Wishing Star escrita por Camila Lacerda


Capítulo 17
Perfeitamente Quebrada




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Cheguei à escola e novamente todos me encaravam como uma aberração, meus tios tentavam me distrair, mas eu podia ouvir os outros dizendo:

   "- Ouvi dizer que ela se prendeu no banheiro e só o irmão conseguiu tirá-la de lá.
   "- Ela, a garota mais bonita renegada por um garoto da faculdade. Bem típico.
   "- Aposto que a Polly fez isso só para voltar ao seu posto.

Ah! Eu não aguento mais!

- Rose, por favor, me deixe ir para casa. – pedi quase chorando. E vi no fundo dos olhos da minha tia que ela iria deixar se não fossemos interrompidas.

- Nessie. Você consegue! – Alice me abraçou.

Respirei fundo e fui ao encontro dos meus amigos.

- Ree! – Lucy me abraçou – Você está bem? Liguei pra você a tarde toda.

- Estou sim, me desculpe por te preocupar. – murmurei.

- Hey, minha garota. – Alex agarrou meu ombro.

- Não enche ela hoje, Alex. – Nathan respondeu tirando o braço do garoto de perto do meu ombro.

- Não, tudo bem – sorri e encarei meus amigos – Se você conseguir levantar meu astral faço até uma prova com você Alex. – vi o sorriso dele triplicar.

- Ótimo! Temos a aula de artes juntos! – ele começou a ficar cada vez mais cheio de planos.

O sinal bateu e Chris deixou Arthur e cochichou perto de mim.

- Eu estou aqui, viu amiga. – ela sorriu.

- Obrigada. – eu tentei ser gentil.

- Ah! Deixe-me te avisar Ree. Amanhã Chris vai jantar com o Arthur então como ela tem dinheiro, eu tenho bom gosto e você se veste super bem. Vamos às compras depois de estudar! – Lucy nos abraçou.

- Não é que... – eu tentei justificar que quem escolhia as minhas roupas era Alice, eu não entendia nada de moda.

- Não aceito não como resposta. Faça isso pela Chris. – então o sinal bateu. – Vamos! Temos matemática.

Então cada um foi para sua classe e eu não queria de maneira alguma entrar na minha porque eu estava cansada demais. O professor nos deu alguma matéria que eu mal prestei atenção. Sentar perto da janela me faz perder o foco. Era tão bonito tudo lá fora. Até que o sinal bateu e eu vi que a minha tortura só estava no início.

Acho que Lucy percebeu como eu estava dispersa na aula, mas não comentou nada e se ela dissesse algo eu não estava nem ao menos com forças para reponde-la. Minha vida estava uma droga.

Cheguei à aula de geografia e Brian se sentou ao meu lado e me de alguma maneira aquilo me fez bem, ele não disse nada. Só me deu um sorriso, mas eu sabia que essa aula seria melhor que a outra. Nos sentamos no fundo da sala e enquanto o professor explicava sobre as correntes marítimas Brian começou a me contar histórias da sua infância.

- De verdade! Eu caí do barco, mas pelo menos peguei o peixe! – eu ria baixinho.

- Ai Brian. Só você mesmo. – ele parou de repente e disse:

- Sinto muito por ontem. – meu amigo fitava suas mãos.

- Por quê? A culpa não é sua. – respondi olhando pro lado.

- É sim. – ele murmurou.

- Não, não é não. – olhei para ele tentando entende-lo.

- Eu... Eu falei com a... Eu obriguei a Lisa a me falar. Depois de tudo aquilo de ontem eu fui falar com a Lisa porque a Polly não faria aquilo por qualquer... Bem, talvez fizesse...

- Hã? – ele não podia ir logo para a parte importante? Então ele olhou para mim e disse:

- Eu falei com a Lisa, tentei descobrir porque a Polly tinha feito aquilo. Tava meio na cara que você gosta dele e ele de você, então a Polly não cabia nessa história – eu continuei calada e acompanhando a linha de raciocínio - Então ela me disse que a amiga tinha feito aquilo como uma “vingança”.

- Vingança? Por aquele dia do diretor? – uma pegando as dores da outra, bem típico mesmo.

- Não – ele olhou pra frente, depois mexeu no cabelo e disse em um sussurro – A Polly acha que eu a larguei por sua causa.

Eu honestamente fiquei sem fala. Olhei para o professor desenhando no quadro, vi as nuvens lá fora, olhei também para as cabeças a minha frente, respirei e tentei encaixar tudo aquilo. 

- A Lisa disse isso? – mordi o lábio. 

- É. – ele respondeu rapidamente e para mim a conversa tinha acabado ali.

Então ele não gostava dela? Então tinha sido tudo um mal entendido? Então eu teria feito o maior drama e derramado um oceano a toa? Aquela garota só estava tentando fazer ciúmes em mim? E tinha conseguido!

Será que a Polly não tinha percebido que éramos só amigos? Ela não tinha notado como eu ficava perto do... Do... Eu não conseguia dizer o nome dele sem cair em prantos.

Tudo bem, calma Nessie. Respire. Agora está tudo bem, não vê? Você pode simplesmente dar um bom tapa na cara dele - claro, um soco de amizade - e tudo vai voltaria ao normal.

Não, não vai voltar ao normal. Você não consegue ver sua tola que ele fugiu, sumiu, simplesmente desapareceu! Ele deveria ter gostado daquilo tanto quanto a loira de farmácia. Ai que ódio! É claro! Tentei me conter e fiz com que meus olhos parassem de lacrimejar até que Brian disse:

- Mas é verdade, Ree. – ele disse olhando para mim, sim eu o sentia olhar para mim, mas não tinha coragem para observá-lo frente a frente. Não sei algo havia me paralisado do nada. Respirei e respondi:

- Brian, eu. – mas fui interrompida.

- Por favor, me escuta agora que eu finalmente tomei coragem – senti alguma coisa no meu estomago quando ele disse – Será que você pelo menos pode olhar para mim? – uma corrente fria passou por mim quando eu o obedeci.

- Sei que é estranho. Mas eu gosto de verdade de você Ree. Gosto mesmo e terminei com a Polly porque você tem o que ela nunca vai ter. E nada verdade eu acho até que te – então o sinal bateu e eu não ouvi mais nada porque todo mundo odiava aquela aula e se levantaram fazendo a maior bagunça.


Brian murmurou algo e eu peguei meu material e disse:

- Depois a gente se fala... – sai da sala sem olhar para trás.

Essa foi a primeira vez que eu não sabia o que estava sentindo. Ele... Ele era meu amigo, meu colega. Não podia se “apaixonar” por mim. Não podia! Era simplesmente impossível se apaixonar por alguém em menos de uma semana!

Sim, eu já tinha visto filmes, lido livros de pessoas que se apaixonavam em apenas um dia, com uma conversa, com um olhar. Mas qual é? Isso são apenas histórias.

Sai correndo pra sala de inglês, copiei tudo da matéria e não parei de pensar na ultima palavra que Brian iria dizer. Era “amo”? Não, ele estava se equivocando, claro. Todos cometemos equívocos. 

Finalmente a aula de artes. Sai da sala e encontrei meus amigos na porta da sala. Nos sentamos juntos e estava todo um clima de alegria, mas Chris logo percebeu que eu estava estranha e pediu para ir no banheiro. E eu fui logo depois.

Chris estava esperando na porta do banheiro e quando cheguei ela viu minha cara e me abraçou.

- Ei, ei. Está tudo bem. Pode me falar agora. – ela se afastou de mim para me olhar nos olhos.

- Está tudo tão fora de controle! Jake foi embora, Brian quase se declara pra mim. – e lá se foram as lágrimas que eu quase derramei da aula de geografia.

- O quê? Quase? Como assim quase? – ela me olhava preocupada.

- Ele começou a se declarar, mas.. Acho que ele ia dizer eu me amava quando o sinal bateu. – respondi olhando pro chão.

- Eu estava percebendo algo diferente mesmo... – ela murmurou.

- Mas eu não quero decepcionar mais pessoas a minha volta.

- Como assim? Você está decepcionando quem Ree?

- Eu vou decepcionar o Brian se simplesmente disser que o quero só como um amigo. – passei a mão pela minha franja e empurrei todo o meu cabelo para trás, fui até os espelhos da pia e vi uma garota branca com cara de quem havia chorado por anos.

- Ree – ela foi para o meu lado – Se você não disser isso irá enganá-lo.

- Eu sei. Mas e se perder a amizade dele? – eu a fitei procurando uma resposta.

- A mentira nunca foi. – não a deixei terminar porque eu já tinha tomado minha decisão.

- Quer saber. Eu vou deixar as coisas acontecerem. Já estão fora do meu controle mesmo. – dei de ombros.

- Você quer dizer que vai ficar com Brian?

- Não! – eu respondi, mas minha vida já estava uma porcaria mesmo – Sei... –murmurei. Eu estava tão confusa.

- Não faça nada assim, pense mil vezes antes. – ela sorriu.

- Eu sei. Mas agora que eu já achei uma solução me diga e você e o Arthur?

- Está tudo ótimo. Hoje ele me deu uma flor! Esta no meu caderno – ela suspirou, um suspiro apaixonado, o mesmo suspiro que eu dava quando pensava em... Deixa pra lá.

- Que legal. – sorri tentando esconder toda a minha dor.

- Agora vamos. Sabia que Alex pesquisou ótima piadas pra você, acho que vai gostar. – então saímos sorrindo do banheiro.

Fiz a maldita aula de artes, tentava de qualquer maneira ignorar os olhares de Brian, mas com os meus amigos me distraiam sempre me roubavam um sorriso quando eu ficava quieta e Chris me dava uma super cobertura. Alex fez ótimas piadas e eu até dei risada de algumas então a professora brigou por estarmos falando alto demais.

O sinal bateu e eu me atrapalhei para guardar o material e meus amigos me esperaram, até que alguém ficou entre mim e eles quando eu me levantava.

- Oi. – respondi muito sem graça.

- Eu posso falar com você rapidinho? – Brian me olhava sem expressão alguma.

- Ta – concordei com a cabeça – Gente pode indo eu já vou. – Vi Chris dizer algo, mas não entendi.

Caminhei com Brian pelo corredor quando ele disse:

- Me Desculpe. – eu parei de caminhar e guardei minhas coisas no armário.

- Não me desculpe você, eu sou... Eu não sou nada boa com esses negócios do coração. – admiti.

- Eu também – ele sorriu – Mas sou pior que você porque eu sei como você está sofrendo e fiz pressão em você, te disse coisas que não eram para ser ditas naquele momento.

- Me disseram que você mudou muito de uns tempos para cá. – eu fechei o armário.

- Eu percebi isso também. – ele olhou para os seus pés.

- Sabe do que eu preciso agora? – eu observei sorrindo. Na verdade não sabia por que tinha dito aquilo.

- De um abraço? – ele abriu seus braços.

- De um super abraço amigo. – então o abracei.

Vi alguém passar por perto, mas não me importei. Eu me senti feliz pelo menos uma vez nesse dia infernal.

- Obrigada. – eu sorri quando me afastei.

- Você é minha melhor amiga. – ele beijou a minha testa. – Você está com febre? – ele esticou sua mão e tocou minha testa.

- Eu estava meio doente, mas vou ficar boa. – respondi me afastando.

- Ok, mas não fuja. – ele sorriu.

- É que eu to com fome. – menti.

- Eu também. Vamos? – ele indicou o caminho.

- Vamos. – respondi num murmúrio.

Chegando ao refeitório me sentei com os meus amigos e vi que os meus tios não estavam ali. Estranho.

- Ah! Ree! Eu tenho uma outra ótima. – Alex voltou com sua sessão.

Ouvi piadas o almoço todo e uma o Nathan cuspiu todo seu suco em Alex. Isso foi hilário!

Depois de mais aulas insuportáveis a aula a mais foi até melhor. Polly e Lisa não pareceram, o que deixou a professora muito brava. Resolvemos alguns detalhes e começamos uma tabela de preços sobre tudo o que gastamos e tudo mais.

Logo depois liguei para casa, mas ninguém atendeu, liguei para Alice, para Rose, para mamãe e nada. Mandei uma mensagem para cada uma avisando que estava na casa da Lucy e que depois eu iria conversar com elas.

Nathan nos deixou na casa de sua quase namorada, era uma casa simples, mas aconchegante. Lucy nos disse que seus pais haviam saído para comprar roupas para o bebê, o irmão de Lucy que logo nasceria.

Copiei quase toda a matéria que eu tinha perdido, estudamos e depois, claro, fomos às compras. Sorte que a casa de Lucy era perto do centro porque num dia frio daquele eu não estava com animo algum para andar. Entramos em várias lojas e compramos - Lucy e Chris, porque eu não quis. Alice comprava as minhas roupas e fazia isso muito bem - algumas roupas.

Paramos em uma lanchonete e Lucy disse:

- E você e o Brian? – ela olhou para Chris e eu percebi que as duas queriam respostas.

- O que tem?

- Nada? Vocês ficaram horas conversando no almoço. – Lucy era minha amiga eu não podia esconder dela.

- Ele quase se declarou para mim. – murmurei tomando meu refrigerante.

- Como assim quase? – então disse tudo para ela. - Nossa. – foi sua única reação.

- Acho que ele entendeu que você só o quer como amigo. – Chris respondeu.

- Espero. – respondi.

- Meu Deus são quase seis horas! Vamos! Temos que arrumar a Chris. – Lucy disse se levantando rapidamente.

Saímos e fomos para a casa da Chris que era ali perto, os pais dela foram super legais com a gente. O pai dela era bem engraçado e por ser ruivo quando ria e ficava vermelho também. Era até fofinho.

Eu cuidei do cabelo – porque honestamente adoro mexer nos cabelos das pessoas, só não cuido do meu. – Enquanto Lucy fazia a maquiagem eu fiz um lindo baby liss em Chris e quando terminamos, ela não parecia aquela nerd que andava na escola.

- Chris, você está muito diferente! – Lucy disse observando nossa amiga na frente do espelho e parecendo orgulhosa de seu trabalho.

- Você está linda. – eu fiquei com orgulho dela.

- Obrigada. – ela se virou e vimos que estava quase chorando.

- Ou! Sem chorar! Vai estragar a maquiagem! – Lucy avisou.

- Ta. – ela secou as quase-lágrimas.

- No dia do baile podemos fazer isso de novo? – Lucy sorria feliz.

- Por favor! – Chris estava tão animada!

Então me lembrei que eu não iria mais ao baile. Todos já tinham seus pares, menos Alex, mas eu não iria com ele de maneira alguma!

Escutamos a campainha tocar e deduzimos que era Arthur. Chris estava de jeans e uma bata linda com um super blusa de frio, e mesmo assim simples, elas estava linda. Imagina então com um vestido por baile.

Descemos as escadas, nos despedimos dos pais de Chris e dela também. Arthur estava bonitinho também. Eu e Lucy fomos para a casa dela. No caminho Emmett me ligou e disse que estava quase na casa de Lucy.

Meu irmão/tio me buscou e no caminho eu o bombardeei de perguntas sobre onde eles estavam no almoço? Por que não atenderam meus telefonemas? O que estava acontecendo? Mas ele me ignorou.

- Tudo bem. Vai me ignorar mesmo? Ótimo! Não queria falar com ninguém mesmo. – resmunguei e me calei, vi meu tio soltar um risinho, mas voltou a sua posição rígida. Emmett não sabia ser durão, não comigo.

Assim que o carro parou na garagem vi que todos os carros estavam lá. Perfeito, todos estavam e todos me dariam as respostas que eu tanto queria. Entrei na sala e vi todos perto da escada.

- Alguém, por favor, pode me dizer o que está acontecendo? – sério, eu estava odiando demais aquilo. Mas ninguém respondeu.

- Mamãe? – ela estava segurando o braço do meu pai e com um olhar vazio.

- Temos que conversar com você, filha. – papai disse.

-  Aleluia alguém vai me contar algo! – enfatizei.

- Vamos para o escritório. – Carlisle disse. Ops, eu estava entrando numa fria super enorme!

Caminhei atrás deles, mamãe, papai e Carlisle e todos os outros foram para a sala. Carlisle se sentou atrás de sua mesa e mamãe sentou numa cadeira, eu na outra e papai ficou na porta da sala. Eu estava com uma sensação terrível.

- Bem querida, sabemos que você está com algumas dúvidas sobre... Você. Sobre sua natureza – eu concordei – E por isso vamos procurar respostas porque também estamos ficando preocupados.

Bloqueie minha mente e comecei a pensar em mim com uma daquelas criações de cientistas malucos que dão errado e se rebelam. Eu era aquilo?

- Então vamos procurar as respostas com Nahuel? – quanto tempo eu não o via.

- Na verdade. Só Edward, Bella, Emmett e Rose. 

- O que? – eu olhei para a minha mãe buscando algum tipo de apoio, mas ela apenas segurou a minha mão.

- Nós somos uma família! Temos que ficar juntos! – comecei e me desesperar.

- Calma, filha. – mamãe me disse.

- É só por um tempo, Renesmee. – Carlisle disse, mas não me importava. Eu não queria ficar longe deles!

- Não! Não precisa! Não quero saber de nada, juro. Só não vão embora. – comecei a observar cada um deles. Meu pai olhava para o chão fixamente.

   “Você não vai manter sua promessa,né?” – pensei e mordi meu lábio de tanta raiva.

Ninguém disse nada e eu vi que a decisão já estava tomada.

- Me digam uma coisa. Por que eu sempre sou a ultima, a saber, das coisas? Eu não tenho opinião nem sobre o meu próprio destino – murmurei – Ótimo! Façam o que quiser, não tenho opinião mesmo. – então me levantei e saí.

Eu, novamente com minha postura imatura. Mas eu já estava de saco cheio daquele dia, queria que tudo terminasse logo!

Fui para o meu quarto, fechei a porta, fiz minha higiene e me troquei. Deitei-me na cama e esperei que o sono viesse, mas ao invés disso uma chuva terrível apareceu. No início não me importei, mas quando começou a trovejar levantei-me e fui fechar a janela.

Enquanto a fechava houve um grande trovão e um forte vento, mas mesmo assim eu posso jurar que vi um cão, um lobo ou qualquer animal dessa raça perto da montanha que eu podia avistar do meu quarto.

Senti meu rosto ter uma expressão de pavor e fechei a janela. Fechei a cortina e corri para me deitar. O que era aquilo? Não era possível, ele tinha saído da cidade. Isso com certeza era apenas fruto da minha fértil imaginação.

Encostada com a cabeça no travesseiro eu podia sentir que tinham sido trocados... O cheiro dele não estava mais lá. Esme por acaso estava querendo tirar, apagar me fazer esquecer o meu primeiro amor? E as malditas lágrimas apareceram novamente escorrendo pelo meu rosto. Droga.

Por que tudo tinha que acontecer dessa maneira? Por que Jake era tão imaturo? Por que ele simplesmente não vinha até mim e dizia tudo o que eu sempre quis ouvir. Por que tudo tinha de ser do modo mais difícil? Por que as coisas não eram simples como pras outras pessoas? Ah,é! Me lembrei! É porque eu nunca fui como as outras pessoas.


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