Love Of Princess escrita por Lica


Capítulo 4
4. Noivado




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4. Noivado

– Princesa? O que foi? O que está escrito?

– Eu... Eu terei que me casar!

– Casar? Como assim?

– Bem... É o que diz a carta! Vou lê-la para você:

Querida Princesa Relena Peacecraft,

Venho por meio desta carta, informa-la que pelo fato de seu aniversário de 20 anos estar se aproximando e você ser a única herdeira do trono... Está na hora de encontrar um noivo para se casar!

Como infelizmente, seu pai, o Rei Peacecraft faleceu você deve se casar o mais rápido possível, caso contrário, de acordo com a lei estabelecida pelos ancestrais, você perderá o direito ao trono!

Passando imediatamente esse direito ao Grão Duque do reino!

Espero que possa resolver essa situação o mais rápido possível!

Atenciosamente, O primeiro ministro.

Treize Kushrenada

– E agora princesa? O que a senhorita fará?

– O que posso fazer? Encontrar um noivo...

Relena ficou seria. Tinha exatamente Um mês e meio para encontrar o noivo e casar. Ela deu a ordem, para que começassem a fazer o vestido de noiva dela e deixasse tudo mais ou menos pronto, para o casamento. Enquanto isso, ela tentaria encontrar o noivo.

–/-/-

Uma semana depois, Relena experimentava seu vestido, enquanto a noticia de que ela estava à procura de um marido se espalhava pelos reinos de todo o mundo.

– Senhorita... – Diz Anna entrando eufórica no quarto. – Senhorita...

– O que foi Anna?

– Chegaram inúmeras cartas de príncipes... Do mundo todo...

– Ótimo... Me de as cartas... – Agora era a vez de ela ficar eufórica. Relena faria de tudo para não perder o reino de seu pai. – Vou ler tudo agora mesmo.

– Sim senhorita... Bom... Voltarei mais tarde! – Disse Anna se retirando.

–/-/-

Duas horas mais tarde...

– Com licença princesa... Trouxe seu lanche da tarde.

– Ah sim, obrigada Anna!

– E então? Interessou-se por alguém?

– Bem... Pra falar a verdade... Eu ainda não sei. Mas acho que alguém se interessou muito por mim...

– Por quê?

– Bem... Pelo fato de que de trinta cartas, vinte é da mesma pessoa.

– Nossa... E quem é?

– Não sei. É de um rei que mora num reino não muito longe daqui...

– Rei? Que idade ele tem?

– Por incrível que pareça, ele é jovem. Aqui diz que tem vinte e dois anos...

– Nossa e já é rei?

– E ainda solteiro...

– E como ele se chama?

– Ainda não sei. Aqui diz, para eu entrar em contato com eles e ai eu receberei o nome dele...

– Faça isso senhorita!

– Farei... Toma. Mande enviarem essa carta imediatamente!

– Que carta é essa?

– É a carta para meu misterioso rei... Rs.

– Já escreveu?

– Sim. Eu não posso esperar. Antes do meu aniversario, ou o mais tardar no dia dele, tenho que me casar.

– Muito bem, princesa... Enviarei imediatamente.

Anna saiu correndo para mandar enviarem a carta. Relena ficou no quarto pensativa.

Quem será que é esse rei? Porque tanto interesse em mim? Será que ele já me conhece? Ou talvez tenha me visto em algum lugar. Hum... Estou intrigada. E muito curiosa.

Relena estava ainda pensando, quando algo do lado de fora da sacada chama sua atenção. Ela se levanta, vai até a sacada e começa a observar a paisagem, parando em um lugar especial. O lago... De seu quarto ela possuía uma vista perfeita do local onde tantas vezes ela esteve com Onne. As lagrimas começaram a escorrer pelo seu rosto.

– Onne... Onde você está? Porque me deixou? Você prometeu voltar, mas... Nunca mais deu noticias. Como prometi... Eu nunca te esqueci... Mas... Não poderei te esperar mais. Terei que me casar... Onne... Por quê? – Relena sussurrava.

–/-/-

Dois dias depois...

Um homem caminhava apressadamente por um grande corredor de um castelo, onde se podiam ver inúmeros quadros, artes, estatuas, com a peculiar decoração de idade media. Ele para em frente uma enorme porta. Ele tinha os olhos violetas, sua face é muito alegre, seu cabelo longo, castanho escuro, preso por uma trança... Seu físico muito bem definido, alto e bonito. Ele sorri e entra. Era um salão enorme, com paredes folhadas a ouro, um longo tapete vermelho que traçava um caminho até dois tronos. Onde um deles estava ocupado por um homem. Um rei.

O homem caminha até o rei, para em frente ele e faz uma reverencia. Então ele alarga o sorriso e continua:

– Parabéns... Você conseguiu!

O rei olha para ele. O rei tinha os olhos azuis intenso, com um olhar frio, cabelo castanho escuro, esvoaçado, era muito bonito e um dos reis mais cobiçados da realeza. Alto, seu físico era trabalhado, definido e conhecedor de vários tipos de combate.

– O que eu consegui?

– A princesa... Relena Peacecraft quer conhecê-lo!

– Hum... – O rei se levanta e esboça um leve sorrido. – Prepare os presentes. Eu a quero como esposa.

– Imediatamente... O Quatre e o Trowa já estão preparando tudo. Em uma hora a primeira remessa de presentes estará saindo para o reino da princesa...

– Perfeito! Mais noticias?

– Sim... As melhores...

– Fale...

– O Wufey e o Zechs já se encarregaram de interceptarem as cartas de pretendentes para a princesa... – Ele olhava com satisfação.

– Hum... Ótimo. Mais alguma coisa?

– Não... Por enquanto não.

– Perfeito...

– Rs... Bem, se não precisa mais de mim. Retiro-me!

– Obrigado Duo. Aguardo, as nova noticias...

Com uma reverencia, Duo se retira. O rei caminha até a janela e olha para o horizonte...

– Logo nos veremos minha princesa...

–/-/-

O mensageiro real cavalgava pela estrada com as inúmeras cartas de pretendentes para a princesa, quando ao longe, avista dois homens a cavalo. Ao chegar mais perto os cavalheiros se acercaram.

O primeiro cavalheiro tinha um longo cabelo loiro platinado, liso. Olhos azuis, alto, forte... O segundo, tinha o cabelo preto amarrado em um rabo de cavalo, olhos negros, alto e o físico definido.

O mensageiro olhou para os dois e temeu. Segurou a bainha de sua espada, ao passo que se aproximavam mais...

– Eu não faria isso se fosse você! – Disse o moreno.

– Pode se arrepender... – Concluiu o loiro.

– O que vocês querem? Dinheiro? – Disse o mensageiro, aflito.

– Rs... Dinheiro? Você acha mesmo que precisamos te roubar para ter dinheiro? – Falou novamente o loiro. – Olhe para nós...

Os cavalheiros usavam roupas finas, dignas da realeza. Suas posturas e formas de falar, não deixavam duvidas. Não eram homens qualquer, mas sim, de classe e nobreza...

– Então o que os senhores querem comigo? – O mensageiro perguntou.

– Toma... – O moreno jogou um saco cheio de moedas de ouro para o mensageiro.

– Senhor... É muito dinheiro. Par que me deu isso?

– Por um favor. Você não irá entregar nenhuma carta à princesa, além destas... – Disse o loiro, entregando umas cinco cartas para o homem.

– Mas... Porque isso?

– Quem te disse que te interessa? – Falou o moreno com rudez. Ao passo que o loiro ria. – Somente faça o que mandamos... Afinal você foi muito bem pago...

– Sim senhor... – O mensageiro assentiu. Pegou todas as demais cartas e as jogou no rio. Para logo em seguida despedir-se dos demais e partir com as cinco cartas restantes.

Os cavalheiros se entreolharam e com satisfação, partiram...

–/-/-

– Senhorita Relena? Acabou de chegar inúmeros presentes do rei desconhecido!

– Sério? – Disse ela entrando na sala onde estavam os presentes. – Deixe me ver.

A sala estava repleta de presentes de casamento, enviados pelo rei... Havia jóias, vestidos, sapatos, flores, cartões onde diziam: “Espero ser aceito, pois eu te escolhi como esposa”! Relena sorriu com o escrito neles... Depois, algo a chamou a atenção, um pequeno ursinho de pelúcia... Ela o segurou com carinho e sorriu mais ainda.

– Anna, por favor, leve tudo para meu quarto... E guarde cuidadosamente os presentes dele...

– Sim princesa... E o ursinho?

– Fica comigo!

Após a empregada sair. Relena fica olhando apaixonadamente para o ursinho...

– Quem será esse rei? – Ela pergunta em um sussurro.

Nesse instante, ela é interrompida pelo mensageiro, que acabará de chegar.

– Desculpe incomoda-la majestade. Trago novas cartas... – Diz ele estendendo cinco cartas.

– Obrigada... – Ela paga o mensageiro e ele se retira. Ela olha o remetente e vê que é de seu rei misterioso. – Será que agora saberei seu nome?

Relena senta-se no sofá e abre a carta. Lê uma a uma, e até a quarta, nada de nome. Abre a quinta e lê:

Minha bela princesa Relena,

Venho por meio desta, oficializar meu desejo de encontrá-la pessoalmente.

Estou disposto a me casar imediatamente...

Sendo assim, aguardo uma resposta ao meu desejo!

E lhe faço um convite oficial para que venha a meu reino...

Quero que nos encontremos o mais rápido possível!

Com carinho, o rei,

Heero Yui

– Heero Yui? Quem será você? Pode esperar... Irei. Aceito seu convite! – Ela fala pensativa.

...Continua...


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Notas finais do capítulo

Bom, eu sei que abandonei minha conta por aqui... Sorry. Prometo tentar ser mais presente, pra poder atualizar as minha fics ok?
Mas, tb gostaria que me mandassem reviews, pq eu sempre acho que estou publicando pra nada, já que não sei quem lê, e nem oq acha. i-i

beijinhos



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