Lagrimas no Escuro escrita por brukyaoi


Capítulo 1
Reencontro




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“Um dia duas amigas fizeram um pacto. Se reuniriam dali a 20 anos naquele mesmo lugar. Acontecesse o que acontecesse, nenhuma podia faltar ao encontro. Mesmo que estivesse longe. Mesmo que estivesse morta. E selaram o pacto não com sangue, mas com chantili na testa, já que estavam numa sorveteria. Tinham 15 anos.

Vinte anos depois uma mulher entrou em uma locadora de vídeo e perguntou:

 

-Aqui não era uma sorveteria?

 

O funcionário não sabia. O dono disse que quando comprara a loja era um deposito. A mulher agradeceu e ficou olhando as fitas enquanto esperava. Era melhor que a outra nem aparecesse mesmo. Tinham se separado. Nunca mais tinham se visto. Que tipo de conversa poderiam ter?

 

-Eu? Não fiz nada, não me formei, não namorei, não casei. Estou com trinta e cinco anos e ainda não tive uma vida. “Já estava quase desistindo e indo embora convencida de que a outra não apareceria quando a viu entrar na loja.”

                                                                                 

                                                                                              Luiz Fernando Veríssimo

 

Esse foi o texto que minha querida professora ditou para os alunos de nossa classe e deu a seguinte tarefa: “Sua tarefa narrativa é desenvolver a história do encontro das duas passados vinte anos que se viram pela ultima vez. A narradora deve ser a personagem apresentada no texto.” Claro que eu, como aluno exemplar (hihihi) fiz a dita “continuação” mas me deu uma idéia louca,Eu fiz uma continuação Yuri!!!!

 

Aproveitem!!!!

 

Estava quase indo embora quando a vi entrar na loja. Era incrível como não havia influenciado ela como à mim. Ela continuava com os cabelos ruivos rebeldes, que iam até abaixo dos ombros, os olhos verdes sonhadores, a pele clara e macia e as feições delicadas e bonitas, o que sempre despertava a inveja de todas as amiguinhas de colégio. Ri-me ao lembrar, parecia que aquela seria uma lembrança permanente, a inveja de todos com relação a aquela que eu amava.

 

Aproximei-me e disse:

 

-Ana? - perguntei cautelosamente, rezando internamente para que ela ainda se lembrasse de mim.

 

-Caroline!!! – Gritou ela, praticamente se jogando em meu pescoço – Achei que você não se lembraria!

 

-Pacto com chantili não se quebra! – respondi eu séria, pouco antes de começar a rir até sentir falta de ar.

 

Rimos juntas e resolvemos ir à uma sorveteria próxima.

 

Enquanto andávamos em direção à sorveteria, eu lembrava de como um dia amei Ana, não como uma amiga, muito menos como uma irmã, mas sim como uma amante. Sei que nunca tive e nunca terei coragem para ela, principalmente agora, que sinto que esse sentimento não se extinguiu. Não deveria ter aceitado fazer aquele maldito pacto que me deu tanta alegria e tanta tristeza, pois ver ela era muito bom, mas ao mesmo tempo era uma tortura, mas estava tão apaixonada na época que faria qualquer coisa que Ana me pedisse.

 

Meu pensamento foi interrompido por nossa chegada na sorveteria.

 

- Caroline, vamos tomar um sorvete e depois quero te contar uma coisa muito importante – disse ela, ficando com uma expressão séria, mas ao mesmo tempo muito triste.

 

Enquanto tomávamos o sorvete, eu ia pensando no que Ana queria me falar. Meu coração falhou uma batida ao pensar que ela poderia nutrir os mesmos sentimentos que eu.

 

-Carol – falou ela com uma lagrima no canto dos olhos e com os mesmos cerrados – Eu tenho AIDS.


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Essa foi a tarefa, agora vem o "por conta propria" e o "por livre e espontanea pressão" 
Comentem, pode ser que com personagens originais eu tenha escrito melhor!!!
BjinhuxXx a todos,
Professora, eu vou proscessar o governo por tirar vc e deixar a "coisa" de matematica. Aquela coisa já ta no CEFET a 28 anos, não sei como ninguem matou ela ainda!!!
Nada contra, professora de matemática, mas ter reprovado 24 de uma turma de 29 só pode ser sua culpa!!!!
BjinhuxXx 

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