Nasce Uma Estrela escrita por Dessa Farkash s2


Capítulo 3
Uma paixão


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha!!! Olha eu escrevi muito para esse capítulo e na minha opinião é o melhor!!! Espero que gostem!



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[Mary]

Hoje, meus pais conversaram comigo sobre o que aconteceu ontem. Eu acho que as vezes, nós realmente temos que fugir dos problemas, caso contrário ficariamos presos. Adonai, meu irmão, sempre foi muito protetor, ciumento, e de vez em quando irritante. Mas, eu acho que todo irmão é assim. A Amália nunca foi gentil comigo, mesmo eu sendo gentil com ela. Agora eu sinto na minha pele, um pouco de liberdade... Deve ser por que estou mudando, estou virando uma pré-adolecente. Eu não sei como, mas eu vejo tantas colegas querendo ser adolecente logo, eu até me sinto um pouco estranha perto delas, por que eu não queria crescer rápido demais. Porém, eu sinto um pouco de liberdade, vontade, jeito, de ser adolecente! Acho isso legal, por outro lado não. Quero andar na rua sem medo, quero enfrentar o mundo com uma espada, quero andar em uma moto sem saber aonde a estrada vai me levar. Quero somente ser LIVRE! Eu não sei se penso isso por que não posso passear frequentemente na rua ou por que estou crescendo. Gosto de ficar debruçada na janela, sentindo um vento frio no meu rosto, no final da tarde. Vendo como é calmo o meu bairro, e os pássaros cantarem. Eu já chorei de noite, já chorei no chuveiro e indo durmir. Já chorei sem motivo nenhum, chorei vendo a luz do luar. Até agora, eu penso em encontrar o Ian...

– Acho que devo parar de falar comigo mesma.-Disse ela levantando-se da cama aonde estava deitada.

Mary foi até a sala, aonde sua mãe estava vendo televisão.

– Mãe, posso até o parque?

– Vai fazer o que lá?

– Passearmas irei voltar logo, estarei levando o celular. Qualquer coisa fala para o Adonai me ligar.

– Ok. Vai rápido, hein?! Se cuida!

Mary pegou um casaco Xadrez velho do armário e foi embora. Quando chegou ao parque, ela viu o Ian sentado no banco perto da fonte tocando um violão.

– Esse é mais um de seus talentos? - Disse ela, chegando perto dele.

– Oi, eu não tinha te visto...

– Nós tinhamos combinado de nos encontrar aqui se lembra?! Bom, ainda está cantando naquele bar em Soho?

–Sim, é melhor do que ficar em casa...

Eles dois ficaram em silêncio por algum tempo.

– Você não me disse que instrumentos tocava. - Disse ele.

– Violão e um pouco de guitarra.

– Legal. Aliás, aqui tem um museu muito legal sobre música, eu posso te mostrar...Quer ir?

–Claro que sim!

Os dois foram até lá e tiraram muitas fotos, trocaram risadas, falaram sobre o que cada um gostava e depois passearam um pouco mais no parque.

– Então, quer dizer que você fez sucesso aonde você morava? - Disse ele surpreso.

–Sim, fiz bastante. E assim uma gravadora fechou um contrato comigo e me mandou para cá aonde fica o estúdio deles.

– Genial! Quem me dera ter tanto talento assim!!! - Disse ele sorrindo.

Mary ficou sorrindo para ele. Ela se sentia um pouco esquisita mas, não sabia por que.

– Que tal amanhã, você passar na minha casa para me pegar e nós combinarmos de tocar juntos? -Disse ela

– Beleza! Qual seu endereço?

– Casa 17, rua do Restaurante Libanês.

– Ok. Te vejo lá.

De manhã, Mary acorda e fica esperando ele passar...

–Ei! Vamos lá? - Disse ele.

–Vamos!

Os dois foram para o parque novamente mas, para cantar.

– Eu criei algumas músicas mas, eu gosto de uma muito especial e gostaria de cantar. É da banda Oh Land.

Após Mary cantar, ela pediu para que Ian cantasse uma música que ele mesmo tinha criado chamada Dear Girl.

Enquanto Ian cantava e tocava, ele ficava olhando para Mary e a cada olhar deixava ela ainda mais tímida. A música era romântica e linda, Mary suspirava enquanto ele cantava. Agora ela sabia a sensação que ela estava sentido.

– Gostou? -Disse ele depois que cantou.

– Eu amei. - Disse ela sorrindo.

– Você não tem que gostar, você canta mais que eu.

– Tá maluco?! Você que canta mais. - Disse ela brincando.

Eles sentaram no banco e começaram a conversar. Ela encostou a cabeça no ombro dele e disse:

– Hoje em dia é tão dificil arrumar alguém para se confiar, para conversar... Eu quero achar uma pessoa que um dia vai se apaixonar pelo meu sorriso torto. Que vai precisar ouvir a minha voz antes de dormir e querer o meu bom dia para começar bem. Aquele que irá querer carregar as suas dores consigo e trazer um pouco de alívio. Esse alguém também irá aceitar as minhas falhas, perdoar os meus maus entendidos e respeitar os meus silêncios mesmo que não entenda. Alguém com quem eu vou poder até ter… brigas exageradas, mas nunca irá embora. Alguém cuja a palma da mão, você terá decorado cada detalhe e cravado a marca dos seus dedos entrelaçados.

Ela pegou a mão dele e a segurou. Então ele disse:

– Era o que eu pensava também mas, pode confiar em mim. Agora em diante eu vou ser seu amigo.

– Mas como assim você pensava assim que nem eu?

– Foi antes deu conhecer a Judy mês passado. Ela é minha namorada agora.

Mary soltou a mão dele e ficou chocada.

– Eu tenho que ir!

– Mas Mary...

E ela saiu correndo chorando.



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Notas finais do capítulo

Estão curiosos para saber o que aconteceu depois??? Então veja no próximo capítulo! POR FAVOR, comenta ai!