Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 39
Capítulo 39: Fairy Christmas (pt4)


Notas iniciais do capítulo

Yoo, Leitoras Kawaii, o tempo anda me trollando, mas aqui está mais um cap ;D
uma imagem para vocês
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e duas versões de Jereffers, esses são da Ane-chan
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Sem mais, Enjoy



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– Não se preocupe, Ul-sama - disse Meredith pela transmissão de lacrima, vendo a maga do tempo fazer uma leve careta devido ao nome - Eu só estou comprando algumas coisas.


–Certo - disse ela ainda parecendo um pouco desconfiada - Mas tome cuidado! Mesmo não sendo conhecida, você é uma maga da Grimoire Heart!


– Tudo bem, eu vou ter cuidado - prometeu ela em um tom adorável - Até mais tarde, Ultear-sama - disse ela desligando a transmissão.


Segundos depois Jereffer surgiu ao seu lado.


– Tudo certo, meu irmão irá fazer rodar uma aposta sobre quem consegue destruir aquele orbe mágico da Ultear a tal ponto dela não conseguir refazê-lo - disse ele - Aí você pode dar um novo lindo e tudo mais - completou ele com uma pitada de zombaria.


– Por que você sumiu do nada? - perguntou ela enquanto eles saíam do terminal de comunicação.


– Eu prefiro que as pessoas não saibam que ocasionalmente eu ajudo a crianças a fazerem suas compras de natal - disse ele distraidamente - E eu recebi uma chamada do trabalho.


– Problemas? - perguntou ela.


– Não, apenas ocorreu exatamente o que eu imaginei que aconteceria um produto um tanto volátil que eu criei - disse ele dando os ombros.




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Juvia usava sua forma aquática para se tentar chegar na guilda mais rapidamente. Ela tivera que ir até o seu quarto para fazer uma ligação e descobrir como exatamente se desativava a essência de Pivy.




– Não há como parar o efeito da magia de compulsão - havia dito ele, fazendo-a cair para trás, fazendo-o suspirar.


– Era uma piada. Você só precisa fazer contato visual com a pessoa e pronunciar “Draco dormiens nunquam titillandus” é a frase de quebra de encantamento.


Juvia suspirou aliviada, enquanto tentava decorar a estranha sentença.


– O que significa isso? - perguntou Juvia curiosa depois de repetir algumas vezes.


– “Nunca cutuque o dragão adormecido” - respondeu o mago - Tem algo a ver sobre nunca tentar usar magia para obter sentimentos, algumas besteiras do tipo.


Juvia achou que daria um certo trabalho fazer contato visual com Bixslow devido à simpática viseira que ele usava nos olhos, mas ela precisava tentar.



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Alguns minutos antes, na guilda...


Gajeel corria contra o tempo, mas ainda sim teve que ser consideravelmente discreto ao apanhar um enfeite metálico vermelho. Ele girou a bola na palma da mão, o lançamento teria que ser preciso.


Levy e Jet começaram a se aproximar, ela com timidez e ele com entusiasmo, quando Gajeel atirou o enfeite explosivo, que caiu a poucos centímetros dos pés de Jet.


O barulho era altíssimo, o que fez Levy fazer um movimento sobressaltado, o que ocasionou uma colisão frontal entre as cabeças, que as runas pareceram considerar que havia sido um beijo. Rindo asperamente, Gajeel encostou-se ao tronco da árvore de natal, enquanto Jet praguejava e perguntava aos sete ventos quem havia jogado aquilo.


– Ah relaxe Jet - disse Levy sorrindo para o amigo que ficou emburrado, a cartola ficando pendurada sobre sua cabeça - É apenas uma brincadeira mesmo. Não é?


A Levy não notava que ela podia ser cruel dizendo uma verdade fofa.


Aquilo o deixou bastante para baixo, mas não aquietou a curiosidade de Droy, que depois de dar um tapa consolador nas costas do companheiro de equipe, começou a olhar para os lados.


– Quem terá sido? O Natsu está do outro lado da guilda conversando com as garotas, ele seria a pessoa com um senso de humor mais suscetível a esse tipo de brincadeira, bom, pode ter sido o...


– Vamos lá rapazes, não é necessário fazer uma investigação criminal sobre isso - disse Levy com descaso - Eu vou dar uma volta pela guilda.


A realidade é que ela também estava se mordendo de curiosidade, e bastava um simples cálculo para saber uma trajetória aproximada do objeto, que levava direto a árvore de natal...


... e lá ela encontrou Gajeel encostado de forma casual no tronco, olhando para o teto distraído, como se não tivesse nem mesmo ouvido o estrondo.


Levy abriu um largo sorriso, enquanto o Dragon Slayer fingia não notar que ela estava ali.


– Que bom que você veio se juntar a diversão, Gajeel - disse ela depois de um tempo, fazendo o Dragão de Ferro dar os ombros com aparente indiferença.


– Eu não tinha nada para fazer, e hoje a comida é de graça, e eu só tenho que aguentar essa barulheira sem sentido sem massacrar ninguém - terminou Gajeel.


Mas ele não havia colocado na cabeça que era impossível se manter a dignidade e ser um mago da Fairy Tail ao mesmo tempo.


– Pare de ficar falando besteiras - disse ela rindo, e antes que Gajeel piscasse, Levy havia subido em uma caixa e ficado meio da altura dele, para colocar-lhe um gorro de natal, esse com um dragãozinho de brinquedo que soltava vapor na ponta - Hoje é dia de ficar animado!


– Não se atreva, rosnou Gajeel, se movendo para frente e puxando a beirada do gorro que agora quase cobria os seus olhos, mas Levy ainda não havia soltado o gorro, deixando-a pendurada nas costas dele.


A estranheza da situação os deixou sem fala por alguns segundos.


– Você pode me colocar no chão? - perguntou Levy enquanto seus braços começavam a doer devido ao fato de terem de suportar todo o peso de seu corpo.


– É só soltar o gorro que você desce sozinha - retrucou Gajeel, enquanto sentia a pequena maga arranhar levemente as coxas dele com os pés na tentativa de conseguir algum apoio.


– Não, obrigado, o gorro vai ficar - disse ela, a voz sumida devido ao esforço.


Levy deveria se sentir agradecida, ela seria a primeira pessoa a brincar de rodeio com um dragão.



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Jereffer analisou o tamanho e cumprimento de suas unhas pela onésima vez, enquanto Meredtih escolhia uma orbe mágica para Ultear. Sobre a visão de Jereffer, todos eram absolutamente iguais, mas ele já sabia que as mulheres pareciam ter uma capacidade de percepção muito além do alcance da sua imaginação.


Ele deve ter suspirado alto demais, pois Meredith se virou para ele.


– Desculpe, eu sei que eu estou demorando - disse ela sorrindo um pouco - Você está com pressa?


– E por que eu estaria, pequena? - disse o mago com um sorriso torto - Para ir para casa e passar o dia com a minha adorável família? - perguntou ele zombeteiro, trazendo de volta a mente de Meredith uma questão curiosa.


– Jereffer-san, você se importa se eu te fizer uma pergunta?


– Você já fez uma, mas pode fazer outra - disse ele dando os ombros.


– Por que você e seus irmãos não se suportam passar muito tempo juntos? - era uma pergunta pessoal, o que ativou o modo esquivo de Jereffer, mas Meredith também era bastante astuta na sua medida para cair em qualquer desculpa automática - E não use a desculpa que irmãos não se suportam.


Jereffer sorriu para a esperteza da maga mais jovem, antes de responder.


– Já se passou muitos anos, mas no fundo tanto eles quanto eu sei que eles sempre me culparão por alguns eventos muito complicados - disse ele em um tom ausente, como se não estivesse realmente ali.


– Guardar velhos ressentimentos é besteira - disse ela repetindo um conselho básico que ela sabia que ninguém colocava em prática.


– Eu não falei que eles estavam errados em fazer isso - disse ele enquanto colocava óculos, mesmo que não houvesse sol ou brilho em excesso dentro da loja - Agora escolha logo essa orbe antes que eu tropece na minha barba.


– Você não tem barba, Jereffer-san - lembrou-lhe a maga sensorial.


– Estamos aqui há tanto tempo que eu já sinto ela começar a crescer - explicou ele.



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Enquanto isso, na guilda...


Macao e Wakaba estavam aproveitando o dia de “coma o quanto puder, mas não espere qualidade, a Mira não está trabalhando hoje” e comentando sobre o movimento na guilda.


– Eu não me lembro de ficar tão bobo em feriados quando era mais jovem - riu Macao enquanto apontava com o indicador para Gajeel, que tentava desgrudar Levy das suas costas se movimentando no estilo “touro no rodeio”, mas ela havia conseguido se fixar com os braços no pescoço dele - Até o pobre Gajeel foi pego pela onda.


– Não finja ser um velho chato - disse Wakaba enquanto soprava uma pequena nuvem de fumaça pelo seu cachimbo - Eu me lembro de você sendo bem bobo atrás da Enno...


– Eu não quero falar sobre isso - disse Macao em um leve rosnado, enquanto usava sua magia Purple Flare para apanhar um barril que fora esquecido embaixo de uma mesa - Aquilo foi apenas uma burrice de adolescência.


– Desculpe, Sr Eu-sou-um-pai-sério-e-responsável - continuou Wakaba. Não importa quantos anos se passassem, fazer piadas sobre paternidade com Macao nunca perdiam a graça.


– O que você está insinuando? - perguntou Macao, usando sua magia de transformação para mudar seu rosto para o da feia esposa de Wakaba - Sr Eu-tenho-medo-de-ficar-em-casa!


Wakaba bufou devido a baixeza do contra-golpe, mas ele ainda não estava pronto para desistir.


– Ah, qual é, que tipo de pai traz o filho na Fairy Tail? - perguntou Wakaba acenando com a cabeça para Romeo, que estava sentando perto dali lendo uma Weekly Sorcerer – Você sabe que nenhum de nós daqui é muito normal. A guilda pode ser como uma família, mas também serve de forma informal como hospício.


– Oras, ele quer ser um mago, então um pouco de má influencia é benéfica - aquela discussão continuaria por um bom tempo...




Perto dali, Natsu se dirigia a árvore de natal. Ele havia visto um dos enfeites explodirem, e queria ver como funcionavam de perto, pois parecia uma boa idéia usar algo tão divertido para importunar o Gray. Enfiar vários no calção dele, quem sabe.


Ele viu que Romeo estava ali na guilda, e o jovem aspirante à mago sempre estava disposto a ajudá-lo a fazer pegadinhas com os outros.


– Ei, Romeo-kun - chamou Natsu enquanto se aproximava, fazendo o garoto se sobressaltar e mudar de página rapidamente, mas Natsu conseguiu notar que ele estava olhando a seção de moda infantil praiana - Você por acaso não quer me ajudar a pregar uma peça no Gray?


– Ah, seria legal, Natsu-nii - disse Romeo animado, mas parecia ainda um pouco incomodado, como alguém quase pego no flagra - Mas eu não vi o Gray-san na guilda hoje.


Natsu farejou o ar, mas não conseguiu encontrar o cheiro do mago de gelo.


– Tem razão, vamos ter que procurá-lo antes disso.




Em um canto da guilda, aquele mago em questão estava incerto e ansioso.


– Você mandou me chamar? - perguntou Lucy se aproximando enquanto ele estava de costas, fazendo o mago de gelo quase sair da própria pele, surpreso.


– É, uhhhmm, Lucy, eu queria saber se você não poderia me ajudar... - começou ele, mas Lucy já deduziu o resto.


– Você quer tornar oficial e não sabe como? - perguntou Lucy , enquanto o mago de gelo mudava levemente de cor e assentia.


– Não se desespere, eu te ajudo - disse ela em um tom confiante - Apesar que se a Juvia nos ver muito perto pode ser que eu é que precise de ajuda - disse ela enquanto pensava em possibilidades e esfregava o queixo.


– Você sabe usar mini-lacrimas de comunicação? - perguntou Gray tendo uma ideia.




Perto dali, Bixslow começou a cogitar que ele havia batido a cabeça.


Não importa o quando ele tentasse mudar o foco da sua mente, ele parecia estar sendo externamente atraído pela maga cartomante que bebia o grande inventario de bebidas que o Exceed parceiro de Gajeel trouxera em seu jogo.


Era o efeito do terceiro erro surgindo...




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Notas finais do capítulo

E é isso. Comentários? Elogios? patadas? Tiros de lança-granada?