Liduen Kvaedhí escrita por NidhwalValdr


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Essa é a minha primeira fic, deem um desconto. Eu realmente espero que gostem e que deixem reviews.



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-Mantenha a espada mais levantada. Segure o cabe com mais firmeza. Coloque mais força nesse golpe! Não baixe a guarda. Não tente fazer esse movimento de novo sem que o inimigo abaixe a guarda antes! – Gritava Eragon, lá de cima da viga em que ficava sentado, olhando seus dois alunos lutarem um contra o outro.

-Sim senhor, ebithril. – Responderam ambos em uníssono.

                Já fazia quase 23 anos desde que Eragon havia partido de Alagaësia. Já haviam vários Cavaleiros em Vroengard, mas menos do que Eragon esperava que houvessem. Havia apenas 2 Urgals Cavaleiros, 3 Anões, 5 elfos e 7 humanos. Eles foram divididos em turmas de 5, exceto os dois que lutavam agora em frente a Eragon.

                Um deles se chama Vrael. Ele foi batizado em homenagem ao antigo líder dos Cavaleiros, o pai de Arya. Mas ao contrario de seu homogêneo, o seu dragão era negro, com as escamas dando um pequeno indicio de serem azuis, como um pequeno contorno azulado em volta do dragão, e escamas azul escuras na barriga, com os olhos verdes como folhas de uma macieira na primavera. Seu dragão se chama Islingr, que quer dizer portador da luz na Língua Antiga, pelo curioso fato de que mesmo sendo quase completamente negro, ainda brilhava como se suas escamas fossem feitas da mais bela das jóias, polidas pelos mais hábeis elfos. Ele tinha um rosto parecido com um príncipe de contos de fadas, tal como o pai. Ele é uma menino reservado e calculista.É inteligente, forte, hábil na magia e no manejo da espada.

Seu dragão era quase completamente diferente dele, era bem-humorado, engraçado, mas com garras e dentes tão afiados quanto navalha, e voava como Eragon nunca viu um dragão voar, incluindo Saphira.

A oponente de Vrael não era menas digna de nota. Se chama Katherine. Ela era a versão feminina do pai, mas tinha mudado a cor do cabelo para ruivo. Ela é simpática, divertida, forte e determinada. É habilíssima na arte do controle da mente. Seu dragão é fêmea e se chama Istalrí, que significa fogo. O fato de ambos os nomes dos dragões começarem com a mesma letra diverte Eragon. Katherine gosta sempre de tirar sarro de Vrael, em todas e em qualquer oportunidade, por considerá-lo um rival.

Istalrí tem escamas cor-de-rosa escuro nas costas e quase brancas na barriga e em volta dos olhos, o que gera gozação por parte de Islingr, e, por mais que Islingr seja majestoso, é a mais bela de todos os dragões de Vroengard. Se as escamas de Islingr brilham como jóias, as de Istalrí brilham como estrelas. Ela é vaidosa e cheia de si, o que provoca brincadeiras por parte de Islingr. Ela resolve quase todos os seus problemas ateando-lhes fogo e é tão boa em lutar com dentes e garras quanto Islingr em voar.

A luta prosseguia com Vrael tendo vantagem em quase todos os movimentos, dominando a luta. O fato de ter herdado o talento do pai pra luta, um dos melhores espadachins de toda Alagaësia, ajuda bastante. O formato da lamina de sua espada é igual a do pai, pelo fato de durante toda a sua infância ter sido treinado por ele, e sua lamina é negra como piche, com as bordas levemente azuladas.

A lamina de Katherine é comprida e fina. Mesmo com o fato de o pai dela ser um exímio espadachim, ela não treinou durante a infância como Vrael, ficando assim em desvantagem perante o menino que é alguns meses mais velho. Por causa da idade aproximada, e pelo fato de ambos serem humanos, fez com que crescessem como irmãos durante o duro treinamento. Isso faz com que a disputa fique ainda mais pessoal.

Eragon secretamente torcia para a menina, pelo fato de que Vrael quase sempre ganhar. Katherine desferiu um golpe lateral, visando a costela do menino mais velho, que tinha baixado repentinamente a guarda, após desferir um golpe por cima da cabeça. Ela atacou-lhe com uma velocidade quase élfica, mas foi detida pela espada de Vrael, que era mais forte e mais rápido que ela. Ele desferiu um contra-ataque visando o abdômen de Katherine. No ultimo momento ela desviou a espada dele, que passou a centímetros do colete de couro que ela usava. Eragon soltou um gemido baixinho de surpresa.

Isso foi o bastante para que Vrael se desconcentrasse e olhasse para ele, no alto da viga que Eragon estava.

Katherine aproveitou-se disso e lhe desferiu um golpe em direção ao pescoço. Parou a escassos centímetros da pele dele, depois tocou-lhe levemente a pele.

-Morto. – Ela sussurrou, com um sorriso de vitória no rosto.

-Ah, qual é. Não valeu, Kath! Ebithril me distraiu! – Ele exclamou, indignado.

-Mesmo assim, ninguém te mandou olhar pra ele. Eu ganhei honestamente, vamos, admita! – Ela lhe deu um soco amigável no ombro, como sempre fazia quando ganhava dele em alguma coisa.

-Nunca! Você trapaceou! Voc...

-Basta. – Disse Eragon, cheio daquela discussão. – Você perdeu, Vrael. – Depois lhe deu um sorriso, e olhou para Katherine, conspirador. – Admita vamos. Quero acabar logo com isso e ir jantar.

Vrael olhou de um para o outro, traído. Então sorriu, e deu de ombros.

-O.K. Você ganhou.

- Vamos, tenho fome e acho que não vai sobrar maçãs se não formos impedir que Beor as coma a todas. –Disse Katherine.Em seguida puxou o braço de Vrael e desatou a correr em direção ao refeitório recém-construido.

Eragon franziu a sobrancelha ao ouvir o nome, então lembrou-se que se tratava do terceiro anão que ingressou na ordem, Guntcarn, que foi nomeado assim porque seu avô era sacerdote de Gûntera e era careca. Vrael e Kath lhe deram esse apelido por ele ser grande nos padrões anões e ser corpulento. Em seguida riu e deu de ombros, se dirigindo ao palácio onde morava com Saphira, Arya e Fírnen.

Arya e Fírnen chegaram 5 anos após eles partirem. Ela havia nomeado Däthedr o novo rei, e agora atuava como conselheira, de modo que podia ajudar seu povo, mas também podia morar em Doru Areaba. Assim que chegou ela foi voando, literalmente, de encontro de Eragon. Ambos sabiam os sentimentos que um nutria pelo outro e decidiram ficar juntos. Agora eles estão ao equivalente humano a casados. Mesmo nos padrões elfos o relacionamento é sério.

Eragon abriu as gigantescas portas feitas de mármore e se deparou com o cheiro do guisado maravilhoso que somente Arya sabe fazer, e que, se dependesse de Eragon, ele só comeria aquilo para o resto da vida, que poderia durar mil anos ou mais. Arya estava sentada em frente a lareira que usavam tanto para cozinhar quanto para se aquecer no inverno.

Saphira e Fírnen não estavam lá, estavam no seu ninho, no centro de Vroengard. Saphira havia posto ovos e eles estiveram lá a semana inteira, por isso Eragon não se admirou de não encontrá-los nas suas camas espacialmente feitas pra eles, do lado da lareira.

-Ola Eragon. – Saudou-o Arya, com um sorriso no rosto

-Oi querida. – Disse Eragon, vendo as narinas de Arya dilatarem-se ao ouvir o apelido.

-Eragon, você sabe que não gosto que me chame assim. Não sou uma humana frágil.- Ela olhou com uma ferocidade no olhar que teria feito o maior dos homens tremerem. Mas não Eragon, afinal ele a chamava assim todo dia, senão chamava de coisa pior.

-Eu sei, mas eu gosto de chamar-lhe assim.- Arya enrubesceu e Eragon lhe mandou seu melhor sorriso de galanteador. Falhando miseravelmente.

-Eragon, você quer dormir com Saphira e Fírnen, de novo?

-Não, esta confortável aqui.- Ele sentou-se ao lado dela e lhe passou o braço pelo ombro. Ela aninhou-se como um novelo no peito dele.

-Falando nisso, Eragon. Quanto tempo eles vão ficar lá fora?

-Acho que não vão demorar muito a voltar.- Ele lhe disse, levantando e servindo o guisado aos dois.

Eles voltaram a se sentar no sofá em frente a lareira, depois de terminarem de comer, lavar e guardar toda a louça. Eragon convocou um cobertor para se protegerem do frio do inverno por começar.

Mal eles tinham se coberto quando ouviram batidas na porta lateral.

-Entrem, esta aberta. - Eragon exclamou.

Em seguida entraram Vrael e Kath, conversando baixinho em tom conspirador. Estavam ambos corados como se tivessem pego sol demais no rosto. Vrael sorriu e disse:

-Hey, pai, a Kath pode dormir aqui hoje? É que ela tem tidos pesadelos ultimamente.


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Notas finais do capítulo

Por favor, deixem reviews



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