Always, Dearling escrita por karoliveira


Capítulo 6
Quadribol




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| Quadribol |

Sirius realmente tiveram uma semana bastante ruim. Estava sob pressão para os N.O.M.s, os professores não aliviam nunca. Passando pilhas e mais pilhas de deveres. Já que era capitão do time de Quadribol teria que fazer os testes para conseguir um novo goleiro, no ano passado seu primo Louis Weasley era o goleiro, mas como terminara Hogwarts, não poderia permanecer no time. Estava preocupado com Doera que evitava o encontrar, seu pai não mandava notícias e nas poucas vezes em que Neville encontra-se em Hogwarts, estava sempre em reunião.

Após uma aula particularmente entediante de História da Magia, em que Sirius fora acordado com um tapa na cabeça de Rose, Sirius resolve ir para a biblioteca mas é impedido por Katie Fairegod.

- O que foi?

- Olá Potter, Neville pediu que entregasse este pergaminho para você.

- Obrigada.

Sirius entrou na biblioteca acompanho de Rose que o olhava curiosa, não resistindo a tentação, perguntou.

- O que diz ai?

- Ele diz que precisa me ver, urgente. 

- E você vai?

- Claro né, vai que é alguma notícia do meu pai.

- Tudo bem, boa sorte.

- Obrigada Rose.

Sirius saiu caminhando, estava nervoso e curioso. Estivera querendo falar com Neville a semana inteira e quando ele consegue ter contato com o professor, se sente muito nervoso. Qual é Sirius, não é algo realmente ruim. Chegando em frente a gargula, Sirius leu o post-scriptium do diretor. PS.: Mandrágoras são umas plantas fascinantes.

- Mandrágoras.

Ao ouvir esta palavra a gárgula pulou para o lado e revelou a escada em espiral que subia diretamente ao escritório dos diretores. Sirius pisou em um degrau e este subiu sozinho. Chegando ao patamar superior, bateu na porta que abriu sozinha.

- Ah, olá Sirius, estava esperando por sua visita.

- Olá diretor. Queria me ver?

- Sim sim, Sirius, mas não precisará se demorar muito aqui. Só queria entregar em suas mãos este bilhete de seu pai. Ele pede desculpas por não ter mantido contato todo esse tempo, mas era para sua proteção.

- Hm... Ér... Obrigado diretor. - Sirius olhou para o professor curioso - Mais alguma coisa?

- Não não Sirius, pode ir.

- Até mais diretor.

Sirius saiu da sala do diretor, achou seria mais sensato ler ela no seu dormitório. Correu em direção ao quadro da mulher-gorda e subiu as escadas correndo. Verificou se não havia ninguém no quarto e trancou a porta.

Com o coração na mão, Sirius abriu o pergaminho e se decepcionou com as duas linhas que havia encontrado. Virou e revirou, estava chocado que seu pai simplesmente só escrevera: "Esteja sozinho na sala comunal às 01:00 hora, vou dar um jeito de conversar com você. Harry."

- Só isso?

- Sirius? Sirius? Abre a porta cara, sabe, não é só você dorme ai dentro. - Resmungava Marcos batendo na porta.

Sirius levantou-se depressa e escondeu a carta no bolso. Abriu a porta para Whasper entrar e deitou-se na cama.

- Desculpe Marcos, precisava ficar um pouco... só.

- Tá, tudo bem. Da próxima vez coloca um bilhete na porta, não acho que Cristian e Ruben possam ser tão compreensíveis assim.

- Ok, ok. Desculpe. - Falou Sirius irritado e saiu do quarto. 

Sirius começara a andar feito um maluco pela escola, precisava estudar mas não tinha cabeça, queria que chegasse logo uma hora, lembrou-se que havia deixado Rose sozinha na biblioteca e correu para lá.

- Obrigada Sirius por ter me acompanhado nos estudos e ser um ótimo companheiro.

- Desculpe Rose, mas eram notícias do meu pai.

- E aí? - O tom de Rose saiu de um sarcástico para preocupado, pois seu pai estava com Harry também. - Eu só saberei mais tarde, desculpe, não posso falar muito.

- Rumpf. Olha, Dominique estava te procurando, acho melhor você marcar logo a data dos testes de Quadribol, ou você fica louco ou os jogadores vão deixá-lo louco.

- Obrigada por lembrar Rose, amo você.

- Rá. Agora vamos, antes que Madame Pince venha reclamar conosco.

Saíram juntos da biblioteca e encaminharam-se para a Sala Comunal da Grifinória. Os dois estavam bastante distraídos quando esbarraram em duas garotas. Uma era Penelope Ciswater e a outra era Eleanora Gotfind. Sirius jamais havia reparado em Eleanora, mas agora que estava segurando-a pelos braços com seus rostos a centímetros, percebera o quanto ela era bonita e encantadora. Eleanora era uma garota que tinha cabelos em tons pratas com uma mecha verde, ela era da Lufa-lufa, era uma boa apanhadora. Seus olhos azuis-vivos deixaram Sirius hipnotizados.

- Ér... Oi Sirius... Será que dá... Pra me soltar?

- Hã? Ér... Sim, desculpe. - Respondeu Sirius voltando-se de seus devaneios. Agachou-se e pegou os livros da garota que estavam no chão.

- Tudo bem, não tinha visto vocês.

- Desculpe Gotfind e Ciswater, a gente se vê. - Respondeu Rose amigavelmente e puxou Sirius.

- Cuidado com a Gotfind Sirius.

- Hã...? Mas porque?

- Ela é quase uma veela, já enlouquecera vários garotos. Nossa, como você consegue ser tão desligado assim?

- Doera Bletchley querida, Doera Bletchley.

- Ok, ok. Já entendi. - Resmungou irritada ao entrarem na Sala Comunal, mal colocaram o pé na sala e Dominique já fora encurralando Sirius na parede.

- Os testes!

- Tudo bem, tudo bem. Posso ir lá em cima pegar o pergaminho... Por favor?

- Pode.

Sirius saiu correndo com medo da prima o estuporar pelas costas, entrou depressa no dormitório. Pegou um pergaminho e uma pena e escreveu que os testes de goleiros, apanhadores e artilheiros seriam na sexta, dali três dias. Ele desceu as escadas e com um pigarro chamou a atenção de todos os alunos que estavam na Sala Comunal.

- Para os que estão... - Com um olhar irônico que lançou para a prima - desesperados para os testes. Aqui estão eles. Todos os testes - com exceção para apanhador - serão realizados na sexta-feira às 14 horas. Quero todos os nomes aqui até quinta à noite.

E assim colocou o pergaminho no mural.

Todos fizeram um montinho em volta do pergaminho e depois foram saindo aos poucos para irem jantar. 


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