Always, Dearling escrita por karoliveira


Capítulo 14
Choices


Notas iniciais do capítulo

Bom, agora que tudo fica mais empolgante *o*



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| Choices |

No café da manhã do domingo, todos estavam animados e bastante felizes. Sirius reparou que o diretor estava com um ar cansado e preocupado. Sirius tentava comer tranquilamente, mas a expressão no rosto do diretor não o fazia se sentir muito melhor.

- Roxanne... - Sirius sussurrou para a prima que lia o Profeta Diário - Tem ideia do porque Longbottom estar assim? - Mostrou discretamente a expressão no rosto do diretor.

- Não é pra menos né Tiago? - Respondeu a prima virandou-se de volta para o jornal, abriu em uma página para mostrar para ele - Os comensais que fugiram estão atacando várias comunidades bruxas, espalhando terror. Muitos bruxos e bruxas estão fugindo por medo, é meu caro, como meu pai diria, os velhos tempos voltaram não pior, mas ruim tão quanto foi.

Na manchete estava escrito "Ele voltou ou Lestranger pirou de vez?", embaixo da manchete havia a foto de um homem alto, marcado pelo tempo, sua longa barba negra dava um ar de maldade e seus olhos brilhavam vacilantes, sedentos de ódio e vingança. 

- Ele quer mamãe. - Sussurrou Sirius cabisbaixo. Pela primeira vez, desde que vencera o jogo da noite anterior, Sirius se sentiu totalmente abatido. Roxanne o abraçou de lado. Sua prima estava no último ano em Hogwarts, e Sirius a amava muito, ela sempre o considerou seu melhor amigo, sempre que acontecia algo ruim ou bom ela corria para contar para ele, estava sentindo sua falta, já que ele estava bastante sem tempo.

- Vai ficar tudo bem Tiago, você vai ver, nós vamos vencer essa batalha. - Roxanne sorriu para Sirius graciosamente.

- Estou sentindo sua falta, sabia? Nos afastamos muito e mal tenho te visto, é uma pena que não tenha participado do time de quadribol esse ano, seria uma boa despedida. 

- Achei melhor me despedir ano passado, assim poderia focar mais nos meus estudos e começar a desapegar logo. - Roxanne fez um biquinho e logo fez uma postura formal - Bom dia professor Thomas. - Sirius virou-se assustado ao ver o professor de DCAT parado logo atrás dele.

- Bom dia professor Thomas.

- Bom dia Potter, Weasley. - Thomas sorriu - Potter, pode me acompanhar, por favor?

- Claro professor.

Thomas seguiu em direção ao hall de entrada do castelo mas virou-se e subiu para o quarto andar, onde ficava sua sala. Sirius o acompanhou meio atordoado. O professor entrou e fez um gesto educado para que ele entrasse e se acomodasse. 

- Bem Potter, Neville me comunicou que você recebeu esta caixinha misteriosamente, certo? - Sirius assentiu - Bem, a caixinha fora protegida com três feitiços diferentes, muito conhecidos, porém, errando um mínimo detalhe ao tentar desfazê-los, você explodiria Hogwarts e toda Hogsmeade. Os feitiços, como deve suspeitar, são, nada mais nada menos, que as três maldições imperdoáveis, Avada Kedavra, Cruciatus Imperiu. Juntas, elas fazem um estrago enorme. A pessoa que lhe mandou esta pequena caixinha queria lhe ver morto Potter.

Sirius olhava boquiaberto, Ruben e Christian poderiam ter morrido, se ele não tivesse chegado a tempo...

"Graças a Merlin, consegui retirar os feitiços e dentro da caixinha havia nada mais, nada menos que a poção do Morto Vivo, não o mataria, claro, mas o prejudicaria muito. Esta muito forte e duvido muito que alguém nesta escola, nem Slughorn conseguiria reverter o efeito. Ainda bem que você é inteligente Potter, admirei a sua atitude."

Sirius ficou em silêncio observando a bela coruja negra do professor no peitoril da janela. Ele se sentia vazio. Alguém tentara o matar... Mas quem? Thomas o observava, sentando-se na sua enorme cadeira, o professor o encarou nos olhos.

- Olha... Tiago. - Sirius ergueu os olhos surpreso por ser chamado pelo primeiro nome - Estudei com o seu pai há vinte e cinco anos atrás e tenho certeza de que ele tem o potencial para acabar com Rodolfo, tive a honra de poder lutar ao lado de Harry Potter, Ronald Weasley, Hermione Granger e Ginevra Weasley, eles são guerreiros e sabem como lhe dar com o perigo, afinal, Harry e Ronald são aurores. - Thomas sorria. - Pronto, encerrei tudo o que tinha para lhe falar, se quiser pode voltar para o Salão Principal, Potter.

- Hm... Obrigado professor. - Assentiu Sirius e saiu um pouco desnorteado. Sentou-se no primeiro degrau da grande escadaria e ficou observando os alunos se dispersarem para irem estudar. Sirius poderia ter morrido, mas por sorte não fizera Hogwarts explodir. Doera estava saindo do Salão Principal quando viu Sirius pensativo na escadaria sentado sozinho. Ela caminhou toda cheia de sorrisos para perto dele sentou-se do seu lado.

- Olá meu anjo. - Falou toda manhosa, Sirius beijou-a e ficou sério outra vez - O que aconteceu? Vi o professor Thomas o levando para fora...

- Tentaram me matar entregando aquela caixinha, estava coberta pelas três maldições imperdoáveis e a poção mais poderosa do morto vivo. Estou preocupado com meu pai. Esse Rodolfo consegiu entrar Hogwarts, por pouco mesmo não explodi todo esse lugar. Sabe Doera, eu sinto que... - Sirius fechou os olhos - Eu tenho que fazer alguma coisa, eu tenho que entrar nessa batalha, sou bastante inteligente e tenho conhecimentos bruxos suficientes pra discenir o que é o bem e o mal, pra poder travar minhas próprias batalhas, Rodolfo quer minha mãe e eu farei o possível para protegê-la. - Sirius falou firme, ele esperava que ela o acharia louco ou sairia correndo, mas ela sorriu mansamente e lhe deu um beijo.

- Eu irei com você, aonde você for, não importa o que aconteça. Se não se lembra, meu pai também corre grande perigo e eu quero fazer de tudo pra tê-lo de volta. - Ela tinha um sorriso amarelo, estava forçando-o para Sirius, mas não conseguia esconder uma lágrima.

Sirius beijou-a e abraçou.

- Eu vou cuidar de você tá meu bem? Prometo que tudo isso vai passar. Está bem? - Sirius sorria para ela, antes que ela pudesse responder Scorpio passou correndo com os olhos cobertos de lágrimas - Volto já Doera.

Sirius correu atrás e assim que o alcançou, puxou suas vestes. Scorpio chorava muito.

- Ei, ei pequeno Malfoy, o que houve? - Sirius o segurava ainda, já que ele tentava se desvencilhar.

- Me deixa! - Scorpio tinha a voz embargada.

- Por favor, conversa comigo, quem sabe posso te ajudar. - Scorpio respirou fundo, e se acalmou. Sirius o soltou e Scorpio deixou-se cair no chão, Sirius sentou-se do seu lado.

- Meu p-pai... Foi pego por Rodolfo Lestrange. 

- O que?! - Perguntou Sirius indignado.

- Ele... Ele estava tentando salvar a vida do tio Rony... - Scorpio tremia e soluçava.

Sirius naquele momento, percebera o quanto a situação estava grave, estava mais decidido ainda que iria lutar para ajudar sua mãe e ajudaria a resgatar seu tio Draco Malfoy, era sua família, precisava estar pronto para qualquer batalha. 


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