Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 40
Capítulo 40: Fairy Christmas (pt5)


Notas iniciais do capítulo

Yoo! Leitoras pithuscas! Estou dando pulos de alegria nada másculosm por esse motivo:
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Obrigado a todas que comentam ^.^
Imagens aleatórias para vcs:
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Sem mais, até quinta o/(ou sexta, se o tempo resolver me trollar)



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– Esse é perfeito! - exclamou Meredith enquanto girava na mão o orbe mágico que era maior que a mão em questão - O que você acha?


– Me parece perfeitamente liso e sem nada demais como todos os outros - disse ele enquanto olhava de perto, e com um movimento floreado, uma lupa surgiu em sua mão - Vejamos, agora eu notei, há um pequeno relevo que formam figuras, flores... lírios, eu diria.


– São flocos de neve - disse ela, enquanto o mago apertava o objeto que a pouco criara o transformando novamente em letras, que rodopiaram no ar e sumiram.


– Isso soa um pouco como uma piada infame, mas deve ter um lado fofo que eu não consigo enxergar - raciocinou ele, enquanto olhava as outras prateleiras - Veja, anéis mágicos!


– Uhmmm, Jereffer-san, Você não acha que já usa magias demais? - disse ela enquanto ele apanhava um que tinha uma esmeralda e colocava na sacola de compras.


– Conhecimento nunca é demais - disse ele enquanto eles se dirigiam ao caixa e ele pagava pelos objetos - E isso não é para mim, eu comprei para você.


Aquilo a fez arregalar os olhos, mas a explicação fria e racional veio logo depois.


– Por mais que eu ache que a Ultear seja bem idiota, até ela vai notar que ninguém vai fazer compras e não leva nada para si mesmo - explicou ele, enquanto usava sua magia para retirar o círculo metálico que segurava a pedra e a achava com algumas palavras - Isso é um Cel-iin-brimboro, magia artificial de moldagem de metais.


– E para que serve isso?


– Para nada de muito útil. Remodelar metais que entrem em contato com você - garantiu ele enquanto prendia a pedra verde no broche da capa dela - Mas já serve como desculpa, o que é o principal.


– Obrigado, Jereffer-san! - disse ela sorrindo.


O mago não respondeu, mas Meredith já havia se acostumado a isso.


– Então eu creio que terminamos - disse ele enquanto trocava as roupas quase natalinas pelas suas habituais negras com um manto com capuz - Pegue um dos terminais de transporte de longa distância, se você chegar na nave da Grimoire através de um dos meus portais, toda essa pantomima vai ter sido em vão.


– Tudo bem, até outra hora, então - disse ela assentindo, enquanto o mago virava as costas para ir embora.


–Ahmm, e feliz natal, Jereffer-san! - disse ela enquanto o mago dava um leve aceno, sem se virar.


Ele deu mais alguns passos, mas se virou, como se tivesse se esquecido de algo.


– Divirta-se, pequena - disse ele, e antes que ela pudesse ao menos pensar em alguma reação que envolveria afeto, ele sumiu no ar.



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– Parece que você já está de pé novamente, eu estou impressionada - disse Cana bêbada ao ver Freed em um estado bem pior cair ao lado dela no banco.


A soneca só lhe trouxe uma terrível dor de cabeça, então Freed resolveu afogá-la.


– Eu não sou tão fraco quando você imagina - disse ele tentando se defender, mas o fato de quase cair do banco de tão zonzo tirou o efeito das palavras.


– Ah, então o que foi que te deixou naquele estado, ah? - perguntou Cana, vendo que seria divertido provocá-lo - Você tem medo de garotas, Freed-kun? - disse ela enquanto dava uma leve sacudida no corpo, fazendo os seios se movimentarem na roupa apertada.


– Isso é besteira! - disse Freed corando.


– Ah, não precisa se acanhar, Freed-kun, vivemos em uma sociedade moderna, não há nada de errado em....


Aquilo irritou Freed, que se aproximou subitamente dela, como se pretendesse a beijar.


Aquilo fez Cana reagir em câmera lenta, e ninguém jamais saberá o que teria acontecido, quando uma voz quebrou aquela paralisia alcoólica/romântica.


– Cana, cuidado! - disse Bixslow, enquanto dois de seus bonecos empurraram Cana com delicadeza para trás.


Foi apenas isso que conseguiu fazer Cana recuar a tempo do acesso de vômito de Freed.



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No segundo andar, Natsu estava tentando criar uma armadilha explosiva, sendo ajudado por Romeo.


– Você tem certeza que o Gray-san está na cobertura, Natsu-nii? - perguntou Romeo enquanto eles colocavam enfeites explosivos embaixo da escada de acesso a cobertura e ao torreão do sino.


– Absoluta, eu captei o cheiro dele, ele e a Lucy estão lá em cima - disse Natsu animado apontando para cima - E quando ele for descer, ele vai pisar nesse degrau solto, veja!


Ele forçou um degrau com a mão, fazendo ele dar um giro completo, sem nem notar que um enfeite explosivo foi catapultado para o andar lá debaixo.


– E quando essa tábua for para baixo, irá detonar os enfeites! - disse Natsu enquanto olhava para a caixa vazia - Eu espero que o Happy traga logo mais bolinhas bombas.


Eles tiverem que esperar mais alguns minutos para isso, então Romeo se sentou no chão apoiando-se no parapeito de madeira do segundo andar e abriu sua revista, deixando um dedo marcando uma certa página enquanto lia as palavras cruzadas.


– Desculpe a demora, Natsu - disse Happy chegando voando, carregando algumas bolinhas, sendo seguido por Wendy, que trazia uma caixa dos mesmos - As minhas patas não conseguiam soltar enfeites dos galhos, os fechos são muitos pequenos.


– Ai eu resolvi ajudar, mesmo sendo adorável demais ver ele tentar - disse Wendy rindo - Essa brincadeira não vai machucar ninguém, não é? - disse ela em um tom desconfiado, em um momento de inversão de papéis, ela soava como a pessoa mais velha dando uma bronca.


Natsu e Happy trocaram um olhar rápido.


– Naaaaão - disseram ambos ao mesmo tempo, ninguém notando que Romeo estava encabulado em silêncio. Secretamente, ele admirava muito a Dragon Slayer do céu. Afinal, quem aos 12 anos usava uma magia perdida com tamanha maestria e... e também ele a achava adorável....


Interrompemos aqui as divagações do Romeo e voltamos com a nossa programação normal.


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Jereffer pressentiu a merda que viria a ocorrer.


Ele havia feito uma pausa para uma torta antes de beber até cair, e de graça vinha uma comédia romântica live action entre um garçom, que também era um idiota bem familiar, e a Titânia. Aquilo cortava-lhe o apetite.


Para garantir que aquele pobre idiota não fizesse nada estúpido e depois tivesse explicar para o conselho como foi camuflado, teletransportado e resgatado, ele havia imposto uma regra a camuflagem de Jellal: qualquer contato físico com a única pessoa pelo qual ele botaria tudo a perder e as palavras se desuniam, mas nem mesmo isso parecia o assustar o suficiente.


Ele assistiu os dois se aproximarem, a vermelhidão que os cobria não parecia ser um bom freio, quando ele resolveu apelar.


Puxando o capuz para ocultar o rosto em sua sombra, ele usou:


– Mind mastery: Sleepy– murmurou ele, um circulo mágico surgiu em seu olho, e instantaneamente o mago estelar caiu adormecido para frente, sendo amparado por Erza.


“Será que eu deveria me preocupar com o Jellal sendo bolinado durante o sono? Não, ele irá gostar” disse ele em um pequeno debate mental, antes de deixar o dinheiro em cima da mesa e sumir dali.



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– Parece que você teve bastante trabalho hoje, Meredy-chan - disse Ultear esboçando um leve sorriso ao ver a sua filha adotiva despachar um último pacote.


Meredith sorriu enquanto apanhava o último embrulho, e estendia para uma surpresa maga do tempo.


– Foi bastante divertido - disse ela enquanto continuava com o pacote estendido - Eu comprei esse para você!


– Uma orbe, muito obrigado! - disse ela colocando a mão na cabeça da pequena e a afagando - Curioso, hoje aquele demônio do Zancrow atirou o meu no oceano, isso será muito útil.


– E o que você fez sobre isso? - disse ela em um tom desconfiado, fazendo a maga do tempo rir levemente.


– Não use esse tom, eu não fiz nada demais!Eu o joguei atrás, só isso - disse ela sorrindo com a lembrança - Mas o Mestre Hades parece o achar útil, então mandou o Caprico ir buscar ele.


A maga sensorial achou que Ultear estava certa em reprimir os impulsos destrutivos do God Slayer, mas também achava que Zancrow estava apenas brincando, ou seja, o seu cérebro entrou em um paradoxo.


– Bom, então pelo menos será útil - disse ela mudando de assunto - Eu pensei em fazer algo para nós amanhã, hoje já é tarde para isso...


– Algo como um jantar e tudo mais? - disse Ultear forçando um sorriso, mesmo sabendo que a comida da maga sensorial estava na lista de três coisas que a assustavam - Parece bom para mim.


Meredith sorriu largamente, ela não sabia que a sua culinária era a única coisa capaz de assustar até mesmo o Mestre Hades.



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Na guilda, Cana estava confusa.


Ela não sabia quão bêbada estava, mas sabia que devia ter passado da conta, pois depois da estranha sensação de que Freed a beijaria (o que acabou se mostrando totalmente infundado, era só o álcool se negando a ser digerido) e agora ela tinha a estranha sensação de que Bixslow estava a cantando.


Era melhor fazer uma pausa com o álcool, disso ela tinha certeza.


A situação estava bem constrangedora quando por um milagre aquilo se desfez. Quase literalmente.


Começou com um efeito explosivo caindo do alto (Cana se perguntou se estariam chovendo bombas ou era mais uma ilusão causada pelo álcool), que caiu exatamente na cabeça de Bixslow, o fazendo pular em seu assento, esse movimento arrancando a viseira medieval que ele usava para bloquear a magia de seus olhos dos fechos que a prendiam no tecido da sua roupa.


E nesse momento Juvia passou caminhando do outro lado da mesa, caminhando de lado e mantendo-se de frente com eles, falou algo de maneira enrolada que Cana não entendeu, e se afastou rapidamente.


Bixslow pareceu “acordar” enquanto recuperava a sua visera.


– Como eu vim parar aqui? - perguntou ele enquanto coçava a cabeça confuso.


– Ah, eu entendi - riu Cana - Todos nós aqui estamos muito bêbados!



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Enquanto isso, no segundo andar...


– Decorou tudo? - perguntou Lucy depois de terminar de falar.


– Não absorvi uma palavra - disse ele sorrindo envergonhado - Mas na dúvida, você me passa a cola via lacrima. Você pode ir chamar a Juvia para mim?


Lucy sorriu e assentiu.


– Sem problemas - disse ela piscando, antes de notar que o mago começava a tirar sua camisa de forma inconsciente - E não tire as suas roupas! - repreendeu ela.


– Quando eu...? - disse ele enquanto recolocava a peça de roupa.


– Apenas não mova nenhum músculo - aconselhou ela, enquanto abria o alçapão que dava acesso até ali e descia a escada.


Ela só não contava que Natsu, Happy e Romeo haviam a sabotado, imaginando que seria Gray o primeiro a descer por ali, e quando ela pisou no terceiro degrau, ele deu um flip e acertou a pilha de decorações bombas, lançando Lucy como um foguete, enquanto ela só conseguiu articular um “Aaaahhh” ao voar.


Mas Lucy estava com sorte, pois Wendy havia persuadido Natsu a posicionar uma pilha de almofadas, pufes e outras coisas macias que eles podiam encontrar na guilda na área onde era provável que a vitima da armadilha caísse, e isso evitou que ela tivesse qualquer coisa ferida, exceto o orgulho (convenhamos, cair em uma pegadinha do Natsu é uma ofensa a qualquer pessoa inteligente).


– O que diabos foi isso? - disse ela irritada olhando para cima, enquanto via Natsu vasculhar a “cena do crime”.


– Falha nossa - admitiu Happy vindo voando em sua direção - Você foi muito desastrada, Lucy, desfez nossa armadilha!


– E por acaso a culpa é minha?! - disse ela perigosamente, afugentando o gato voador que não queria ficar na presença da maga em seu estado de fúria, e saiu voando e pedindo socorro de forma um tanto exagerada.


Lucy se levantou enquanto espanava as suas roupas e as reposicionava no lugar certo, antes de sair em busca da Juvia, pretendendo chutar o traseiro do Natsu e do Happy mais tarde.


Ela encontrou a maga de água sentada tomando chá com uma expressão de alívio.


Ela foi saudada por um olhar de canto de olho e um “Rival no Amor” murmurado por Juvia.


– Errr....Juvia, o Gray me pediu lhe avisar que ele quer falar com você, ele está no telha.... - ela nem teve tempo de terminar, pois Juvia partiu em disparada para o segundo andar, inclusive pisando em Natsu e estava abaixado debaixo da escada de madeira tentando recolocar o degrau falso.


– Quão obsessiva ela pode ser?!



No telhado, Gray enxugou o suor das mãos nas calças, enquanto tentava se lembrar quando ele havia jogando a sua camisa lá embaixo.


– O Gray-sama pediu para me chamar? - disse Juvia enquanto saía em velocidade recorde do alçapão.


– É, errr, ahaam, Juvia - disse ele gaguejando, enquanto gesticulava para que ela se juntasse a ele.


Daquele ponto podia-se ver muito de Magnólia, e estando ela toda decorada e iluminada para a noite que já se aproximava, formava um cenário muito bonito.


No ouvido de Gray, um pequeno lacrima repousava em seu ouvido foi despertado e ele ouviu a voz de Lucy dizer.


“Comece puxando um assunto trivial, para não ser brusco demais”


– O tempo esfriou, não? - disse ele, fazendo Lucy cair para trás na posição onde ela estava escondida.


– Sim, mas o frio não incomoda a Juvia - disse Juvia sorrindo, e o diálogo sumindo novamente.


Eles ficaram em um silêncio constrangido por um tempo, até Gray voltar a tentar:


– Foi divertida aquela missão em que nos fomos, não é? - disse ele enquanto se dava conta que estava se despindo. Ele recolocou as calças no lugar, virando de costas para não demonstrar a pele ficando rosa ao falar - Foi bom passar um tempo com você.


– A Juvia gostou de ficar junto com o Gray-sama! - disse Juvia em um tom sonhador, os olhos virando coraçõezinhos rosas.


– Por favor, me chame apenas de Gray - disse ele se virando para ela e se aproximando um pouco - O que eu queria dizer é que... eu sei que nós só saímos poucas vezes mais... eu queria saber s-se você...não quer ser...


A JUVIA ACEITA! – disse Juvia se atirando nos braços dele, e antes que Gray tivesse terminado de mover os lábios pronunciando abafadamente as últimas palavras, eles encontraram uma atividade mais agradável.



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No andar debaixo da guilda, Natsu estava sentado em um galho da robusta árvore de natal colhendo algumas esferas bombas. Depois de conseguir uma boa quantidade, ele saltou para baixo, errando por pouco Gajeel e Levy, que haviam resolvido a pouco o impasse do gorro(que Gajeel estava usando agora a contragosto).


– Tente não nos esmagar, Salamander! - disse Gajeel irritado devido a quase servir novamente como pista de aterrissagem para o Dragon Slayer.


– Desculpem! - disse Natsu enquanto tomava cuidado para não derrubar os enfeites bombas, e isso chamou a atenção de Levy.


– O que você vai fazer com todos esses, Natsu?


– Ah, apenas uma brincadeira totalmente inocente - disse ele em um tom pouco convincente - Você por acaso não sabe quais dessas são mais potentes, Levy-chan?


– Deixe me ver - disse Levy se aproximando e pegando alguns exemplares e comparando os pesos - Uhm, eu acho...


Ela foi interrompida por uma estranha sensação de urgência, e antes que ela piscasse, ambos estavam cercados por runas.




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Notas finais do capítulo

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