Remember December escrita por Anne Masen


Capítulo 8
Oitavo Capítulo.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra você *-* Espero que gostem, deixem reviwes, ok? Boa leitura!



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Uma semana já se passara desde a chegada de Larissa, sua presença foi mantida em "segredo" por causa de Caroline, uma vez que se a mesma visse Larissa, aqui conosco, a reconheceria e avisaria Tânia. E pelo simples fato de ser Tânia, as coisas iriam ficar feias para o lado de Larissa por ela tentar acabar com seu plano fazer-o-Edward-pagar-por-seus-atos. E com o passar dos tempos, as minhas aulas na Universidade de Londres também continuavam.

Eu estava a caminho da faculdade, falando com Larissa no celular.

– Você entendeu tudo o que eu disse, Edward?

– Claro, fique tranqüila - respondi.

– Então repita - desafiou ela.

Eu revirei os olhos e suspirei enquanto dobrava na rua e trocava de marcha.

– Você disse: O plano é o seguinte, deixe Caroline pensar que está no controle, faça tudo o que ela pedir, como se estivesse cedendo. E depois cortamos o mal pela raiz e tchau-tchau para Caroline.

– Bom garoto - ela ri e depois desliga o celular.

Eu andava pelo salão principal da Universidade e, mesmo sabendo que ainda era cedo entrei na minha sala de aula. E eu estaria sozinho ali, se não fosse por Caroline sentada em cima de minha mesa.

– Está cedo, Caroline, por que não vai encontrar seus amigos? - minha voz não tinha emoção quando falei.

– Cansei deles, sr.Cullen - ela deu de ombros


– Não se brinca com pessoas, Caroline. Elas tem sentimentos - respondi, levantando o olhar para olha-la e a ver dar de ombros, como se não se importasse. Bom, não duvido.

– Tanto faz - eu revirei os olhos para a sua frieza - Mas vim aqui por que estava pensando em passarmos a hora do almoço juntos, uma vez que acredito que não me deixe aqui como na semana passada. Sabia que tive que pedir carona?

Eu reprimi o riso, nem um pouco arrependido por ter deixado-a aqui. Voltei a me concentrar no seu convite para o almoço, as palavras de Larissa pulavam em minha mente.

(...) deixe Caroline pensar que está no controle, faça tudo o que ela pedir, como se estivesse cedendo. E depois cortamos o mal pela raíz e tchau-tchau para Caroline.

Suspirei, minha vontade era dizer Não, claro que não, mas não digo isso, e no lugar falo:

– Claro, me encontre depois da aula no refeitório, depois saímos para almoçar.- eu torcia para que minha voz estivesse parecendo menos sem-entusiasmo do que me pareceu.

– Perfeito - ela sorriu, depois andou até a porta e saiu, logo depois o sinal tocou, e os outros alunos começaram a entrar na sala.

[...]


–Por hoje é só gente, não esqueçam do trabalho para a próxima aula - Anunciei, as cabeças dos alunos assentiram na minha direção. Comecei a guardar minhas coisas na mochila.

– Hum, você tem planos para o almoço, Edward? - A voz doce e tímida me fez virar e ver Isabella atrás de mim.

Fitei seu rosto, os olhos cor de chocolate, a pele lisa e corada, os lábios cheios e rosados, e por fim, os cabelos castanhos caindo em ondas sobre seu ombro. Queria dizer que estava livre, que eu iria para qualquer lugar que ela desejasse. Mas não, eu não podia.

– Sinto muito - Eu suspirei, era possível perceber em minha voz a má vontade de recusar seu convite - mas já tenho compromisso.


Isabella mordeu o lábio inferior e assentiu.

– Tudo bem, eu...

– Vamos Edward, estou cansada de esperar - disse Caroline entrando na sala.

Cansada? A aula não havia acabado não fazia nem cinco minutos, por Deus, vá embora Caroline - pensei.

– Ah, desculpe, não sabia que estava ocupado - Caroline se referia a Isabella, mas em vez de se retirar, como uma pessoa educada faria, ela pegou minha mão, fazendo Isabella olhar com os olhos estreitos para nossas mãos unidas. Me livrei de sua mão imediatamente.

Obedece-la de vez em quando tudo bem, agora adquirir intimidade com Caroline eu já não suporto.

– Bella, podemos nos encontrar depois se você quiser- digo.

– Não, tudo bem, eu tenho que fazer um trabalho do mesmo jeito - ela forçou um sorriso e apontou para o quadro branco atrás de nós onde eu escrevera o comando da pesquisa.

Agora eu não podia fazer nada, Isabella já saíra de sala, deixando-me ali com Caroline.

– Vamos logo, Caroline, antes que que me arrependa - rosnei, peguei minhas coisas e saí dali.


[...]

O garçon veio nos atender, pedimos, e quando ele se retirou, limpei a garganta e falei.

– Então me diga, Caroline, o que a trouxe para Londres? Me conte sobre sua família, quero saber mais sobre você.

– Quanto interesse, Edward - Observou, depois tomou um gole de seu vinho - Quanto a minha família, por que está me perguntando sobre? Sei que Katherine falou com minha tia, logo não preciso responder o que você já sabe - Ela sorriu - próxima pergunta.

Ouvi com atenção, percebendo que ela fugira da pergunta "O que a trouxe para Londres?". Logo a mais importante.

– O que a trouxe a Londres? - Pressionei. Ela me olhou, a cabeça levemente tombada para o lado.

– Como pode supor que não nasci em Londres? Que me lembre, nunca lhe contei isso.

Eu senti o frio alarmante descer por minha espinha, eu precisava ser cuidadoso, ou acabaria soltando um "Larissa me disse que você é da Flórida", ou então: "Sei que está aqui por Tânia!". Aí eu estaria frito. Ela não poderia nem sonhar que Larissa me passava certas informações, por assim dizer.

Pensei em uma desculpa, simples, mas convincente - eu rezava para que fosse.

– Hum... Sotaque - Quase me chutei por uma desculpa tão esfarrapada - E também, Rita nunca comentou nada sobre ter uma sobrinha aqui, ela viveu anos com minha família, acho que ela teria mencionado algo.


Tinha plena consciência de que não era uma resposta muito convincente, mas Caroline resolveu aceita – ou seria ignorar? - minha resposta.


– Aham... - disse ela com desconfiança – mas sim, não nasci em Londres, e vim para cá recentemente.

– Poderia me dizer onde? - Me permiti arriscar ir mais fundo no assunto.

– Flórida – respondeu.

– Jura? Morei lá por dois anos – Aumentei o tom de voz para parecer surpreso e interessado – morou sozinha?

Ela negou com a cabeça.

– Morei com uma amiga, comecei minha faculdade lá, mas quando decidi fazer uma visita para Rita, pedi transferência para a University of London, aliás, não posso parar com os estudos.

Que exemplo de menina, pensei ironicamente.

– Qual o nome da sua amiga, a qual morou com você? Talvez eu a conheça – eu estava por um fio, um deslize seria fatal, mas arrisquei perguntar.

– Onde quer chegar com essas perguntas?

Não quero chegar a lugar nem um Caroline, é apenas curiosidade. - Respondi.

– Estranho, você parece um deteve sedento por informações – Explicou. Ela olhou em volta, esperando que eu respondesse algo, mas não fiz.

– Este lugar me lembra uma sorveteria que eu costumava frequentar quando minha mãe estava viva, eu devia ter uns doze anos – Caroline olhava para um ponto fixo em seu prato de comida, sua expressão; difícil de interpretar – Mas então ela morreu, e eu não vi mais motivo para ir ao lugar, doía saber que eu não a encontraria em meu lado, tomando sorvete de morango, seu predileto.

Caroline hesitou, perdida em suas lembranças, e eu me vi incapaz de realizar um movimento que fosse, estava concentrado em sua história.

– Após sua morte, soube que teria que morar com uma de minhas tias e, como você sabe, Rita foi escolhida por ser a mais velha. Mas ela trabalhava para a sua família aqui em Londres, e eu, não queria deixar a Flórida. Então eu convenci Rita a me deixar ficar, eu moraria com minha amiga da escola. - Ela me olhou, então eu soube, chegando na parte em que Tânia entrava em sua vida, a conversa acabou.

Eu retomei a pergunta, já ficando sem paciência por ela desviar do “assunto”.

– Por que você veio então, já que no começo não quis vir?

E ela respondeu, finalmente. Mas nada incriminador, por assim dizer.
– Vim visitar minhas tias, uma vez que há anos não as via – ela deu de ombros.

Maria, o nome veio em minha mente quando me permiti pensar na outra tia.

O tempo passou, e já tínhamos que voltar para casa, e durante a viajem, Caroline permaneceu calada, apenas ficou olhando pela janela do carro, vendo a cidade passar por nós. Estacionei o carro no acostamento em frente a minha casa, e de repente um pensamento me preocupou: E se Larissa estivesse lá dentro? Caroline não poderia encontra-la de jeito nenhum.

– Espere – Pedi, Caroline virou o rosto para mim – Acho que esqueci o celular no carro – Menti - me espere aqui, por favor? - Não lhe dei tempo de responder, eu já corria na direção do carro.

Tomei cuidado para que ela não me visse tirar o celular do bolso e discar o número que já era familiar para mim.

– Katherine?

– Oi – Respondeu a mesma.

– Larissa não está aí em casa, certo?

– Não, por que..? - Eu desliguei o telefone. Mexi teatralmente no porta-luvas do carro, fingindo procurar o celular, depois o peguei e saí do carro.

Logo eu estava ao lado de Caroline novamente.
– Achei – murmurei, abrindo a porta da frente e entrando em casa.

Katherine estava no pé da escada, com o celular aina na mão, seu rosto confuso se foi depois que ela viu Caroline atrás de mim. Ao passar quase que bruscamente por Katherine, Caroline foi para seu quarto. Sim, porque agora o antigo quarto de hóspedes virara seu quarto, e durante o tempo que passasse em Londres, dormiria ali. Quando não pude mais enxergá-la, dirigi meu olhar até Katherine e disse:

– Chame Larissa e Kevin, por favor, precisamos conversar. Esperarei por vocês no antigo campo de futebol, perto daqui. Você sabe onde é, né? - Ela assentiu - Ótimo, até depois, então.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Gostaram? *-* Espero que sim, até o próximo capítulo.
xoxo
Juliana.



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