Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 51
Capítulo 51: O Começo do Momento Derradeiro


Notas iniciais do capítulo

Yo, Leitoras Maravilhosas! Olha eu postando no feriado(eu estou me chutando por não estar dormindo a essa hora)Mas o computador não deixa
http://media.tumblr.com/tumblr_m2qseqNFwW1r66177.gif
Uma imagem fofa para vocês
http://27.media.tumblr.com/tumblr_m37remRKvX1r81qzlo1_500.gif
Sem mais, Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/192957/chapter/51

Zeref fitou seu próprio reflexo no lago, refletindo sobre o que teria que fazer. Ele esperava por aquilo por anos, mas agora lhe faltava a coragem.


– Divagando de novo, Zeref-kun? - perguntou uma voz gentil, e quando ele levantou os olhos, viu Mavis vir em sua direção, saltando de forma infantil de uma pedra a outra das que rodeavam aquela lagoa. Ele achou que seria rude avisar a ela que ela não sentiria nada caso caísse na água, e nem se molharia.


– Apenas juntando coragem - disse ele com um sorriso fraco - As pessoas da sua guilda já chegaram?


– Sim, todas as minhas adoráveis fadinhas - disse ela, com as asinhas esvoaçando no cabelo - Então seja um bom garoto e fique escondido por hoje.


Ele suspirou.


– Você sabe o que eu preciso fazer - disse ele tentando ser determinado - Antes do fim dessa era, eu preciso ser destruído, ou se não...


– Sei, sei, o destino do mundo e tudo mais - disse ela abanando a mão amuada - Mas então eu recomendo você se mover e aproveitar a chance, o seu garoto-dragão está correndo pela ilha procurando pelo meu túmulo.


Ele se levantou, sabendo que não podia perder aquela oportunidade, e não havia dado nem mesmo dois passos antes de sentir a presença morna que substituía o corpo de Mavis em morte. Ela estava tentando-lhe dar um abraço pelas costas.


– Por favor, fique - pediu ela - Esse lugar é muito solitário para se ficar sem companhia.


– Não se preocupe - disse ele suavemente - Vai ser melhor assim. E eu não vou te abandonar, tudo bem? Morrer não significa tanto!Isso não impede você de me perturbar, não é? - disse ele com um olhar gentil, fazendo ela sorrir largamente.


– É o meu trabalho, senão você ficaria vidas inteiras refletindo sobre águas passadas e se levando a sério demais - disse ela tentando-lhe um afago no cabelo, tendo uma boa ideia para evitar que os desejos mórbidos do amigo acontecessem.



________________________________________________________________________



– O mestre Hades gostaria de saber o motivo da demora - disse Jereffer em um tom suave, como se tivesse acabado de chegar no ambiente, mas Rustyrose não era tão inocente para acreditar que ele só chegara realmente agora. Ele nunca fazia barulho ao caminhar normalmente - Bluenote apostou que vocês estariam fodendo, mas eu sei que seus gostos são mais bizarros Rusty.


Aquilo fez ambos soltarem um “Ei!” indignado, enquanto Jereffer digitou qualquer coisa no painel e os contingentes foram enviados.


– Viu, não é difícil - disse ele em um tom que sugeriu dúvida sobre a inteligência deles, e começou a se retirar.


Ultear notou que o barulho vinha do pesado traje de batalha que ele usava, uns 50 quilos de aço negro que ficava colidindo com seus protetores do braço enquanto ele caminhava, gerando aquele falso som de passos.


Ele já havia cruzado a soleira quando colocou a cabeça para trás através da porta, como se tivesse esquecido de algo.


– Você está ficando velho, Rusty, sua memória está fraca - disse ele com um sorriso torto - Eu já havia parado de usar fraldas na época - dizendo aquilo, saiu. Rustyrose que contasse, ele não precisava ouvir aquilo. Ele ainda lutava aquela luta, toda vez que fechava os olhos.



___________________________________________________________________________



– Um homem não deveria fugir - gritou Elfman enquanto ele a maga petrificadora corriam de um animal enorme e vagamente suíno, mas que parecia bastante furioso. A voz foi levada devido ao pouco fôlego deixado pela corrida.


– Você não consegue se manter calado nem por um instante? - perguntou ela exasperada em um tom irônico.


A resposta ficou por dizer, pois Elfman, que olhava para trás para ver a velocidade de seu perseguidor, e foi apenas por isso que ele notou o golpe com os cascos que a fera mirou em Evergreen.


– Cuidado, Ever! - gritou ele, enquanto saltava para empurrá-la do caminho, bem a tempo de evitar o golpe que esmagou o chão rochoso.


Aquilo fez com que ambos rolassem por um longo trecho do caminho áspero, onde Elfman, sabendo do seu dever como homem, apertou bem Evergreen contra o corpo, evitando que ela sofresse esfoliações no caminho. Já ele com seu dorso nu não teve a mesma sorte. Depois de uma longa descida, eles pararam.



Evergreen só abriu os olhos quando sentiu o mundo parar de girar a sua volta. E devido ao fato da sua visão estar restringindo a um pedaço do peito de Elfman, sangue começou a fluir para o seu rosto.


– Ai... - gemeu Elfman, abrindo os olhos cobertos de pó.


A vergonha daquela posição foi convertida em força enquanto ela o afastava com um empurrão.


– Ei! O que você pensa que está fazendo? - perguntou ela enquanto ele soltava uns sons esganiçados de surpresa - Aquilo antes foi uma tática para fazer a Mirajane baixar a guarda! Uma atuação.


Ele olhou para ela com um olhar de confusão, que parecia perguntar “E...?”


A falta de qualquer reação por algum motivo a irritou.


– Eu espero realmente que você não tenha começado a pensar que eu tenho uma queda por você! - concluiu ela, as mãos fechadas em punho e o rosto ardendo.


Elfman a encarou ainda sem reação por vários segundos.


– Eu não pensei - disse ele por fim - Mas aquilo foi muito bom Ever, um belo truque traiçoeiro, como esperado de você! - obviamente ele disse aquilo para elogiá-la, mas isso não deu essa impressão.


– Não me chame de traiçoeira - disse ela dando uma pancada não muito gentil nele - E nem me chame de Ever!


A possível discussão que brotava dali foi interrompida por uma série de barulhos, que precederam a vinda de um jovem do meio do aglomerado de árvores.



Aquele não era um membro da guilda, e usava uma estranha combinação de vestes negras e brancas. E falava sozinho.


– Pessoas? Sim, faz muito tempo que eu não vejo pessoas vivas - murmurou ele parecendo estar falando consigo mesmo - Eu preferia não ter encontrado ninguém.


– Quem é você, esquisito? - perguntou Elfman achando que havia algo de perturbador naquele estranho.


– Apenas membros da nossa guilda podem entrar aqui - concluiu Evergreen, que também sentira um estranho arrepio.


– Guilda...sim, a guilda da Mavis - respondeu ele ainda parecendo conversar consigo mesmo, mas sua atenção foi comprovada quando ele reagiu ao fato de Elfman ter dado um passo em sua direção - Pare!


– Você não deve ser aproximar de mim - disse ele com o braço estendido, enquanto Elfman pestanejava “Do que diabos você está falando” - Eu já entendi, eu vou sair daqui, mas... por favor... não se aproximem de mim.


– O que há de errado com esse cara - disse Evergreen enquanto Zeref começava a ter espasmos.


– Está vindo - disse ele apertando o rosto com as mãos, enquanto uma onda negra se formava a sua volta.


– Elfman, Evergreen, se abaixem - eles ouvirem uma voz gritar antes da onda de mágica vir em sua direção...



____________________________________________________________________________



– Você tem certeza que não tem nenhum problema nos termos os seguido? - perguntou Charle sentindo uma estranha sensação de estar quebrando as regras.


– Relaxe, isso é a Fairy Tail, eles não levam nenhuma regra a sério - disse Lily tentando soar despreocupado, como ele estava em relação a esse detalhe - E afinal, nós não vamos interferir em nada, é apenas...observar esse tal de Mest.


– Sim, eu achei que havia algo estranho sobre ele, mas aquela pequena e tola teimosa não quis nem saber, e aceitou mesmo assim - Por que você acha que é impossível ele ser quem diz que realmente é?


– O Príncipe... digo o Mystogan, segundo me contaram os membros da guilda, gostava a tal ponto de evitar contato com as pessoas daqui e se desviar da sua missão que colocava todos para dormirem quando vinha pegar um trabalho - contou Lily enquanto eles desativavam as asas e começavam um trecho a pé para poupar a magia para a volta - Eu não acho que ele teria um aprendiz.


Aquilo só serviu para deixá-la mais inquieta.


– Mas pode ser que ele só tenha achado legal ter um amigo aqui, não é? - tentou ela.


Pantherlily balançou a cabeça perturbado.


– E o mais estranho é que quanto mais eu suspeito dele, mais informação eu me lembro sobre ele, coisas que nunca me contaram, para começo de conversa, coisas que não existem maneira de eu saber.


Depois daquilo ambos ficaram em um silêncio preocupado, o que fez Lily tentar melhor o ambiente.


– E se isso faz você se sentir melhor, caso perguntem por que viemos a ilha, você pode usar a desculpa de que veio torcer pelo Happy - disse ele dando um meio sorriso, enquanto a gata ganhava uma coloração mais rósea e protestava.



__________________________________________________________________________



Enquanto isso, no acampamento dos examinadores...


Juvia ouvia apenas com metade da atenção Mirajane relatar rindo para a irmã mais nova e a Erza sobre o esperto truque de Evergreen.


– S-se casar? Quando eles... - disse Erza surpresa, mas Mirajane apenas sorriu mais em resposta.


– Acho que foi apenas para me distrair mesmo, se bem que aquele dois combinam...


Juvia já havia parado de prestar totalmente a atenção, a parte obsessiva de si estava remoendo o fato do seu Gray-sama estar ainda pela ilha sem nenhuma motivação extra...


– O Mest e a Wendy ainda não voltaram ao acampamento - ela voltou a prestar atenção na conversa a sua volta e era essa a frase sendo dita.


– A Juvia pode ir procurar por eles - ofereceu ela, sentindo a oportunidade - A Juvia já está ficando preocupada.


Mirajane assentiu, e Juvia já estava sentindo o sabor de um plano bem sucedido quando Erza começou a retirar o seu avental que ela usava para cozinhar.


– Eu vou também - disse ela, para uma súbita interrupção do contentamento de Juvia...



_________________________________________________________________



Enquanto isso, em outra parte da ilha...


Uma enorme e muito feia criatura vinha na direção deles, e antes que Levy pudesse abrir a boca para comentar sobre isso, Gajeel já havia se atirado para lutar com a criatura.


Levy ficou observando entediada.


A criatura logo perdeu o interesse em lutar, mas Gajeel não, ele queria lutar com algo.


– Não fuja! - rosnou ele desferindo uma pancada que enviou a criatura pelos ares.


Ele bufou insatisfeito e voltou para o lado de Levy, mas não conseguiu se manter calado, para a sua felicidade, ele tinha que colocar todas as suas pragas para fora.


– O que há de errado com esse exame? - disse ele pensando alto, nem notando o andar rígido de uma pessoa irritada - Escolha um caminho, encontre um túmulo?


– Não importa, não é? - disse ela em um tom cortante, sem paciência com o mago de ferro - O importante é conseguir passar.


Gajeel não entendeu o claro convite para calar a boca.


– Eu vim porque queria acabar com o Salamander - continuou ele, sem perceber que atingira o estopim de coisas erradas a fazer com aquele “eu vim” - Mas esses monstros gigantes são tão chatos...


Levy parou de andar, e Gajeel só conseguiu notar a raiva quando foi atingido pela saraivada.


– Você não se importa realmente com o que EU acho não é? - disse ela em uma pose intimidadora, que fez Gajeel franzir as sobrancelhas.


– Eu não disse isso - mesmo um dragão sabe quando está sobre gelo quebradiço.


– Mas se você luta com tudo, qual é a minha utilidade? - disse ela em um rosnado baixo - Nenhuma.


Gajeel suspirou aliviado, era só uma crise existencial, não era tão perigoso. Ou pelo menos ele achava


– Oras, é praticidade, não é como se você conseguisse me encarar, pequena - disse ele de uma forma divertida dando um tapinha na cabeça dela para enfatizar o sentido de pequena - Para lutar você deve ser grande e forte. Quando você crescer você vai poder até mesmo me enfrentar - aquela foi calculada como a pior tentativa de humor da história.


Ele notou isso quando as sobrancelhas dela começaram a tremer e os olhos a ganhar um brilho de umidade. Aquilo era o resultado de uma ferida cutucada.


– Eu sou fraca, apenas isso - murmurou ela - Sou pequena.


Gajeel observava aquilo sem reação, homens não são preparados para entender essas mudanças rápidas de sentimento, então ele usou a forma que um homem usaria para falar com um amigo.


– Droga, você tem mais o que fazer além de ficar deprimida - disse ele em seu tom áspero.


Não foi nem de longe a coisa mais sábia a ter sido dita, como ele entendeu quando uma bolsa veio voando em sua direção.


Gritando uma praga que foi carregada pelo vento, ela saiu correndo.



Levy corria, tentando conter as lágrimas, mas ela não sabia do que exatamente ela estava com raiva. Ela não costumava ter aquele tipo de descontrole emocional.


– Maldito idiota - murmurou ela zangada - Só por que eu pensei que você poderia...nós poderíamos...


A energia do súbito ataque sumiu, e logo ela resolveu apenas caminhar e pensar. Ela era boa em fazer isso. Quem sabe ela tivesse exagerado um pouco com Gajeel, ele nunca fora exatamente simpático.


Ela abriu um sorriso ao ouvir a movimentação entre a vegetação, quem sabe ele estivesse vindo se desculpar, provando que fora ela a insensível ali.


Mas foram os dois seres mais estranhos que ela já vira que saltaram dali.


Um parecia-se com uma cabra antropomórfica, e portava uma katana, que ele moveu em arco tão rapidamente que tudo que ela pode fazer foi saltar para trás, o que ocasionou a sua captura pela segunda criatura, algo que lembrava a um frango gigante.


– Pegamos uma - disse a cabra alegremente, enquanto levantava novamente a espada.


– Essa foi fácil-peron - grasnou o frago, enquanto a forçava a deitar contra o chão. O ar sumiu de súbito dos pulmões de Levy, devido à impressão de estar no meio de uma daquelas histórias pervertidas nojentas.


Tetsuryūkon– Levy tentou se lembrar se já havia escutado um som mais bem vindo do que aquele quando o bastão de ferro em que se transformava o braço de Gajeel acertou o homem frango no peito, enquanto a maciça figura do Dragon Slayer entrava na sua frente, parando o golpe da cabra que já vinha cortando o ar com o outro.


– Você é muito pequena, Devoradora de livros - disse Gajeel esboçando um leve sorrso - É muito difícil achar algo pequeno assim. Não saia mais de perto de mim.


Levy sorriu embaraçada e assentiu.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários?Elogios? Patadas? Bolsadas Levynescas?