Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 31
Capítulo 31: O Faro não Erra


Notas iniciais do capítulo

Yoo, Leitoras pithuscas!
Faltam 9 comentários para chegar aos 200 comentários, weee
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Três imagens aleatórias para vocês:
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Até quinta(ou sexta, vai depender do meu pc, ele tá uma p#) o/



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No final da tarde, daquele dia.


Natsu soltou um suspiro de alivio enquanto Erza subia em um transporte, que saiu em alta velocidade ignorando os muito paparazzis que ali se agrupavam. No fim, ela não havia matado ninguém, e estava com um estranho bom humor.


– Agora que o interesse da mídia por aquela fuga da prisão, você vai voltar a ter coisas a fazer, Cowboy - disse Taurin com um sorriso divertido - O que quer dizer que seu fã clube vai recobrar a motivação.


Natsu achou que aquilo parecia um mau presságio.


– Isso me lembra que é melhor eu voltar para a guilda logo - disse Natsu olhando para os lados - Eu preciso vir aqui amanhã?


– Só se quiser, será um dia de lutas de ensaio, não são tão divertidas quanto as reais, já que você deve atacar pensando na aparência dos ataques.


– Então até mais - disse Natsu acenando, enquanto ia abrindo caminho entre a neve com seu calor corporal, o que era bem útil, já que a neve já lhe alcançava os joelhos.


O caminho até a guilda foi interrompido por frequentes acessos de espirros, o que fez Natsu aceitar que estava ficando doente.


Não muito longe da guilda, ele encontrou Lisanna, que parecia estar tentando forçar Bixslow a entrar em uma loja de brinquedo. Ao avistar Natsu, ela simplesmente lhe deu um pontapé, jogando para dentro.


– O Laxus me pagou uma bela grana para garantir que ele não estivesse em casa hoje - explicou ela sorrindo, enquanto puxava o trinco da porta da loja.


– E por que ele não queria entrar? Eu achei que ele amasse a loja de brinquedos.


– Ah, as bonecas dele ficam com ciúmes ou coisa do tipo - disse Lisanna abanando a mão em um gesto despreocupado - Está voltando do estúdio?


Natsu assentiu, espirrando.


– Não foi ruim quanto eu pensei, mas foi bem ruim - disse Natsu aceitando um lenço.


– Então eu vou te contar algo que vai melhorar o seu humor - disse Lisanna abrindo um largo sorriso - Eu vi o Gray e a Juvia na estação de trem, voltando da missão em que eu os induzi a ir... Eles estavam de mãos dadas.


– Yeah, meu faro não errou! - comemorou Natsu - Lis-chan, você é uma gênia!


– Bom, não foi nada de estra... - antes que ela terminasse de falar, Natsu já estava a girando no ar em comemoração.


– Ei, me coloque no chão - pediu ela rindo, dando-lhe um tapinha de brincadeira do ombro.


Natsu riu e a colocou de volta no chão, antes de sofrer um acesso de tosse.


– Natsu, você está ficando doente - disse Lisanna colocando a mão na testa dele, antes de se lembrar que nunca era possível saber se um Dragon Slayer estava com febre - É melhor você sair dessa neve e ir para casa.


– Nah, eu ainda tenho que resolver algumas coisas na guilda... - ao ver o olhar do tipo “eu vou te obrigar a ficar saudável” que ela lhe lançou ele completou -... e depois vou direto para casa.


– Bom, depois eu passo lá para ver se você está sendo saudável - disse ela dando-lhe um tapinha na cabeça consolador.



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Meia hora depois, na guilda...


– Garotas! - chamou o Natsu depois de reunir coragem, subindo em um banco - Eu estou com os números das mais apreciadas pelos leitores da Sorcerer...


Em meio segundo ele estava preso em um círculo impenetrável de garotas.


– Lembrem-se garotas, nada de mágoas, somente uma pode ser a preferida - disse uma Lucy totalmente recuperada e em um tom confiante.


– Engraçado você dizer isso, Lucy - disse Bisca em um tom duvidoso.


Natsu resolveu falar logo antes que brigas surgissem ali(o que não ocorreu, para a decepção da platéia masculina).


– Segundo o que está aqui foi a... - disse Natsu enquanto todas se inclinavam para frente, exceto Cana, que não parecia estar em pleno uso de seu senso de equilíbrio - A Wendy!


Aquilo fez vários olhos se esbugalharem e queixos caírem, dando ao Natsu a oportunidade de colocar o papel em cima do banco e ir congratular a pequena Dragon Slayer.


– Eu não falei que você estava fofa? - disse Natsu sorrindo largamente, fazendo Wendy corar um pouco.


– Obrigado, Natsu-san - respondeu ela de modo animado.


Natsu olhou em direção ao balcão tendo em mente pedir um suco, mas não encontrou Mira em lugar nenhum.


– Ei, Wakaba, onde está a Mira? - perguntou Natsu, sabendo que o mago fumante passava grande parte do dia no bar, então sempre sabia de tudo


– Tirou uma folga, e a Kinanna está atrasada - disse ele retirando o cachimbo da boca para tomar um gole da sua bebida.


Natsu assentiu que tinha ouvido, enquanto pensava um pouco.


– Então, acho que podemos comemorar isso outra hora - disse ele dando-lhe um afago na cabeça - Se eu não estiver na minha casa fingindo estar tomando uma canja quando a Lisanna passar lá, é provável que ela me obrigue a fazer isso.


– Até depois, Natsu-san - disse Wendy sorrindo, enquanto observava Happy oferecer um peixe para Charle.


Natsu deu uma olhada para o relógio, antes de sair correndo.



Na porta da guilda, ele quase trombou com Gray, mas não parou para lutar como de costume. Gray achou que provavelmente ele estava doente.


A guilda estava mais barulhenta do que uma feira de peixe, então ele se dirigiu ao balcão em busca de informações, e encontrou Gildarts e o mestre por lá.


– Oe, Gildarts, velhote, o que diabos aconteceu por aqui?


O mestre assumiu um ar solene (que transpirava brincadeira) ao dizer:


– Elas estão em um profundo debate sobre o aumento do interesse físico por pessoas mais jovens - Gray olhar para o Gildarts, que traduziu:


– A pequena Wendy se saiu melhor na pesquisa de aprovação do que elas - disse Gildarts rindo - Mas isso você pode ver por si mesmo mais tarde. Como foi sua missão com a Juvia? Já estão namorando?


– Como...?


– Isso daqui é a Fairy Tail, não temos segredos aqui - riu Makarov - Mas vamos lá, conte-nos. O relacionamento de vocês se iniciou com um plano muito elaborado e que foi necessário a ajuda de muitos.


– Obrigado por me lembrar - resmungou Gray revirando os olhos.


Gildarts riu, se virando para o mestre, que estava em cima do balcão.


– Ele não deve ter feito o pedido, está com um humor muito normal.


Makarov assentiu, enquanto tomava um gole da sua caneca.


– Você deve a pedir em namoro logo, Gray - aconselhou o mestre - Seria uma pena se ela se cansasse de esperar, afinal, ela tem um peitõ...


As últimas letras da sentença não foram terminadas pois ele tomou uma martelada de gelo na cabeça, fazendo cair sentado no balcão.


– Seja mais respeitoso, velhote!


O mestre se levantou, esfregando a cabeça e reposicionando seu ridículo gorro laranja, e riu.


– Não seja tão ranzinza, Gray - disse o mestre - Mas eu falava sério, existem muitos tipos de relacionamentos enrolados, e o seu é o mais fácil de resolver.


Gildarts balançou a cabeça em concordância.


– O mestre está certo, Gray. Existem relacionamentos do tipo “finja que não nos nota e nós não te matamos” como o do Laxus e da Mira. A também o “nós sabemos que nos amamos, mas não conseguimos se declarar” como o da Bisca de do Alzack. Além de outros, como o “Eu sou diferente demais de você” da Evergreen e do Elfman. O seu é “Eu preciso que chutem meu traseiro para tomar iniciativa”.


Gray abriu a boca para protestar, mas sabia que era verdade: se não fosse a maligna brincadeira do Gildarts e do Natsu, ele nunca teria saído com a Juvia.


– Certo - disse Gray em um tom defensivo - Estamos chegando ao natal, é bem fácil fazer coisas do tipo usando o clima de felicidade, e você esqueceu um, a situação do Natsu, a “Eu sou baka demais, por isso fico entre fogo cruzado”.


– Essa com certeza é a situação mais perigosa...


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Enquanto isso, na casa do Natsu...


Natsu ouviu passos perto da janela, o fez saltar da frente para cima da sua rede e colocar um cobertor em cima de si antes que a cabeça de Lisanna aparecesse na janela.


– Hey Natsu! - chamou ela - Eu posso entrar ou há algo na porta?


– Eu retirei minha defesa anti-Erza - disse ele acenando com a cabeça, enquanto ela entrava na casa - Causava muitos acidentes.


– Eu imaginei - disse ela enquanto fechava a porta.


Natsu achou que havia algo estranho com as roupas dela.


– De onde saiu a fantasia de enfermeira? - perguntou ele enquanto ela cumprimentava o Happy, que se ocupava em pescar no aquário.


– Estava dando sopa no armário da Mira-nee, eu não pude resistir - disse ela rindo enquanto colocava as mãos na cintura de uma forma profissional - E então, como está se sentindo?


– Como se tivesse engolido um ralador de queijo - disse Natsu tossindo, enquanto Lisanna se debruçava sobre ele.


– Deixe-me ver a garganta - Natsu abriu a boca, e tentou não salivar. Ele não era um pervertido, mas peitos tão próximos (e estranhamento expostos) causam estranhos efeitos no nível de testosterona masculino.


– Está vermelha, mas também pode ter haver com o fato de você cuspir fogo - disse ela depois de analisar por alguns instantes - Segundo ao gigantesco manual presente no kit médico da Mira, você precisa de um chá...


Ao ver ele se encolher, ela sorriu e continuou.


– Não se preocupe, nada do chá caseiro da Fairy Tail - disse ela, fazendo ele suspirar aliviado.



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No outro dia, de manhã bem cedo, na casa do Laxus.


Laxus acordou relaxado, com o cheiro de bacon penetrando no seu subconsciente, ele abriu os olhos e farejou.


Através da porta aberta, ele viu que a luz da cozinha , e barulho de atividade ali. Como Mira não estava mais puncionada em cima do seu peito, ele deduziu que ela havia acordado, e não que Freed já se recuperara da bebedeira com a Cana.


Ele se levantou para verificar, e encontrou Mira fritando algo em uma frigideira com um formato estranho.


– Eu espero que isso não seja a língua do Bixslow - disse ele brincalhão na orelha dela, a envolvendo com os braços. Ela vestia apenas uma camisa dele e roupa de baixo. Laxus achou que ela estava linda.


Mira riu, se virando para ele.


– Nah, não foi necessário, quando ele bateu na porta ontem a noite, eu apenas falei “volte outra hora” ele entendeu - disse ela enquanto desligava o fogo - Isso tem um formato tão estranho porque não há uma faca afiada nessa casa.


– Aqui só moram homens, nos sentimos mais másculos ao golpear violentamente algo com uma faca cega - explicou ele, enquanto ela depositava um café da manhã altamente calórico na mesa.


– Entendo - disse ela se sentando e puxando ele junto - Vamos comer, eu já estou atrasada para o trabalho na guilda.


– Por que você não tira uma folga? - disse ele enquanto dava uma dentada no bacon - Hoje o Raijinshû vai fazer uma luta com fins beneficentes, e eu acho que eles vão ficar magoados se eu não for assistir, eu queria que você fosse comigo.


Mira sorriu, Laxus jamais usaria o termo “encontro”.


– Eu adoraria, mas não vai dar. A Kinanna deu cabo no trabalho ontem, e caso isso ocorra novamente, a guilda não deve ficar...


– Ah, os magos da Fairy Tail tem capacidade o suficiente para pegar a sua própria bebida sozinhos - disse ele colocando seu melhor olhar de cachorrinho, que não era exatamente fofo, ele não tinha essa habilidade natural - Vamos lá!


– Tudo bem - disse ela vencida, enquanto se ocupava em despentear os cabelos dele com os dedos - Eu fico imaginando por que a Kinanna faltou.


– Ela deve ter arranjado um caso secreto - chutou Laxus - Não é isso que as pessoas idiotas fazem?



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Um pouco mais tarde, na nave voadora da Grimoire Heart.


Ultear voltava de uma audiência com o Mestre Hades quando se deparou com uma cena peculiar: Rustyrose e Meredith estavam sentados em um sofá e assistiam o canal de moda.


Ela parou a alguns metros de distancia, franzindo a testa.


– Okay, que diabos está acontecendo com vocês? - disse ela quando eles nem ao menos notaram a sua presença. Ela nem sabia que eles tinham a assinatura mágica do canal da Sorcerer.


Meredith se virou subitamente surpresa ao ouvir a voz da Ultear.


– Ah, olá, Ultear-sama - disse ela - Estamos assistindo o canal da Sorcerer.


– Eu já havia notado, a pergunta é: por quê?


– Meu irmãozinho vai aparecer em uma luta em trio - explicou Rusty enquanto enfiava a mão em um balde de pipoca - Quer se juntar a nós?


A resposta natural que veio aos seus lábios eram um “Não” sonoro e áspero, mas Meredith a encarava com uma expressão de “poooor favooor”, então ela se limitou a suspirar e assentir.


– Eu não tenho nada melhor para fazer mesmo - resmungou ela enquanto sentava entre a pequena maga sensorial e o mago poeta.




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Notas finais do capítulo

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