Olympian Routine escrita por Catherine


Capítulo 26
Um hotel nada hotelesco


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAA CUPCAKES!
Como vão vocêssssss? Eu vou bem (e viva!)
Queria pedir mil desculpas pela demora, e avisar que agora eu voltei pra ficar!
Vou tentar escrever com mais frequência, ok galera?
Vejo vocês lá embaixo!



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- Por aqui – Berrei, pegando na mãe de Thalia e a puxando para o outro lado da fila – Nós vamos na área VIP.
- Mas os ingressos que eu comprei são da pista normal e...
- Não importa. É só furar por aqui – Falei enquanto nos infiltrava na fila – Passar por esse segurança – Me abaixei para sair da vista do homem, e ela me acompanhou – E pronto! Estamos na área VIP.
Ela sorriu.
- Sagaz.
- Eu sei – Falei, apertando mais sua mão.
Nós estávamos bem de frente para o palco, e conforme o relógio, faltava bem pouco para o show começar. Como estava super lotado não havia cadeiras, então tivemos que permanecer em pé mesmo.
- Aqui é tão perto do palco que o suor dos caras pode espirrar em nós – Comentei, depois de um tempo.
- Se tivermos sorte – Falou, maravilhada.
A olhei com cara de nojo, e ela só deu de ombros.
- O suor do Billie deve ser bem cheiroso.
- Nenhum suor é cheiroso, Thalia – Falei, caótico.
- Vamos ver.
Ri, e resolvi deixar para lá. O show começaria em pouco tempo.
Eles entraram no palco, e de repente, e não possuía mais minha audição. O berro que Thalia deu foi tão estridente que eu simplesmente fiquei surdo.
O grupo começou a tocar uma das músicas favoritas de Thalia, 21 Guns, então era previsível o que aconteceria. Eu não conhecia a banda tão bem, então só fiquei prestando atenção na letra e me divertindo com as loucuras que minha namorada gritava para os membros da banda.
Tinha que adimitir – eles eram realmente bons. Depois de algumas músicas eu começei a pular também, por que o clima estava contagiante.
Então chegou a hora em que eles chamavam uma fã para ir ao palco e cantar uma música com eles – e óbviamente – Thalia foi escolhida.
Não por que ela era sortuda ou algo assim, mas por que entre todos lá, ela era a mais entusisamada com o show.
Ela sorriu com todos os dentes para mim e me deu um celinho antes de subir no palco, o que fez todos emitirem um “awn” desajeitado. Ao que parece, rockeiros não estávam acostumados com romance.
Uma vez lá em cima, Thalia tentou acalmar seus gritos e realmente cantar a música. Não que isso mudasse meus sentimentos por ela – mas a coitada cantava muito mal.
Eu acho que se ela não fosse tão atraente, as pessoas vaiariam ela. Eu até escutei um “uuuuh” baixinho, mas depois parou.
Ela voltou lá de cima toda sorridente e seus olhos brilhavam, então nem me dei o trabalho de comentar sobre sua voz. Ela estava feliz, então tudo estava bem.
O show continuou normalmente, o quando acabou, nós fomos para um hotel. Era tarde da noite e nós estávamos esgotados, sem chance que eu nos levaria de volta ao Acampamento.
Pegamos um táxi, que nos indicou um “hotel barato muito procurado por casais”, que acabou sendo um motel.
Quando paramos na frente do “hotel”, Thalia me olhou reprovadamente. Eu sorri, e tentei concertar as coisas.
- Nós, errm, não queríamos, hãm, um motel – Disse.
O taxista nos olhou de cima a baixo, rindo.
- Ah, então aquilo nunca rolou? – Falou, arrumando os óculos – Certo garotos, mas o hotel mais perto daqui fica a quase 1 kilômetro, e bem, a noite o preço é mais caro.
Thalia bufou, pagando a corrida e abrindo a porta. Me puxou pela camiseta e nós saímos do táxi. O taxista acelerou e e logo desapareceu de vista.
- Nós vamos ficar aqui? – Perguntei enquanto ela entrava.
- Sim. Ou você prefere dormir aqui fora? – Respondeu, seca.
- Ei! – Exclamei, virando-na – Não é culpa minha que o taxista era um idiota ou que “nunca tenha rolado”.
Ela ficou vermelha e voltou a andar, sem me reponder. Nós entramos na recepção. Thalia se sentou em um sofá precário que tinha ali, e eu fui ordenar o quarto. A recepcionista usava um vestido um pouco menor do que deveria, era toda tatuada, e estava fumando. Me lançou um olhar malicioso e se apoiou no balcão, dando-me uma visão nada esperada de seus, hãm, peitos.
- O que vai querer hoje, bonitão? – Disse, nem se importando com minha idade.
- Qual é o quarto mais barato que você tem? – Perguntei, tentando não encará-la.
- Hm... Coitada de quem você for pegar hoje, hein. Homens pão duros não dão futuro – Falou, rindo de sua piada e procurando algo no computador.
Sussurei um “como se ser recepcionista de motel desse futuro”, mas ela não pareceu ouvir.
- Bom, eu vou ter um quarto que a diária é de 50 reais – Ela disse, tragando seu cigarro – Mas eu não aconselho ele. O colchão não é dos melhores para transar...– Falou, sorrindo de lado.
Tentei ignorar seu olhar e voltei a me concentrar.
- Vou querer esse mesmo, por favor.
Ela assentiu e me deu a chave, fazendo questão de rebolar muito ao se abaixar para pegar. Desviei o olhar e começei a prestar atenção em Thalia, que lia uma revista.
Agarrei a mochila que estava no chão e puxei a filha de Zeus o mais rápido possível em direção ao quarto. Nós entramos, e como esperado, o quarto era todo preparado para aquilo. Thalia ignorou tudo e foi direto pra cama, tirando seu tênis. Ela deitou, fechou os olhos, e em minutos já havia dormido.
Ri comigo mesmo sobre nossa situação. Pelo jeito ela era mais tímida do que eu imaginava... Não que nós fossemos fazer aquilo tão cedo, mas nós podíamos falar sobre isso, não?
De qualquer maneira, fui me deitar também. Depositei um beijo em sua testa e dormi.


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Notas finais do capítulo

Eu achei esse capítulo bem podreca, pra falar a verdade. Mas ok, deixem seus comentários ali embaixo! (Se eu ainda tiver leitores, pq né.)
Não me abandonem que nem eu abandonei vocês, por favor!