual é o nome da banda?

-         Eles não sabem ainda…

-         Ok né, agora vamos pra aula.

Horas e mais cansativas horas se passaram até que o sinal que anunciava o término das aulas tocou.

Fomos em direção ao carro para irmos ver o ensaio da banda de Zee.

Mal sabia eu que uma coisa não muito boa me aguardava lá.


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