Back To Summer escrita por Allie Próvier, Izzi Graham


Capítulo 22
Capítulo 22 - Planos


Notas iniciais do capítulo

AHHHHHHHHHHH ~ VOLTEI! E aviso: estamos na RETA FINAL!
Boa leitura!



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Capítulo 22: Planos

   Tudo estava correndo bem...

   Já havia se passado duas semanas desde o sequestro de Summer. Joshua ainda estava preso, e passou por exames.

   A policial Claire nos reuniu – eu, Summer, Chris, Annabeth e Joseph – para conversar sobre isso. Parece que Joshua havia tido um “surto” na prisão onde estava, e de acordo com os exames que fizeram nele e com base no depoimento de Summer, de como ele havia agido quando a sequestrou, os médicos concluíram que Joshua tinha Síndrome Maníaca, e o seu caso era o de mania mista, em que há vários sintomas maníacos ocorrendo ao mesmo tempo ou alternando-se rapidamente. Segundo os médicos, é o mais comum em adolescentes e idosos, mas o caso de Joshua já estava quase no grau de mania disfórica, que é quando pode ocorrer a destruição de objetos e agressividade em pessoas.

   Sinceramente, não fiquei muito surpreso em saber daquilo. E Chris também não. Segundo ele, Joshua se enfurecia de repente com coisas à toa, e houve uma época em que Chris chegou a acreditar que ele tivesse transtorno e personalidade ou algo assim.

   Enfim... Com todos esses problemas resolvidos, não nos preocupávamos com mais nada. A não ser com o bebê de Summer...

- Eu realmente não acho que seria correto Summer abortar, mas... Não acho que ter um filho de Joshua fará bem a ela. – Chris falou, sentado no gramado ao meu lado.

   Estávamos no campus do colégio, era a hora do intervalo. Me encolhi dentro do meu casaco, com o frio que fazia. Estávamos no inverno, o Natal se aproximando... Em Los Angeles não nevava, mas o clima ficava fresco até demais. Estávamos em época de provas finais e todo mundo estava tenso. Mas Christofer não parecia preocupado com isso, considerando o fato de que iremos nos formar esse ano...

- Por quê? – perguntei. – Summer não parece estar ligando muito para isso. Quero dizer... Ela parece querer esquecer. Não acho que terá muitos problemas. – falei.

   Christofer suspirou, colocando as mãos atrás da cabeça e olhando as pessoas ao nosso redor.

- Você tem razão. Meus pais a tem apoiado muito. Minha mãe a levou à ginecologista obstetra ontem, e parece que Summer está de quase dois meses. – Christofer disse, com um leve sorriso nos lábios.

- O tempo está passando depressa demais. – murmurei. – Já faz cinco meses que eu me mudei para Santa Monica.

   Christofer me olhou com os olhos arregalados.

- Sério? – ele perguntou.

- Sim.

   Chris riu, balançando a cabeça.

- O estranho é que parece que te conheço há anos. Até Summer sente isso... E eu tenho que te agradecer.

- Agradecer por quê?

- Por tudo. Por ter chegado até aqui ajudando duas pessoas praticamente desconhecidas para você. Eu e Summer. – Chris disse, sorrindo para mim.

- Summer tudo bem, mas... Você? – perguntei, rindo. – Eu te ajudei em quê, cara?

- A ter controle e sanidade. – falou, e nós dois rimos. – Mas sério mesmo, obrigada. Principalmente por...

   Christofer foi interrompido por Summer, que gritou por nós e acenou, enquanto vinha em nossa direção ao lado de Dylan, que parecia dormir em pé. Summer sorria abertamente para mim, e eu me senti sem fôlego por um instante.

- Principalmente por manter aquele sorriso no rosto dela. – Christofer terminou sua fala.

   Olhei para ele com uma sobrancelha arqueada.

- Você fica tranquilo sobre eu e Summer... – deixei a frase no ar, sem saber ao certo o que dizer.

   Chris deu de ombros, rindo ironicamente.

- Vocês ainda não tiveram nada “concreto” que eu sei. Quando tiver, aí sim passarei a ligar e você conhecerá o leão que existe em Christofer McLean. – ele disse, rindo de si mesmo.

   Revirei os olhos. Eu realmente espero nunca ter que ver o “leão” que existe em Christofer. Não por medo dele, mas por medo de ficar traumatizado com tamanho boiolice mesmo.

- Gente, que frio! – Summer disse, jogando sua bolsa sobre nós e se sentando no gramado ao meu lado.

   Dylan murmurou um “Fala aí” para nós dois e se jogou no gramado de qualquer jeito.

- A noite foi boa, hein? Aproveitou bastante? – Chris perguntou, chutando Dylan de leve, que riu.

- Fomos ao parque de diversões, cara. Ela me fez ir em todos os brinquedos, comer todos os tipos de comida que vendia lá e jogar em todas as barracas. – Dylan disse, passando as mãos no rosto.

- De quem vocês estão falando? – perguntei.

- Dylan está namorando com Samantha, aquela menina do primeiro ano. – Summer disse.

- Do primeiro ano? Seu pedófilo! – falei, aos risos.

- Ah, ela é legal. O ruim é que nos formamos esse ano, e aí vem a universidade e... – Dylan deixou sua frase no ar.

- Aí acabou o namoro? – Summer perguntou, revirando os olhos. – Existe uma coisa chamada “namoro à distância”, e e-mails ajudam nisso.

- Mas muitas vezes não dá certo, Summer. – Dylan disse, logo dando de ombros. – Tsc, depois eu converso com ela.

   Logo Chris e Dylan começaram a conversar sobre um jogo de baseball que passou na TV e eu virei para Summer, que observava o céu.

- Bem que poderia nevar aqui, né? – ela perguntou aérea. – Em Nova York nevava muito?

- Sim. Era um frio absurdo. – falei.

   Summer desviou o olhar do céu para mim e sorriu levemente. Senti meu peito se aquecer com aquela visão, e me senti um idiota também. Eu tinha que conversar com ela... Eu estava com alguns planos na cabeça havia alguns dias, e se tudo desse certo, eu os colocaria em prática.

   Mas a questão é: Summer aceitaria?

- E o bebê, como está? – perguntei.

   Summer sorriu abertamente, levando uma de suas mãos ao ventre.

- Está bem! Fui ao ginecologista com minha mãe ontem e a médica conversou comigo... Acho que será difícil, mas não impossível. – ela disse.

   Sorri para ela, meus planos a todo vapor em minha mente.

- Summer, eu quero saber se... Você quer ir ao baile de formatura comigo. – perguntei.

   Summer corou levemente, e eu realmente tive vontade de mordê-la. Ela deu um risinho e assentiu.

1 semana depois...

- Mark, vá pegar as correspondências! – minha mãe gritou.

   Bufei, descendo as escadas correndo. Passei pela cozinha e vi minha mãe, Nina e Emma conversando.

- Vocês não tem mais casa? – perguntei para Nina, apenas para provoca-la.

   Nina deu um risinho forçado e logo ficou com a expressão séria.

- Cale-se, Mark. Vá fazer o que tia Elena mandou. – Nina disse, fazendo minha mãe e Nina rirem.

   Revirei os olhos e saí de casa. Era Sábado, e eu imaginei que o clima esquentaria um pouco, mas continuou na mesma: frio. Atravessei o jardim rapidamente, indo até a caixa do correio. Peguei as correspondências e fui olhando-as. Havia três contas para a minha mãe pagar e... As cartas de admissão das universidades. Meu coração deu um pulo, e eu corri até a escada da varanda, me sentando ali mesmo e abrindo as cartas. Havia a carta de Stanford, Harvard e Columbia. Eu sabia que Harvard nunca iria me aceitar, mas decidi tentar. E estava certo: eu não era bom o suficiente.

   E quando é que eu era bom o suficiente para algo? Se bem que minhas notas sempre foram boas. Mesmo em Nova York, quando eu me metia em brigas e me drogava. Poderia até dizer que sou inteligente.

   Abri a de Stanford e arregalei os olhos ao ver que havia sido aceito. Sorri para mim mesmo, me sentindo um pouco orgulhoso. E com as mãos trêmulas, deixei a carta de Stanford de lado e peguei a da Columbia...

   Eu tinha que ter sido aceito lá. Por um lado, é algo que eu realmente quero. Não só por mim, mas também... Mas também por Summer. E esse é o problema. Ela aceitaria minha decisão? Aceitaria o que eu iria propor à ela?

   Rasguei o envelope e quando ia ler a carta, vi Christofer vindo em minha direção, afoito. Em sua mão havia um envelope branco, como o meu.

- Eu... Eu fui... – ele tentava falar ofegante.

   Ele se apoiou sobre os joelhos, tentando respirar com calma. Passou a mão pelos cabelos e sorriu abertamente, o rosto vermelho devido à provável corrida.

- Eu fui aceito, cara! – ele disse. – Na Columbia!

   Respirei fundo, sentindo o desespero tomar conta de mim. Christofer viu que eu também segurava uma carta da universidade e arqueou as sobrancelhas.

- Eu ainda não li. – murmurei.

   Christofer revirou os olhos e pegou a carta das minhas mãos. Ele sabia dos meus planos, por isso também tentou entrar na Columbia. Observei tenso, Christofer ler a carta. Sua expressão era séria, e ele suspirou, olhando para mim.

   Eu sabia... Não iria dar certo e...

- E aí? – perguntei engolindo em seco.

- Quando for fazer sua proposta à Summer, faça com cuidado, ok? – ele pediu. Arregalei os olhos. Quer dizer que... – Você foi aceito, menino prodígio.

   Tentei prender o grito, juro que tentei, mas não deu. Christofer riu alto do meu surto e me abraçou rapidamente, dando tapinhas em minhas costas.

- Eu realmente não sei se fico feliz ou triste! – falei com o coração a mil.

- É. Agora vem a parte mais difícil. – ele disse.

- Será que ela aceita?

- Vai saber – Christofer disse, dando de ombros.

- Ah, valeu pela ajuda. – revirei os olhos.

   Peguei as outras correspondências e entrei em casa. Convidei Christofer para entrar, mas ele negou. Disse que tinha que terminar os preparativos para a cerimônia de abertura. Preparativos de Christofer = passar a beca e limpar a pele. Suspeitei que fosse uma desculpa para não ver Nina, já que ele sabia que ela vivia mais na minha casa do que na dela própria, até porque a pele dele já parecia limpa até demais, mas deixei isso de lado.

   Fui até a cozinha entregar as cartas da minha mãe e praticamente esfreguei as cartas de admissão se Stanford e Columbia na cara de tacho de Nina, que disse que eu não iria conseguir porque eu era um idiota.

   Sim, Nina anda um saco ultimamente. E tudo por causa de Christofer. Acho que ela pensa que por eu ser amigo do cara que a largou, eu tenho alguma culpa nisso tudo. Mas dane-se, continuo a provocando mesmo que isso resulte a tapas em mim.

   Mesmo assim, Nina me parabenizou, assim como minha mãe e Emma. Minha mãe perguntou para onde eu iria, e eu respondi de supetão:

- Columbia.

    Emma estranhou.

- Mas Stanford é aqui na Califórnia... Bem mais perto. Por que voltar para Nova York? – ela perguntou.

   Suspirei, dando de ombros. Minha mãe me olhou com uma cara de “Vou conversar com você depois” e eu logo subi para o meu quarto.

   A cerimônia da formatura seria hoje. Daqui a pouco, para ser mais exato. Tomei um banho rápido e vesti uma roupa simples por baixo daquela beca amarela e horrível. Meu deus, eu parecia um sinalizador de trânsito!

   Fiz careta para mim mesmo no espelho e experimentei aquele chapeuzinho também amarelo e ainda mais ridículo. Aquela coisinha ficava pendurada e balançando na frente do meu rosto, e eu logo joguei aquela coisa para longe de mim. Ouvi batidas na porta e mandei quem quer que fosse entrar.

   Logo tio Rick apareceu, sorrindo abertamente para mim.

- Olha como o garoto está bonito! – ele disse, fazendo-me rir.

- Estou ridículo. Essa coisa é amarela demais. – reclamei.

   Tio Rick veio até o meu lado na frente do espelho e sorriu, dando um tapa leve em minhas costas.

- Estou orgulhoso de você, garoto. – ele disse. Sorri levemente. – Todos estão.

- Obrigada, tio. – murmurei.

   Nós nos abraçamos rapidamente e logo ele saiu... E minha mãe entrou, aos prantos.

- Mãe, o quê...

- Você está tão lindo, querido! – ela disse me abraçando apertado.

   Eu ri de seu choro sem necessidade e a abracei de volta, dando um beijo no topo de sua cabeça.

- Eu estou muito orgulhosa de você, Mark... Ver você se formando é um sonho se realizando. – ela murmurou, acariciando seu rosto.

   Sorri e dei um beijo em sua mão, fazendo-a sorrir.

- Nada de choro, sra. Campbell. Permaneça com esse sorriso, entendeu? – falei. Minha mãe riu e assentiu. – E me desculpe. Por tudo.

   Ela suspirou, sorrindo carinhosamente para mim. Sua mão continuou acariciando meu rosto.

- Eu te amo, querido. – ela sussurrou.

   Sorri abertamente a abraçando novamente. Logo nós dois descemos e na sala vi todos arrumados e... Um cara que eu não conhecia.

- Mark, esse é Elliot. Meu noivo. – Emma apresentou, sorrindo de orelha em orelha.

   Elliot veio até mim e me parabenizou sorridente. Ele parecia ser legal, e dava para perceber o quanto Emma gostava do cara pelo modo como ela não parava de sorrir e o olhava. Agradeci, e logo senti dois braços envolvendo minha cintura. Olhei para trás e vi Nina com os olhos cheios de lágrimas.

- Parabéns, Mark. Nunca imaginei que te veria se formando um dia, você sabe, por causa de tudo aquilo... – ela murmurou.

   Revirei os olhos a abraçando.

- Obrigada, eu acho. – falei.

   Logo todos nós nos enfiamos dentro do carro do tio Rick. Nina foi no colo de Emma novamente, porque Elliot era grande e quase tomou todo o espaço de trás do carro. Minha mãe foi na frente com rio Rick e eu fui espremido contra a porta, com a cara quase para fora da janela.

   É, está na hora de eu comprar um carro para mim.

   Como a previsão do tempo era de chuva, decidiram que a cerimônia de formatura e o baile que aconteceria mais tarde seriam em um salão de festas que havia próximo ao colégio. Olhei para o céu e vi as nuvens pesadas de chuva, e estremeci. Nuvens assim me lembram Nova York.

Good Life – One Republic:

(http://www.youtube.com/watch?v=cXixE7NLj0k)

   Logo chegamos ao local da cerimônia e tio Rick deixou o carro no estacionamento, em uma parte coberta para não nos molharmos quando saíssemos do carro.

   Dentro do salão já havia algumas pessoas, e não demorou para que eu encontrasse Chris. Ele conversava com uma garota que estava de costas para mim, de cabelos curtos. A achei familiar.

   Minha mãe, tio Rick, Emma, Nina e Elliot foram para a mesa que era reservada para eles e eu fui falar com Chris. Contanto que eu me aproximava, ele me viu e sorriu, falando para a menina que estava com ele. Quando ela se virou para trás para me ver, eu estaquei onde estava.

   Era Laura. E ela estava com o cabelo castanho novamente... E o havia cortado na altura da nuca! Christofer riu de mim e ela sorriu abertamente. Ri e fui até eles a abraçando.

- É bom ver você, Mark! – ela disse feliz, correspondendo ao abraço.

- É bom te ver também! E... Até quando você vai ficar mudando esse cabelo? – perguntei, fazendo-a rir. – Sério, eu quase não te reconheci! Quando você foi embora estava loira!

- Você ainda soube se surpreender direito. Esse aqui, – ela disse, apontando para Chris – gritou feito mulherzinha quando me viu.

   Rimos, e Christofer revirou os olhos.

- Aliás, onde está Summer? – perguntei.

- Está com meus pais. Ah... Lá vem ela! – ele disse, olhando para trás de mim.

   Olhei para trás rapidamente, vendo Summer vindo até nós sorrindo. E ao contrário de mim, ela estava linda naquela beca amarela-gema.

   Summer me abraçou apertadamente, dando um beijo em minha bochecha.

- Você ficou um fofo nessa beca! – ela disse, com aquele sorrisinho fofo dela.

   Revirei os olhos, dando um peteleco de leve em sua testa, fazendo-a rir.

- Para de ser mentirosa. E o bebê, como está? – perguntei, olhando para sua barriga.

   Summer sorriu carinhosamente.

- Está bem. – ela respondeu.

- Parece até que o pai é ele. – ouvi Christofer cochichar para Laura.

- Chris, cala a boca! – eu, Summer e Laura falamos ao mesmo tempo.

   Nos olhamos e rimos, e Christofer colocou a mão no peito, fingindo indignação. Mais gay impossível.

- Que absurdo! Estão todos contra mim hoje?!

- Mantenha a boca fechada, se não eu não irei a baile nenhum com você. – Laura disse.

- Vai ao baile com ele? – perguntei fazendo careta.

   Laura riu, assentindo.

- Tive que pagar cinquenta dólares pra ela aceitar ir comigo. – Christofer disse, revirando os olhos.

   Rimos e logo a professora de Artes, Mary, veio até nós balançando seus braços feito um boneco de posto.

- CRIANÇAS, SE REUNAM NAS CADEIRAS LÁ NA FRENTE, RÁPIDO! – ela gritou, nos assustando.

   Assentimos rapidamente e Laura se despediu brevemente, indo para a mesa onde os pais de Summer e Christofer estavam. Eu e Summer ficaríamos sentados lado a lado, e Christofer ficaria a duas fileiras atrás de nós já que era de outra turma.

   Assim que nos sentamos, vimos Dylan chegando correndo feito um desesperado. Ele praticamente se jogou na cadeira ao meu lado, ofegante.

- Onde você estava, cara? – perguntei.

- Meu pai bateu o carro, minha mãe brigou com ele no meio da rua e tivemos que pegar um táxi quando começou a chover. – ele disse, com os olhos arregalados.

   Eu e Summer rimos. Minutos depois os professores e o diretor do colégio subiram ao palco e começaram a falar aquele monte de coisa, todo aquele papo sentimental de educadores. Logo a professora Mary, sorrindo, chamou Summer ao palco. Olhei para ela, curiosa, e ela apenas sorriu para mim.

   Eu não sabia que Summer fora escolhida para falar pelos alunos, por que ela não me contou?

- Bom... – Summer começou com um pequeno sorriso tímido nos lábios. – Esse ano foi um ano de mudanças. Tanto boas quanto ruins. Foi uma nova etapa vencida entre muitas que virão. Durante esse ano eu aprendi o quanto é importante... Manter sempre o sorriso no rosto. Não desistir nunca e jamais se deixar abater pelos problemas. Nós nos despedimos hoje dessa etapa que nos fora tão boa, e que nos ajudou tanto. Mesmo que os deveres para casa tenham sido muitos. - ela disse, arrancando sorrisos de todos. – Ou que as desavenças entre os colegas tenham sido tão duras de aguentar. Hoje daremos boas-vindas à fase adulta, e aos novos obstáculos que virão. Quem quiser vencer na vida deve fazer como os seus sábios: mesmo com a alma partida, ter um sorriso nos lábios. E nunca desistir. – ela disse, encerrando.

   Todos aplaudiram e Summer voltou a se sentar ao meu lado, pegando em minha mão. Percebi que ela tremia, e ri.

- Nervosa? – perguntei.

   Summer sorriu, assentindo e respirando fundo em seguida. Entrelacei seus dedos nos meus e voltamos a olhar para os professores que pareciam não terminar de falar nunca.

   Logo passaram a nos chamar para a entrega dos diplomas... Nossa turma fora a primeira, e a cada nome chamado eu ficava mais ansioso.

- Summer McLean. – a professora Mary a chamou.

   Summer levantou rapidamente e subiu ao palco. Tiraram sua foto e ela correu até seus pais, sorridente. Eu seria o próximo.

- Mark Campbell. – chamaram.

   É agora. Levantei e assim que subi ao palco e peguei o diploma, ouvi Nina gritando. Fingi que não a conhecia e tiraram minha foto. Desci as escadas para ir falar com minha mãe, que estava junto com os pais de Summer, quando no meio do caminho aparece Charlie.

   Meu pai.

   Ele olhou para mim com um sorriso leve nos lábios, esperando minha reação. A professora continuava chamando os alunos ao fundo, e eu o observava surpreso. Como é que ele... Ah! Minha mãe, claro. Olhei na direção em que ela estava e vi Summer. Ela olhou de mim para meu pai e sorriu carinhosamente para mim, fazendo um sinal de positivo com as mãos.

   Eu lembrei de suas palavras, há um tempo atrás...

   “– O engraçado é que a sua mãe, que sofreu nas mãos dele, o perdoou.” – ela havia dito. – “Por que não tenta fazer o mesmo?

   Suspirei e sorri levemente, olhando para Charlie. Ele arqueou os sobrancelhas, sorrindo também. Levantei a mão com o diploma e ri, assim como ele. Andamos na direção um do outro e, rapidamente, o abracei. Ele me abraçou de volta, apertadamente.

- Me desculpa, pai. – falei.

   Talvez, pela primeira vez em anos, o chamando de pai novamente. Ele riu, e nos soltamos um do outro. Vi que seus olhos brilhavam, lacrimejantes.

- Eu não tenho o que desculpar. Parabéns, filho. – ele murmurou, bagunçando meus cabelos, como fazia quando eu era pequeno.

   Ri, empurrando seu braço. Vi que Summer nos observava sorridente e o levei até lá. Minha mãe se pendurou no meu pescoço e parecia que nunca iria soltar, enquanto murmurava mil “Parabéns” e mais algumas coisas que eu não conseguia entender. Nina chorava igual uma condenada, ainda mais que a minha mãe. Emma me abraçou, rindo da irmã. Elliot me abraçou também, assim como tio Rick, Laura, Annabeth e Joseph. Logo veio Summer.

- Pai, esta é Summer. – falei, os apresentando.

   Summer corou levemente, e meu pai a cumprimentou.

- Sua namorada? Finalmente! – meu pai disse, fazendo todos rirem e Summer ficar vermelha.

   Sorri, sem graça, e deixei quieto. Logo ouvimos risadas e olhamos para o palco. Christofer estava pegando seu diploma, e assim que tiraram sua foto, ele correu até a professora Mary e deu um beijo em sua bochecha, tomando o microfone de suas mãos em seguida.

- FINALMENTE, PESSOAL! ESTAMOS LIVRES DESSE INFERNO! – ele gritou ao microfone, e logo um segurança apareceu, retirando-o do palco.

- Eu não o conheço. – Laura e Summer disseram.

   Christofer veio correndo e rindo, e todos o parabenizamos.

  A professore gritou no microfone que agora estávamos oficialmente formados, e todos gritamos ao mesmo tempo, jogando aquele chapéu amarelo e horrível para o alto, em meio a risos. Envolvi Summer pela cintura, rodopiando-a, e ela riu.

Às vezes há aviões dos quais não posso pular Às vezes há mentiras que não funcionam Agora somos os deuses das histórias, mas me diga O que há, então, para reclamarmos? (...)

Logo a cerimônia foi encerrada e todos foram pegando o caminho de casa, para mais tarde voltarmos para o baile.

- Aparece lá em casa às sete e meia, Mark! – Christofer disse, enquanto íamos para o estacionamento.

- Que eu saiba eu vou ao baile com Summer, e não com você, madame. – falei.

   Chris revirou os olhos.

- Meu pai vai me emprestar o carro dele para nós quatro irmos. – ele explicou.

   Engoli em seco e Christofer riu alto. Seria seguro estar num carro sendo dirigido por Christofer? Logo nos despedimos, e cada um foi para seu carro. Meu pai e minha mãe estavam parados, me esperando, ao lado do carro de tio Rick.

- Querido, seu pai irá lá para casa. Tudo bem? – minha mãe perguntou. Estranhei aquilo, e ela pareceu perceber. – É apenas até essa noite. Ele pegará o voo de volta para casa à uma da manhã. – ela justificou.

   Dei de ombros.

- Tudo bem. – respondi.

   Eles sorriram levemente para mim, e todos nós nos enfiamos dentro do carro. E foi ainda pior do que antes, porque Nina teve que ir em meu colo, Emma no de Elliot e meu pai no meio, enquanto conversava com tio Rick sobre pesca.

   Eu terminava de separar a roupa que usaria hoje à noite, para o baile de formatura, quando Nina entrou em meu quarto sem nem bater antes.

- O que você...

- Por que você irá voltar para Nova York? – ela perguntou, se jogando em minha cama e observando meu terno que estava em cima da mesma.

   Revirei os olhos.

- Minha mãe te mandou aqui? – perguntei.

- Isso não importa. Quero saber o por quê de você querer voltar pra lá assim, de repente.

   Suspirei. Sentei na cama ao seu lado e a olhei por alguns segundos, sério.

- Você sabe que pode confiar em mim, Mark. – Nina murmurou, sorrindo levemente.

   Sorri para ela e lhe contei sobre meu plano. Nina arqueou as sobrancelhas para mim enquanto eu contava, e revirou os olhos quando eu disse que Christofer estava me ajudando.

- É bem a cara dele, ajudar a quebrar o coração de alguém mesmo. – ela murmurou.

   Suspirei, apertando de leve sua bochecha.

- Você não daria outra chance a ele, Nina? – perguntei a ela o que Christofer me perguntara dias atrás.

   Minha prima deu de ombros, observando fixamente suas unhas.

- Se ele mostrasse me amar, o que nunca vai acontecer, quem sabe? – ela disse, forçando um pequeno sorriso para mim em seguida. – Mas o assunto aqui é você e Summer... Você sabe que ela ficará chateada, não é?

- Como você agiria no lugar dela? Você... Você aceitaria minha proposta, ou acharia muito egoísmo da minha parte e seguiria com a sua vida? – perguntei.

   Nina desviou o olhar de mim, parecendo pensar. Logo em seguida deu um sorriso todo fofo.

- Eu acharia muito egoísmo da sua parte e seguiria com a minha vida, com certeza. – ela disse. Logo riu da minha provável cara de desespero. – Mas, se eu fosse a Summer, aceitaria. Mas é impossível saber como ela vai reagir...

   Suspirei, deitando na cama com as mãos no rosto. A dúvida me corroendo por dentro. Senti a mão de Nina acariciando minha cabeça, e a peguei entre as meninas, dando um beijo em seus dedos. Nina riu.

- Obrigada. – murmurei.

   Nina deu de ombros, logo ficando séria.

- Christofer também irá ao baile? – ela perguntou como quem não queria nada.

   Prendi o riso.

- Vai sim. Eu e Summer o convencemos a ir, e ele subornou Laura para o acompanhar. – falei.

  Nina desviou o olhar do meu, olhando fixamente para a parede.

- Quer ir de penetra? Ainda dá tempo. – falei.

   Nina revirou os olhos, me dando um tapa leve no peito.

- O baile é às oito da noite, e já são seis e meia. Acha mesmo que eu consigo me arrumar para uma festa em menos de duas horas? – ela perguntou como se eu fosse o maior idiota do mundo.

   É, e talvez eu fosse.

- E... A Laura... Ele e a Laura são... – Nina não terminou de falar, e eu consegui entender o que ela queria dizer.

- Eles são apenas amigos, Nina. Não se preocupa. – falei.

- Não estou preocupada.

- Admita que está.

- Cala a boca, Mark. – ela falou, me fazendo rir.

   Logo Nina voltou à cozinha para ficar tricotando com a minha mãe e eu fui me arrumar para o baile e me preparar psicologicamente para conversar com Summer.

   Olhei no espelho do quarto, já pronto. É, até que eu estava bonito... Com exceção daquele cabelo. Eu teria que cortá-lo uma hora dessas. Às 19:30 eu tocava a campainha da casa dos McLean. Quem me atendeu foi Annabeth, mãe de Summer e Christofer. Ela me abraçou apertado, enquanto dizia que eu estava lindo e que iria combinar perfeitamente com Summer. Entrei na casa e na sala encontrei Christofer e Laura jogando videogame, ambos arrumados para o baile.

- Vocês seriam um casal perfeito, sabia? – falei, rindo.

   Os dois olharam para mim, depois se olharam e fizeram careta.

- Não mesmo. – Laura falou, e Christofer assentiu.

   Eu e Annabeth rimos, e logo ouvimos passos na escada. Olhamos ao mesmo tempo para o topo da escada e a vimos...

   Summer estava linda... Mais do que perfeita, e aquele vestido realçava ainda mais seus olhos. Ela olhava para mim com um pequeno sorriso tímido nos lábios, e de repente o momento foi quebrado por flashs.

- Todos os casais se juntem, rápido! – Annabeth dizia, animada, com uma câmera fotográfica na mão.

   Christofer gemeu de desgosto, levantando vagarosamente do sofá. Laura correu até Summer, que já havia descido as escadas, e as duas se abraçaram. Annabeth animadamente bateu uma foto delas e logo mandou Laura e Christofer se juntarem para serem fotografados também. Os dois se abraçaram e fizeram careta, nos fazendo rir.

- Agora o grande casal da noite! – Christofer zombou.

   Abracei Summer pela cintura e ela encostou a cabeça em meu ombro, sorrindo. Annabeth nos observou sorrindo carinhosamente por alguns segundos, antes de bater a foto.

- Vocês estão lindos! Todos. – Annabeth disse, com os olhos lacrimenjantes.

- Chorar agora não, mamãe! – Summer disse, rindo.

   Sorrimos e todos damos um abraço coletivo em Annabeth, que ria.

- E o papai? Ainda está mal? – Summer perguntou, preocupada.

- O que Joseph tem? – perguntei.

- Ele está com um pouco de febre, mas logo melhora. Não se preocupem, vão curtir o baile! E Summer, não se esforce muito, entendeu? Isso po... – Annabeth dizia, quando foi interrompida por Summer.

- “Isso por fazer mal ao bebê” – Summer falou, suspirando. – Eu já entendi, mãe. Vai ficar tudo bem.

   Nos despedimos de Annabeth e fomos para o carro que Joseph emprestou à Christofer.

- É seguro Christofer dirigir? – perguntei para Laura, que me olhou parecendo assustada.

- Nunca tive coragem de descobrir. – ela murmurou.

- Coloquem os cintos, ok? – Summer avisou, sussurrando.

- O QUE VOCÊS ESTÃO COCHICHANDO AÍ? – Christofer perguntou aos berros.

- Para de fazer escândalo! – Laura disse.

   Christofer olhou para Laura e fez bico, o que nos fez revirar os olhos. Entramos no carro, deixando para Laura ir na frente com Christofer, já que ela era a acompanhante dele, e eu e Summer nos enfiamos no banco de trás. Todos colocamos o cinto rapidamente, ao mesmo tempo.

- Para quê cinto, gente? – Christofer perguntou, nos olhando sem entender.

- É uma das normas de trânsito, você deveria saber. – Laura falou.

- Tá comigo, tá com Deus, gente!- Christofer disse, dando uma gargalhada sinistra.

   Laura olhou para eu e Summer, tensa. Summer se afundou no banco, segurando em meu braço. Sorri, mas o sorriso se desmanchou quando Christofer ligou o carro, rindo feito uma criança.

- Christofer, vá devag... – eu comecei a falar, mas na mesma hora Christofer arrancou com o carro.

   Eu, Summer e Laura fomos todo o trajeto com os olhos arregalados e tensos com cada curva que Christofer fazia, até que finalmente chegamos ao baile. Christofer deixou o carro no estacionamento e nós descemos. Logo na entrada haviam fotógrafos da festa, e alguns dos nossos antigos professores. Eles sorriram para nós e nos cumprimentaram, e tivemos que nos juntar para tirar foto. Christofer e Laura foram na frente, enquanto eu e Summer esperávamos nossa vez.

- Você está linda. – falei, pegando em sua mão.

- Olha quem fala. Parece um hominho. – Summer disse, arrumando minha gravata.

   Ri do que ela disse e logo chegou nossa vez de tirar a foto. Abracei Summer pela cintura e ela fez o mesmo comigo. O fotógrafo sorriu abertamente para nós dois e nos liberou. Entramos no salão de festas e Christofer nos esperava com Laura.

   O local até que estava bem decorado. A pista de dança era enorme e brilhava com as luzes emitidas do teto. Tocava uma música animada, e havia uns arranjos de flores em todo o teto, dando um leve cheiro floral ao local. Havia uma mesa enorme com bebidas e comidas, e tudo muito colorido.

- Bora comer porque eu não almocei esperando por essa festa. – Christofer disse, sorrindo animado.

- Ai, seu pobre! Vai sozinho! – Laura disse quando Christofer a pegou pelo braço para ela ir com ele. Mesmo assim ela foi, rindo das palhaçadas dele.

   Eu e Summer ríamos quando Dylan apareceu com uma menina. Provavelmente a tal Samantha, sua namorada.

- Que princeso hein, Mark! Assim eu não resisto e largo a Samantha, seu lindo! – Dylan disse, fazendo Samantha e Summer gargalharem. – E você também está linda, Summer. Aliás, como o mini-anjinho está?

- Está bem, Dylan. – Summer respondeu, sorrindo.

- Dylan me contou de tudo o que aconteceu, Summer. Eu sinto muito, mas te parabenizo pelo bebê! Ele com certeza será lindo! – Samantha disse, sorrindo carinhosamente.

   Summer sorriu do mesmo modo, agradecendo. Logo os dois se foram para falar com outras pessoas, e eu me virei para Summer. Na mesma hora começou a tocar uma música calma, e Summer pegou em minha mão, me levando em direção à pista de dança. Sorri parra ela, enquanto a envolvia pela cintura. Ela pôs as mãos em meus ombros, e começamos a dançar calmamente. Haviam vários outros casais ao nosso redor, mas era impossível olhar para alguém além de Summer. Várias coisas se passavam pela minha cabeça ao mesmo tempo: o quanto ela estava linda, Columbia, a minha proposta, qual seria sua resposta...

   Agora era a hora. Eu tinha que falar.

Safe – Britt Nicole:

(http://www.youtube.com/watch?v=bLQduUi1tW4)

- Summer, eu preciso... Preciso conversar com você. – falei, começando a ficar nervoso.

- Pode falar.

- Não sei se Christofer te contou, mas eu também fui aceito na Columbia e em Stanford. – falei.

   Summer sorriu abertamente.

- Ele não havia me contado! OMG, parabéns, Mark! – ela disse, me abraçando rapidamente. – E você escolheu Stanford, certo? Também fui aceita lá!

   Ela dizia, animada. Senti uma dor incomoda no peito, e suspirei. Seu sorriso foi se desmanchando aos poucos.

- Você escolheu Stanford, Mark? Fale. – ela pediu.

- Eu vou para Columbia, Summer. – murmurei, e ela arregalou os olhos.

- V-você vai me...

- Mas eu tenho uma proposta para te fazer! – falei rapidamente, interrompendo sua fala.

   Summer ficou me olhando, esperando eu falar.

- Eu escolhi Medicina, o curso durará quatro anos, e nesse tempo eu irei dividir um apartamento com Christofer. Já estávamos planejando isso há um tempo, e... Depois desses quatro anos voltaremos para Santa Monica.

- Aonde você quer chegar, Mark? – ela perguntou em sussurros.

- Eu gostaria que você me esperasse voltar.

   Summer arregalou os olhos, e não disse nada. Fiquei a olhando, ansiando por sua resposta.

- Diga algo. – pedi agoniado.

   Summer abaixou a cabeça e se soltou de mim, saindo do salão de festas pela porta que levava a um jardim. Fui atrás dela, enquanto ela andava rapidamente para longe de mim.

- Summer! – chamei, mas ela continuou se afastando.

   Logo a alcancei e a segurei pelo braço, virando-a para mim. Ela abaixou o rosto, desviando o olhar do meu, mas vi que chorava. Pus uma mão em seu rosto, o levantando.

- Não chore, por favor. – murmurei, limpando suas lágrimas.

- O que você quer que eu diga, Mark? – ela perguntou. – Quer que eu diga que “Oh, tudo bem, vá para Nova York e fique longe de mim por quatro anos!”? O que você tem na cabeça, afinal?

   Suspirei, e Summer me afastou um pouco dela, enquanto passava suas mãos em sua bochecha para retirar os vestígios das lágrimas.

- Eu vou voltar, Summer. Eu prometo. – falei.

   Ela balançou a cabeça com o olhar perdido.

- Aí vamos ficar nisso? Você lá se guardando para mim e eu me guardando para você? Por quatro anos? – ela perguntou com a voz embargada. – Vai que você conhece outra pessoa, se apaixona por ela e eu fico aqui esperando por você! – ela disse. Fiquei em silêncio. – Eu te amo, Mark... Portanto eu não posso te prender assim. Nós não temos... Nenhum tipo de relacionamento sério. Então para quê nós...

   A interrompi envolvendo seu rosto em minhas mãos. Summer me olhou, surpresa.

- Eu para Nova York, eu vou me formar em Medicina, para me tornar um homem de verdade e te merecer. Eu sei que lá vai ser melhor, e eu sinto muito por ser tão longe, mas eu realmente preciso disso. Por mim mesmo, e por você no futuro. E quando eu voltar... Eu serei seu, Summer. Eu quero dividir minha vida com você. – falei, controlando a vontade de chorar. – Eu preciso que você me espere. Se você não puder fazer isso, eu entenderei. Mas por favor... – pedi.

   Summer me olhava, com os olhos marejados. Encostei minha testa na sua, e ela suspirou. E foram os segundos mais longos da minha vida...

Sou forte o suficiente

Eu sempre disse a mim mesmo

Eu nunca quis precisar de alguém

Mas eu já caí daquela colina

Então, eu estou baixando a minha guarda

Aqui está a sua chance no meu coração e

--

Tudo o que você quer, mas é tudo que você precisa

Nem sempre são finais felizes

Mas é tudo que está no meio

Levou tanto tempo, tanto tempo para finalmente ver

Que o seu amor vale o risco


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Notas finais do capítulo

AAAAAAHHHHHHH, O QUE SERÁ QUE A SUMMER VAI FALAR? SIM? NÃO? "VAZA DAQUI, MARK"? OMG!
Agradecimentos especiais à Lu Paz (minha lindona ♥), Natália Nardelli (saudades de você, pqp ♥) e TorySter, que voltou a ler a fic, hahah! ♥
E a todas as outras, obrigada por tudo, pelos comentários, por acompanharem... Back to Summer está chegando ao fim. :(
Acho que só faltam o próximo capítulo, que será o último, e o Epílogo! Então comenteeeeeeeeem bastante! hahah Quem quiser enviar Recomendação também, aceito como presente de Natal! o/
Boas festas a todos!
Beeeeeeeeijos, e até o próximo!