Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 90
Capítulo 90: Festival em Crocus (pt1)


Notas iniciais do capítulo

Yoo, Leitoras! Postando com pressa, mas aqui está mais um cap :3
A imagem tradicional:
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Sem mais, Enjoy



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– Nossa... isso está...movimentando - disse Erza piscando, enquanto reafirmava o obvio. Dezenas de guildas se inscreviam todos os anos para o Torneio, então todas estavam ali, além de suas comitivas de fãs estavam ali.


– Será difícil descobrir o que é mais divertido para se fazer - disse Lucy, com os olhos meio arregalados e brilhantes em direção a uma loja de roupas.


– Aye! - concordou Happy, mas olhava para o mercado de peixe a céu aberto.


Erza assentiu sem prestar muita atenção, enquanto lia um dos folhetos informativos que um mago muito entediado ostentando a marca de alguma guilda qualquer distribuía. Parece que participar do festival da maneira propriamente dita nem sempre era muito divertida.


Eles caminharam um pouco pela alameda principal, e Lucy já estava quase sentindo a textura das roupas quando Erza se decidiu.


–Veja, uma encenação teatral de “O primeiro Picnic do pequeno pônei” começa em quinze minutos - disse ela com os olhos faiscando, fazendo com que uma gota de suor escorresse na parte traseira da cabeça de Lucy.


– Tendo comida, cavalos são legais - disse Natsu animadamente, fazendo com que uma segunda gota de suor, dessa vez maior, surgisse atrás da cabeça de Lucy.


Happy usou suas asas para voar mais alto que a linha da maioria das tendas.


– Eu estou vendo, é a uma rua do mercado de peixe - disse Happy pousando na cabeça de Erza - Vamos lá!


– Ei, eu não tenho direito de voto? - perguntou Lucy em um imprudente segundo de indignação.


– Você sugere que percamos a oportunidade de ver o picnic do pequeno pônei? - perguntou Erza sombriamente, uma sombra caindo sobre seus olhos.


– A-ssustador - murmurou Lucy - Não, não é isso...


Erza pôs um largo e amigável sorriso no rosto.


– Ótimo, então vamos lá!



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Jet e Droy pareciam encantados com aquilo, mas Levy não compartilhava aquele sentimento quando lhe perguntaram sua opinião.


– Não sei, não me parece um pouco... violento? - disse Levy para a Shadow Gear, o barulho das armas ribombando nas suas orelhas.


Eles estavam em um dos maiores edifícios usados naquele festival, um alto e baixo, e assim que eles entraram, ela entendeu o porquê. A Arena era escavada em um andar inferior, para que as pessoas pudessem assistir se debruçando no parapeito Balaustrado.


Não que desse para ver muita coisa, além do brilho de armas sendo disparadas e formas cambaleantes.


– Não parece ser muito ruim - disse Jet, enquanto lia uma placa com as regras. Ele apertou o botão “falar com o moderador dessa seção”.


Uma escada desceu vindo de uma fissura na base do parapeito, e meio minuto depois, voltou a subir, trazendo um mago pendurado em seus degraus de corda.


– Sabe esse botão de “falar com um moderador”? - perguntou Baelfyre divertido enquanto tirava o capacete, fazendo com que o cabelo empapado de suor caindo sobre o rosto devido a ação - Ninguém gosta dele, principalmente quando está de moderador.


– Nós queremos informações sobre... - começou Levy, e ele assentiu.


– Claro que querem - disse ele amigavelmente, enquanto deitava um longo olhar em Levy, antes de rir e puxar o rádio - Espere só um instante: Pulga Vermelha, responda, Pulga Vermelha. Venha aqui em cima um minutinho. Qual são as perguntas?


– É seguro? - perguntou Levy concisamente. Baelfyre riu.


– Obviamente, veja, as armas não são de verdade - ele puxou seu rifle da bandoleira - O cartucho da bala é de gelatina balística, recheada com uma carga mágica que simula dano em um código que é lido pelo traje. Veja.


Enquanto ele falava, ela notou que a roupa que se parecia com uma farda era uma espécie de macacão. Ele puxou sua pistola do coldre e atirou na própria perna. Não aconteceu nada, exceto uma macha branca surgir na roupa.


– Isso foi um dano de 20%. Se chegar a cem, a roupa fica rígida e você não consegue andar. Os zumbis-manequins geralmente só causam dez ao arranhar, e 60 ao morder - explicou ele, antes de voltar a apanhar o rádio - Pulga Vermelha, onde...


– Eu já estou aqui, e pare de usar esses malditos codinomes - disse Gajeel enquanto surgia pela mesma escada que o outro mago. Ele parou e piscou ao ver quais eram os novos jogadores.


– Devoradora de livros? Dois babacas que eu nem lembro o nome? O que vocês estão fazendo aqui? - Gajeel estavam bem surpreso. Aquele não parecia ser o tipo de entretenimento à ser escolhido pela culpa equipe Shadow Gear.


– Quem você está chamando de... - Jet e Droy rosnaram, e Gajeel rosnou de volta. A tensão surgiu tão rápido que quase dava para imaginar cachorros rosnando sobre a cabeça deles.


– É a minha imaginação ou eu estou vendo cachorros? - perguntou Bael para Levy.


– Não, provavelmente não - disse Levy piscando os olhos e enchendo os pulmões ela berrou - Garotos, PAREM COM ISSO!


Ela tinha uma potência sonora impressionante, como os tímpanos de todos ali podiam testemunhar.


– Exatamente, esse é um lugar agradável para lutas, mas não desse tipo, isso é coisa de programa de auditório - disse Baelfyre - Vão querer jogar? Ótimo. O gordo e o magro vêm pro meu time, ele já está forte o suficiente então eu posso lidar com um pouco de peso morto, e você pode ficar com a baixinha, tenho ouvidos sensíveis.


O sangue subiu a face de Levy, e apenas parcialmente devido à raiva.



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Lisanna estava entediada.


Ela pretendia ajudar Elfman e re-atualizar seu guarda-roupas, uma necessidade que ela achou bastante suspeita vinda de seu irmão, mas o que era para ser apenas uma situação inusitada se transformara em uma chata seguração de vela quando eles encontraram Evergreen por acaso no caminho.


E agora ela estava desesperada pela menor das chances de conseguir deixar aquele dois estranhos para trás para que se entendessem.


Depois de duas longas e arrastadas horas, finalmente Lisanna arranjou uma oportunidade de escapar, quando ela avistou Bickslow parado em frente a uma barraca de brinquedos do outro lado da rua.


– Ei, Ever, Ef-nii, eu preciso ir... Pois eu prometi ao Bicks que o ajudaria a... - disse ela, enquanto tentava inventar uma desculpa plausível - Comprar tintas para pintar novamente os bonecos dele.


Ao ver que aqueles dois olharam para ela com uma interrogação pairando sobre suas cabeças.


– E depois nós vamos ir irritar o Freed - eles soltaram “ahhs” de compreensão, pois era um jogo comum entre os magos da Fairy Tail, zombar da postura exageradamente formal e equilibrada de Freed.


– Certo irmãzinha, divirta-se como um homem! - disse Elfman, como se aquilo fizesse algum sentido.


– Claro, e você também - respondeu Lisanna, sabendo que era mais fácil nem perguntar.



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Jereffer saltou para um telhado e se escondeu atrás de uma torre de sineta meio-arruinada enquanto recarregava.


Ele ainda lutava com a trava do rifle quando sua transmissão mágica começou a vibrar em seu ouvido.


Pirralho, onde você está? – Ultear não acreditava em perder tempo com saudações - Temos uma situação em nível 2 nesse festival.


– Nível 2? Jellal fazendo Jellalzisses? - perguntou Jereffer revirando os olhos - Deixa eu adivinhar, ele foi atrás da Scarlet, correto?


– Sim, e está metido em um traje de Mystogan, aquele que o Jellal de Edolas usava - disse Ultear, e pela voz, sua exasperação era clara - Isso pode muito bem enganar cavaleiros das runas, mas se algum mago da Fairy Tail estranhar que o seu companheiro de outro mundo surja por aqui.


– A Meredy não está em posição de atrasá-lo? Vai demorar só mais alguns minutos para terminar essa rodada...


– Não como Melody, e eu realmente não estou muito preocupada com seu estúpido jogo massivo!


– Magoa-me - zombou ele - Pare de zunir na minha orelha, eu já resolvo isso... seu disfarce já se esgotou?


– Acha que eu confiaria em você para fazer algo que eu pudesse fazer eu mesma?


– Jamais pensaria em tais tolices - disse ele, puxando o ponto do ouvido e dizendo “cambio desligo” antes de guardá-lo no bolso - Mas primeiro, deixe-me garantir que esse jogo não vai se mover na minha ausência.


Mesmo sendo um desafio de sobrevivência, a parte mais apreciada pela grande maioria naqueles simuladores eram o player vs player, afinal, nada era tão legal quanto atirar em zumbis E equipes inimigas


Ele colocou a mira na frente do olho, achou o alvo que queria e baixou a arma. Apanhando uma granada presa ao colete, ele riu internamente “Eu realmente não presto”. Puxando o pino, ele a arremessou.



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Gajeel sorria como uma criança no natal. “Mas o rosto dele fica muito mais bonito sorrindo” Levy se pegou mais uma vez observando ele que nem boba, então ela sacudiu a cabeça e tentou voltar a sua atenção para outra coisa.


Gajeel disparou tão perto dela que ela quase saltou para fora de sua pele.


– Olhe para a frente devoradora de livros - reclamou Gajeel, enquanto o boneco zumbi caía com a cabeça perfurada - Você nunca leu em nenhum livro que você não deve ficar divagando durante uma batalha?


– É só um jogo estúpido - disse Levy dando os ombros, quando algo ressoou contra o seu capacete - Aí, isso incomoda!


– É evidente que sim - disse Gajeel desanimado, enquanto olhava para o beco que encurralava - É uma granada.


Ela explodiu. Os trajes atingiram o máximo de dano e enrijeceram para impedir o jogador de continuar. Eles caíram no chão.


O rosto de Levy estava ardendo. Ela caíra sobre Gajeel, e não conseguia se mover.


– Posição desconfortável essa - murmurou Levy enquanto colocava força nos braços, mas não conseguia se mover.


– Quando o último jogador de algum time for derrotado os trajes voltam a funcionar - disse Gajeel entre os dentes, mas por dentro ele apenas repetia uma frase”Pense em carneirinhos e respire profundamente” aqueles macacões eram apertados.




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Notas finais do capítulo

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