Redemption escrita por XxAngelLights4EverxX


Capítulo 3
A New Feeling


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a todos que continuam a acompanhar a fanfic, espero que continuem gostando até o final. E se virem qualquer erro ortográfico, por favor, me informem e vou consertá-lo assim que possível.
Ah, apenas mais uma nota, primeiro capítulo editado e escrito apenas por mim, então me perdoem se não ficou tão bom quanto os outros!
Boa leitura!
Ps.: Vou escrever, editar e etc. sozinha a partir de agora!



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A New Feeling

A chuva havia se enfraquecido, porém a noite começava a ficar mais fria e escura. Natalie já havia se trocado, estava quente e seca, descia as escadas pronta para finalmente provar de seu delicioso lanche, quando nota que a iluminação dos corredores desaparece de repente, ela para instantaneamente e fica quieta olhando para a escuridão sem se atrever nem mesmo a olhar ao redor. Sua respiração se torna lenta, o medo toma conta de seus ossos, medo daquilo que não vê e das coisas que não sabe, a escuridão se espalha pelos cômodos e apenas os raios permitem-lhe ver os flashes de uma sombra se movendo.

– Stefan?

A garota toma coragem, respira fundo e dá mais um passo, mas se arrepende ao ouvir um som de algo se quebrando e outros passos vindos em sua direção, paravam e continuavam, como se estivessem brincando com ela. Apesar de não conseguir se mover, segurava firme nas mãos o primeiro objeto que conseguiu alcançar, determinada a impedir quem quer que fosse de fazer algo contra ela e correr, correr e pedir ajuda. O coração de Natalie batia forte, ela se preparava para o ataque, quando os barulhos de passos pararam.

– Com medo de mim? – Damon fala encostando seus lábios no lóbulo da orelha de Natalie, exalando o doce cheiro de sangue, tão irresistível que o fazia entrar em transe.

– Fique longe de mim! – Ela se vira para golpeá-lo, entretanto ele segura sua mão antes de poder fazê-lo.

– Nesse momento não sou seu inimigo! – O homem fala aproximando seus rostos, deixando tão curta a distancia entre eles que Natalie pode sentir seu hálito frívolo e cruel, deixando seu estomago prestes a embrulhar. O vampiro faz um sinal com o olhar para a porta.

– Além do mais, se quisesse fazer algo contra você, já teria feito! – Damon pressentia algo na casa, talvez houvesse mais um vampiro como ele ou talvez não soubesse dizer o quê era. Mesmo assim Natalie não se sentia nada feliz com a arrogância daquele ser, ignore-o, pensou, com certeza não era hora de brigar ou era?

– Ah, mas é tão convencido e prepotente! O que pensa que vai ganhar com isso? – Ela assumiu uma posição normal, como se nada estivesse acontecendo e eles estivessem sozinhos, Damon a olhou indignado, via em sua frente uma fútil garotinha em uma hora aonde precisava de pelo menos um ser humano com sanidade.

– Oh, meu Deus, alguém me ajude, estou em uma mansão com um cara muito mal... – Ele imitava a voz de Natalie, mas parou e a olhou maliciosamente. – Ou talvez não fossem bem essas as suas palavras!

A garota ficou vermelha e rosada ao mesmo tempo, sentia seu corpo queimar, lutando entre sentimentos que nem valeriam ser citados, mas se concentrou em seu plano de distrair a coisa que devia estar em algum lugar dentro da mansão.

– Seu cretino safado! – Ela fingiu ir furiosamente até Damon, mas se virou rapidamente dirigindo-se a sombra que procurava pela porta, se jogando em cima dela, ao atingir seu primeiro objetivo, começou a estrangula-la, porém a criatura era mais forte e começou a apertar seus braços com tanta força que Natalie temeu que lhe arrancasse a pele. Damon percebeu, mesmo na escuridão, o quão bravamente a garota lutava contra aquela forte criatura, queria ajuda-la, entretanto temia que se o fizesse acabasse a ferindo, então começou uma de suas piadas para distrair aquela “coisa” sobre sua real intenção, se esquivar para fora da casa e restaurar a energia.

– Esperem um pouco, vou pegar a pipoca! – Ele riu e se retirou como planejara. A garota continuou sua luta, porém já estava perdendo suas forças dando à criatura a vantagem que precisava, deixando-a agarrar seus pescoço e jogá-la de lado tão facilmente como se jogava fora um papel qualquer.

– Damon! – Aquela “coisa” se levantou sem esforço caminhando em sua direção, os olhos pareciam estar meio vermelhos naquela penumbra, no entanto tinham um brilho incomum, não mais ameaçador, mas doloroso, pareciam estar escorrendo lágrimas por seu rosto. O medo não estava entre nenhuma das emoções de Natalie, a adrenalina daquele momento era maior que qualquer coisa, do nada se levantou sem saber bem o porquê e se jogou em cima do monstro, dessa vez havia agarrado um pequeno objeto de barro, talvez uma estatueta. Antes mesmo de poder usá-lo a criatura a jogou bruscamente na parede e desapareceu assim que as luzes reapareceram.

– O que quer que seja, cortou a luz, fiz o que pude... - Damon veio pela cozinha parecendo um pouco inquieto, não viu nem sombra daquilo que os atacara, apenas a garota imóvel perto da parede. Correu em sua direção. Ela parecia sem forças, tinha a respiração lenta e os olhos semi-serrados.

– Ótimo! – Vociferou Damon ao perceber que ela não estava nada bem, tinha cortes no rosto e os braços estavam muito arranhados. De repente seus sentidos se aguçaram. Iniciou sua lenta caminhada para longe da garota tentando resistir à tentação. Sua cabeça doía, sua visão se embaçava e seus olhos começavam a enegrecer assim como a aparecer veias vermelhas. Aquele sangue parecia tão doce, tinha um cheiro hipnotizante, intoxicante, tão puro. Estava cada vez mais difícil de controlar sua sede quando foi surpreendido por Stefan e Elena ao abrirem a porta e trocarem os sorrisos em seus rostos por caretas aterrorizadas.

– O que você fez Damon? – Disseram em uníssono.

O vampiro que tentava se controlar apenas saiu pela porta sem nem lhes dizer uma palavra, que acreditassem no que quisessem acreditar.

Stefan e Elena correram até Natalie para ajuda-la, ela parecia mal.

– Ei, tudo bem? – Perguntou Elena suavemente acariciando o rosto da garota que horas antes amaria ver no estado atual.

– Hã?! – Ela balbuciou com a voz rouca.

– Shiiii! Vamos cuidar de você. – Elena pareceu sentir se estranhamente afeiçoada por aquela menina, tão nova e corajosa, afinal havia sinais evidentes de luta. Seja lá o que o irmão de Stefan fizera teria que se explicar dessa vez, como pudera? Não via como a garota poderia representar riscos para o vampiro. Stefan pegou-a no colo e a levou para o quarto onde estava instalada. A namorada protestou.

– Não devíamos chamar uma ambulância? – Olhava-o com uma careta contraditória.

– Não sabemos se foi o Damon, ele parecia... – Stefan sentia que dessa vez tinha sido diferente, ou gostaria de acreditar nisso.

– Querer beber o sangue dela? – Elena lançou-lhe um olhar interrogativo enquanto ele colocava cuidadosamente a garota na cama. Stefan começou a analisar os ferimentos da garota, parecia haver mais quando a avistaram da porta do que agora, sob sua pele restavam apenas sangue quase seco e pequenos cortes irrelevantes. Jurou também ter visto marcas profundas de mãos enterradas em seus braços, entretanto tudo o que via eram pequenas manchas roseadas. – Não pode continuar o protegendo só por que acredita que um dia...

– Elena! – Stefan a chamou interrompendo a discussão sobre o irmão. A mulher se aproximou do corpo da outra, parecia-lhe serena. – Ela não tem contusões e seus arranhões parecem cada vez menores.

Ao perceber que as palavras de seu companheiro eram verdadeiras, pareceu chocada, também havia visto vários ferimentos graves na garota e agora lá estavam seu rosto e seus braços quase como se nada houvesse acontecido a ela.

– Meu Deus... Stefan, ela é... – Olhou para o namorado e prendeu a respiração se afastando de Natalie, que dormia tranquilamente parecendo um anjo ou seria melhor dizer, um demônio?


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