Mighty Morphin Glee Rangers escrita por Luana Rocha


Capítulo 3
Equipe Power Rangers


Notas iniciais do capítulo

*Capítulo um pouco lento, mas logo nos próximos vou tentar colocar mais humor e ação também.
*Espero que gostem mesmo assim.



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A trindade profana foi a primeira a chegar à sala de sua nova treinadora. As três garotas só conseguiam imaginar que estavam ali para serem punidas por jogarem raspadinha em Rachel Berry, mas esse pensamento começou a mudar quando Kurt e Sugar apareceram ali, quase ao mesmo tempo.

“Vocês também jogaram raspadinha na Berry?” Brittany perguntou. Os dois outros adolescentes, que nem de longe eram populares, e por isso não eram os que jogavam raspadinha na cara dos outros, e sim as vítimas delas, se entreolharam e responderam um ‘não’ em quase uníssono.

“Eu não sei por qual motivo a nova treinadora quer falar comigo, eu acho que é porque talvez eu estude demais, meus pais sempre me dizem isso.” Sugar começou. “Quem sabe dessa vez alguém reconhece meu talento.”

“Duvido muito.” Santana respondeu, arrancando risinhos de suas duas amigas loiras. As bochechas de Sugar ficaram púrpuras e Kurt rolou os olhos. As três garotas que eram as maiorais da escola desprezavam aqueles dois estudantes de uma forma incontestável. Elas eram lindas e populares, todo mundo sabia seus nomes e elas não sabiam de quase ninguém, enquanto aqueles dois, principalmente o garoto, sabiam o nome de todo mundo, mas ninguém sabia os deles.

Mas o ar mudou quando Sue abriu a porta de sua sala e viu ali seus cinco pupilos esperando por ela. Um sorriso apareceu em seu rosto.

“Entrem.” Ainda confusos, os adolescentes entraram sem questionar. Os cinco podiam pensar de forma totalmente diferentes, mas em uma coisa eles concordavam: Não dava para brincar com aquela mulher, ela passava um ar imponente e até meio arrogante.

“É, com licença treinadora Sylvester, mas a senhora nos trouxe aqui para nos punir pela...” Quinn começou, lembrando-se de quando jogou a raspadinha em Rachel Berry naquela manhã, com uma pontada de arrependimento. “Pelo nosso ato indisciplinado contra Rachel Berry esta manhã?”

De todos ali naquela sala, aquela garota era a que mais chamara a atenção de Kelayla. O espírito de liderança dela era notável parecia ser inteligente e marcar presença. A líder natural e perfeita para aquela equipe.

“Não.” Ela respondeu quando colocou sobre a mesa cinco moedas, maiores do que as que os jovens estavam acostumados a ver.

“Desculpa treinadora, mas o que exatamente é isso?” Kurt questionou nunca em sua vida ele havia visto moedas daquele tamanho e tão douradas, que até pareciam ouro puro, mas a mulher o ignorou.

“Você.” Ela apontou para Santana, que até deu um passo para trás. “Venha aqui e pegue essa moeda.” A latina a obedeceu sem maiores questionamentos, e notou que naquela moeda havia um desenho de alguma criatura que lembrava um elefante, talvez um mamute ou mastodonte. “Agora é sua vez.” Ela apontou para Sugar. “Pegue essa aqui.” A garota nerd também a obedeceu e reconheceu logo o dinossauro em sua moeda. Um pterodátilo. Ela apontou para Kurt e para a moeda, e o rapaz notou que ali havia um triceratops, em seguida Brittany que notou o felino de dentes grandes em sua moeda e por último Quinn, que logo reconheceu o tiranossauro Rex na sua.

Nesse momento nenhum dos jovens soube o que aconteceu, a única coisa que eles sentiram foi um certo enjôo e um pavor ao se localizarem em um local completamente diferente do que estavam, em um lugar muito estranho, cheio de computadores e um robô, além de uma coisa assombrosa dentro de um grande tubo.

“Meu Deus o que está acontecendo?” foi a única coisa que Kurt disse, antes daquela cabeça estranha e pálida soltar sua voz de trovão, que fez Brittany se proteger atrás de Santana.

“Kelayla fez um bom trabalho.” Eles estavam estáticos e com muito, mas muito medo mesmo.  “Alpha 5 recepcione nossos guerreiros.”

O robô se aproximou deles e os observou (mesmo sem olhos).

“Sejam bem-vindos jovens Rangers.” Ele disse. “Vocês estão agora em seu centro de comando.”

“Nosso o quê?” Quinn foi a única que conseguiu soltar a voz naquela situação.

“Centro de comando, vocês foram escolhidos por Kelayla, a maior guerreira da galáxia de Zenya para se tornaram os Guerreiros Lendários de Zordon.”

“Essas moedas que vocês carregam são filhas do cristal místico de Zordon, e nelas habitam um universo do poder.” Aquela voz era aterrorizante, cada vez que eles a ouviam os cinco adolescentes tinham vontade de chorar.

“Zordon?” Quinn perguntou aquela era uma palavra que não era comum em seu vocabulário.

“Zordon, o maior e mais famoso, e agora, extinto planeta da galáxia de Zenya.” A pequeno e aparentemente simpático robô respondeu.

“Quer dizer então que vocês são... Alienígenas?” Sugar perguntou meio temerosa, meio eufórica. Uma de suas atividades de suas atividades favoritas era o estudo da Ufologia, e o contato com esses seres era um sonho que ela considerava impossível.

“A treinadora Sylvester é um ET também?” Santana perguntou pasma. Ela havia conversado com um ET.

“Guerreira Kelayla, devo lembrá-los.” A voz de Sue surgiu ao fundo da sala, atraindo a atenção dos jovens. “Sue Sylvester é o meu nome nesse planetóide ridículo, meu verdadeiro nome é Kelayla de Zordon, e assim que vocês devem se referir a mim quando não estivermos dentro daquela escola.”

“Eu não estou entendendo nada, eu acho que eu estou sonhando, San me belisca.” Brittany falou abraçada à amiga que chacoalhou a cabeça.

“Então estamos no mesmo sonho Britt.” A latina respondeu em tom melancólico

“Vocês foram escolhidos por mim para se tornarem os Guerreiros Lendários com os poderes do cristal místico do grande e glorioso planeta Zordon, entenderam agora ou vou precisar que eu desenhe?” Kelayla não tinha muito paciência com os terráqueos, ainda mais com os adolescentes, mesmo estes sendo um pouco mais excepcionais que o resto da raça.

“Vocês foram escolhidos para derrotar os Repulsas, os mais poderosos assassinos de todo o Universo, que eliminaram dúzias de planetas, entre eles o nosso planeta natal, Zordon.” Aquela cabeça da voz medonha explicou.

“Quer dizer então que nós somos obrigados a lutar com um bando de ET´s assassinos?” Kurt perguntou levando as mãos à boca.  “Isso é um absurdo.”

“É, nós não vamos fazer isso.” Quinn falou com seriedade. “Nos deixem voltar para a casa.” Ela olhou para Sue. “Agora!”

“Gosto desse seu jeito de liderança, porém, vocês não tem escolha.” A mulher respondeu.

“Os Repulsas já estão em direção à Terra, e vocês são os únicos que podem salvá-la da total destruição.” Os cinco adolescentes ficaram de olhos arregalados. Não sabiam o que era mais assustador, um bando de alienígenas assassinos chegando na Terra, ou serem eles a única esperança do planeta.

“O planeta tem suas defesas, a tecnologia avançada da NASA...” Quinn começou, mas Kelayla começou a rir debochadamente.

“Vocês são ridículos, de verdade,” Os cinco adolescentes ficaram olhando para ela esperando por uma resposta mais concreta. “A raça de vocês é a mais fraca de todo o universo, com toda essa tecnologia avançada que vocês têm seu planetóide desaparecerá para sempre em um minuto.” Ela ficou seria. “A única fonte de poder que pode deter esses malditos assassinos está nas mãos de vocês.” Os adolescentes olharam para aquelas moedas em suas mãos. “Vocês decidem, ou lutam ou deixam esse planeta desaparecer para sempre.”

“E o que isso significa? O que essas moedas podem fazer?” Quinn perguntou.

“Essas moedas lhes darão poderes que transformarão vocês em guerreiros de força sobre humana, cada um com um dom diferente. Santana...” A latina olhou assustada para a cabeça azulada. Ela não tinha falado seu nome. “Sua cor será o preto, e seu animal o mastodonte, Sugar você será a rosa e seu animal o pterodátilo, Kurt, sua cor será o azul e seu animal o triceratops, Brittany sua cor será o amarelo e seu animal o tigre dente-de-sabre, e por fim, Quinn, sua cor será o vermelho e seu animal o tiranossauro Rex. Cada animal é representado por um robô gigante, os chamados DinoZords, caso vocês precisem enfrentar inimigos maiores, digamos assim.”

“E para que as cores?” Santana perguntou.

“Pois essa será a cor do uniforme de vocês, afinal, verdadeiros heróis tem sempre que manter a sua identidade secreta.” O sábio explicou. “Alpha 5 entregue para eles os morfadores.” O pequeno robô entregou um pequeno controle para cada um dos adolescentes, com o botão central da cor que a tal cabeça falara para cada um. “Quando precisarem lutar, vocês deverão morfar, seus rostos ficarão escondidos e sua força se multiplicará em muitas vezes, tornando-os quase imbatíveis. Para isso vocês precisam apertar esse botão central e cada um dizer o nome de seu animal. As moedas do poder devem ser colocadas dentro desses morfadores para que eles funcionem.” Os adolescentes encaixaram as moedas em seus morfadores. “E lembrem-se vocês não podem abandonar esses objetos em sua vida, somente quando sua missão estiver cumprida e vocês passarem seus poderes para outro jovem, é um ciclo sem fim.”

“E como vamos saber que terminamos nossa missão?” Quinn perguntou.

“Quando todos os Repulsas tiverem sido destruídos.” Ele respondeu. “Vocês ainda terão tempo para descobrir coisas sobre os seus inimigos, Kelayla irá passar para vocês que precisam saber para derrotá-los. E vocês também sempre poderão procurar por mim, Zordon, e meu querido assistente Alpha 5 quando precisarem de ajuda.”

Os cinco se entreolharam ainda em choque, mas com um certo ar de esperança. Era uma experiência e muito doida também, além de dar um grande frio na barriga. Heróis, como aqueles dos filmes e desenhos. Talvez tudo não passasse de um sonho.

“Vocês agora são a equipe Power Rangers.” Kelayla lhes disse.


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Notas finais do capítulo

*Obrigado por lerem a fic.
*Review, review, review.