A new sense escrita por Joy


Capítulo 15
Maninhos!


Notas iniciais do capítulo

oioioi cara de boii
One more, one more, can we try? ♫♪ eu louca cantando aqui!



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Acordei novamente agora sem alguns tubos, mas ainda tinha alguns no meu braço e um negosinho no meu dedo. Apertei um negosinho que eu achava que era pra levantar a maca, e eu acertei, olhei ao redor, e vi meus pequenos, pareciam concentrados, os dois deviam estar tomando mais ritalina do que a ultima vez que os vi, eles pareciam estar fazendo seus deveres.

-Heey. – chamei a atenção deles, os dois vieram rápido em minha direção sorrindo, assim que estavam bem próximos eu abracei os dois, de uma vez só.

-Tata, você acordou! – Nico pulou na cama sendo acompanhado pelo Luke.

-É eu acordei! – disse sorrindo. – e como vocês estão?

-Bem.- respondeu o Luke. – e você?

-Melhorando!

-Que bom! – disse o Luke pulando da cama e indo encarar um dos aparelhos que me cercavam. –Pra que serve esse botão aqui?- ele perguntou curioso.

-Não sei! – ele já estava quase apertando quando Nico pulou da maca e puxou a mão dele.

-O que a mãe disse pra você? – Nico perguntou repreendendo o Luke que apenas fez uma careta e voltou a fitar a maquina.

-E então quais são as novidades? – perguntei pra eles.

-Ah nada de mais, o medico aumentou a dose de ritalina, o Luke só vai pra direção agora uma vez por semana, e não uma vez por dia. – ele respondeu debochado. – o resto ta tudo normal, nós vamos pro colégio depois ficamos aqui ate as seis, e depois vamos pra casa.

-Ah sim...

-Seu namorado vai ligar daqui a pouco. – disse o Luke olhando pro relógio, na parede.

-Meu namorado?

-É! O Matt! Ou você tem outro? – perguntou o Nico com um sorriso malicioso no rosto.

-Não, é que como eu estou aqui e ele esta lá... – deixei minha voz morrer, lembrando que ele estava lá com a vaca da Annabelle, enquanto eu aqui grudada em uma cama dura...

-Ah! Mas também tem aquele outro cara... como é o nome dele?- Luke fez uma pausa tentado lembrar o nome de alguém. – Ah é Lucas, ele sempre quer saber como você está. – ele disse sorrindo.

-Você não sabe como o papai ficou feliz quando descobriu que você estava namorando o herdeiro dos Vans.  – Nico disse.

-Serio? – falei.

-É!

O celular do Nico chamou e ele foi atender.

[n/a: gente essa parte agora é inglês beleza].

-Alo?

...

-É tudo normal, quer dizer temos uma melhora, sim. – espera ai o Nico estava falando em inglês? Desde quando ele falava em inglês? Ai que fofo, ele só tinha dez anos e já falava em inglês.

...

-Espera um segundo tem alguém que quer falar com você! – ele disse se aproximando, e entregando o celular pra mim.

-Alo? – perguntei incerta.

-Ivy? – meu coração martelou e eu pude ouvir aquela maquininha irritante, aumentar a velocidade dos bipis, só aquela voz rouca que me deixava em êxtase só aquela sensação boa dele falando o meu nome, me deixava boba, mas ao mesmo tempo, com um aperto horrível no coração, só de pensar que o meu Matheus estava lá, e eu aqui, eu não queria saber as consequências disso tudo eu queria ele aqui e agora, eu... eu tinha que ficar calma, eu não poderia ter um AVC logo depois de ter saído do coma, eu tinha que me acalmar.

-Matt! – senti um sorriso se esparramar, por todo o meu rosto, Nico arrastou o Luke pra fora do quarto, me dando um sorriso.

-Quando você acordou?  Como você esta? Me perdoe por não estar ai! – senti sua voz ficar triste, na ultima parte.

-Eu acordei hoje por volta do meio dia, e eu estou melhorando, e quanto a você não estar aqui, porque você deixou que me trouxesse? – perguntei fingindo uma falsa irritação.

-Bom eu não queria,mas seu pai meio que te arrastou no meio da madrugada, e então eu passei, a me comunicar com seus irmão no horário que eles estavam com você, e bom... eu to com muita saudade de você, muita mesmo.- eu não podia falar que também estava já que tinha passado todo esse tempo puxando um ronco, eu apenas murmurei um  “uhum”.

-Ivy minha mãe esta te mandando um beijo... espera vou colocar no alto falante.

-Ok!

-Oi Ivy como esta se sentindo? – ela perguntou maternamente.

-Eu estou melhorando, logo estarei pronta pra outra. – disse sorrindo.

-Não falei isso nem de brincadeira. – ela disse rindo. Eu apenas ri sem humor.

-Agora vou deixar você falar com o Matheus ele esta igual a uma criança ao meu lado, pedindo pra falar com você. – pude ouvir a gargalhada dele, ao fundo.

-Tudo bem! Passe pra criança ai!  -disse rindo.

-Melhoras querida!

-Obrigada, tchau.

-Tchau!

-Então amor quando você sai do hospital? – ele perguntou terno. – pronto nós estamos sozinhos de novo.

-Eu ainda não sei. Você continua mantendo as aparências?

-Que aparência?- ele perguntou confuso.

-As do namoro! – respondi um pouco triste.

-Ah quanto a isso Ivy, nós temos que conversar, mas acho que não dá por telefone, eu vou dar um jeito, não se preocupa eu vejo isso.- será que ele vai terminar, quer dizer não tem como terminar algo que nunca tivemos, e... não eu não posso ouvir ele dizendo que vai terminar comigo.

Ouvi algumas batidas na porta, e depois uma cabeça apareceu, com um sorriso enorme.

-Minha linda como você esta? – ele perguntou se aproximando da minha cama.

-O que você esta fazendo, aqui? – perguntei pra ele com um sorriso enorme.

-Ivy? Ivy? – disse o Matheus me chamando no telefone.

-Ah... oi? – perguntei fazendo sinal pro Lucas se sentar ao meu lado.

-Quem chegou ai? – o Matheus perguntou.

-Ah o Lucas acredita, eu nem sabia que ele estava aqui. – disse sorrindo pro garoto lindo ao meu lado.

-Ah sim... o Lucas, então.... tá eu... bem...  vou deixar vocês se... falarem... sozinhos, depois eu te ligo!

Ele não deixou eu falar nada e desligou, eu xinguei mentalmente por isso enquanto o Lucas me encarava sorrindo.

-Então... – falei pro Lucas.

Ele se levantou e pulou pra cima de mim me abraçando.

-Lucas, eu... eu preciso de ar. – disse rindo pra ele, ele me soltou e me segurou pelos ombros olhando dentro dos meus olhos, e sorrindo.

-Me perdoe! – ele abaixou a cabeça.

-Hey te perdoar porque? – disse levantando a cabeça dele.

-Porque é minha culpa você estar aqui...

-Hey, você não teve culpa de nada disso, foi um acidente, sabe eu fui a culpada de parar no meio da rua.

-Mas se eu não tivesse te chamado você não teria parado.

-É claro que teria, aconteceria algo, que me faria parar. Não se culpe por uma coisa que nós dois sabemos que seria inevitável.

-Mas...

-Mas nada! Me conta o que você ta fazendo perdido por aqui? – disse sorrindo.

-Ah depois que seu pai te transferiu pra cá eu meio que vim atrás... pra saber como você estava.

-Hm.

Nós mal aviamos conversado direito uma enfermeira colocou a cabeça na porta informando que o horário de visita havia acabado.

-Eu venho aqui amanha! – ele disse dando um beijo na minha testa.

-Eu estarei aqui! – disse sorrindo.


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Notas finais do capítulo

It's gotta be you only you ♪♫
ai como eu amo os meus meninos haha beijos!
Reviews?



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