Freundschaft und Liegt escrita por Kat483
- Bill, como você sabe que uma garota está mentindo pra você? - perguntei. Estavamos comendo pizza no chão da sala de estar.
- Não entendi, por que está me perguntando isso? - ele me olhou confuso, pegando outro pedaço de pizza.
- É que varias garotas já devem ter mentido pra você para não ter que sair com você e... - disse entre risos, mas não conseguir terminar de falar, pois Bill me acertou com uma azeitona. Peguei outra e tentei jogar nele, mas ele se esquivou. Então começamos uma pequena guerra de azeitonas, até que todas que haviam na pizza, acabaram.
- Agora falando sério - disse cortando nossas risadas.
- Acha que a Sunshine está mentindo para você? - ele perguntou confuso - Eu sempre achei ela bem legal.
- Não ela, a Carly.
- Ah, a sua "amiga" - ele disse pondo aspas em amiga - Eu nunca tive a oportunidade de conhecer uma garota que é apenas a sua amiga. Mas por que acha que ela está mentindo para você?
- Sei lá, faz duas semanas que ela está agindo de forma estranha.
- Como assim?
- Bom, primeiro ela some por uns dias, depois aparece do nada como se nada tivesse acontecido. E quando ela tenta explicar o porque do sumiço, eu sinto que ela não está contando toda a verdade - falei, e Bill ficou me encarando sem reação - não fica aí parado - sei um soco em seu ombro - fala alguma coisa.
- Talvez deve-se falar com ela. Por que não vai na casa dela? - Ótima ideia - disse me levantando.
- Espera, vai agora? - Bill disse se levantando também - Já está de noite.
- Por isso mesmo - disse e ele me olhou sem entender - como está de noite ela com certeza está em casa, e não está tão tarde, ou seja, aposto que ela aida está acordada.
- Concluio isso tudo sozinho. O que está dando em você?
- Haha, que engraçado - peguei a chave do carro e sai correndo de casa.
O tráfego não estava ajudando muito, mas consegui chegar na casa da Carly não muito tarde. Toquei na campainha, e depois de um tempinho esperando, a avó da Carly abriu a porta.
- A Carly está? - perguntei apressadamente, sem ao menos cumprimentá-la.
- Não, mas já devia ter voltado - ela disse calmamente. Não acredito que dirigi até aqui para nada.
- Quer aguardá-la, você pode esperar na sala de estar.
- Claro - concordei.
A casa dela é pequena e aconchegante. Claro que eu estou acustumado ao luxo da minha casa. Tinha móveis brancos e rústicos, parecia uma casa de boneca.
Me sentei em uma cadeira na sala de estar, e a avó da Carly, no pequeno sofá de apenas dois lugares.
- Quer alguma coisa meu filho? - ela perguntou simpática. Ela tinha o mesmo sorriso amigável da Carly, e os mesmos olhos azuis.
- Não obrigado.
- Sabe, depois que a Carly começou a sair com você, ela está bem mais feliz. Tem sido bom para ela, sair um pouco e ficar longe da realdade dela.
- Como assim? - perguntei curioso. Talvez, aproveitando esse momento de estar sozinho com a avó da Carly, seria uma ótima oportunidade de saber mais sobre ela.
- Bom, ela passou a sair mais, passa mais tempo com o Chris, volta mais feliz da academia de dança e...
- Quem é Chris? - eu a interrompi.
- É o... - nesse momento ouvimos a porta da frente ser aberta.
- Vó cheguei - ouvi a voz da Carly, e assim que ela entrou, me olhou assustada - Tom, o que está fazendo aqui?
- É bom te ver também Carly - disse sarcástico.
- Carly, não é assim que se trata os amigos. Não foi assim que eu lhe criei - eu ouvi bem? A avó da Carly que criou ela?
- Desculpa vó - ela disse pondo uma sacola de compras na mesa de centro que havia na sala - o café que a senhora pediu.
- Obrigada querida. Vou prepar um café com bolachas para vocês - ela disse pegando a sacola e saindo da sala.
- Não precisa - tentei dizer, mas ela me interrompeu.
- Não tente me impedir, e você não vai se arrepender.
- Vó, não precisa - Carly insistiu, mas ela a ignorou e seguiu seu caminho para a cozinha. Me virei para encarar a Carly.
- Presisamos conversar - disse sério.
- É mesmo, faz dias que não nos vemos e você tem que me dizer como anda seu relacionamento e... - ela voltou a falar com aquele jeito feliz que eu tinha certeza que era fingimento, então eu a interrompi.
- Não é sobre isso que eu quero falar - ela me olhou curiosa.
- E sobre o que seria?
- Quem é Chris? - perguntei e ela ficou me encarando surpresa e sem reação.
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