Diário De Emmett Cullen escrita por Lover


Capítulo 1
Diário


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Essa é a minha segunda fanfic! Eu a considero mais como primeira, porque já havia pensado nela há algum tempo e só agora resolvi publicar... Quanto a outra, não sei se irei continuá-la! Venho pensando em excluí-la, mas enfim, irei me dedicar mais a esta! Só quero pedir que, se você leu a história, não deixe de acompanhar e de comentar também! Não faria sentido eu escrever essa história sem nem mesmo saber se tenho apoio, se as pessoas gostam, ou não também! Cada um faz a sua parte! Okey, já acabaram minhas declarações, só peço que prestem atenção nessa nota! Podem ler agora, rsrsrs, beijos gelados!



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Dia 1 – 6:00 A.M – Meu Quarto


Querido Diário,

Eu não sei realmente porque estou escrevendo isso. Deve ser porque passo a maior parte do tempo atazanando a vida do resto de minha família, ou porque já preguei peças demais em Jasper. Alice deve estar querendo me matar a essa hora.

Na minha última artimanha recente, em que acabei construindo um caldeirão gigante perto da reserva, eu tentei mostrar a Nessie uma receita que inventei: cozinhar os lobos. É claro que coloquei uns temperos antes, que peguei na cozinha da casa. Mas percebi que só alguns frascos pequenos de tempero não iriam ser suficientes para um caldeirão gigante. Então peguei todas as samambaias e qualquer outro tipo que tivesse de erva na floresta e despejei tudo no caldeirão.

Mas o ruim daquele dia foi quando os lobos viram o caldeirão e começaram a rir de mim. Nessie também riu um pouco. E quando eu disse que eles seriam a refeição da Monstrinha (é claro que eu não iria comê-los, primeiro porque sou vampiro, e segundo porque seria muito desagradável), riram mais ainda.

Fiquei meio raivoso e saí correndo atrás dos lobos. Nessie acompanhou tudo de perto, mas, durante a perseguição, acabei derrubando algumas árvores e foi aí que o bicho pegou. Quando eu e Nessie voltamos para casa, a Rose me deixou de castigo e ainda me chamou de retardado. Fiquei incrédulo com aquilo, como alguém brilhante e lindo como eu pode ser chamado de retardado? Eis a questão.

Mas, enfim, Carlisle disse que eu precisava rapidamente de um psicólogo. Todos concordaram, menos Nessie e Esme, e essa última veio com a ideia de que eu precisava de um lugar onde poderia revelar todas as minhas ideias e artimanhas sem destruir nada. Pelo menos foi isso o que ela disse.

E esse tal lugar seria um diário. Onde eu poderia extravasar sem limites e sem moderações, ao mesmo tempo em que tudo se manteria em seu devido lugar. De novo, foi Esme que disse. Ela tinha um futuro brilhante de psicóloga, certamente...

Rose então pegou qualquer caderno sem nada escrito na biblioteca e entregou a mim, ordenando para que eu começasse a escrever ainda hoje. E como sou um bom marido, cá estou. Mas, diário, não é porque estou escrevendo em você que não irei continuar com as minhas artimanhas.

Porque, algum dia, de qualquer maneira, você vai acabar e eu terei que escrever em outro diário. Irei fazer coleções deles... Até mesmo porque tem caderno de sobra na biblioteca. Okey, acho que já extravasei demais aqui. Agora vou procurar alguma coisa para fazer com a Nessie. Se a Rose permitir.

Com amor e beijos gelados, Emmett.

Guardei o meu mais novo terapeuta na gaveta de minha escrivaninha. Pois é, Rose comprou uma escrivaninha para mim também. Acho que ela está muito focada nessa coisa de escrever em diários. Daqui a pouco, eu mesmo iria tirar qualquer caderno vazio da biblioteca e iria entregar a ela.

Abri a porta e parti para o corredor. Acabei esbarrando em Alice no caminho.

– Ops, desculpe baixinha! Eu não te vi!

– Tudo bem, Emm. Mas o que você vai fazer? Não é nenhuma brincadeira de mau-gosto com o meu marido de novo, ou é? – De repente, ela retornou a me olhar com aquela expressão assassina de antes.

– N-não... Não é nada com Jasper. – Gaguejei. Tinha vezes em que Alice dava medo... – Eu só quero tomar um... Um... Gás carbônico. Ops, quer dizer, ar, eu quero tomar um ar!

Aquele olhar assustador da baixinha me fazia confundir tudo!

– Você não precisa de ar. – Ela cruzou os braços – Quer saber, vá, mas você sabe que a Esme vai te matar se você fizer qualquer estrago na floresta de novo! – Alertou.

– Relaxa. Eu só quero fazer companhia para a Nessie. – Falei, e então acabei me pendurando no corrimão da escada.

Fui escorregar dali, tentando me divertir, até que Rosalie apareceu na sala, lá em baixo, e me fuzilou com os olhos. Em um salto, retornei ao corredor. Estremeci quando ouvi passos largos e furiosos vindo em direção a mim.

– Emmett McCarty Cullen, por que você não está escrevendo em seu diário? – Rose perguntou, super raivosa, com os braços cruzados.

– Eu já escrevi, e escrevi muito! Preciso tomar um gás metano... Quer dizer, um ar! – Pois é. O olhar de Rose também me confundia.

– Você não precisa... E se eu souber que você escreveu só três linhas do seu diário, está frito, entendeu? – Ela ameaçou.

– Você nunca vai saber... Diário é coisa pessoal! Ninguém pode ler a não ser eu! – Retruquei.

– Mas vai ser diferente agora. – Ela disse, dando uma pigarreada e descendo as escadas novamente.

Aquilo poderia se chamar de crise de relacionamento? Não sei. Mas tentei esquecer Rose por um momento, e consegui finalmente escorregar no corrimão e corri em direção a cozinha, onde Esme e Nessie estavam. Esme fritava panquecas enquanto Nessie lia revistas de decoração na mesa. Sentei-me ao lado dela.

– Revista “Casa Cláudia”? – Perguntei, incrédulo, observando o título da revista.

– É! – Nessie disse a mim, abrindo seu sorriso contagiante – Aqui tem várias dicas de decoração! Vovó Esme que me emprestou! Ainda tem um monte no quarto dela para eu ler – A Monstrinha, logo depois, voltou a atenção para a revista novamente, bem focada naquilo.

– Pois é, querida, agora só não deixe o seu tio Emmett fazer aviõezinhos de papel com as folhas da minha revista. – Esme disse, enquanto despejava as panquecas já prontas e quentinhas no prato de Nessie.

Nessie pegou um garfo de panqueca e enfiou na boca, ainda centrada na revista.

– Não se preocupe, mamãe. Eu já comecei a extravasar no meu diário... – Assegurei.

– E aí, querido, está gostando? – Esme perguntou, afagando a minha cabeça. Eu assenti com a cabeça sorridente.

Então observamos Nessie comer, tão educadamente que parecia até uma princesa.

– Nossa, eu não sabia que você era capaz de comer comida humana...

– Pois é! Mas eu resolvi aderir a uma refeição mais saudável... Decidi fazer uma dieta de sangue. Agora só vou comer comida humana. – Ela disse, dando outra abocanhada no garfo.

Esme e eu nos entreolhamos.

– Não pode fazer isso não! Você vai ficar com uma sede incontrolável... Não há problema nenhum em beber sangue, querida, desde que ele não seja humano. – Esme explicou.

– Eu sei, vovó. Mas se o vampiro bebe sangue humano, ele fica gordo. Eu estou muito gorda. Por isso preciso beber sangue animal, que é vegetariano, mas mesmo assim eu prefiro comidas humanas. – Nessie disse, e eu logo me espantei.

– Quem lhe disse isso? – Esme perguntou, pôndo as mãos na cintura. Essa era a minha deixa, já fui desaparecendo de fininho dali e:

– Foi o tio Emmett.

Ótimo, eu estava ferrado. Não que eu tivesse chamado minha sobrinha de gorda, nunca falei isso, mas acabei brincando e iludindo-a que sangue humano engorda.

Pude ouvir Esme vindo em direção a mim, completamente furiosa... É. Acho que vou ficar sem escrever no diário. Não sou vidente como a Alice, mas já sei que vou ficar sem os dois braços por um longo tempo...




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Notas finais do capítulo

O que acharam??????? Comentem!