A new sense escrita por Joy


Capítulo 13
Acidente...


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS.
tem pov do matheus, hoje!!!



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Matheus ficou um pouco comigo, mas antes da meia noite ele foi embora, eu fui dormir, porque não tinha nada pra fazer.

O domingo foi um tédio, eu fiquei o dia todo trancada dentro de casa, porque todo mundo tinha ido pra puta que o pariu e só tinha sobrado, eu e o Matt, e esse ai nem sinal de vida deu.

Fui dormir muito cedo no domingo era por volta das nove quando eu subi pra dormir.

Acordei sem nem precisar de despertador, já que tinha ido dormir cedo, no dia anterior, [n/a: rimou haha sou foda] tomei um banho bem demorado, depois me arrumei sem pressa escovei os cabelos e ainda tomei café da manha super calma, quando estava de saída encontrei com a Lucy chegando.

-O fim de semana foi bom? – ela perguntou com um sorriso malicioso.

-Foi sim, eu estou ate namorando com o Matheus. – eu disse indiferente. Ela deu pulinhos de alegria.

-Você vai me contar tudo.

-Tá, mas só depois que eu chegar, beijo. – eu fui pro campus correndo um pouco gostava da sensação, de perigo, gostava ate de mais.

Quando cheguei ao campus não tinha tanta gente, eu fui direto pro prédio onde seria a minha primeira aula, sentei bem na frente peguei um livro e comecei a devorá-lo. Poucos minutos depois, o professor entrou chamando a atenção de todos, e começando a aula.

O resto da manha foi normal, mas o que eu mais temia era o almoço.

Eu sai rapidamente do prédio, e fui para o refeitório. Sentei me na mesa mais escondida que havia.

Comi pouco hoje não estava me sentindo muito bem provavelmente estava de TPM, eu sempre ficava péssima, passava muito mal.

Quando me levantei, senti meu mundo girar, e achei que iria cair estatelada no chão, mas respirei fundo e continuei andando, fui meio encostada na parede, pra não perder o equilíbrio, depois de andar um pouco, vi que só estava piorando, decidi ligar pra Lucy vir me pegar, já que não estava me sentindo bem pra dirigir.

Meu celular estava no carro, e quando estava atravessando, a rua para chegar ao meu carro ouvi algo me chamar olhei pra trás e vi que era o Lucas, ele estava sorrindo, mas de repente, parou e encarou algo que não era eu, eu segui seu olhar, a ponto de ver, uma picape vindo em minha direção em alta velocidade, e então tudo parecia ficar em câmera lenta, pude ouvir gritos, buzinas, e uma dor horrível, e então eu apaguei.

  POV Matheus.

O meu domingo foi horrível, eu não consegui parar de pensar na Ivy, e em tudo que ela me disse.

Flashback on

–Eu não sei o que fazer... – ela disse sentando na cama ao meu lado. – Eu não sei mais o que eu sinto, e seja o que for eu quero esquecer...

Eu não sabia sobre o que ela estava falando, eu sei que eu sou lerdo pra caralho, mas mesmo que eu me esforçasse eu nunca imaginário.

–Eu to disposta a terminar com isso que eu comecei, mas vai ser só eu acho melhor paramos, com essa coisa de se agarrar, porque eu sei que sempre alguém se machuca com isso, e nesse caso tenho certeza que vai ser eu...

Eu não conseguia acreditar em tudo que ela falava parecia que cada palavra era uma facada no meu peito

–Mas eu gosto de você.- eu quase sem poder me ouvir. – eu gosto mesmo de você. – falei mais alto a olhando nos olhos.

–Mas você ama a Annabelle... – não eu não amava a Anne eu so sentia atração por ela, eu não podia amar Anne depois de tudo que ela me fez, eu... ela cobriu o rosto, mas mesmo assim vi lagrimas escorrerem por sua face, eu senti uma dor horrível no meu coração eu queria abraça-la fazer ela se sentir bem, mas não consegui mover um músculo. – e não eu.

–Mas... – eu queria falar pra ela que não amava Annabelle, mas não saia, será que eu realmente ainda a amava. Mas eu não sabia se amava a Ivy, eu queria dizer que a amava, mas não tinha certeza, eu não podia engana-la, neo ela... - Ivy não é bem assim... eu gosto de ficar perto de você, gosto de te abraçar, de te beijar, e eu sinto coisas quando estou com você...

–Mas você não me ama... e eu não posso amar por dois.

–Mas você não entende...eu só sinto nojo pela Anne. – falei, já sentindo meus olhos marejando.

–Não foi o que os seus olhos falaram quando você a viu ontem, nos foi o que você me mostrou com uma foto dela no seu login... não foi o que eu vi quando ela te abraçou... – ela de certa forma tinha razão, mas eu não queria amar a Anne eu não queira mesmo, queria amar ela, queria amar a Ivy.

–Ivy, eu não posso ficar sem você... – disse tentando me manter instável.

–É eu sei disso, e eu não posso te dar as costas, não posso magoar sua mãe, eu tenho que terminar com o que eu comecei. – ela falou. eu não pude conter o sorriso, mesmo estando acabado por dentro eu não pude, deixar de pensar que eu teria mais chances, de descobri o que eu realmente sentia, eu ainda iria poder abraçá-la e beijá-la.

Flashback off.

E depois de tudo ainda tive que agüentar ela conversando com o Lucas, logo ele, nós se odiávamos, desde que nascemos, eu sei é uma coisa idiota, mas ele não me descia na garganta, porque a Laura tinha que gostar tanto dele? Ai que ódio, eu queria quebrar a cara daquele idiota.

Eu mal consegui dormir pensando na Ivy, acordei de mal humor e fui pro campus, quase matei o miserável do professor, porque disse que eu não estava prestando atenção na aula, na hora do almoço não tive fome, fui pro meu carro, ouvir musica pra ver se me acalmava.

Eu já estava fechando o carro quando ouvi gritos, buzinas, e um baque, fui em direção a confusão, e vi que o idiota do Lucas estava pedindo pra todos, se afastarem, pelo estado que estava uma picape com certeza tinha atropelado alguém, passei pelo meio da multidão sendo empurrado, e as vezes ate xingado, quando cheguei a ponta, e vi quem tinha sido atropelado, meu mundo girou, empurrei o idiota que não queria deixar eu passar, me ajoelhei ao lado, dela tirando os seus cabelo, negros do rosto, ele estava encharcado de sangue, senti lagrimas quentes descerem pelo meu rosto, eu não podia acreditar, era ela. Ivy, ela estava ali inconsciente ao meu lado, eu a chamava, tentando acordá-la, varias pessoas tentavam me tirar, e gritavam coisas que eu não ouvia, senti duas pessoas me puxando pra trás, e vi que uma maca parou ao lado, dela, dois homens a imobilizaram e a colocaram na maca, eu me debatia tentando me soltar, queria ir com ela, não podia deixar minha pequena sozinha, ela não podia me deixar sozinho, eu ouvi alguém me puxando e me abraçando, não sabia quem era, mas o abracei e chorei tudo que eu pude, ele me puxou pra dentro da ambulância, que estava minha pequena, e quando percebi quem era, que estava tentando me acalmar, levei um susto. Era o Lucas, ele tinha lagrimas em seus olhos, e falava repetidas vezes que ela precisaria de mim, e que teria que me controlar, tentei me aproximar dela, mas um homem que provavelmente era medico me afastou, ele parecia assustado sem saber o que fazer com ela.

-Ela vai ficar bem não vai? – eu perguntava entre lagrimas. – Ela vai ficar bem! Não é...

Quando chegamos ao hospital a mandaram imediatamente pra sala de cirurgia, eu não conseguia ficar parado, eu andava de um lado pro outro, ouvi gritos na recepção e fui ver quem era. Era a Lucy quando ela me viu correu pros meu  braços e chorou compulsivamente, eu tentei acalmá-la, mas ela não parava de chorar, falava coisas sem nexo, ate que uma enfermeira aplicou algo nela, e ela foi ficando mole em meus braço ate que dormiu. Eu a coloquei em uma maca.

Ivy ficou mais de três horas em cirurgia, e estava desacorda, Lucas queria que eu fosse pra casa descansar, mas eu não podia, varias pessoas passaram no hospital pra ver como ela estava, eu mesmo não estava mais agüentando, eu precisava ver ela, saber se ela estava bem.

Eu dormi no hospital, Lucy acordou por volta das sete, mas também não saiu de lá. Os pais de Ivy chegaria a tarde. Pra ver como ela estava, eram seis e meia, quando um dos médicos, vei falar comigo.

-Matheus, eu infelizmente, não trago boas noticias, a senhorita Curtis entro em coma, hoje por volta das, quatro da manha, mas fora isso ela esta estável, talvez fique assim por cerca de um mês no maximo dois.

Depois daquela noticia eu simplesmente, não tinha mais porque ficar ali, voltei pra casa arrasado, tomei um banho quente, e fui me deitar, mil imagens da Ivy rodavam minha cabeça. Estava tão distraído que nem vi a Laura entrar, ela se sentou ao meu lado e mexeu no meu cabelo.

-Ela vai ficar bem não se preocupe... – ela me reconfortava. – Vocês ainda vão casar e me dar vários sobrinhos.

-É. – foi tudo que eu consegui dizer.

-Mas isso não vai acontecer se você não parar de ser tão cabeça dura e falar o que sente de verdade por ela, e sem frescuras. – ela parecia mais velha quando me dava broncas.

-Mas não é frescura, é só que eu não sei mesmo o que eu sinto por ela.

-Você sabe sim, só não consegue ver.

Eu não sabia o que aquela garotinha estava falando, mas de certa forma fazia sentido, eu gostava de tudo na Ivy, do cabelo, do sorriso, da violência, do sarcasmo, ate daqueles piercing, dela, gostava de como ela falava, de como ela ria, daquele cheiro maravilhoso de morango, do jeito que ela me provocava, de tudo, não tinha porque não amar a Ivy, ela era perfeita, perfeita pra mim, eu amava ate os defeitos dela.

-Você tem razão. – eu disse me levantando. – Eu não vou perder ela.

Coloquei uma bermuda caqui e uma camiseta branca gola “V” e foi novamente para o hospital.

Quando cheguei lá havia mais gente do que quando eu sai, mas todos estavam com a mesma expressão, vazia no rosto.

Passei por todos sem falar com ninguém com certeza era a família dela, sentada ali, mas eu queria ver ela, queria ver a minha Ivy.


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Notas finais do capítulo

Gente eu gostei desse capitulo, mas achei muito triste...
talvez eu poste outro mais tarde, mas nao tenho certeza porque estou postando pros fantasmas, e se alguem tiver lendo ainda, sei la da um sinal de vida, me chama por fumaça liga, manda e-mail, ask, review, sei la se virem porque eu to ficando desanimada já ):



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