A Lenda Continua escrita por SamHylia


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Zukko, aguente firme...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/191917/chapter/7

De repente um rapaz de cabelos azuis se aproxima de Sheik e o encara.


– Saria Hiroshi? – a encara e nesse instante o sangue dela gela.


– Huh? O que? – Sheik estava suando.

– É você não é Saria?

– Não sei do que está falando.

– Ora, reconheceria esses olhos em qualquer lugar! Mesmo sendo de outra cor agora – risos.

– O que?!

– Não se lembra de mim?!

– Huh...

– Sou eu! Ralis! Somos amigos desde pequenos! – levanta os braços.

– Ralis... RALIS! – exclama – Oh, minha nossa! Não reconheci você! Está tão grande e diferente! - sorri.

– E porque está vestida assim?... Ah certo, aqui não permitem a entrada de mulheres estrangeiras, entendo.

– Sim – suspira aliviada.

– Espera aí Sheik, conhece ele? -pergunta Zukko.

– Sim! Somos amigos há muito tempo. Os pais deles são amigos dos meus – sorri.

– Ah bom. Bem, muito prazer Ralis, me chamo Zukko – sorri.

“o cumprimenta” – Prazer Zukko!... Então Saria, ou melhor Sheik, o que quer aqui nessa vila cheia de trapaceiros?

– Bem, preciso ajudar Zukko. Ele, precisa muito encontrar uma pessoa – sorri.

– Ah sim, entendo. Querem ajuda? Nessa vila sempre espreitam pessoas fofoqueiras. Precisam ter cuidado.

– Ah seria ótimo! – sorri.

– Sheik, pode vir aqui um instante?... Sheik, poderia vir aqui? – o puxa ela orelha – Vem aqui!

– Ai! O que foi?

– Até seria muito bom a ajuda dele, mas...

– Mas?

– Eu não sei a quem devo encontrar – abaixa a cabeça.

– O que? Como assim não sabe?

– Eu não sei! Entendeu essa parte?

– Grosso. Eu entendi, mas eu achei que você soubesse, afinal, é você que precisa de grande ajuda.

– Desculpa. Sim eu sei mas, acho que deveríamos ter uma opinião diferente. Talvez alguém de confiança que conhecesse bem esta vila, afinal, querendo ou não eu descendo daqui, não acha?

– Huh, pode ser... Hey Ralis?

– Sim?

– Você conhece alguém de confiança que conheça essa vila como a palma da mão?

– A imperatriz. Ela é a mais gentil e doce de todo o deserto. Se não me engano, é dois anos mais velha que nós.

– Sério? Que estranho ainda idolatrarem o cargo de imperatriz – diz Sheik.

– Bem como sabe, é realmente um povo primitivo.

– Como ela se chama? – pergunta Zukko.

– Tamina. Tenho certeza que ela irá adorar receber vocês – sorri.

– Mas como conhece ela Ralis?

– Tentaram sequestrar ela há dois anos. Eu estava aqui para vender algumas relíquias bem velhas de minha família, e fui corajoso para salvá-la. Então, virei melhor amigo e conselheiro dela – sorri.

– Ah puxa que legal! Mas tem certeza que ela não ficará brava em nos ver?

– Cara, como eles tem uma imperatriz, sendo que o povo odeia as mulheres, mesmo não sendo estrangeiras? – pergunta Zukko.

– Os homens dizem que ela é a única mulher que devem respeitar. O que o poder e a riqueza fazem de uma pessoa não é.

– Mas ela aprova essa lei? – pergunta Sheik.

– Não é ela que toma esse tipo de decisão.

– E quem é?

– O rei deixou isso claro antes de falecer.

– Credo, que pai horroroso! – exclama Sheik.

– Aí “Sheik”! Menos mulherzinha viu? – Zukko o cutuca.

“o olha com raiva” – Puxa cara, que mau.

– Ah Saria – Zukko bate na testa.

– Bem, me sigam.



Sheik e Zukko seguem Ralis até o centro da vila. Havia um mercado e várias tendas. E de lá podia se ver o grande castelo da imperatriz.

Era estilo medieval, como todo castelo, mas tinha um estilo diferente. Era mais árabe do que medieval.

Eles seguem Ralis até os portões do castelo. O mais estranho é que na parte principal de todo o vale, o castelo não havia guardas para proteger.

Já dentro do castelo, Ralis pede para um dos súditos pedir permissão á Tamina para poder entrar.

O súdito afirma com reverência e se retira.

Alguns instantes depois ele retorna, fazendo sinal para que entrassem na sala principal.

Sheik e Zukko ficam de bocas abertas ao contemplar a sala principal, onde Tamina estava. Era cheia de enfeites brilhantes, a sala era cercada de pinturas. Que podia se entender que eram fadas, ou algo assim.



– Ah Ralis! Como está? – ela se aproxima com um grande sorriso.

“faz reverencia” – Imperatriz Tamina, muito boa tarde. Estou ótimo, muito obrigado – sorri.

– Ora, não precisa tanta formalidade, afinal, o povo é primitivo e não eu! – risos.

“risos” – Me desculpe. Bem, esses dois aqui, são amigos meus. E precisam de sua sabedoria, minha amiga – sorri.

– Ah sim – sorri – Perguntem o que desejam saber.

– Bem, muito prazer, me chamo Sheik – faz reverencia.

– E eu me chamo Zukko – faz reverencia.

– Ora muito prazer amigos – sorri.

– Bem, gostaríamos de sua ajuda em um assunto em particular, imperatriz – diz Sheik.

– O que seria?

– Bem, meu amigo Zukko, tem uma... Vamos dizer “maldição”, que precisa ser quebrada no local de sua origem acredito.

– Espera! Você disse que ele se chama Zukko? – pergunta ela com espanto.

– Sim, o que houve?! – Sheik percebe o espanto.

– Ah minha nossa! Então é ele! – ela se afasta.

– Eu?! Sou o que?! – Zukko se assusta.

– O destruidor! – ela grita.

– O que?! – Zukko grita assustado.

– Como assim Tamina?! – Ralis tenta acalmá-la.

– Não se lembra Ralis?! Do que o velho ancião, amigo de meu pai disse?!

– O que? Quando seu pai faleceu?

– Sim! Ele disse que precisaríamos ter cuidado porque um dia, a reencarnação do antigo Rei Gerudo surgiria, de nome Zukko, e dominaria nossas terras novamente! Espalhando o caos pelo mundo! – ela chorava apavorada.

– Mas... – Ralis não fazia ideia do que estava acontecendo.



Sheik e Zukko estavam paralisados. Ambos não tinham impulso de dizer alguma coisa. Seus corpos estavam imobilizados.

Até que Zukko cai de joelhos no chão, chorando. Sheik se ajoelha para ver se ele está bem, e percebe que Zukko está sangrando pelo nariz.



– Zukko! Meu Deus, o que aconteceu?! Está bem? ZUKKO!



Ele desmaia. Sheik se aproxima, Zukko não respirava. Tamina percebe que o garoto ainda não havia sido possuído, então chama os enfermeiros do castelo. Ralis pega Zukko no colo e corre para um dos quartos, Sheik o segue rapidamente. Não podia conter suas lágrimas. O que estaria acontecendo com Zukko?

Será que ele... Despertou?

Os enfermeiros chegaram depressa. Ralis deitou cuidadosamente Zukko na cama. Um dos enfermeiros colocou um tubo de respiração em Zukko. Ele estava tendo uma hemorragia interna.

Eles mediram a febre dele. Ele estava com 45 graus. Era impossível para um ser humano ter esse grau de febre.

Sheik cai de joelhos e seu coração está disparado. O que estava acontecendo? O que fez Zukko ter hemorragia?

Tamina levanta Sheik e o tira dali. Sheik se debatia, querendo salvar Zukko, mas apenas os enfermeiros podiam fazer algo.

Tamina puxa Sheik para o corredor e Sheik desmaia.

Ralis corre até Tamina e leva Sheik para o outro quarto.

Tamina ajeita Sheik na cama. Ele meio acordado pega a mão de Tamina.



– Huh?


– Imperatriz – sua voz era fraca – Não desista dele – desmaia novamente.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem ^^
Estou fazendo os capítulos meio curtos para fazer mais suspense. Hehe sumimasen XD
Espero que gostem.