As Rosas De Hogwarts escrita por everyrose


Capítulo 24
Esgueirando-se




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Estudei o quanto pude nos dias seguintes. Passava os dias sozinha, isolada e deprimida em um canto. Algumas pessoas percebiam, perguntavam. Eu dizia que precisava me concentrar, que não deveria haver distração. Não mencionava, é claro, que minha profissão escolhida tinha a ver com Trato das Criaturas Mágicas. Afinal, não era uma profissão que exigisse tanta dedicação nos estudos. Pelo menos não era pior que Direito da Magia.

         Na verdade, eu não sabia direito no que eu trabalharia especificamente. Só sabia que deveria tirar notas altas o suficiente para poder trabalhar em várias áreas com relação aos animais, e mais tarde escolher o que exatamente gostaria. De fato, achava que obrigarem os alunos a já saberem o que queriam fazer pelo resto de suas vidas era exigência demais. Aos 15 anos, cedo demais para fazer decisões.

         Quando passava por Harry, seja durante as aulas, seja na hora das refeições, meu olhar nunca era retribuído. Ele fazia de tudo para ignorar minha presença. Quando sentava ao seu lado, discretamente se retirava. Era como se eu não existisse. Pensei que isso talvez não fosse tão ruim, já que eu passaria a não existir para meus amigos mais. Precisava me acostumar. Porém, era impossível fingir que isso não me afetava. A verdade é que me destruía por dentro, quebrava cada pedaço do meu coração. Tinha a sensação de que Harry estava pisando nele, estraçalhando-o por inteiro. Ás vezes, chorava em silêncio em minha cama, quando todos estavam adormecidos. Escrevia músicas para me distrair. Ficava contemplando por horas a paisagem pela janela do dormitório, recebendo cartas de Melly e escrevendo-as de volta. Ron e Hermione percebiam meu afastamento, e provavelmente já saberiam por Harry que havíamos brigado. Não insistiam que eu falasse sobre aquilo, ainda bem.

         Um dia, fui sentar-me nas arquibancadas do campo de Quadribol enquanto escrevia uma música em meu caderno. Escrever ao ar livre me inspirava. Luna assistia ao meu lado o jogo da Corvinal. Apesar da copa já ter acabado, os jogadores ainda se divertiam nos seus tempos livres, jogando entre si. Dividiam-se em dois times. Pronto: Corvinal x Corvinal. Eram risadas e mais risadas durante o jogo. Muitas vezes convidavam a Lufa-lufa ou a Grifinória para juntarem-se a eles.

         Os dias não estavam tão frios como antes. Luna já havia se retirado da arquibancada para cuidar de seus narguilés, ou seja lá o que isso queria dizer. Fiquei contemplando a bela paisagem. Peguei um pedaço de papel que Luna esqueceu no degrau e olhei. Era encantador, perfeito, fabuloso! Ela desenhara o campo com os jogadores e a paisagem inteira atrás deles. Era um desenho colorido tão detalhista e perfeito que parecia feito por uma profissional. Ela tinha talento.

         Os grifinórios entraram no campo para jogar entre si, sem pressões, angústias ou esforços. Fitei Harry de longe. Nem por um segundo ele olhara para cá. Vi que eu tinha sido substituída por Dino Thomas. Soltei um longo e triste suspiro e me retirei.

         Tentei em vão durante as aulas de Transfiguração falar com Harry. Mandei um bilhete escrito em um pequeno guardanapo para a mesa dele, fazendo-o flutuar com a minha varinha e pousar levemente em sua mesa. Quando Harry sentou, leu-o.

Preciso falar com você

         Ron leu por trás do ombro do amigo e fitou-me, curioso, mas ao mesmo tempo preocupado. Mordi meus lábios, receosa pela resposta. Harry nem sequer trocou um olhar, amassou o guardanapo e tocou-lhe no lixo. Abriu seu livro e voltou a ler. Esperei até o fim da aula por algum sinal ou gesto seu indicativo. Mas não houve resposta.

         À noite, depois de terminar de ter escrito minha música, não conseguia dormir. O sono não me arrebatava mais como antes. Costumava ficar horas no escuro com insônia. No entanto, desta vez, estava completamente acordada e entediada. Pensei em escapar da sala comunal, mas isso me traria problemas se algum professor que estivesse inspecionando me visse. Snape, em particular, era um deles. Então lembrei o belo dia em que Harry me apresentou o Mapa do Maroto. Era incrível, estonteante. Nunca havia visto algo tão esperto e engenhoso.

         Levantei da cama devagar, sem fazer ruídos e troquei o pijama por um vestido azul e tênis. Saí do dormitório feminino. Cogitei entrar no masculino e roubar o mapa de Harry. Por alguns segundos refleti. Deveria fazer isso? Se eu despertasse todo mundo levaria uma bela detenção e ainda ia pagar mico. Retirei meus tênis e na ponta dos pés, fazendo o mínimo ruído, entrei no dormitório. A porta rangeu. Tive medo de que alguém acordasse, não houve nada.

Lola: Abaffiato. (Sussurrei)

         Agora poderia aplicar feitiços falando-os em voz alta e ninguém ouviria. Procurei olhar atentamente para o chão, para não pisar ou tropeçar em nada. Vi a cama que parecia ser a de Harry. Estava tudo muito escuro, portanto não conseguia enxergar nada. Agitei a varinha.

Lola: Accio Mapa do Maroto.

         O mapa veio até mim de uma gaveta entreaberta. Entrevi, no mesmo lugar, algo brilhante muito familiar. Peguei-o e saí de fininho, encostando a porta.

         Havia acionado o Lumos na minha vinha varinha para enxergar o mapa, enquanto caminhava pelo corredor da escola. Não havia ninguém por perto. O mapa mostrava Snape entrando e saindo da sua sala de poções nas masmorras. McGonagall estava um andar abaixo, falando com Filch.

Homem do quadro: Ei, abaixa essa luz! (Tapando seus olhos)

Lola: Desculpe (Sussurrei)

         Apaguei. Subi várias escadas até o último andar, com o cuidado de ás vezes acender a luz para espiar o mapa. Tudo tranqüilo. Até que ouvi um ruído ressonante...

Pirraça: Eles estão vindo, estão vindo! Ninguém conseguirá escapar, estarão todos encrencados HAHAHAHAHA!

Filch: PIRRAÇA!

         Arregalei os olhos, com medo, e saí em disparada. O zelador provavelmente estava vindo ao meu encontro, onde Pirraça estava.

Pirraça: HAHAHA, VOCÊ NÃO VAI ME PEGAR! EI, GAROTA, AONDE ESTÁ INDO? ONDE ESTÁ SEU AMIGO RUIVO, AQUELE BOBO-DE-CORTE? ENTENDEU? BOBO-DE-CORTE! HAHAHAHAHA!

         Estava perto da gárgula de Dumbledore. Logo em seguida peguei a chave de ouro que havia fisgado da gaveta de Harry para abrir o armário de vassouras. Entretanto, havia algo de errado. Não precisei usar chave, pois a porta estava entreaberta. Estranhei. Será que Harry não estava na cama e já entrara no campo? Decidi entrar, ofegando. Estava escuro e mofado como sempre, cheio de produtos não usados. Aquele era um belo disfarce para a passagem que na verdade amparava-se ali dentro. Olhei a parede e murmurei.

Lola: Thorns

         Nada havia mudado. A parede de tijolos exibiu sua trepadeira cheia de heras e a sebe pela qual eu deveria passar. Penetrei dentro dela e lá estava eu visualizando novamente o belo campo de rosas.

         Nesse meio tempo em que eu e Harry deixamos de freqüentá-la, havia algumas diferenças notáveis. Devido ao inverno, as folhas das árvores já haviam caído, ostentando galhos e nodos secos. Felizmente, as rosas não haviam desaparecido. De algum modo incrivelmente improvável, haviam sobrevivido ao inverno cavernoso da Escócia. No entanto, lembrei-me de que um dia no inverno eu entrara ali e estava tudo ensolarado. Por que agora tudo estaria um pouco mais frio? Era noite, portanto era possível enxergar as estrelas e a lua, tão brilhantes e belas quanto o universo em si.

         Estava ventando. Caminhei lentamente até o meio do campo, em um lugar bem afastado da entrada pela sebe. Aspirei o ar fresco do lugar, sentindo-me renovada. Precisava me acalmar. Então, tive uma idéia. Conjurei um piano.

         Era preto, lustroso. Sentei-me no banco e fechei os olhos. O vento refrescava meus pensamentos. Não queria pensar em nada. Meus dedos tocavam levemente as teclas em harmonia, produzindo música. Nada poderia me atrapalhar.

Música: (Every Rose Has its Thorn)

         Era a música que havia escrito durante esses dias tão dolorosos. Era bela, eu sentia que era uma conquista minha. O som do piano sintonizava com minha voz e tudo o que eu sentia era o vento que balançava as rosas e seus espinhos.

         Senti um movimento ao meu lado. Abri os olhos. Harry estava ali, me observava e me ouvia atentamente. Afinal, cada uma das minhas palavras tinha um significado. Não sabia há quanto tempo o garoto estava presente. Devia ter ouvido o som do piano e se aproximado. Sentou-se ao meu lado, no banco.

         As pessoas são como rosas. Cada uma tem seu espinho. Algumas mais, outras menos. Porém, não existem rosas sem espinhos: essa é a realidade. Cada uma tem de aprender a viver ao lado da outra. É possível amenizar seus espinhos, mas nunca eliminá-los. É possível domá-los, mas nunca cortá-los. Todos em Hogwarts são como as rosas desse campo, disso eu tinha certeza. As rosas só sobrevivem se há amor. Se não há, elas murcham. Talvez cada rosa desse campo representasse cada habitante dessa escola. Talvez por isso elas não sejam iguais. Talvez por isso elas sejam mágicas. Talvez por isso tenham um cheiro tão hipnotizante e enigmático. O cheiro do amor.

         Não sabia por que meu tataravô havia criado esse belo cenário. Haveria algum propósito ou só criara para desfrutar da paisagem, para refletir e descansar em paz em momentos de conturbação? Resposta indefinida. De qualquer maneira, talvez aquele fosse o melhor lugar em que já estivera dentro de Hogwarts. Terminei a música com as últimas notas do piano e fitei Harry, seus olhos azuis penetrados nos meus. Meu coração batia rápido.

Harry: A chave... Foi roubada.

         Olhei-o apreensiva. O quê? Mas a chave estava comigo... Notei que havia algo errado. Se a chave estava comigo, como Harry havia conseguido entrar no local? Eu tirei-a do meu bolso e mostrei-a a Harry.

Harry: A chave foi substituída por essa. É falsa.

         De repente minha respiração acelerou.

Lola: Malfoy... Foi Malfoy?

Harry: Eu não sei... Lola... Quando eu entrei aqui... (Hesitante) A porta do armário já estava entreaberta.

         O pânico invadiu meu corpo. Foi então que ouvimos um ruído agudo retumbante por tudo. Tapei os ouvidos, e logo em seguida, vultos e figuras pretas voavam dos céus até nós. Uma tempestade de ventos nos atingiu, as rosas murcharam e o céu nublou, tornando tudo escuro e deprimente. Saquei a varinha, mas quando menos percebi, alguém tinha me agarrado. Gritei, meus olhos franzidos devido ao vento insuportável. Os vultos encapuzados colocaram-se em pé. Um deles me imobilizava. Harry havia sido atingido pelo feitiço das cordas. Elas brotavam do chão e o imobilizavam, prendendo-o a terra.

         Eram Comensais da Morte. Reconheci-os. Uma risada histérica perpassou meus ouvidos entrementes. Bellatriz Lestrange estava do outro lado expondo seus dentes amarelados e sujos; com exceção de um, que brilhava e refletia. Outro comensal carregava algo muito familiar: O Espelho de Ojesed deparava-se ao seu lado. Encolerizada, arregalei os olhos.

Lola: O-o quê é isso? O que é isso? (Gaguejei, hesitante) TIREM ISSO DAQUI! LEVEM ESSE MALDITO ESPELHO LONGE DAQUI!

         Eu tentei recuar, mas o comensal que me prendia não cedia por um segundo.

Bellatriz: O que foi, queridinha? Molhou as calças? HAHAHAHAHAHAHAHAHA!

         Harry também se debatia.

Harry: Como entraram aqui? (Ríspido) Foi o seu filho, não foi? Malfoy.

         Um comensal abaixou seu capuz, revelando sua longa cabeleira loira. Ele falava em um tom leviano e sereno, confiante de si mesmo.

Lúcio: Potter, Potter... Apesar de Draco ter feito inúmeras tentativas falhas em roubar a sua preciosa chave, não foi ele que o fez.

         O comensal que amparava o Espelho de Ojesed revelou seu rosto. A mulher de cabelos preto ondulados e olhos verdes nos encarou. Era Ana Bolena, a professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ela soltou um risinho engasgado, que se misturou com um tom de desdém.

Ana: E então? Gostaram da surpresinha?

         Harry cuspiu suas palavras.

Harry: PREVISÍVEL.

Ana: Logo teremos o que queremos. Potter. Tolo, arrogante. Outro bruxo cego. Se você soubesse o quão fácil foi roubar aquela chave... Depois que brigou com Haunsen ficou atrapalhado, perturbado. Desacordado.

Flashback

            No campo de Quadribol, não havia supostamente nenhuma alma sobrando sob o céu acinzentado que descarregava relâmpagos vivos e água das nuvens. As únicas duas pessoas que se encontravam lá e estavam no meio de uma discussão: Harry e Lola. As palavras do garoto a assomavam. Lágrimas escorriam-lhe pelos olhos.

Harry: É tarde demais para pedir desculpas.

         Logo que a desalentou, tomou seu caminho de volta para o castelo. Esqueceu-se que havia deixado seu precioso tesouro no vestiário. Estava resguardado com um feitiço muito poderoso de proteção.

         Um pequeno baú amarronzado deparava-se ao lado de uma vassoura, no banco do vestiário. Alguém penetra no lugar, vê-se uma mão carregando o baú.

         O feitiço se desfez depois de um tempo. Pensei que você se daria conta de seu engano e que voltaria para pegá-lo antes que eu pudesse ter alguma chance de arrebatá-lo. Por sorte me enganei. Você não voltou. Então substitui sua chave no mesmo baú, colocando-a em sua mochila, quando freqüentava as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas. Lembra-se da detenção para a qual estava indo esses dias?

         Harry estava nos corredores, caminhava pressuroso. Lola o havia interrompido.

Harry: Ah... Sim, claro. Escute, estou atrasado para a detenção da Bolena. Vejo você mais tarde.

         Naquele dia, sua detenção foi praticar diversas vezes o feitiço In Memorium.

         Harry se encontrava na sala da professora. Estava fechada, havia uma grande papelada em cima de sua mesa. Uma classe se apresentava na frente da mesa.

Ana: Ande, vou demonstrar uma vez. Depois você praticará com o boneco de memórias.

         Ela sacou a varinha. Harry respirou fundo.

Ana: In Memorium!

         Eu encontrei a resposta que queria na sua própria mente. De início, tudo o que conseguia achar eram imagens dessa sua amiga imunda... Você estava um caos, Potter. Então finalmente você pensou na senha. Thorns.

Fim do flashback

Harry: A chave... Você a roubou no dia em que eu estava a ponto de entregá-la a Lola.

Lola: O quê? (Confusa)

Bellatriz: CHEGA DE BLAHBLAH. O LORDE DAS TREVAS...

Lúcio: Nós temos em mente com muita clareza o que o Lorde das Trevas deseja, Bella...

Harry: Dumbledore... (Ele murmurou, amargurado) confiou em mim...

Bellatriz: Mais uma prova de que aquele VELHOTE CAQUÉTICO é um IDIOTA!

Lúcio: Nunca se perguntou por que Dumbledore pediu para você entregar a chave à garota, Potter? (Levemente impressionado)

         Bolena colocou-se na frente. Levantou sua varinha em um sinal. Avery, o Comensal da Morte que me aprisionava, soltou-me bruscamente, me empurrando para o meio do circulo.

Ana: Ande, querida! Venha dar uma olhada no espelho do seu querido tataravô.

         Eu continuei estabilizada, imóvel.

Ana: Eu aposto que ele gostaria muito que sua tetra netinha fizesse isso... ANDE! (Inclinou a varinha) IMPÉRIO!

Harry: PROTEG...

Lúcio: EXPELLIARMUS!

         A varinha de Harry caiu no chão. A maldição imperdoável me atingiu em cheio e uma força descomunal fez com que meu corpo se dirigisse involuntariamente para frente do espelho. Eu lutava com minha mente para que isso não ocorresse, mas era simplesmente impossível. Algo irreversível me controlava. Eu levantei os olhos, para não olhar para o vidro.

Ana: OLHE PARA ELE, OLHE!

         Mais uma vez, Ana remexeu sua varinha, e um relâmpago prata fez meus olhos se abaixarem. Fui forçada a olhar diretamente para o espelho. E lá vi o que mais temia: Harry. Era Harry, sufocado no chão. Não estava morto, mas estava desesperadamente ferido. Sangue jorrava e brotava de seus olhos. Estava branco como um cadáver. Eu não queria encarar aquela visão, lutava com todas as forças para não ter de olhar, pois já sabia o que aconteceria depois. A visão se realizaria. Esse era o objetivo dos Comensais. Ferir Harry para levá-lo até Voldemort, e para então; este, matá-lo. A dor me perseguiu, de tanto que tentava rebater o feitiço. Finalmente ela me liberou. Recuei, quase caindo para trás.

Ana: Agora... É só uma questão de tempo. (Sorri)

Bellatriz: VAMOS BOTAR FOGO NESSA MERDA DE LUGAR! HAHAHAHAHA!

         Uma chuva de feitiços veio de todos os lados. Clarões verdes, vermelhos e amarelos atingiam o local inteiro, cortando as rosas pelos caules, e enrugando e envelhecendo as árvores, provocando nodos. No meio da algazarra, consegui libertar Harry.

Lola: DIFFINDO!

         As cordas se cortaram, e ele pegou em minha mão. Corremos até a sebe, desviando do fogo, da fumaça e dos clarões. A risada de Bellatriz ecoava no campo.

         Voltamos ao armário de vassouras. Eu suava frio e Harry ofegava. Estávamos aflitos. Então, percebi que não estávamos sozinhos no armário. Hermione e Ron deparavam-se lá, com expressões horrorizadas.

Hermione: Venham, rápido!

         Ela abriu a porta e saímos correndo. Hermione nos guiou até a gárgula de Dumbledore. Subimos nela e fomos parar na esplêndida e imponente sala do diretor. Lá estava ele, esperando-nos. Carregava no colo um inusitado objeto. Talvez não tão inusitado para um trouxa: um guarda-chuva velho de bolinhas amarelas.

Dumbledore: Rápido. Peguem-no todos ao mesmo tempo.

         Nós o seguramos. Uma horrível pressão se apoderou de nossos corpos, nos contraindo no vácuo.


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