| Welcome to Hogwarts... I think |

Após aquele alvoroço todo nos retornos à Hogwarts, os alunos se acomodaram no Salão Principal. Sirius entra todo pomboso para impressionar a querida Dorea Bletchley, uma quintanista como ele, da Corvinal. Sirius procura um lugar na grande mesa para que pudesse vê-la melhor. Quem sabe pudesse falar com ela antes de ir para sala comunal da Grifinória? Pensou ele. Absorto em seus pensamentos, não percebeu que seus primos mais velhos, Teddy Lupin e Fred II chegavam por trás.

– Hm, pensando em qual flor desde belo jardim, caro Sirius? - Caçoou Fred

– Deixe-me adivinhar Fred, por favor. Ah claro, porque não a adorável Dorea? - Debochou Teddy alegremente.

– Não encham meninos. - Riu Roxanne - Não liga não Sirius, você acaba se acostumando com esses dois.

– Estou acostumado com Teddy, afinal, ele mora comigo. Mas Teddy e Fred juntos? Não sei não.

Eles conversaram por alguns minutos, enquanto o restante dos alunos se acomodavam no Salão. Passado algum tempo após a seleção dos alunos novos, todos estavam sentados e trocando as suas experências de férias, quando o atual diretor de Hogwarts, Neville Longbottom, levantou-se e pediu o habitual silêncio.

– Sejam bem-vindos à nova casa de vocês principiantes, e aos veteranos, sejam bem-vindos novamente à Hogwarts. Vou dar algumas palavrinhas antes deste maravilhoso banquete que vos aguarda.

Os olhos do diretor perpassou por todos os rostinhos que lhes prestavam atenção, ele sorriu e então continuou.

– Quero avisar aos novos alunos, que a Floresta é proibida para todo e qualquer aluno e também desejo relembrar aos antigos o mesmo. Também desejo dar uma notícia, com um nó no peito. Este ano farão vinte e cinco anos que o nosso respeitável ex-diretor, Alvo Dumbledore, fora assassinado. Sei que muito de vocês nunca ouviram falar neste homem, mas lhes garanto, nunca houve em Hogwarts alguém que a dirigisse melhor que Dumbledore.

"Tempos terríveis existiram em Hogwarts meus caros, e não havia ninguém melhor do que ele para abrandar todo o caos que passou por estes terrenos. Receio que poucos saibam que há exatos vinte e quatro anos toda essa estrutura era destruída por alguém terrível e cruel, cujo suas maldades são indescritíveis, não havia piedade em seus atos. Lord Voldemort estudou nesta escola, se formou e destruiu a mesma. Instruiu um ex-aluno que matasse nosso ex-diretor, e lamento profundamente que tal ato tenha se concedido. Este ano homenagearemos Alvo Dumbledore antes das férias de Natal com amigos e parentes próximos."

"Não exigo que nenhum aluno permaneça na escola neste período, mas peço encarecidamente, que presenciem o momento. Obrigado pela atenção e... Ao banquete."

Os alunos aplaudiram o belíssimo discurso em homenagem ao antigo diretor e inciaram o jantar. Sirius ficou um tanto intrigado, já ouvira seus pais mencionarem várias vezes o nome de Dumbledore em suas conversas. Mas ele logo distraiu-se quando viu a bela Dorea sorrindo para ele, abobado, derramou um pouco de suco de abóbora em sua roupa.

– Adivinhe Teddy, por favor, o que fez este jovem moço derramar suco de abóbora em suas vestes?

– Deixe me ver caro Fred... Já sei! Adorável Dorea?

– Não encham.

– Obrigada Lilian. - Sirius sorriu para sua irmã mais nova.

Todos já estavam cheios e sonolentos assim que terminou o incrível banquete. Sirius fingiu estar amarrando os cadarços e esperou as amigas de Dorea a deixarem sozinha. Ele atravessou o salão e sentiu o coração saltar quando suas doces mãos envolveram seu pescoço.

– Sirius! Senti sua falta nas férias. Desculpe não ter respondido sua última carta, mas faltavam dois dias para as aulas iniciarem e eu precisava ir ao Beco Diagonal, acabei me esquecendo.

– Não precisa se desculpar pequena. Teremos o ano inteiro juntos. - Sirius sorriu, mas Dorea não sorriu de volta, uma onda de preocupação passou por seu rosto.

– Olha Sirius, nós precisamos conversar.

– Aconteceu alguma coisa? Eu fiz alguma coisa?

– Não, não, você não fez nada. É que...

– O que os dois ainda fazem aqui? Andem, andem... Já está tarde. - Falou a professora Emmeline Vance que chegaram perto sem que os dois percebessem.

– Tudo bem, já estávamos indo professora. Boa noite Sirius.

Dorea saiu triste em direção ao Salão Comunal da Corvinal sem se despedir de Sirius.

– Boa noite professora Vance.

Sirius foi para o sala comunal da Grifinória, mas não sentia vontade de ver seus amigos, tampouco conversa. Entrou na sala de cabeça baixa, resmungando e dizendo aos que se aproximava que estava cansado e que iria dormir. Entrou no seu dormitório, trocou as vestes e deitou em sua cama, pensativo.

Porque Dorea estava agindo daquela maneira? O que deveria ter acontecido? Sirius se preocupava bastante com ela, não poderia deixar ela ficar triste, algo deveria ter acontecido e ele iria descobrir o que era.

Ele ja estava cansado e um longo dia o aguardava a seguir, ele precisava descansar. Mas era difícil com Dorea na cabeça, não conseguia deixar de pensar no que poderia ter acontecido. Não, não. Ele iria ficar tranquilo, nada de ruim deve ter acontecido.