Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 16
Capítulo 16:Preparação


Notas iniciais do capítulo

Yoo!Leitoras.Resultado do sorteio aqui ->
http://imageshack.us/f/607/sorteiog.jpg/
Usei os nomes pq os números eram muito espaçados, não ia funcionar.
Postei mais cedo devido ao fato de não ter tido aula, então os dois dias contam como se ele fosse postado amanhã. Esse tem alguns errinhos, mas é só para testar a sagacidade da co-autora
Ah, e feliz dia dos namorados gringo para vocês ;D



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“Isso é muito bom” pensou Lucy, enquanto saía do banheiro, com uma nuvem de vapor a precedendo. As duchas aquecidas entravam para a lista de melhores inventos da humanidade.


– Pun, Plun! - concordou Plue, que havia feito companhia a ela durante o banho.


Sem muito cuidado, ela deixou a toalha cair, antes de procurar por roupas quentes.


Depois de se embalar em várias camadas de pijamas, Lucy saltou para a cama, esperando encontrar o doce contato com os cobertores quentinhos. Mas encontrou uma forma dura demais para ser seu colchão, e quente demais para ser um cobertor.


Kyaaaaaaah!


Natsu abriu um olho, sonolento, enquanto o cobertor que lhe encobria foi retirado.


– Você faz muito barulho, Lucy - ele reclamou, se virando e voltando a dormir.


Ela o puxou violentamente pelo cachecol, o atirando no chão.


– O que você está fazendo aqui? - gritou ela, enquanto o cérebro sonolento dele tentava entender como ele foi parar no chão.


– O Happy está fazendo uma espécie de festa do pijama para Execeeds - explicou Natsu - Eu preciso de um lugar para dormir.


– Você foi colocado para fora de casa à noite pelo seu gato? - disse ela rindo, mas Natsu não entendeu a ironia daquilo.


– Algo do tipo - ele ia voltando para a cama, quando ela o empurrou em direção ao sofá.


– Não entre na casa dos outros e fique dormindo em suas camas, é estranho! - repreendeu ela - Escolha entre o chão e o sofá.


– Chata - resmungou ele, enquanto vasculhava o local em busca de um lugar adequado par o seu sono.


Lucy mal havia virado as costas e ele encontrou o lugar ideal, que envolvia tirar três dos gavetões de sua cômoda e se acomodar em volta de tudo na última.


Lucy suspirou, não valia o esforço o expulsá-lo dali.




Ela acordou de manhã, com o sol nos olhos e um Dragon Slayer hiperativo em cima da sua cama.


– Acorde! Lucy! - disse ele sacudindo os ombros dela.


Ela abriu os olhos e viu o rosto do Dragon Slayer muito perto do dela, o que ativou duas reações naturais: corar e lhe aplicar um golpe de judô, o atirando para o outro lado do quarto.


Ele se levantou imediatamente, e ela notou que ele usava um braço e uma perna robótica, alem de uma meia couraça vertical entre ambos.


– Para que tanta violência? - disse ele, como se subir na cama dos outros enquanto eles dormem fosse algo comum e aceitável - Eu só queria te lembrar para não se atrasar para o inicio da sessão de fotos, e te mostrar a minha armadura de exibição terminada.


Ela piscou os olhos, sonolenta, antes de bocejar.


– E para que serve uma armadura que só cobre a parte direita do corpo? - ela viu que desde o protetor do pescoço ao protetor pélvico, a couraça só ia até a metade direita do corpo.


– Eu não faço ideia - disse Natsu alegremente - De qualquer modo, não se atrase, eu tenho que ir, graças a um certo mago faísca, eu tenho muito a fazer hoje. Se arrume e vá para Fairy Hills, uma equipe de preparação básica vai estar lá


Ela ainda estava meio dormindo quando ele saiu pela janela, fazendo barulho com a perna de metal.


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Meia hora depois, no dormitório de Fairy Hills.


O barulho ensurdecedor de um gongo acordou todas as garotas que estavam dormindo, e fez as que estavam de pé saltarem.


– Hora de acordar - anunciou alegremente Natsu, abrindo a porta com um empurrão - Vocês têm um longo dia pela frente.


As poucas garotas que estavam acordadas rosnaram em desagrado pela invasão, enquanto Erza, usando apenas uma camiseta larga e shorts de dormir, avançou de espada em punho.


– Antes que o banho de sangue comece, eu tenho um adorável papel assinado pelo mestre que me dá direito de estar aqui - disse ele enquanto Happy lhe entregava um papel enrolado.


– Aye! - disse o gato azul - Existe toda uma preparação necessária antes de vocês saírem daqui.


Erza leu rapidamente o papel, era verdade. Ela devolveu o papel a Natsu.


Ela deu uma boa olhada em Natsu e percebeu que ele devia ter pulado cedo: ele usava uma camisa social vermelha sem nenhum botão fechado, e com a manga do braço direito rasgada acima da altura do cotovelo, para exibir o braço-armadura, o cachecol caía sem enrolar pelos dois lados de seu pescoço, e com um crachá do Sorcerer com os dizeres “Colaborador executivo” pendia da barra do seu bolso da camisa.


– Tudo certo - disse ela - Mas não existe uma equipe de preparação para isso?


– Aye! - disse Happy - Mas nós devemos fazer com que todas vocês não estejam dormindo e remelentas.


Vários olhares mortais foram dirigidos ao gato, mas Natsu gargalhou.


– Erza, por favor, conduza as adoráveis damas à banheira e as impeça de sair até que estejam brilhando e com um falso bom humor - disse ele em um tom brincalhão de cavalheirismo - Vou atrás de retardatárias.


– Os quartos ficam... - ela ia dizendo, mas Natsu já estava quase no inicio da área dos quartos.


– Eu sei onde eles ficam! - disse Natsu antes de sumir pelo corredor, fazendo Erza estreitar os olhos e pensar no significado disso.


– Vamos nos dividir, aposto que tem muitas que voltaram a dormir - disse ele para Happy enquanto entrava indiscriminadamente no quarto que ele lembrava ser o da Levy.


Ela estava enrolada em uma bola de cobertores, e não parecia disposta a acordar.


– Levy, acorde! - pediu ele, mas ela apenas resmungou e se virou para o outro lado da cama.


– Mais 5 horinhas - resmungou ela no seu sono.


Natsu suspirou, enquanto tocava a sua armadura na linha do pescoço, onde havia trimbrificador de voz. Ele ajustou até conseguir um resultado razoável.


– Levy... acorde! - a voz só ficou vagamente parecida com o tom áspero do Gajeel, mas a fez se levantar tão rápido como se tivesse levado uma ferroada.


Ela piscou os olhos, confusa.


– Isso não se faz! - reclamou ela, enquanto Natsu a içava pelo ombro e a carregava, da mesma forma que uma pessoa carrega um cãozinho.


– Consciência pesada? - perguntou Natsu rindo, enquanto ela se debatia.


Ela bufou indignada.


– Não sei do que você está falando - disse ela, antes de se lembrar de algo - Seu plano?


– Indo lentamente - disse Natsu - Mesmo eu não posso entrar lá arrebentando a porta da frente.


– Eu fiz uma pequena pesquisa essa noite, eu estava sem sono - disse ela, começando a andar com as próprias pernas - A única pessoa que já fugiu da prisão do Conselho Mágico foi um mago da Guilda Escura Grimoire Heart, mas ao que parece, ele recebeu ajuda de seus irmãos.


– E isso me ajuda como...?


– Isso te ajuda a saber que é impossível - disse ela frisando a última palavra - Para começar, você tem certeza disso?


Aquilo ofendeu Natsu.


– Meu nariz não se engana - ele disse com simplicidade.


Eles tiveram a conversa interrompida quando chegaram à entrada para as banheiras, onde Erza fazia guarda na porta.


– Achei uma perdida - disse ele a Erza, dando um empurrãozinho nas costas de Levy, indicando que ela entrasse.


– Aye! E eu também - disse Happy, que vinha na companhia da Evergreen - Ela estava esculpindo homens pelados...


– Bico fechado, gato - disse Evergreen puxando os lábios de Happy e os mantendo fechados - Ele não entendeu, é que...


– Eu nem quero saber - garantiu Natsu - Vou ver se a equipe da Sorcerer está chegando.



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A equipe de preparação da Sorcerer parecia ser composta por um grupo seleto de pessoas bizarras.


As maquiadoras eram um grupo seleto de mulheres de cabelos de múltiplas cores e vozes agudos, que pareciam ser incapazes de fazer silêncio por mais de dez segundos.


Taurin, que havia vindo como mente normal do grupo, riu ao ver Natsu trincar os dentes.


– Elas fazem muito barulho, não é, Cowboy? - Natsu se perguntou se ela conseguia usar outro tom além daquele provocante.


– Uma agressão aos sentidos - disse ele assentindo - Você não se incomoda?


– Você se acostuma, depois de um tempo - disse ela, enquanto se escorava em um jovem que Natsu se lembrava ser um desenvolvedor de armaduras.


Ele parecia um corvo entre flamingos todo de preto. Depois de um tempo, ele produziu um “tch” de irritação.


– Refresque minha memória - disse ele para Taurin, com a voz baixa e em um tom mórbido - Por que eu estou aqui?


–Ah, Jeeh, deve ser porque você é um bom amigo e me ama? - disse ela de uma forma adorável.


Ele fingiu pensar por um tempo, antes de negar com a cabeça.


– Não, acho que não foi por isso - disse ele - Alguma outra teoria?


Taurin riu:


– Acho então que é porque você é pago para isso, e essas cabeças-de-vento vivem esquecendo coisas, que você acaba precisando as criar para evitar grandes perdas de tempo.


– Sim, essa é a razão - disse ele - Vou procurar algo de útil para fazer - dizendo isso, ele simplesmente sumiu no ar.


Air Body – explicou ela ao ver a pergunta silenciosa.


– Ele sempre é tão silencioso?


– Você acabou de assistir um momento falante dele - garantiu Taurin - Isso é tão raro quanto um eclipse.


Natsu logo percebeu que o desgosto do desenvolvedor de armas era válido, enquanto via as garotas serem submetidas a todo tipo de processo para chegar a algo que elas chamavam de Base Zero, e quando ele indagou sobre a natureza daquilo, uma delas respondeu:


– Nós devemos deixar elas com a aparência perfeita, mas sem deixar nenhum traço de maquiagem - disse uma maquiadora - Elas devem aparentar ter acabado de acordar, algo espontâneo, mas ainda sim, perfeito.


Natsu achou que aquilo não fazia o menor sentindo, mas não comentou isso.



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Muito tempo depois...


Natsu, Taurin e mais alguns desocupados estavam no meio de uma partida de poker quando Gray e Elfman vieram verificar se alguém havia morrido.


– Os fotógrafos estão a um ponto de surtar- disse Gray, que usava um macacão metálico cinza. Ao que parecia, ele e Elfman também haviam sido pegos pela vingança do Laxus - Alguém morreu para justificar a demora?


– Não, mas eu acho que a Erza fará isso mudar logo - riu Natsu, pois a maga de armadura parecia odiar ser tratada como um manequim.


Gray riu também, enquanto dava uma boa olhada no hall.


– Onde está a Cana? - perguntou ele, enquanto Natsu gelava, ele sabia que estava esquecendo-se de alguém.


– Vou procurá-la - disse Natsu se levantando, grato por uma oportunidade de sair dali.


– Eu te ajudo - disse Gray, e quando Elfman começou a se mover para segui-los, ele sugeriu - É melhor você ficar aqui e com sua presença de Homem impedir as garotas de assassinarem a equipe!


Elfman pareceu desapontado.


– Sim, essa é uma tarefa de homem...



Enquanto essa conversa se desenrolava, Natsu já estava na metade do caminho para a guilda.


Ele entendeu rapidamente que a perna mecânica era feita para ser imensamente forte, não rápida, o que o proporcionava um andar um tanto cômico, foi por isso que ele só conseguiu alcançar a guilda alguns segundos antes do Gray.


– Minha armadura aumenta a velocidade - explicou ele sorrindo vitorioso - A última palavra em vantagem para magos que usam magia de criação.


Quando eles entraram na guilda, tiveram que abafar o riso, pois Freed, despido de seu casaco vermelho e exibindo uma camisa branca cheia de marcas de vomito, parecia fazer um pronunciamento.


– Mas... eu tenh-ic uma confisãou ick! - disse ele entre arrotos/soluços causados pela bebida - Eu Amo...


Gray ficou penalizado.


– Ice Make: Hammer! - o martelo de gelo acertou Freed na cabeça, o nocauteando.


– Acredite, quando você ficar sóbrio, vai me agradecer por isso - disse Gray para o membro do Raijinshû desacordado.


Macao e Wakaba, que assistiam o discurso engraçado, não acharam que aquela foi uma boa ação.


– Chato - resmungou Wakaba - Ele havia acabado de nos contar sobre a estranha atração do Bixslow por manequins, quem sabe o que mais iríamos ouvir?


– Coisas que vocês não deveriam - disse Gray - Vocês viram a Cana?


– Eu acho que ela foi para o dormitório - disse Macao coçando a cabeça, a cabeça um tanto enevoada pela bebida - Ela saiu a algumas horas.


– Droga, aposto meu fígado esquerdo que vamos gastar um longo tempo procurando em todos os becos onde ela pode ter desmaiado devido à bebida - praguejou Natsu.


– Ossos do ofício - disse Gray suspirando.


Seu humor melhorou drasticamente quando ele saiu da guilda e ativou o dispositivo de velocidade da sua armadura(que, por acaso, era presa a varias tiras ao seu corpo, para evitar que ele a jogasse por aí inconscientemente).


– Comendo poeira, Nats... - ele se virou para ver onde o Dragon Slayer estava, mas parou quando percebeu que ele não estava em nenhum lugar atrás dele.


Uma sombra caiu sobre ele.


– Eu descobri um botão bem útil na parte de trás da couraça - disse Natsu, planando de modo indolente sobre ele com a ajuda de asas dracônicas de metal e couro - Eu finalmente entendi o porquê da Erza gostar de armaduras mágicas.


– Apenas cale a boca e procure a Cana - disse Gray mal-humorado.



Natsu estava certo quando pensou que iria demorar para achar a Cana, como de fato demorou. Eles a encontraram bêbada como um camelo chafrundada em uma pilha de lixo de um beco.


– Eu já disse para ela não cair de bêbada em locais aleatórios - disse Gray a cutucando - Cana, acorde!


Ela estava tão grogue que só abriu meia pálpebra.


– Pappai-i? Porque você está em um pônei cor-de-rosa? - disse ela antes de apagar novamente.


Gray suspirou.


– Ela estado em um estado grave - disse Gray enquanto a levanta - Carregar vai ser o jeito.


Natsu revirou os olhos, e depois criticavam a sua inteligência.


– Você acha seguro entrar carregando uma garota em Fairy Hills? - ao ver que Gray ainda não havia pegado o ponto ele concluiu - A Juvia mora lá, seu bastardo congelado!


Era um bom ponto.


– É melhor você fazer isso - disse Gray entregando a Cana desacordada para o Natsu - Em todo caso, se você for assassinado, você prefere ser cremado ou enterrado?


Rosnando uma ofensa qualquer, Natsu se colocou em direção a Fairy Hills, com várias coisas em mente, entre elas estavam conspirações amorosas e fugas de prisões, mas o que mais lhe perturbava era tentar entender o significado das palavras do Gray.




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Notas finais do capítulo

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