Olympian Routine escrita por Catherine


Capítulo 25
Reconciliações


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeee cupcakesssss! ESTOU DE VOLTA GLÓRIA DEUS PAI ABENÇÕE ESSA MINHA INSPIRAÇÃO REPENTINA ÀS 2:30 DA MANHÃ!
Gente, MIL PERDÕES pelo meu suuuuuuper atraso!
Eu provavelmente perdi todos os meus leitores, mas ok.
Vejo você, mãe, lá embaixo! (Sim, minha mãe lê a minha fic #invejem)



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Cap. 23
- Vamos lá, Pinheirinho – Nico gritou do lado de fora – Abre a porta, por favor. Nós precisamos conversar.
- Desista, Di Ângelo.
- O que eu tenho que fazer pra você me perdoar? – Ele disse, forçando o trinco – Seja lá o que eu fiz.
Tentei jogar meu travesseiro na porta, mas ele acabou batendo na parede. Ótimo, eu tinha perdido minha pontaria também.
- Você me fez ser expulsa da caçada – Falei pela milésima vez – Nunca vou te perdoar.
- Eu já entendi essa parte, Thalia – Ele disse, batendo a cabeça contra a madeira – Eu fiz você se apaixonar por mim. Oh, que crime.
- Não deboxe de meu raciocínio – Berrei, e Nico bufou – Eu sou a vítima da história, não você.
- Você já parou pra pensar que eu também saí perdendo? – Ele gritou nervoso, batendo na porta – Você realmente acha que estava nos meus planos me sentir dessa maneira por alguém?
Não respondi. Sai da cama e engatinhei até a entrada, me sentando no chão. Segurei meus joelhos, encostando a parte de trás da cabeça no batente da porta.
- Sentir como? – Murmurei.
- Apaixonado, Thalia. Apaixonado – Ele falou, provavelmente revirando os olhos – Agora sério, abre.
- Ou o quê Di Ângelo? – Indaguei, bufando – Vai derrubar a porta?
- Talvez – Ele disse, me fazendo rir – Eu sou mau, Grace.
- Sei.
- Dúvida? – Ele gritou, e eu disse que não – Pois bem, eu vou arrombar seu chalé.
Eu gargalhei, mas assim que notei que ele não estava mais ali, parei. Levantei rapidamente e destranquei a porta no exato momento em que Nico corria em direção a ela, fazendo ele se chocar contra mim.
Senti uma pressão absurda em meu peito, e eu cai com a força. Nós rolamos pelo quarto até a porta do banheiro, então paramos. Ele estava em cima de mim, e minha cabeça pousava no azulejo gelado.
- Sai de cima de mim, Di Ângelo – Berrei, e tentei socá-lo. Ele simplesmente segurou minha mão, impedindo meus movimentos – Ugh! Eu te odeio.
Ele sorriu, e colocou delicadamente minha mão para baixo. Seus joelhos estavam apoiados do lado do meu corpo, deixando-nos perigosamente perto. Nico passou seus dedos frios na minha bochecha, e se aproximou de mim. Eu podia sentir novamente seu hálito fresco de menta, e o cheiro de sua pele. Nossos narizes estavam a centímetros, e nossas respirações se misturavam.
- Me perdoa? – Ele falou, e assim que percebeu que eu não o responderia, me beijou.
Fechei os olhos fortemente, e coloquei minhas mãos em sua nuca. Sem pensar, eu o puxei para mais perto.
Arranhei suas costas de leve, e ele gemeu baixinho. Mudou suas mãos de minha cintura para meus quadris, e nos girou. Deitou-se no chão e me puxou para cima, encaixando-me em seu corpo.
Nós nos baijávamos de forma descontrolada, ele desarrumava meu cabelo e eu agarrava em sua camisa. Confesso que me segurei para não tirá-la.
Nos separamos em busca de ar. Nossos peitos iam e voltavam, ofegantes. Eu continuava de olhos fechados, absorvendo tudo aquilo e sentindo os beijos que Nico distribuia pelo meu rosto.
- Você me paga, Di Ângelo – Disse, sorrindo – Você ainda vai se ver comigo.
Larguei o peso do corpo em cima do seu, sem me importar com sua reclamação. Deitei a cabeça em seu peito, e o abraçei pela cintura.
Eu podia escutar o som de seu coração ficando cada vez mais lento. Sua pele, ao invés do gelo costumeiro, parecia estar pegando fogo. Mas eu não liguei.
- O quê você quer dizer com isso, Para-raios? – Ele disse, pousando a cabeça no chão e me puxando mais para cima.
- Que nós não estamos quites ainda – Falei, me aconchegando em seus braços – Você ainda vai ter que fazer alguma coisa por mim, para me recompensar.
- Tipo o quê? – Perguntou, sem dar muita importância.
- Vamos ver... – Disse, saindo se seu colo e sentando de pernas de indio no chão – Você vai me levar no show do Green Day.
Ele bufou, sorrindo.
- Sem problemas – Disse, sentando da mesma forma – Eu adoro rock.
Ignorei a vontade de voltar para seus braços e levantei em direção ao armário. Abri-o e começei a procurar algumas coisas, quando Nico de aproximou de mim. Ele me abraçou por trás e pousou o queixo em meu obro, dando um beijo em meu pescoço.
- O que ta fazendo? – Disse, me apertando mais contra seu corpo.
- Me arrumando, oras – Falei, tirando uma saia preta de dentro do closet – Ou você quer que eu vá usando pijamas e chinelos?
Nico pareceu confuso por um minuto, depois me soltou e começou a rir. Eu olhei para ele como se não entendesse o motivo da rizada e me virei para colocar a peça de roupa em cima da cama.
- Você quer ir agora no show? Como assim, Pinheirinho? – Indagou, sentando-se no puf que eu tinha no canto do chalé.
Ri de leve com o apelido idiota e dei de ombros, tirando todas as minhas blusas do Green Day do armário. Acredite, eram muitas.
- Sim, eu só preciso me arrumar e nós vamos – Comentei depois de um tempo – A propósito, vá buscar néctar e ambrosia, por que o show é bem longe e nós vamos viajando pelas sombras.
- Quem disse? – Falou, colocando os pés na cama.
- Eu disse – Retruquei indo até ele e tirando suas pernas de cima da cama – Agora vai, eu tenho que me aprontar.
Ele saiu bufando, mas antes deu um sorriso grande. Não entendi o por quê, então resolvi ignorar. Me troquei (Roupa: http://www.polyvore.com/thalia_show_green_day/set?id=47027384) e aproveitei para fazer uma mala de emergência. Depois de um tempo você se acostuma, sendo um semi-deus.
Coloquei coisas básicas: Um casaco, barrinhas de cereal, minha faca, água, um mapa, dracmas, alguns dólares e meus documentos.  Peguei uma camiseta masculina do Green Day que eu tinha comprado por acidente e esperei até Nico chegar com o que eu tinha pedido a ele. (Camiseta: http://www.polyvore.com/nico_show_green_day/set?id=47027780)
Sentei na varanda por alguns minutos até que ele apareceu. O show, que eu já havia comprado os ingressos meses atrás, começaria ás oito. Nós andamos um pouco na beira da estrada, e quando nos cansamos, Nico nos levou o resto do caminho.
Apesar de não ter desmaiado como de costume, ele estava realmente cansado, mas tentou não deixar transparecer. Nós havíamos parado em frente ao McDonald’s, então eu o obriguei a entrar e descansar um pouco bebendo néctar.
- Certo – Disse, entregando a bandeja para ele e pegando o mapa – Agora nós vamos andar um pouco em direção ao norte, virando nessa rua aqui – Falei, apontando.
Ele só assentiu e mordeu seu Mc Lanche Feliz. Ri de leve vendo que ele prestava mais atenção no brinquedinho do que em mim.
- Eu sou meio pirado, não é possível – Comentou, pegando uma batata – Quero dizer... Quem, em sã conciência, faria isso que eu estou fazendo por você?
Ri, concordando e roubando uma batata.
- Você é um amor, Vampir.
- Eu sei – Comentou, dando de ombros – Só não se acostume.
- Sim senhor – Falei, voltando a prestar atenção no mapa e no relógio, calculando em quanto tempo nós precisávamos sair dali – Ok, termine seu Néctar e vamos, não quero chegar atrasada.
Ele assentiu, bebendo mais um gole pequeno. Peguei minha bolsa e saímos na direção que eu tinha falado, estranhamente, de mãos dadas.
É, parece que algumas coisas haviam mudado.


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Notas finais do capítulo

Entonnnnn, gostaria de pedir desculpas outra vez para o nada. Tenho certeza que perdi todos os meus leitores liduxos que eu tinha, então pretendo conquistar novos (ou os velho de volta né mimi)
Enfim... Gostaram do capítulo? Eu sei que ficou curtinho e una bosta, mas eu estou meio que orgulhosa dele por que eu escrevi ele em muito pouco tempo.
Ah! E essa semana tem fotinhoooooo! Ta aqui a url quem quiser: http://data.whicdn.com/images/10421184/tumblr_llo7bhe2kj1qb7rfio1_500_large.jpg
Espero mesmo que me perdooem e pelo amor de Deus, mandem reviews me dizendo se sentiram falta da minha fic.