You Belong With Me escrita por Babybesss


Capítulo 5
Capítulo 5




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Quando levantei da cama pela manhã, olhei a caixinha das lentes ao lado dos meus óculos quadrados. Lembrei-me de como elas incomodavam. Suspirei pesadamente e coloquei os óculos. Se eu não me sentia bem com aquelas coisas grudada dentro dos meus olhos, eu não as usaria. Peguei a caixinha e coloquei dentro da gaveta. Tomei um banho rápido e coloquei minha calça jeans preta e uma camiseta larga lilás com algumas estampas. Calcei meu tênis e dei uma mexida no cabelo. Quando cheguei no colégio, os corredores estavam mais agitados do que nunca, o falatório estava alto e todos estavam fazendo planos. O jogo seria na outra semana então os preparativos já estavam sendo feitos. Cartazes e faixas com o nome do time, outras com o nome dos jogadores. Eu tentava atravessar aquele bando de gente aglomerado ali no corredor, mas esbarrava em quase todos que vinham em outra direção.

As pessoas não olhavam pra onde estava indo. Foi uma luta para chegar á aula de biologia. Entrei em silêncio sem olhar em volta. Sentei-me na última mesa da sala que estava vazia. Aos poucos os outros alunos foram chegando e se acomodando. Julieta chegou e veio se sentar ao meu lado. 

- Oi, Bella – Ela sorriu – Terminei de organizar as coisas do meu aniversário. Agora é só colocar tudo em prática.

- Deu muitas pessoas na lista de convidados? 

- Não muitas, o pessoal do teatro que ocupou mais. Ontem à tarde fui com a minha mãe comprar as coisas, mas ainda preciso fazer os docinhos. Quer me ajudar? Depois da aula podemos ir lá pra casa.

- Claro – Sorri. Seria bom mesmo sair e me distrair.

- Tomara que o professor falte – Ela falou rolando os olhos – Ele tem uma implicância comigo.


Eu ri.
O professor entrou na sala, ela me olhou desapontada. Cessamos a conversa. 

- Então pessoal, que tal um trabalho em duplas? – Disse ele, vários cochichos preencheram a sala – Silêncio, por favor. As duplas serão sorteadas, assim como os temas.

- Porque não deixa a gente escolher? – Alguém gritou.

- Porque eu estou dizendo que irá ser no sorteio – Ele sorriu áspero – Gente, vocês devem entrar em contado com outras pessoas, sabiam? É por isso que eu decidi que será dupla.

- Que chatice! – Outra pessoa gritou. 

- Só por isso, além de ser dupla, vai ser em casal – Ela sorriu sínico.

- Que otário – Julieta murmurou.

- O sorteio vai ser de acordo com o número da chamada – O professor prosseguiu. Todos reclamavam baixo, eu só assistia a cena – Certo – Disse ele se sentando em sua mesa e pegando a folha da chamada. Depois olhou em volta e seus olhos pararam em Julieta – Julieta, diga um número.
Ela me lançou um olhar de ‘’não falei?’’, eu reprimi um sorriso.

- Dezessete.

O professor olhou a chamada e sorriu.


O professor olhou a chamada e sorriu.

- Mike – Ele olhou para o garoto baixinho de cabelo castanho que agora olhava confuso e envergonha tentando entender o que estava acontecendo, ele ajeitou seus livros de uma forma bem desajeitada. Julieta bufou. Mike era o tipo de garoto que ainda levava seus bonecos Power rangers pra escola – É você.

Depois ele sorteou o tema. 

- Isabella, escolha um número.

- Vinte – Falei.

- Fred – Disse ele. Fred era o irmão da Julieta. Ele me olhou e deu um sorriso breve e depois virou pra frente, comentando alguma coisa com outro amigo. As raras vezes que eu falava com ele, eram quando ia à casa da Julieta. 
O professor sorteou o restante das duplas durante o restante da aula. Quando os sinal bateu, peguei minha mochila e fui com Julieta até o refeitório

Sentamos em uma mesa bem no canto. O falatório preenchia todo o espaço, era difícil até de conversar. 

- E então, vai ao jogo? – Ela perguntou.

- Sou obrigada a ir – falei me encolhendo na cadeira – A professora Helen pediu pra que eu substituísse a Luisa... Aquela menina que quebrou a perna.

- O lado bom, é que você vai ao jogo. E o ruim, é que vai ter que usar aquela roupa azul com um boné estranho.

Nós rimos.

- Eu só vou pra ajudar ela mesmo... Depois vou voltar pra casa.

- Você não precisa ir pra casa, o pessoal do teatro combinou que nós sairíamos depois do jogo, você pode vir com a gente. 

- Pode ser – Sorri

Julieta voltou a falar sobre sua festa, por impulso, olhei pra mesa que ficava no centro do refeitório, onde o Kaique e seus amigos sempre ficavam. E como sempre, lá estava ele, com aquele sorriso que iluminava tudo. Apoiei meu rosto sobre as mãos. Eu não conseguia tirar os olhos dele.

- Alguém aí? – Julieta disse estalando os dedos perto do meu rosto. 

Eu balancei a cabeça e sorri sem graça.

- Foi mal.

Ela olhou pra lá e depois me fitou.

- Não consegue né? 

- Não – gemi – Como vou tentar esquecer ou evitar uma pessoa que esta sempre no mesmo lugar que eu?

O sinal bateu e ela colocou seu braço envolta do meu ombro enquanto andávamos para nossa outra aula.
E eu sempre tentava evitar ao máximo o Kaique, sem muito sucesso, pois sempre me pegava olhando pra ele. 
E assim foi durante toda a semana

[...]

Era sábado, aniversário da Julieta. Acordei bem cedo e arrumei minha bolsa. Eu estava indo logo pela manhã pra ajudá-la a arrumar as coisas. Preparei tudo bem rápido, dei um beijo em minha mãe e fui pra casa dela. Quando cheguei lá, Julieta e a mãe já estava arrumando as coisas. Elas tinham uma casa enorme e um jardim lindo, cercado por uma cerca de cor branca. 

- Feliz aniversário, amiga! – Falei enquanto a abraçava.

- Obrigada - Sorriu.

- Seu presente é só na hora da festa, é uma surpresa.

Ela riu e me puxou para ver o que elas já tinham arrumado. 
As ajudei a terminar as coisas da festa, depois almoçamos e Julieta e eu subimos para o quarto.

Ela abriu o armário e tirou um vestido lilás curto e colocou sobre a cama. Eu olhei pela janela e vi o jardim. As flores davam um toque especial ao lugar. 
As mesas estavam coberta por um pano sedoso branco. Em cima de cada mesa havia uma caixa média que dentro tinham alguns docinhos. O sol já se fora e a noite estava chegando. A mãe de Julieta, Evelyn, ligou as luzes para iluminar o jardim. 

- Ficou bom? – Ela perguntou.

Eu me virei e ela tinha colocado o vestido. Ele ela justo na parte de cima e soltinho na parte de baixo. 

- Incrível! Ficou lindo em você, Juli.

Ela sorriu e eu fui me arrumar também. Coloquei minha calça jeans e uma blusa de manga preta com umas flores rosa claro. Coloquei meu tênis de sempre e meus óculos. Julieta já estava pronta e implorou para que eu passasse pelo menos um batom.

Fomos para a sala e nos sentamos no sofá.

Ding dong
- JÁ VAAAAAAAI! – Fred gritou da cozinha. Era a segunda vez que avisava estar a caminho. 

Ding dong.
- JÁ V... 

Ding dong
- PORRA, TÔ INDO! ESPERA, CARALHO! - impacientou-se ele. Julieta e eu rimos baixinho.

- E vocês aí nem pra abrir a merda da porta – Ele reclamou olhando pra gente.

- Boca suja – Evelyn apertou a bochecha dele enquanto atravessava seu caminho. 

Fred abriu com agressividade a porta, já imaginando quem seria a adorável criatura a esquecer o dedo na campainha.

- Tinha que ser! – Fred disse rindo.

- Ta nervoso, hein? – Aquela voz familiar falou se adentrando em casa.

''Kaique'' Pensei.

Olhei para Julieta que também parecia surpresa.

- Você não me disse que ele viria – Sussurrei nervosa.

- Eu não sabia – Ela se defendeu.

- O aniversário é seu! – Retruquei.

- Julieta? – Kaique chamou nos interrompendo, ela sorriu sem jeito e se levantou. 
Eu também me levantei.
Ele desejou feliz aniversario a ela com um abraço, e olhou pra mim por cima do ombro. Eu desviei o olhar para o outro lado da sala.

Fui até a janela e apoiei as mãos lá. Vi de longe os outros convidados chegando. Quando me virei novamente, Kaique estava lá, encostado no sofá. Olhei em 
volta da sala e não tinha mais ninguém. 

- Será que a gente pode conversar?

Eu não respondi.

- Isabella, por quanto tempo mais você vai ficar me evitando? – Ele continuou.

- Eu não estou te evitando – Menti.

- Ah, não? – Ela perguntou sarcástico – Então porque sua cortina vive fechada, você me evita na escola e não falar mais comigo?

- Faz diferença? – Perguntei enquanto seguia para a porta.

Kaique segurou meu braço me olhando nos olhos.

- Faz, muita. Você não pode estar desse jeito só por aquela coisa que aconteceu com a Nicolly.

‘’Não. Eu estou desse jeito porque eu te amo, e não quero te esquecer, mas preciso. Estou desse jeito porque você a ama e não a mim. ’’ Pensei.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, Mandy apareceu na sala e eu suspirei aliviada.

- É... Be-bela... – Ela gaguejou - A Julieta ta chamando lá fora... – Disse sem jeito me lançando um olhar de desculpa. 
Puxei meu braço gentilmente das mãos de Kaique respirando fundo e saindo de dentro da casa.

Me espantei quando sai para o Jardim, já havia várias pessoas ali. Os garçons serviam aperitivos, e tinha muita gente dançando, os mais velhos optaram por ficarem sentados na cadeira enquanto tentavam conversar, pois a música estava absurdamente alta.

- Tava fazendo sua festa lá dentro é? – Julieta disse com a voz abafada pela música e rindo enquanto me entregava um copo de refrigerante. 

- Sabia que ele viria? – Perguntei séria.

- Não – Disse ela olhando em volta – Fred deve ter o chamado.

- Claro – Murmurei desanimada.

- Não vai deixar isso te incomodar vai? Poxa, Isabella...

- Não, eu to bem – Sorri. Eu não iria dar importância a isso. Julieta iria ficar mal por mim e eu não queria isso também. Era aniversário dela, então eu não estragaria com os meus problemas.

- Então vem, vamos dançar! – Ela disse animada e foi me puxando.

Eu ri enquanto parava de andar. Ela me fitou.

- Ta bêbada? Desde quando você pensa que eu sei dançar? – Falei tomando o último 
gole de refrigerante.

- Ué, aprende – Ela sorriu. 

- Acho melhor eu ir comer algo. É menos perigoso – Sorri divertida e fui pegar um docinho na bandeja que o garçom servia.

- Pensei que tivéssemos resolvido o problema com os óculos – Mandy apareceu ao meu lado.

- O que posso fazer? Eles me perseguem!

Ela rolou os olhos rindo

Conversei um pouco com a Mandy, e depois Julieta me arrastou implorando que eu dançasse com ela. Senti minhas bochechas arderem de vergonha enquanto ela segurava meus braços me remexendo. Era impossível não rir com a situação cômica que ela criara ali. Estava tudo bem, eu estava envergonhada, mas estava me divertindo. Olhei por cima dos ombros dela e vi Kaique ao lado de Fred, também assistindo. Gentilmente cessei a dança me afastando Dalí. 


Sentei-me em uma cadeira qualquer, perto da piscina. Meus olhos vagando pela festa animada viam alguns alunos do teatro se beijando, flertando, e claro, outros discutindo sobre a próxima peça do colégio. Depois de algumas horas, o bolo foi partido e distribuído. Algumas pessoas se despediram e foram embora, enquanto outras continuaram ali conversando. Julieta estava muito feliz pela festa, que foi muito divertida. 
Mais tarde, todos foram embora, eu fiquei mais um pouco ajudando a arrumar o jardim.

- Oh, pelo amor de Deus! Arrumamos isso depois – Evelyn disse enquanto jogava uns panos sobre a mesa – Estou exausta pra fazer isso.

- Apoiada! – Disse Julieta quase deitada sobre a cadeira – Quer dormir aqui hoje? Suas roupas estão aí, daquela última vez que você passou a noite aqui.

- Sua mãe esta muito cansada, amiga – Falei pegando o celular – Eu ligo pra minha mãe vir me buscar.

- Ah não, fica, por favor – Ela se levantou com dificuldade. 

- Já é tarde, Isabella – Disse Evelyn – Pode ficar, sabe que pode até morar aqui se quiser – Sorriu.
- Esta bem, vou avisar a minha mãe.

Fomos para dentro da casa.
Fred e Kaique estavam jogados no sofá. Comecei a falar no telefone bem alto, de propósito para acordá-los. E funcionou. 
Eles acordaram um pouco desnorteados, mas logo se ajeitaram no sofá. 
Enquanto Julieta me puxava para o seu quarto, eu desligava o celular.

- Já avisei – Falei me sentando na cama. 

Os olhos de Julieta já fechavam sozinho de tanto sono. Ela começou a tirar os sapatos enquanto eu pegava minha roupa e ia tomar um banho. A água quente me relaxou, mas me deixou com mais sono. A banheira era confortável e eu encostei minha cabeça da borda, fitando o espelho no qual havia muitas fotos grudadas. A maioria era de nós duas em momentos especiais. Eu sorri me recordando das lembranças divertidas de quando éramos pequenas.

Depois vesti lentamente minha calça azul bebê e minha camisa de pano. Penteei os cabelos deixando-os soltos. 
Fazia frio agora, e o vendo gelado entrava pela janela do quarto. Coloquei uma meia e fechei as janelas. Acordei Julieta que agora estava cochilando. Ela se levantou e foi tomar banho. Resolvi descer para dizer a Evelyn que eu já tinha avisado minha mãe. Enquanto andava pelo corredor largo, meu coração quase saltou pela boca quando eu o vi, vindo na mesma direção com uma calça de pano cinza e uma camiseta sem manga, engoli seco e respirei fundo.


- Kaique? - Perguntei igual a uma idiota – O que?... O que você esta fazen...

- Eu vou dormir aqui... – Ele respondeu rápido, reprimindo um sorriso - E você? – Ele perguntou, como se não soubesse da resposta.

- Eu também, a Julieta me chamou... Mas, mas eu... Eu não sabia que você também iria.

- Se soubesse teria ido embora? – Ele perguntou, com certa ansiedade.

- Eu tenho que falar com a Evelyn – Mudei de assuntou descendo as escadas

Ponto de vista – Kaique.



Depois do pequeno encontro que tive com Isabella no corredor, voltei para o quarto e fiquei de pé, ajeitando a cama

-... Então, eu falei pra ele que chamaria a Kathy pra abrir a lata de ervilha com os dentes, porque, mano, fala sério, aquela garota é tão dentuça que até o Perna longa tem inveja dela.

- Hm... Legal...

- Você nem ta ouvindo o que eu to falando, não é?

Eu suspirei pesadamente antes de sentar na cama.

- O que ta acontecendo, Kaique? – Ele perguntou curioso.

Eu hesitei antes de falar, mas Fred era o meu melhor amigo, então resolvi dizer tudo.

- É a Isabella...

Fred arregalou os olhos, um sorriso bobo se formou em seu rosto.

- A nerd? – Ele riu – Ta gostando dela?

- Seilá, só sei que eu não consigo parar de pensar um segundo nela. Fiquei mal pra caramba por não ter feito nada quando a Nicolly falou aquelas asneiras pra ela. Mas agora, com ela se afastando de mim... 

-RÁÁ – Ela me tacou uma almofada – Já era! Ta gostando dela sim. 

- eu não tenho certeza se estou gostando dela, quer dizer, eu não me sinto do mesmo jeito ao lado dela como me sentia a alguns meses atrás. Nas vezes que conversei com ela, eu sempre me divertia. Temos muita coisa incomum. Ela é simples, completamente natural e sincera. Não usa o corpo pra chamar atenção e também não se importa quando a chamam de nerd. Ela é autêntica e divertida, acho que é isso que me faz gostar ainda mais dela.

- Caramba – Fred disse surpreso e logo ficou quieto, pra que eu continuasse.

- Uma vez – Eu ri me recordando – Um pouco antes de eu levar ela a praia, naquela festa que eu tinha que levar minha irmã... Antes, um pouco mais cedo, eu precisava me distrair sabe, conversar com a Bella, abri a cortina, foi quando eu a vi dançando em seu quarto ao som de alguma música que gostava. Não pude deixar de sorrir com o momento, era impressionante como ela conseguia ser tão natural, ao contrário de mim.

Ponto de vista - Isabella.


A chuva caia teimosa nessa manhã de domingo. Eu estava olhando pela janela, agora embaçada pela minha respiração.
- Café na mesa, meninas – Disse Evelyn, entrando no quarto.

- Já vamos mãe – Julieta respondeu – Ei, Bella – Ela chamou. Eu passei a manga do Suéter limpando o vidro e me virei pra ela – Vamos?

- Vai indo, só vou colocar minha calça e vou descer.

- Tudo bem – Ela disse e saiu porta a fora.

Vesti minha calça e penteei os cabelos. Alguém deu uma leve batida na porta, e eu mandei entrar.

- Oi – Disse Kaique, abrindo a porta com um sorriso tristonho. 

- Oi.

- Posso falar com você um segundo?

Eu assenti um pouco receosa e me sentei na cama, ele se sentou ao meu lado. Eu fiquei olhando para minhas mãos, enquanto o esperava começar a falar o que queria. 

- Me desculpe – Disse ele, depois de alguns minutos de silêncio. Eu o conhecia bem o bastante para saber que estava sendo sincero. Parecia mesmo que ele dava valor a nossa amizade - Isabella... – Ele suspirou, antes de continuar.

- Tudo bem, Kaique – Eu sorri. Ele me olhou surpreso. Eu já não agüentava mais bancar a não-me-importo-com-você. – Sabe, eu levei isso muito a sério. Me desculpe também.


- Isso é um sim?

Assenti.

Ele abriu aquele sorriso perfeito que me deixava tonta. Se levantou lentamente e se aproximou de mim. Ele me abraçou e meu coração saiu totalmente do ritmo e eu respirava nervosa. Eu inspirei seu perfume delicioso aproveitando o momento. Senti minhas bochechas ruborizarem de leve. 
Eu sei que ele nunca iria me notar, mas eu ainda tinha esperanças de que um dia ele iria acordar e perceber que eu sou a única que pode entendê-lo, que eu sou a única que sabe do que ele gosta, ou de como ele se sente. Porque é tão difícil pra ele ver que pertence a mim?
Nos afastamos gentilmente, e ele deu um sorriso torto. Eu ainda podia sentir minhas bochechas arderem. Os efeitos que ele tinha sobre mim, nunca davam um tempo. Agora, olhando nos olhos verdes e brilhantes dele, eu tinha certeza de que não conseguiria esquecê-lo nem se eu me mudasse para o outro lado do mundo.


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