Minha Melhor Amiga escrita por Nycole Alves, Biia Anjos


Capítulo 13
Acidente


Notas iniciais do capítulo

Oii meus amores, eu consegui postar esse mês, mas foi muito difícil, pois eu me mudei, estou em outro estado, então minha cabeça ainda esta um pouco bagunçada, mas consegui.
E eu estou ultra-hiper-mega-power-com-zoom FELIZ, meus amores, conseguimos passar de 100 reviews.
Muito obrigado a todos que mandaram até agora e que ainda me esperam postar novos capitulos, mas recapitulando o que eu já disse antes, eu não vou deixar a fic.
Obrigado e boa leitura.



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Capitulo 13

PDV Autora

E lá estava a casa dos Cullen, Edward estava como sempre enfurnado dentro do seu quarto, tentando entender o que se passava com sua mulher.

Ele não sabia mais como agir perto dela, pois ela sempre acabava voltando no mesmo assunto de sempre : Renesmee

E isso fazia eles brigarem sempre, pois o ocorrido no aniversário da Annie, já tinha se passado uma semana, e ela ainda brigava por causa disso.

Já estava exausto de ficar falando sempre a mesma coisa “ Ela é minha filha, e também é sua”

E por mais que doesse, ele ás vezes, quer dizer...sempre, pensava, que ela não gostasse da própria filha, e isso fazia ele ficar muitas noites em claro.

-EU JÁ FALEI QUE NÃO QUERO VOCÊ FALANDO COM ELA- Isabella gritou.

Ele mais uma vês revirou os olhos, isso já estava virando rotina, e tudo por causa, que sua mulher tinha ciúmes da própria filha. Era uma palhaçada.

-Ela é nossa filha- ele respondeu se deitando na cama.

Ela mais uma vês bufou e rolou os olhos, isso também já estava virando rotina.

Nem sair mais de casa ele saia, para evitar briga, mas isso não estava adiantando muito. Pois quanto mais ele ficasse em casa, mais brigas acontecia.

-Não é isso a questão- ela falou batendo a porta do quarto, e sumindo naquele imenso corredor branco.

-E qual é a questão então?- ele perguntou, mesmo não dando para ela escutar.

E só uma única coisa rondava a mente dele.

Na onde foi parar a mulher que ele tanto amava, mais que a própria vida?

Será que foi sumindo com o tempo? Se desgastando todo aquele amor que ela emanava para com todos?

Mas ele não sabia mais o que responder, na verdade...ele nunca soube, acho que em um momento ele soube sim, mas agora, ele já tinha se esquecido como era saber...

Isabella continuava a andar no imenso corredor, odiava ter que esta hospedada na casa dos sogros, pois sua casa estava em vistoria, e ela nem sabia o por que.

Esme e Callisle continuavam no sofá, um olhando para a cara do outro, eles não sabiam mais o que fazer em relação a Edward e Isabella, pois as brigas estavam cada vês mais constantes.

Então Isabella passou por eles e nada disse, passou como se eles nem existisse.

Isso também estava virando rotina, para ela, ninguém mais existia naquele mundo, a não ser seu marido.

Ela foi em direção ao jardim, seu mais novo “refugio” lá era o único lugar que ela poderia ser ela mesma, aquela mesma pessoa de anos atrás, frágil, meiga, amorosa, aquela que todos pensavam que havia sumido com o tempo, que havia sido levada por um sentimento maior, o egoísmo... mas não, ela ainda estava lá, mesmo que estivesse lá dentro, bem no fundo, mais do mesmo jeito ainda estava.

E no seu refugio ela pode deixar as lágrimas caírem, aquelas que ela tanto segurou, todos esses anos.

Aquelas que tanto a assombrava a noite, pedindo pelo amor de Deus, para que ela falasse logo a verdade de uma vês por todas.

Mas não dava mais para segurar. Não mais.

Então elas começaram a cair, e foi como se um peso saísse das suas costas, não completamente, mas só para ela saber como ela foi um dia.

E tudo que ela conseguia pensar era apenas “Se eu pudesse voltar no tempo”

E por mais que doesse ela tinha que falar a verdade, pelo menos para a pessoa que mais sofreu com toda essa história.

Mas só não sabia como contar, não sabia de que modo. Pois por todos esses anos, ela procurou exprimir todas as lembranças, aquelas que procuravam sempre atormenta-las durante esses vinte e dois anos. Aquelas que fizeram secar suas lágrimas, aquelas que fizeram sua consciência pesar a cada noite mal dormida, e aquela que fez seu coração ficar duro, como uma rocha, impossibilitando de amar pessoas novas.

Mesmo todos a criticando, ela não sabia mais o que falar para se defender, nem ela acreditava, que era ela mesmo que fez tudo isso. E ás vezes ela via que o que todos falavam em relação a ela, era verdade, mesmo que doesse, era a verdade.

Seu coração estava destroçado, mesmo todos achando que ela não tinha um, mas o que eles não sabiam, era que ela tinha sim, e que nesse momento estava sangrando, sangrando muito por causa de tudo isso.

Ela só conseguia fazer uma coisa “se culpar”

E essa dor que ela tinha, era uma dor tão ruim, uma dor que ela não conseguia contar para ninguém.

Uma dor que ela sentia vergonha de expressar  para qualquer um.

Então, no batente da porta, se encontrava Edward a olhando, e mesmo ele estando lá, dava para ver claramente o que se passava no jardim;

Foi como se o susto batesse nele, pois não dava nem para contar nos dedos, quando foi que viu sua esposa chorar, achava ele que nunca tinha visto.

Pois desde que a conheceu, ela transmitia um ar de determinada e forte, e vela ali tão frágil, nem parecia ela memo.

Ficou tentado em ir correndo até lá, para ver o que tinha acontecido, mas depois reconsiderou a primeira opção, com medo de levar umas patadas delas.

Ficou uns momentos vendo ela ali, do mesmo jeito de antes, e ficou cansado de não fazer nada.

E quando Edward foi pensar direito, já se encontrava perto dela.

Já Isabella quando viu que seu marido se encontrava do seu lado, sentiu um medo, de ele descobrir tudo, e isso era o que ela mais temia;

Então ela passou a mão grosseira em cada lágrima, tentando empurra-las de volta.

-O que aconteceu?- ele perguntou um pouco apreensivo, com medo de levar mais um fora de sua esposa.

-Nada- ela respondeu rude e se levantando, mas antes dela pensar em fugir dele, as mãos dele já se encontravam em torno dos seus braços.

-Você vai me falar agora o que esta acontecendo- ele falou no mesmo tom dela, o que fez ela recuar um pouco, e tinha até que admitir que sentiu um pouco de medo no tom de voz dele.

Então, ela foi pega de surpresa pelo o seu tom, e tentou segurar as lágrimas, mas elas já estavam rolando.

Um bolo se formou em sua garganta, mas o olhar apreensivo de Edward ainda se encontrava em cima dela.

-Responde Isabella- ele falou a puxando para mais perto dele.

Ele podia sentir a raiva o corroendo aos poucos.

E Isabella podia sentir o medo dominando ela.

Sim, ela teria que falar a verdade de uma vês por todas, se não ele não a soltaria enquanto ela não falasse.

-Edward- ela sussurrou, mas a expressão no rosto dele continuava a mesma.

-Responde- ele falou mais uma vês.

E vendo ela que ele não desistiria, se rendeu.

Era o único jeito, falar pra ele, antes que ele soubesse pela boca de outra pessoa.

-Tudo bem- ela falou num fio de voz.

Então ele afrouxou o aperto, mas não a soltou.

Então eles começaram a andar em direção ao carro.

-Na onde você esta me levando?- ela perguntou com um pouco de medo.

Mas tudo que ele queria era um pouco de privacidade, assim ela não ficaria com medo de falar.

Ela ainda respirava cada vês forte, tentando se acalmar, e tentar falar tudo do começo.

Eles entraram no carro, e Edward foi logo dando a partida.

-Acho que você já pode começar a falar- falou Edward, de um jeito tão frio, que até Isabella sentiu a angustia bater nela.

Ela respirou fundo e fechou os olhos.

Tudo que ela queria era que isso tudo fosse um sonho, um sonho não, um pesadelo. E que quando ela abrisse os olhos, tudo isso nunca iria ter acontecido.

Então ela abriu os olhos de novo, e ela viu a decepção.

Isso nunca foi um pesadelo, mas sempre foi a sua realidade. A realidade que ela construiu.

E a cada momento que passava, Edward conseguia ver o medo nos olhos da esposa, e isso também o deixava com medo. Um medo que ele não queria descobrir, mas era preciso.

Isabella achava que a cada momento que ela passava quieta, era menor o tempo que ela tinha para falar isso pra ele.

Mas mal sabia eles que o tempo era realmente curto para os dois.

-FALA ISABELLA- gritou ele, o que a fez dar um pulo no banco.

As lágrimas já rolavam, nos olhos dos dois, e a angustia e a dor já rolava no ar.

-Edward, Eddie, meu amor, eu te amo, tudo que eu fiz foi por que eu te amo- ela choramingou olhando para ele.

Então ele virou o rosto na sua direção, e uma dor se apossou do seu coração.

-Eu nunca pedi nada em troca do seu amor, eu só pedia que me amasse da mesma forma como te amo- sussurrou ele.

O que fez mais lágrimas jorrarem dos seus olhos.

-Eu te amo, me perdoa- ela falou, ainda desabando no choro.

Então eles não perceberam.

Mas uma carreta já andava na direção deles, mas Edward ainda chorava olhando para a sua esposa.

Ele tinha se esquecido que também estava dirigindo.

Então Isabella olhou para frente, mas já estava bem encima.

Eles nem ao menos tinham escutado a buzina do grande caminhão.

Mas tudo que podia ser feito naquela hora, era só pisar no freio.

-EDWARD- Isabella ainda conseguiu gritar.

Mas, Edward já estava com o pé no freio, mas não surtia efeito, o carro continuava andando.

Eles começaram a se desesperar, mas tudo que Isabella conseguia pensar era que ela estava pagando por tudo o que ela fez de ruim nessa vida.

Já Edward, que iria morrer e que nem ao menos pode se despedir da sua filha, da sua família.

Ele mais uma vês... tentou pisar no freio, mas era como se nem pisasse, pois o carro não obedecia ao comando.

E tudo que podia se ouvir naquele momento, era o desespero de todos que ali estavam. O medo estava estampado na cara de cada um.

Mas tudo que se foi ouvido foi a batida.

Que fazia cada um que estivesse perto se estremecer de medo, com a cena horrenda.

BUM...BUM

E não restava mais nada, só os gritos das pessoas.

Conseguia ainda se ouvir nitidamente o desespero de todos.

-O meu Deus, ALGUÉM CHAME A AMBULÂNCIA- gritava histericamente uma mulher grávida, que se encontrava horrorizada, vendo aquela cena. E a dor já rondava a sua cabeça.

Mas uma coisa era completamente certa, ninguém sabia se ainda se restava vida naquela cena...naquele lugar, na verdade, ninguém sabia de nada, também, ninguém poderia saber .


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Notas finais do capítulo

Oiii mores, o que acharão do capitulo? espero seus reviews, e vocês querem que eles morrem ou fiquem vivos??
E eu estou muito feliz com os reviews, mas meus amores, nós só temos uma recomendação, e eu ficaria muito feliz se vocês recomendarem.
Nos vemos no próximo capitulo.
Beijinhoss



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