Os Lendários Guardiões:Templo Dos Deuses escrita por Wevs


Capítulo 42
O adeus nunca esperado!


Notas iniciais do capítulo

Pessoa, desculpe a demora pelo capítulo, pois estava pensando em mais coisas para ele.
Há algumas coisas, como esclarecimentos que ficaram sem ser mencionados até agora, mas serão confirmados nos próximos capítulos, então, não se preocupem.
Boa leitura



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Os Lendários Guardiões

-Templo dos deuses-

Livro 2: Sombra ......................................................................... Capítulo 42:

O adeus nunca esperado!

                                Helleonora estava em pé, sem saber o que dizer. Seus olhos lacrimejando. Callisto estava na cama, sentada, olhando a amiga tentando entender o que acabara de ouvir.

       –Ele quer destronar meu pai?!-Helleonora perguntou, já sabendo a resposta, estava surpresa. –Mas como ele pode quer uma coisa dessas?!

       –Mas você sabe que se não fosse por sua mãe ele seria o rei de Versailles. -falou Callisto, indo até a amiga. –Ele só quer ter o que é dele por direito.

       –Você está do lado dele, Callisto?-Helleonora olhou para a amiga, sem saber o que dizer. –Chronnus é capaz de muitas coisas por poder, Callisto. Ele pode matar meu pai!

       –Mas se ele desafiar seu pai, as Leis de Versailles estarão do lado dele. -disse Callisto, segurando a amiga, enquanto olhava nos olhos dela. –Lembre-se: “desafio pedido é desafio aceito”. Seu avô disse isso antes de lutar durante dois dias inteiros contra Lorde Yan, pelo trono de Versailles.

       –Mas isso aconteceu há 12 anos!-falou Helleonora. –Não me lembro de muita coisa, mas lembro disso.

       –Mas esse é um dos principais lemas de Versailles. -falou Callisto indo até a janela. –Chronnus estará na razão se desafiar seu pai, a não ser que ele renuncie ao trono e você passe a coroa a ele.

                Helleonora pensou.

       –Não... -ela sacudiu a cabeça. –Chronnus é ambicioso, ele quer isso. Versailles é a capital do mundo. Segundo suas escrituras, foi sobre ela que houve o acordo entre Gaia e Kronnus.

       –Bem, se foi ou não, eu não sei, pois faz muito tempo. -falou Callisto. –Eu sou sua escudeira e amiga. Chronnus vai fazer de tudo para pegar a coroa.

       –A não ser que eu o impeça. -falou Helleonora.

       –Isso mesmo. -falou Callisto. –Vocês juntos são a lenda do espaço-tempo. E você, Helleonora, é a herdeira natural do trono de Versailles. Pode impedí-lo.

       –Espera aê, meu pai é forte o suficiente para derrotar Chronnus. -Helleonora teve a ideia.

       –Mas Chronnus é o ser do tempo. -lembrou Callisto. –Não é tão forte assim, mas seu pai tem duas escolhas: matar o próprio “filho” e provocar a ira de Kronnus, o deus do Tempo, junto com seus irmãos e alguns titãs... Ou dar de mão beijada a coroa e servir ao próprio filho.

       –Porque Chronnus não vai aguentar viver sabendo que foi derrotado. -falou Helleonora. –Aliás, as leis de Versailles são claras: ou mate o adversário, ou o vencedor deve bani-lo da cidade ou o perdedor deve servir ao vencedor de boa vontade... E Chronnus é orgulhoso...

                Callisto sorriu.

       –Se Chronnus fosse forte o suficiente, poderia voltar no tempo e matar seu pai quando ele nasceu...

       –Não... Não pode. -respondeu Helleonora. –O Chronnus é o ser do tempo e Ellira, minha mãe, querendo ou não é mãe dele. Se meu pai morresse, não existiríamos, nasceríamos em outro corpo e isso não estaria acontecendo.

       –Mas ele não é invulnerável ao tempo?-perguntou Callisto. –Se ele impedisse o próprio nascimento, ele mesmo assim existiria no futuro, não?

       –Não sei. -falou Helleonora. –Não fomos criados juntos... Separados pelo destino, mesmo vivendo no mesmo lugar. Ensinamentos diferentes, pois meu pai não aceitava Chronnus como sei filho, além do mais, Chronnus herdou a materialização de energia do pai e eu herdei a feitiçaria e telepatia de minha mãe...

                Callisto caiu na risada.

       –E então, vamos para Versailles? Quanto mais rápido melhor...

                Helleonora pensou no pessoal da cidade.

       –Quero me despedir deles.

       –Mas como assim, ir embora?!-falou Ellira de mãos dadas a amiga. –Você vai assim, sem mais nem menos?

       –É, gata. -falou Fléreri junto do irmão... –Se eu não te conhecesse, diria que está indo por causa do Ed.

       –Você é muito querida por nós, "Leonora". -Larienne abraçou. –Vai não...

                Helleonora olhou para todos, seus olhos lacrimejando.

       –Sei que vocês me acolheram quando eu mais precisei. -ela parou para limpar suas lágrimas. –Mas graças a Callisto eu sei que aqui não é o meu lugar. Eu devo estar com meus pais e minha família.

       –Mas como que você vai para essa tal Versailles?-perguntou Éric, de braços cruzados. –Callisto não pode teletransportar por algum tempo.

       –A princípio, posso fazer alguns buracos negros, semelhante a um portal, e chegar a Versailles. -respondeu Helleonora. –Ou então não sei.

        –Mas eu sentirei saudades de vocês. -falou Nora, sem jeito. –Principalmente de você, Callisto. -Nora a abraçou. –Desculpe por ter desconfiado de você, tá bom?

       –Ai, Nora... -Callisto a abraçou também, sorrindo. –Tudo bem, amiga. Erros acontecem.

       –Mas pessoal, vocês viram o Caio, Edward e o Oliver, além do Natanael?

       –Estão no quarto do Edward. -respondeu Wave, pronunciando: “Ediuard”, ao invés de Edward. –O Edward fugiu, não sei onde está.

       –Nossa...-disse Helleonora, abraçando a todos. –Callisto, vou lá no quarto do Ed me despedir dele e logo vamos embora, tá bom?

       –Está bem...-Callisto foi com Helleonora, antes, despedindo-se de todos.

                Logo, chegaram ao quarto.

       –Pessoal...-Helleonora adentrou no quarto, batendo antes. –Como estão?

       –Eu to bem, e você?-respondeu Caio, indo abraça-la, como sempre.

       –To indo embora...

       –Por quê?!-Natanael levantou da cama, pegando nas mãos de Helleonora. –Não pode ir...

       –É, Helleonora. -falou Caio, chegando até ela. –Nós gostamos de você...

       –Mas preciso ir, meninos. -falou Helleonora chorosa. –Fiquei muito tempo aqui... Eu...

       –É isso mesmo o que você quer?-perguntou Oliver, chegando até Helleonora.

       –Não. -respondeu Helleonora. –Mas é isso que preciso fazer.

                Todos ficaram tristes.

       –Então está bem, minha flor. -falou Natanael. –Vai para longe?

       –Um pouquinho. -disse Helleonora, rindo.

       –Então a gente vai te visitar, hein. -Caio brincou. –Me dá um abraço aqui...

       –Hey! Também quero um abraço...

       –E eu!-disse Oliver.

                Todos abraçaram e se despediram de Helleonora.

       –Já que vamos ficar sem nos ver...-Oliver deu uma adaga à Helleonora. –Tome, use quando precisar.

       –Obrigada, Oliver. -Helleonora o abraçou, por um bom tempo. –Só uma coisa...-começou Helleonora. –Viram o Edward?

                Ninguém sabia.

       –Acho que sei onde procura-lo...-falou Helleonora receosa, pensando onde Edward poderia estar.

                Edward estava cercado por gramas com 1 metro de altura, próximo de uma árvore, em frente a um lago. Estava triste, sem chorar, enquanto olhava seu reflexo na água, vendo no que havia se tornado.

       –Sou um monstro... -sua voz estava meio rouca, meio fraca. –Como vou sair pela rua assim?

       “A vida é feita de escolhas...”-falou Pain. “Você fez a sua.”

       –Eu sei, mas...-Edward abaixou a cabeça. –Não sabia que estes seriam os resultados.

                Edward falaria mais, até que sente alguém pisar na grama.

       –Edward...-falou Helleonora indo até um “garoto encapuzado”. –Você está bem, eu...-a grama se endurece, bloqueando o caminho.

       –Vai embora. -Edward, se escondendo dentro atrás da árvore. –Não vai querer me ver assim... Como não quis. -ele massageia seu tórax.

       –Me desculpe... Eu não sabia que era você. -Helleonora pediu carinhosamente, Edward sabia que ela falava a verdade. –Quando eu vi você, não queria acreditar que aquilo era quem eu amava.

       –Aquilo?!-Edward ficou com um pouco de raiva. –Eu virei “aquilo”...?

                Helleonora se desculpou.

       –Quando eu cai sobre aquele lago e abri os olhos vi você na minha frente, eu também te acertei, sem querer, porque fiquei com medo do que vi. -Helleonora caiu sobre a grama, sentada, sabendo que Edward não olharia para ela. –Logo, me apaixonei pela imagem que vi, pois sabia que você era bom.

       –E...

       –Quando eu te vi, eu também me assustei, porque estava acostumada com aquele garoto de olho laranja, com cabelo bagunçado, que ficava verde ou ruivo. -Helleonora sorriu, brincando com o próprio cabelo.  –Quando meditamos pela primeira vez, soube de cara que você era quem eu devia amar e quem eu queria passar toda uma vida com você, Edward Saint’ Clair. -Helleonora sentiu a grama amolecer. Levantou e andou até a árvore. –Edward, você sabe que eu te amo... Eu amo o que está aqui, ó. -ela apontou para o peito, o coração. –Eu sei que está me vendo através da árvore.

                Edward se assustou.

       –Eu amo você, Edward. Seja como for.

       –Sabias palavras, Helleonora. -falou Edward, chorando, mesmo sem suas lágrimas saírem. –Mas não quero isso pra você. Vá embora!

       –Edward...-Helleonora, chorando.

       –Vá embora!-as gramas se movimentaram de um jeito que formaram uma cerca dura, na frente de Helleonora. –Se não se importa, gostaria de ficar sozinho...

                Helleonora estava chorando.

       –Eu estou indo para Versailles. -Helleonora deu um passo para trás. –Talvez nunca mais nos vejamos... Diga a seus pais que eu gosto muito deles e diga ao seu pai, Edward, que estou levando o arco que ele me deu.

                Edward ficou calado, chorando em segredo.

       –Então é isso. -falou Helleonora indo embora. –Até logo, Edward. -ela saiu correndo, chorando.

       –Falou com ele?-perguntou Callisto.

       –Vamos embora. -Helleonora passou por ela, limpando as lágrimas, enquanto pegavam na escada da escola suas coisas.

       –Eh... Pelo jeito falou.

                Elas foram até a saída da cidade. Callisto empunhava sua espada e Helleonora um arco. Helleonora coloca suas coisas no chão.

       – “Portal Niger Foramen”.-disse Helleonora fazendo de suas mãos um raio de projetar no ar e um buraco negro sem força começar a se abrir. –Vamos.

       –Vamos...-Callisto, receosa, olhando para amiga triste.

                Helleonora ia entrar no portal, quando ouve um grito familiar.

       –HELLEONORA!-Edward, correndo, seu manto ao seu corpo.

       –Edward!-Helleonora saiu do portal, correndo até o garoto.

                Cada um corre até o outro, tendo como plateia alguns mercadores. Eles se encontram no meio do caminho e se abraçam.

       –Me desculpa, Edward. -Helleonora chorando.

       –Eu quem devo pedir desculpas. -Edward abraçando sua amada. –Me desculpa por ter te tratado assim. Eu não queria que me visse assim...

       –Edward, eu amo quem está aqui. -Helleonora abre o manto de Edward, tocando em seu peito esquerdo. –Você! Edward Isaac!-ela sorri e eles se beijam.

                E todos aplaudem o belo casal que estava ali, se despedindo. Muitos alunos estavam observando da janela e alguns olhavam pelo portão.

       –Edward, preciso ir para casa...-Helleonora abraçou Edward, apoiando o queixo em seu ombro, soluçando. –Mas eu te prometo que eu volto.

       –Eu vou estar te esperando. -Edward olhos nos olhos de Helleonora. –E vamos viajar por esse mundo!

       –... E vamos fazer uma casa nas costas de Ghor e quando ficarmos maiores casaremos e construiremos nossa família, com filhos e tudo mais!

                Eles estavam felizes, até que Callisto chama Helleonora.

       –Mas eu tenho que ir....

       –Toma cuidado lá, ok?-pediu Edward, levantando o queixo de Helleonora. –Promete pra mim?

       –Sim. -disse Helleonora, abraçando-o e beijando-o logo em seguida. –Agora preciso ir.

       –Está bem...

                E Helleonora seguiu até o portal. Edward estava feliz e triste, pois, Helleonora estava indo embora, mas mesmo assim estava feliz por terem ficado de bem. Elas entram no portal e logo somem, e tudo volta ao normal, com um grande vazio que nem tão cedo será preenchido.

                                                                                                                                                                                            CONTINUA


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Notas finais do capítulo

E aê, gostaram?
eixem reviews.
Ah! Após o review, podem deixar uma sugestão de alguma coisa pela fic. Se quiserem dar sugestões sobre personagens novos, só digam o poder e nada mais, além do sexo dele. Não mais que isso, pois não quero uma pseudo-fic de fichas.
Obrigado e até logo.



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