Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 44
Quando tudo parece bom...


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoal!
Mais um capítulo aqui "procês".
Aproveitem!



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Os Lendários Guardiões

-Templo dos deuses-

Livro 2: Sombra ......................................................................... Capítulo 44:

Quando tudo parece bom...

                               Edward estava descendo as escadas da escola, em direção à diretoria, para falar com Minerva e com os professores. No caminho, era cumprimentado por algumas pessoas, e encarado por muitas. Chegando lá, bateu na porta uma vez, podendo ouvir uma discussão muito séria.

       –Eh... Com licença. -Edward fala com Nora, que o atendeu. –Poderia falar com Minerva... Ou Stwart?

       –Sim, sim. -respondeu Nora abrindo mais a porta. –Não repare na discussão... Mas Minerva está em outra sala, pode ir lá.

                Embora Edward fosse bem conhecido pela escola, era a primeira vez que entrava na diretoria. Um lugar grande, decorado com madeira e algumas plantas. Havia três grandes cadeiras, que representavam os três poderes de Lockhaven: o poder monárquico (o do rei, diretor da escola), o poder de elite (dos agentes de elite, Éric e Nora) e o poder docente (o do vice-diretor da escola). Todos esses poderes eram representados nas cadeiras, uma maior que a outra, sendo que a cadeira do rei permanecia sempre vazia, porém, em sua mesa, havia mais papeis que nas outras mesas juntas. Edward entrou na sala, batendo antes.

       –Edward, não esperava vê-lo tão cedo... -falou Minerva abraçando-o. –Sente-se. Qual o motivo da visita?

                Edward ficou meio receoso.

       –É assim... Quando estava na Ilha Orchcraft, eu notei que lá era diferente de tudo o que eu vi e que poderiam ter mais lugares como aquele. -Edward fez uma pausa, suas mãos juntas. –Ai, quando a Helleonora saiu da escola, eu percebi que especificamente meu lugar não é bem aqui... Tipo, não que eu não queira estar aqui, mas...-Edward não soube explicar, pois poderia decepcionar Minerva. –Em outras palavras, eu quero sair da escola, viver minhas aventuras. -Edward se alegrou. –Aventuras essas que eu sonho desde pequeno!

                Edward notou um sorriso nos olhos de Minerva.

        –Do que a senhora está rindo...?-perguntou Edward, franzindo o cenho, estranhando.

       –Meu querido, porque não espera as férias? São só algumas semanas e além do mais com esses sequestros... Não sei o que aconteceria com você.

       –Eu vou ficar bem. -falou Edward. –Algumas semanas para mim parecem uma eternidade!-Edward olhou para a janela aberta. –Eu ando pensando nisso há algum tempo e já tomei a minha decisão.

       –Seus pais precisarão assinar um termo, te liberando da escola. -disse Minerva. –Felizmente Nora teve uma previsão de que você faria isso, e eu agilizei uns papéis.

                Edward se chocou. Seus pais não deixariam seu filho sair da escola, além do mais, eles nunca o viram com a nova forma.

       –Minerva!-Hajad entrou na sala, apressado. –Stwart quer falar com você... Outro sequestro.

                Minerva saiu da cadeira imediatamente e foi até os outros. Edward esperou na sala onde estava, mas um guarda disse que ele não poderia ficar ali, sozinho.

       –... Não sabemos como isso pode acontecer!-Éric falou, em alto tom. –Eu e alguns alunos fomos lá e destruímos o monstro.

       –Então cadê o corpo!-Stwart aumentou o tom ainda, Éric deu de ombros.

       –Deve estar sobre as manilhas. -disse Éric com a mão no rosto, estressado. –Fomos com intuito de encontrar dois alunos, não de matar um monstro.

       –Mandei dobrar a segurança, mas mesmo assim, guardas e habitantes somem a cada dia!-Nora olhou uns papéis que acabara de chegar. –Dessa vez pegaram uma criança... Kurt di Gonzaga, 10 anos, filho de pais desconhecidos, morador de rua.

       –E como não sequestraram ele antes? -perguntou Éric olhando para Nora, confuso. –Moradores de rua deveriam ser os primeiros a sumir, não?

       –E sumiu. -respondeu Nora. –Só que deram falta dele há algumas horas... Foi visto pela última vez na chegada dos outros alunos... Ele me pediu um pedaço de bolo, para comer de noite... Estava com outros moradores, que também sumiram.

       –Nossa!-Edward falou baixinho. –O demônio sequestra até crianças...

       –Tudo bem, mas a questão é: estamos recebendo mensagens diariamente, com pedidos de ajuda de pessoas que estão com medo. -Hajad colocou uns papéis na mesa do diretor. –E muitos desses pedidos são de cidades com forte poder econômico. Uma delas é a Cidade Rubícia, da Metrópole.

       –Colônias da Metrópole pedindo nossa ajuda?!-ironizou Éric, apoiado por Stwart. –A coisa tá feia, então. Mas tá legal... O que vamos fazer?

      –Éh...-Minerva olhou para Edward. –Stwart, Edward gostaria de falar conosco...

       –É algo muito pessoal?-perguntou ele. –Se não, poderia falar conosco.

       –Ele quer sair da escola. -respondeu Nora, de imediato, olhando para Éric.

       –Por que, Edward?-perguntou Stwart. –Você vai perder a oportunidade de aprender mais para ficar fazendo nada?

       –Não é isso... Eu quero ir para novos lugares. Aprender com gente nova. -falou Edward, com vergonha.

       –Bom...-Stwart olhou para Minerva. –Ele é seu aluno, é bem grandinho e sabe o que faz. -ele se levantou da cadeira. –Eu vou pegar mais chá, decidam-se.

       –Você tem certeza disso, Edward?-perguntou Éric. –Você vai sair de uma ótima escola como essa pra andar sozinho por ai...

       –Não... Eu não vou sair da escola. -interrompeu Edward. –Eu posso ficar um tempo fora dela, como uma missão de campo.

       –Mas com que objetivos?-Nora, tentando compreendê-lo.

       –Ficar mais forte e conhecer novos lugares, pessoas e coisas. -respondeu Edward. –Mas e ai, posso?

       –Pode, mas seus pais têm que vir aqui.

       –Ok...-Falou Edward. –Meu pai trabalha Aqui na cidade... Vou falar com ele. -Edward foi até a porta. –Com licença.

       –Toda.

                E saiu.

       –Esses garotos de hoje em dia...-suspirou Hajad.

       –Ah, que nada!-Nora sorriu. –Fiz a mesma coisa na idade dele.

                Edward correu até o portão, chegando à loja de armas de seu pai com medo do que ele iria falar de sua aparência.

       –Filho!-Carther, pai de Edward, saindo da loja e abraçando o filho.

       –Pai...?-estranhou Edward. –Não tá nada de errado comigo não?

                Carther olhou Edward de cima a baixo.

       –Tem razão... Você tem que cortar esse cabelo. -ele sorriu, dando gargalhada.

       Como assim?!-Edward colocou a mão na cabeça, sentindo seu manto, mas cabelo, nada.

                Flashback (on)

                Helleonora estava indo procurar Edward antes de ir embora, passando pela loja de Carther.

       –A menos que Edward conte sobre sua forma atual...-os olhos de Helleonora começaram a brilhar. –... Seu pai o verá como sempre vi...-e Carther chacoalhou a cabeça, até que viu Helleonora, cumprimentando-a.

                Flashback (off)

       –Pai, o senhor precisa ir até a escola comigo...-Edward falou, apressado. –Vamos lá?

       –Sim, sim. -falou Carther. –Sua mãe poderia estar aqui, pena que tá em Gorlan...

                Carther fechou a loja, indo até a escola.

                Edward bateu na porta da diretoria, até que Minerva abre a porta e eles entram.

       –É... Boa tarde a todos... -cumprimentou Carther. –Meu filho disse que haviam me chamado aqui.

       –Éh... Nora, já que você já passou por isso, que tal você e Minerva cuidarem desse assunto?-sugeriu Éric.

       –Sim...-Nora foi até Carther e Edward. –Bem, seu filho resolveu sair da escola, para viver um tipo de aventura... Aqui nós aprovamos, mesmo não querendo, mas cabe aos pais dele darem o último voto.

       –É... Ele tem esse sonho desde pequeno. -Carther sorriu, apreensivo. –Mas eu to preocupado com o que tá acontecendo aqui, pois pode estará acontecendo lá fora.

       –E está. -respondeu Hajad, intrometendo-se na conversa.

       –Mas não se preocupe, pai. -Edward, debruçado na mesa. –Eu já sou fortinho e posso me defender.

       –Bem, sendo assim, respeitando seu sonho, eu aceito. -disse Carther. –Onde eu assino?

       UHUU!-comemorou Edward mentalmente.

       –Aqui, senhor. -Nora sorri. –Edward poderá sair da escola amanhã, pela manhã.

       –Obrigado pai. -Edward abraçou Carther, que retribuiu.

       –Agora, tome cuidado. -Carther saiu. –Vou trabalhar...

                Quando estavam saindo da diretoria, Éric os chama.

       –Sim. -Carther.

       –Sei que o senhor já aceitou a saída de Edward, mas antes de tudo, eu sou o professor dele. -Éric sorriu, Nora começou a rir. –Se importa se eu fizer um acordo com o Edward?

       –Não, qual?

       –Edward, disse que já é forte para enfrentar os perigos lá fora, não é?-perguntou Éric olhando Edward nos olhos, cobertos pelo manto. –Amanhã vamos ter uma luta simples. Se você conseguir me vencer ou me surpreender em algo, estará liberado. Topa?

                Edward pensou.

       –Sim, mas... E se eu perder?-questionou Edward.

       –Não poderá ir para sua aventura.

       –Eu apoio!-Carther, cobrindo a proposta. –Com toda a certeza!

       –Eu aceito...-disse Edward, receoso. –Será aonde?

       –Será amanhã, pela manhã, antes de você ir viajar. -Éric respondeu. –Nos encontraremos no local de nossa primeira missão, lembra?

                Edward pensou.

       –Sim. -Edward respondeu. –Então, vou treinar. -ele e seu pai se retiraram.

       –Você vai fazer isso mesmo?-perguntou Nora, rindo muito, ainda.

       –Você teve uma visão, não teve?-perguntou Éric sorrindo.

       –Acha que ele tem chance de vencer um agente de elite?-perguntou Hajad. –Eu acho que não.

        –Que isso! Não vou batalhar sério com ele. -Éric, tomando chá. –Vou ver o quanto ele melhorou e avaliar seu desempenho. -Éric pegou uns papéis. –Vou chamar uns alunos para ver isso. -Éric quando ia passar pela porta, lembrou e algo. –Nora...

       –Sou eu...-brincou ela.

       –Você viu o resultado, não viu?

       –De que, da batalha de vocês?-perguntou Nora, ainda achando graça. –Vi.

       –E qual foi?

       –Digamos que...-Nora fica séria. –O resultado nós saberemos daqui a algumas horas.

                Éric olhou para Nora com uma cara séria e dá um sorriso, saindo da diretoria.

                Nora e alguns professores ficaram na diretoria durante algumas horas. Éric já havia chegado e não mais tocaram no assunto, até que alguém bate na porta.

       –Deixa que eu atendo. -Nora.

       –Com licença...-falou um garoto. –Poderia falar com o professor Éric?

Continua no próximo episódio.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?



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