Redemption escrita por XxAngelLights4EverxX


Capítulo 1
A New Beginning


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer à LetyCullen e todas às minhas amigas que me incentivaram a fazer está fic e agradeço desde já àqueles que lerão esta fic, ninguém é obrigado a comentar se não quiser, mas claro que vou amar se comentarem e ficarei mais incentivada ao escrever, se quiserem deixar criticas construtivas, como no caso de erros ortográficos ou de concordância, algo do gênero, podem deixar, aceitarei com o maior prazer, só não aceito que critiquem a fic sem motivo. Afinal nem todos irão gostar e nem teria graça se isso acontecesse, pois isso violaria nosso código de diversidade, o que seria entediante, imagine falar com um monte de robôs seus, então... Já falei demais!
Boa leitura!



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A New Beginning

Deixar a cidade em que crescemos, a cidade aonde vivem nossos melhores amigos e nossa família sempre parece ser difícil, uma tortura silenciosa. Parece que uma dor toma conta do seu coração como se quisesse fazê-lo parar, mas já não sinto mais essa dor, não é tão difícil assim. Não, não é! Tudo o que eu quero é não participar dos joguinhos do meu pai. Se ele quer um fantoche vai ter que achar um por aí porque não farei mais esse papel. Claro que isso não vai ser difícil pra ele, nunca foi, sempre manipulando as pessoas, pondo todos pra baixo como se fosse tããão superior. Desde que minha mãe morreu tenho sido escravizada por meu pai, me sinto tão presa, todos os dias ele vem me ver, não deixa nem um pouco de ar no cômodo nem pra que eu respire, é assim que me sinto: sufocada.

Hoje vou quebrar as regras da família e vou correr, vou até para o fim do mundo se for preciso, não quero que me encontrem, apenas quando me fortalecer, só então voltarei e colocarei esse regime de escravidão a baixo.


A lua pairava incompleta no céu com aquele brilho prateado familiar, as ruas já estavam desertas e eram apenas 23h00min, alguns pingos de chuva caiam e molhavam as calçadas, ruas, casas e lojas. Tudo fechado, como em uma cidade fantasma, passos lentos e compassados podiam ser facilmente ouvidos, quer dizer se houvesse alguém para ouvir, nas redondezas.

Uma sombra que se transformava em um rosto de uma garota. Uma jovem sozinha naquela cidade à noite nunca havia acabado em algo bom. Mas aquela não era apenas uma simples donzela indefesa, poderia até parecer, olhos azuis como céu, cabelos negros como a noite e pele branca como a lua. Não, as aparências enganam e como enganam. Ela apressou o passo, entretanto os pingos começaram a aumentar e se transformar na promessa de uma torrencial chuva, tudo no que conseguia pensar é em como estava com frio e com fome. Não havia juntado tanto dinheiro quanto gostaria e precisava pagar o aluguel de um apartamento ou casa pra ficar, sem falar no que gastaria com alimentação.

– Céus, não há um ser vivo nessa cidade?!

Ela bateu em várias portas, mas ninguém atendia, começou a se desesperar, não havia trago muito mais que a roupa do corpo e uma mochila com itens básicos para o dia-a-dia. E tudo estava molhando. Ela tremia freneticamente quando parou em frente de uma antiga e majestosa casa, seria sua última chance, sua última salvação. Ela estendeu a mão pra bater na porta, mas nem precisou, a porta se abriu diante dela e o ar quente veio em consequencia, o acolhedor calor que emanava de uma lareira não muito distante.

– Desculpe incomodar, mas alugam quartos?

Quem atendeu foi Stefan Salvatore, dono da casa.

– Não, eu sinto muito! – Ele não podia permitir uma humana entre ele e seu "amável" irmão, mas era difícil negar abrigo a alguém nessas condições. O ser humano em sua frente parecia uma frágil criatura que tremia violentamente o olhando com tanta esperança que lhe doía o coração morto.

– E onde estão seus pais senhorita...

– Natalie. Meus pais morreram quando eu ainda era um bebê e desde então morei com uma amiga, mas o pai dela me expulsou de casa, ele estava sempre bêbado e bem... – A garota não tinha certeza se estava convencendo, teve que inventar tudo tão de repente, não esperava ter que mentir tão cedo -... Sai às pressas, estou com fome e com frio e ninguém mais me atendeu, por favor, és minha única salvação.

Aquilo devia ser a maior insensatez da sua vida, estava em uma encruzilhada, mas também estava determinado a salvar aquela jovem, Damon teria que se controlar.

– Tudo bem, fique por um tempo.

– Prometo que serão apenas alguns dias, amanhã mesmo procurarei um lugar pra ficar.

A garota entrou meio insegura, havia algo com a casa, algo magnético e obscuro ao mesmo tempo.

– Aonde vou ficar?

– Há vários quartos, a propósito sou Stefan e moro sozinho com meu irmão, que, aliás, você pode ignorar. – O homem falava do irmão com uma agonia insana, ela recuou os pensamentos de curiosidade do por quê.

– Certo. Ignorá-lo. – Ela sorriu, sinceramente, queria quebrar a tensão do momento. Olhando nos olhos daquela garota... Natalie, Stefan sentia algo bom, como se já a tivesse visto antes. A garota não podia dizer o mesmo, algo a incomodava nele, ela se sentia inquieta com aqueles olhos verdes a fitando, pareciam não quebrar o contato em nenhum momento, lhe lembravam a maneira que seu pai a olhava, penetrando em sua alma.

– Bom, você pode subir a escada e ficar com o último quarto à esquerda, ele é o melhor porque ás vezes o sol bate exatamente em suas extremidades o deixando mais quente. – Calor sempre lhe lembrara vida e era isso que os humanos representavam. – Vou fazer um lanche pra você.

– Não se inco...

– Não é incomodo, se sinta em casa. – Ela lhe sorriu. – É melhor trocar de roupa logo ou vai pegar um resfriado.

Natalie subiu ainda sorrindo, chegando ao outro andar viu vários cômodos e ficou confusa, havia mais de uma direção, ela abriu então a porta de um quarto qualquer e entrou sem nem mesmo cogitar, estava escuro, andou com cuidado sem enxergar nada até apalpar o que lhe parecia tecido, puxou, e como tinha sorte, eram as cortinas. A luz da lua entrou pela janela enquanto as gotas de chuva a lavavam por fora, ela virou o rosto em direção à cama, lhe parecia convidativa, se aproximou e viu uma foto antiga, muito antiga com as inscrições: Katherine, 1864. Era uma linda mulher, mas a fotografia era tão velha, quem seria? A avô talvez. De repente ouviu um trovão e tudo ficou escuro.

– Droga.

Quando clareou levou um susto ao dar de cara com um homem um pouco mais alto que ela, de olhos extremamente azuis.

– Não deveria mexer em coisas que não são suas.



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Notas finais do capítulo

Certo, não sei se perceberam e não é algo lá tão relevante, mas ao chamar os Salvatore no quinto páragrafo de última "salvação", estava fazendo um trocadilho e uma brincadeira com o nome deles.
Entenderam? Salvatore é salvador em italiano.(Mas é muito fresca mesmo, hein? - Falando comigo mesma - Hahahahaha.)