Chains Of Hearts escrita por Sutter
Notas iniciais do capítulo
Há demorou pra vir pq eu fiquei sem computador ç.ç mas esta aqui o próximo capitulo ^^ espero que gostem e postem seus Reviews pq isso me motiva a escrever... postar é diferente de escrever xD enfim... espero que gostem e bora la!
Ambos os jovens estavam se olhando de forma assustada, a semelhança os assustara por ser tão notável.
– Bem... me perdoe pelas bofetadas, achei que tinha morrido. – Dizia Cláudio se levantando enquanto limpava sua vestimenta.
– Isso ai, peça desculpas seu estranho. Quem em sua sanidade normal esbofeteia uma pessoa em uma floresta fechada... você... você estava me espionando? – O ser se levanta encarando Cláudio com um olhar cerrado.
– Mas é claro que eu não estava te espionando!
– Você é de alguma seita religiosa onde espiona e esbofeteia pessoas em floresta? – Pergunta com uma feição de espanto.
– O quê? – Cláudio grita irritado com tamanha audácia.
– Sim, você brota do nada e fica me batendo.
– Mas você caiu no chão sem motivo.
– Eu estava dramatizando, sou um ator. – O estranho ser termina a frase dando uma ênfase com tom de sofrimento enquanto leva a parte de trás da mão a testa. – Ainda não me falou o por que de me espionar. – Voltava com o olhar cerrado.
– Eu já falei que não te espionava! Digo, espionava mas... você que tem explicações a dar aqui. O que faz a essa hora da noite em uma floresta fechada em um lugar abandonado?
– O que infernos você esta fazendo? – Perguntou Cláudio com impaciência.
O jovem a sua frente cutucava entre os olhos e orelhas de Cláudio com os dedos.
– Pare com isso já! – Cláudio da um tapa nas mãos do jovem.
– Você tem pequenas marcas no mesmo lugar em ambos os lados... como como... como um peixe!
– Ótimo...
– A partir de hoje vou te chamar de pexe.
– Não, não vai não.
–Sim vou sim. – O jovem abria um largo sorriso amigável fazendo Cláudio ficar menos tenso.
– Meu nome é Cláudio Nightray, Senhor e futuro Duque de minha casa.
– Eu me chamo Leo, prazer em conhecê-lo. – Leo estende sua mão pálida para Cláudio que responde com um aperto de mão e um pequeno sorriso disfarçado.
– E eu devo me referir a que família quando digo seu nome, Leo?
– Eu não tenho.
–Mas como não?
– Não tenho, nunca tive, desde que me lembro nunca tive uma família.
– Sei como se sente...
– E o que fazia pela floresta essa hora, Pexe?
– Eu não me chamo... a deixa pra La... eu queria esclarecer algumas coisas em minha cabeça, sabe como é né, mas o curioso é que escutei uma musica vinda da floresta e a segui, e agora, estou aqui.
– Me espionando.
– Eu não estava te espionando! Estava me certificando de que estava tudo certo.
– Bem, foi um prazer conhecê-lo pexe mas já estou de saída. – Leo se vira e caminha pra fora do palco.
– Mas... espera... eu não...
– A chuva esta vindo e meu cachorro esta pegando fogo, sabe como é né, saco de batata não côa café.
– Você não falou coisa com coisa! – Cláudio gritava para que Leo ouvisse já que estava longe. – O Céu esta limpo e não haverá chuva.
Leo se vira para uma das pilastras e caminha até ela escondendo metade de seu corpo e olhando para Cláudio.
– Lembre-se pexe, em sopa de letrinhas, copo de leito com lordes ursos. – Leo esconde todo seu corpo atrás da pilastra.
– Novamente isso n fez sentido! – Cláudio caminha até a pilastra em que Leo se escondera e olha para o lado onde ele deveria estar.
Porem, ele não estava ali, Cláudio se permite dar algumas voltas na pilastra a sua procura, mas foi em vão.
– Como que ele faz isso? – Cláudio tomava o caminho de volta para sua mansão. – Viu, falei que não choveria.
Ao termino de sua frase, um trovão corta o céu dando um estrondo ensurdecedor e com ele vem uma pesada e fria pancada de chuva que o encharcava todo, uma palavra apenas pode ser ouvida no meio do estrondo dos trovoes.
– Merda. – Cláudio correu para sua casa assim que achou a trilha de volta.
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O dia amanheceu e Cláudio estava mais disposto que nunca, olhava pela janela de seu quarto os órfãos brincando no enorme gramado molhado pela chuva, crianças esfarrapadas corriam e rolavam pelo gramado. Genova chega no quarto e se coloca ao lado do jovem Cláudio.
– Meu Senhor, a Duquesa Rainsworth esta a caminho.
Ela falou do que se trata a visita?
– Não Senhor.
– Ok então, mande estes vermes entrarem e se aninharem em seus quartos, não quero que sujem a visão de minha mansão. – Cláudio caminhava para fora do quarto. – Quando eles chegarem, diga que estou em meu escritório, estarei lá trabalhando.
– Eles, Senhor?
– Sim, aposto que ela trará aquele cão de guarda dela.
Algumas horas se passaram e uma carruagem luxuosa para a frente do enorme portão da mansão Nightray, os criados caminham até ela abrindo a porta ajudando a Duquesa a descer, num rápido movimento, Duque Barma surge ficando ao lado da mesma, enquanto ela olhava a vista o Duque espantava os criados que insistiam em ajudar.
A grande porta central se abre e Genova caminha até Letícia
– Bom dia minha Duquesa, o Senhor Nightray esta a sua espera em seu escritório, se puder me seguir a levarei até ele.
– Muito obrigada Genova, fico feliz de ver que continua saudável.
– Obrigada Duquesa, me siga por favor.
As mulheres adentraram a mansão com Duque Barma logo atrás. Ao chegar no escritório, Cláudio estava sentado em sua confortável cadeira de madeira-negra assinando alguns papéis e marcando com o selo de sua casa, um corvo de asas abertas.
Cláudio se levanta e caminha até Letícia que trajava um vestido branco, longo, porem arejado, o vestido apertava suas pernas torneadas dificultando sua caminhada, era adornado com fitas rosa bebê que percorriam todo o vestido, valorizando suas curvas com um modelo tomara que caia acentuando seus seios fartos, seu cabelo estava preso e coberto por um grande chapéu que combinava com o vestido.
Cláudio se ajoelha pegando a mão da Duquesa com delicadeza dando um beijo no anel que carregava o brasão de sua casa, uma elegante coruja de perfil com uma cartola em sua cabeça.
– Seja bem vinda Duquesa, espero que o serviço de minha casa seja de teu agrado. – Dizia Cláudio ainda ajoelhado com o olhar baixo em forma de respeito.
– Deixa de ser besta Cláudio, já falei que não precisa de toda essa formalidade comigo. – respondeu a jovem com um tom informal e brincalhão. – Ande levante-se e me sirva chá, com esse calor do caralho eu to morrendo desidratada, olha essa porra de vestido, é uma merda de grande... e me... atrapalha... a andar! – A Duquesa andava com dificuldade enquanto ia em direção do seu assento, se senta e abre um leque para se abanar.
Cláudio caminhava para sua cadeira quando sente a chegada de alguém, ele para e da um sorriso inundado de escárnio, se senta encarando quem chegando.
– Vejo que trouxe seu cachorrinho.
– Ola pra você também, corja. – Responde o Vini encarando o olhar desafiador de Cláudio.
– Eita porra, se forem se matar que se matem la fora, não quero que dêem trabalho para a pobre Genova. – Genova acabara de chegar na sala. – Afinal, o único trabalho que ela terá é o de nos servir um delicioso chá gelado.
– Agora mesmo minha Duquesa. – Respondeu Genova.
– Mas... me diga Letícia, o que a traz aqui? – Dizia entre goladas do recém servido chá gelado.
– Vim te falar que chegou a hora.
Cláudio interrompe as goladas e levanta o olhar para Letícia, estava intrigado e assustado com a noticia, esperava por esse momento a muito tempo, e enfim, ele chegou.
– Esta na hora de voltar a trabalhar na Ordem Pandora.
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