Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 89
Capítulo 89: Espionagens ocultas e Planos Reversos


Notas iniciais do capítulo

Yoo, Leitoras maravilhosas! Atrasado como sempre, to aqui, mostrando o melhor a fazer com o tempo de uma dia de aniversário :D
A imagem tradicional:
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Sem Mais, Enjoy



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Makarov Dreyar, o terceiro, e agora sexto(ele nomeara Gildarts como mestre antes de sair, mas mal tinha colocado o pé para fora e recebido um bilhetinho dizendo que as únicas ordens do novo mestre é que Laxus fosse restituído como membro da guilda e que ele fosse sucedido por Makarov, com prazo de validade imediato.)


E agora, cabia a ele novamente todo o trabalho cansativo de ser o mestre da Fairy Tail, pouco atenuado pelos constantes relatórios de explicação de destruição que seus membros causavam.


E agora aquilo. Ele ainda estava tentando descobrir se aquilo o devia deixar zangado ou fazê-lo rir.


– E então seus pestinhas... - começou ele dando uma risada contida para os recém-chegados e precariamente hospedados - De quem foi a idéia?


– Foi do L... - começaram eles em coro, puxados por Gajeel. Laxus o apanhou pelo colarinho e o arremessou pela janela, eletrocutando-o durante seu vôo.


– De quem? - perguntou ele arqueando uma sobrancelha, e dessa vez a frase mudou.


– Do Gajeel - disseram eles assentindo freneticamente. Depois de alguns segundos de silêncio, Evergreen rompeu o silêncio.


– Mas mestre, foi uma injustiça nos deixar para trás - disse ela, controlando sua habitual entonação vocal insolente - Não pode nos culpar por virmos por conta própria.


– Na verdade eu posso, vocês sabem quão caro é hospedar dois terços de uma guilda? - disse ele rabugentamente - Mas mandar vocês de volta não adianta mais, o pagamento é adiantado. Vão para os quartos. Garotos na ala esquerda e as garotas na direita, e nada de guerras de travesseiro, não temos dinheiro para reconstruir o prédio caso isso o faça desabar.


Enquanto eles saiam, Makarov ria. Quem eles estavam tentando enganar, ser o mestre daquela guilda de loucos era divertido.



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Enquanto isso, base da Crime Sorcière...


Meredy olhava com reprovação para Ultear enquanto ouvia a história.


– Você magoou ele Ul - disse ela depois de terminar de ouvir o que a sua mãe adotiva tinha de relatar os eventos que aconteceram antes da sua visita ao dormitório da Fairy Tail.


– Ele não tem sentimentos, é uma das únicas coisas agradáveis nele - disse Ultear sacudindo a mão de forma indolente.


Ultear viu Meredy trincar os dentes e achou que a pequena e ocasionalmente esquentada maga sensorial fosse saltar para cima dela.


– Oi? Cheguei a tempo de assistir o debate? - perguntou o mago em questão enfiando a cabeça pela porta aberta, antes de entrar, arrastando um Jellal desacordado a reboque.


Aquilo desviou a atenção da assunto.


– O que aconteceu com ele? - perguntou Ultear, enquanto Jereffer o erguia com esforço e o colocava meio sentado na cadeira.


– Ele estava espiando por uma janela e eu estava me aproximando pelo telhado, e uma telha solta pode ter acertado ele - disse ele divertido - Não se preocupem, ele não quebrou nada.... e não tem que deixar ele mais lerdo. Mas ele vai ter uma senhora dor de cabeça.


– É um destino mais gentil do que ser pego dando uma de stalker - disse Ultear balançando a cabeça - Pretende deixar ele jogado aqui?


– Sabe Ul, eu não sei se você sabe, mas uma regra básica do mundo masculino envolve não levar homens desacordados para suas respectivas camas, não importa o nível de amizade ou convivência, então... Eu vou deixar essa tarefa para você.


Ele fingiu não se dar conta de um olhar mortal lançado a ele enquanto olhava as horas em seu relógio.


– Deus, são 3 da madruga e amanhã o festival começa as 7 - disse ele em um tom resignado - Para a cama, pequena. Corvos são animais noturnos, mas você não tem desculpa. E já faz algum tempo com a Melody longe, você precisa andar com aquelas cansativas pessoas da sua guilda.


Meredy bufou, ela não gostava de ser tratada como criança, mas havia lógica demais naquilo para que ela pudesse retrucar. Então ela só pode resmungar um “boa noite” e se retirar para o seu quarto.


Jereffer esperou mais alguns segundos antes de preparar para sair também.


– Lembre-se de tomar cuidado para não derrubar ele no chão - alertou Jereffer - Ele já vai estar dolorido o suficiente amanhã.


– Maravilha - disse ela azeda, enquanto tentava pensar em uma maneira prática de arrastar o mago - É mesmo, agora eu me lembrei... teve a sua conversa de espião-não-espião-duplo?


– O velho é desconfiado, mas como resistir a esse meu carisma? - riu ele - Eu vou ter que bancar o amiguinho por um tempo, mas eu vejo uma segunda utilidade oculta nisso. A sina da Fairy Tail em seu último ano foi um rastro sinuoso até Zeref.


– Acha que existe alguma relação...


– Pode ser que sim, pode ser que não - disse ele dando os ombros - Eu já vaguei por grande parte desse grande e sujo mundo, e nunca havia visto um Dragon Slayer antes de ouvir falar do Salamander da Fairy Tail, e agora eles têm três... e dragões são a coisa mais suspeita que existem a 14 anos.


– Qual é seu plano então?


– Plantar meu gordo traseiro por perto deles e esperar - disse ele bocejando - Se o invocador dessa fonte de magia que nós sempre observamos nos torneios for o Zeref, e isso tiver alguma ligação com os Dragon Slayers, ele terá que se aproximar. Agora, chega de falar de teorias sinistras, boa noite.



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No outro dia, de manhã...


O café da manhã no alojamento oficial das equipes inscritas foi um tanto sonolento, principalmente na ala da Fairy Tail.


Levy bocejava a cada mordida em seu croissant.


– Muito barulho ontem à noite - resmungou ela consigo, piscando os olhos para afastar o sono - Por que nos mudaram de lugar mesmo?


Cana balançou a cabeça em um gesto de “sei lá” enquanto batizava seu café com o conteúdo de uma pequena garrafa tirada de seu bolso. Juvia sabia a resposta, pois estava acordada nessas horas.


– O mestre nos trocou de lugar porque chegaram... - começou ela, mas a explicação se tornou desnecessária quando um pequeno grupo se aproximava.


– Porque nós viemos receber as boas-vindas calorosas de vocês - disse Lucy jovialmente, fazendo Levy abrir os olhos subitamente.


– Lu-chan! - disse Levy a abraçando, uma reação um tanto exagerada já que elas não se viam apenas há um dia, mas aquilo era fruto de uma saudade antecipada, já que aquele evento ia durar uma semana.


– Levy-chan, desculpe ter atrapalhado seu sono - disse ela de forma divertida enquanto Levy dava espaço para ela no banco. Do outro lado, Evergreen e Lisanna também sentavam.


– Ah, algumas horas de sono vaiem a sua presença - disse Levy rindo. Ela esperou alguns segundos antes de perguntar - O Gajeel veio com vocês?


Ao notar os olhares de viés que ela recebeu, sangue fluiu para sua cara, e ela corou violentamente.


– Perguntei rápido demais, né? - perguntou ela, e todos assentiram. Levy foi salva por uma observação de Lisanna.


– Falando no dragão - disse Lisanna movendo a cabeça em sinal de “olhem para lá” - E que tipo de criatura é aquela com ele?


Gajeel se dirigia para lá, e tinha uma companhia um tanto peculiar. Salvo Erza e Mirajane, nenhuma das presentes ali já tinham visto o extravagante Ás da Raven Tail, que hoje vestia um longo manto feito de centenas de plumas negras.


– Sua companheira de guilda tem uma bela eloquência, Gajeel-kun - comentou Baelfyre jovialmente quando eles já estavam bem próximos da mesa. Aquilo fez alguns maxilares caírem, ele estava a pelo menos a 40 metros quando ela dissera aquilo - Essa criatura vem a ser Baelfyre Blindhawk, e é uma imensa honra conhecê-la, Lisanna Strauss - disse ele com uma reverencia que podia ser tanto de troça quanto de galanteria. Ele se virou para Makarov, que tomava sua cerveja matinal na cabeceira da mesa - Makarov-san, seu pequeno pedido está cumprido, como o Dragon Slayer aqui pôde testemunhar.


Gajeel assentiu sombriamente.


– O garoto emplumado falou a verdade - foi tudo que ele disse. Todos na mesa, salvo por Erza e Laxus, desconheciam sua missão de espionagem.


Makarov assentiu.


– E agora com essa pequena coisa provada e confirmada, eu recomendaria vocês aproveitarem o festival, estará cheio de diversões - disse ele com um sorriso descompromissado - Eu teria um imenso prazer se me permitirem eu fazer as apresentações entre vocês e outras pessoas que tomaram um lugar ao sol nos últimos anos.


Aquilo fez Erza franzir a testa, e mesmo aquilo não passou despercebido pelo mago.


– Não se sinta desconfortável, coração, eu não flerto duas vezes com a mesma mulher - disse ele piscando com seu único olho exposto, olho que se moveu em direção de Mirajane.


Ele não havia movido nem um músculo antes de o ar se encher de estática, e uma mão caiu pesada em seu ombro.


– Essa não - alertou Laxus em um tom perigoso. O mago mais jovem colocou no rosto um olhar inocente.


– Laxus Dreyar, rápido como as histórias dizem - disse ele alegremente - Velocidade tem um custo... a atenção.


Com isso, o mago se desfez em sombras , ressurgindo a alguns passos de distância.


– Magia ilusória serve magnificamente em várias ocasiões - ele se aproximou de novo, mas teve o bom senso de ficar a uma distância segura do mago trovão - Vou considerar essa descortesia uma recusa, talvez não imerecida. Verei vocês ainda hoje?


– Onde?


– Oras, não lhe explicaram? - perguntou o mago arqueando as sobrancelhas - Isso é um festival, é esperado que os participantes participem nas atividades... e por sorte o número delas é abundante.


Deixando o resto por dizer, o mago da Raven Tail foi se juntar aos seus companheiros de guilda para o café-da-manhã. “Vai ser um dia malditamente longo” pensou ele, bocejando.





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Notas finais do capítulo

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