The Wrong escrita por Rafaella Livio
Notas iniciais do capítulo
Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2012.
Boa noooooooooite!
Olha, MAIS UM HOJE!
Já postei 3! Estou muito boazinha, huh?
Enfim, aí está.
Este é dedicado pro meu melhor amigo Matheus, eu sei que ele tá em Ubachuva kkk, mas quando ele voltar ele lê ;)
Ó aí, Matheus ;) Beeeeeeeeeeeeeeijo e aproveite aí a viagem
A música é do Pearl Jam, que ele escolheu.(www.youtube.com/watch?v=u0B-hJ_gotc)
Olha, eu não censurei porque todo mundo tem consciência e sabe o que vê, né? Então ta bom.
Boa leitura.
Depois de comermos no Pastis (a entrada foi peixe com batatinhas e molho tártaro, o prato principal foi salada de beterraba assada com nozes e queijo ricota e a bebida foi um Bordeaux Supérieur tinto).
– Ah, o seu celular. - Entregou-me enquanto esperávamos a conta.
– Obrigada. - Guardei na bolsa.
Depois de minutos, ele começou a tocar.
– Alô?
– Oi filha.
– Oi, mãe. Como você sabia que eu ia estar com o celular?
– Liguei em casa e ninguém atendia. Deduzi que você estivesse com Edward.
– Ah.
– Que barulho é esse?
– Estamos em um bistrô.
– QUAL?
– Pastis.
– UAU.
– Mãe!
– Tudo bem, olha, eu e seu pai vamos dormir na casa dos seus tios, reunião de família, sabe como é.
– Sei.
– E eu sei o quanto você acha chato, então convenci o seu pai a deixar você em casa.
– Obrigada.
– Nada. Depois me conta tudo, tá?
– OK. Beijo.
Desliguei e olhei para Edward.
– Meus pais vão dormir fora.
– E...?
– Você quer dormir comigo em casa? Eu me sentiria bem mais segura.
– Vou pensar. - respondeu cínico olhando para cima. Bati em seu braço.
– Bobo.
– Boba.
Ele pagou (e não me deixou pagar, vê se pode?) e fomos a sua X1.
Ele me deixou na porta de casa e desligou o carro, mas não saiu.
– Você não vem? - Perguntei de fora, com o vento batendo em minhas pernas.
– Não sei, Vic. É sério. Não sei se vou me controlar.
– Você não precisa SE controlar, você já ME controla, mesmo.
– Isso de novo?
– É, isso de novo.
– Tá legal, eu vou! - Levantou os braços, rendido.
Fomos para dentro e eu o deixei na sala.
– Vou tomar um banho, trocar de roupa e já volto.
– Eu vou dormir de terno?
– Não, né! - Saiu em tom de pergunta. - Tudo bem, eu trago um pijama pequeno do meu pai.
– Tá. Volta logo, hein?
– Pode por um filme, comer, sinta-se em casa. - Respondi já na escada. - Ah, e pode ligar para a sua casa e avisar que vai dormir na casa de uma amiga.
Nós dois sorrimos maliciosamente e ele jogou uma almofada em mim.
– Não vale, eu to sem munição! - Gritei pegando a almofada que ele jogou e tacando nele, que pegou mais algumas e tacou de volta.
– No amor e na guerra, vale tudo.
– Frase feita agora, Edward?
– Sempre.
Ficamos tacando almofadas até que ele veio atrás de mim e eu subi correndo.
– AHH, NÃO VEM!
– Vou sim!
– Eu preciso tomar banho!
– Não to nem aí.
Corri até meu quarto e caí na cama e ele pulou em cima de mim. PULOU.
– Sai de cima de miiiiiim, seu gordo!
Ele levantou preocupado.
– Eu não sou gordo!... Sou?
Saí correndo para o banheiro e me tranquei lá dentro.
– É sério, Vic! - Gritou do outro lado da porta, batendo nela. - Eu sou gordo?
Não respondi. Apenas ri e liguei o chuveiro. Não, ele não era gordo, mas eu gostava de brincar com ele, PODE?
Entrei no banho e - ainda bem - eu tinha uma toalha limpa pendurada. Terminei, me sequei, escovei os dentes e saí de toalha mesmo.
– Vic... - Ele me olhou como se nunca tivesse me visto de toalha antes.
– Você se importa?
– N-não. - Tentou virar para o outro lado. Virei ele de volta.
– Para de ser bobo.
Escolhi um pijama, dei um do meu pai a ele. Ele guardou o terno no meu armário e descemos para a sala.
– FILME! - Gritei me jogando no sofá. - Qual você escolhe, Dedê?
Ele me olhou assustado.
– DEDÊ? - Perguntou. - Não tinha alguma coisa melhor não?
Soltei uma gargalhada exagerada.
– Não! Pega um filme logo, vai Dedê.
– Olha... Para com isso, hein? - Falou em tom de ameaça.
– E você vai fazer o quê? - peitei-o.
– Pular em cima de você.
– Vem então.
Ele chegou mais perto e eu retirei.
– Não, não vem não!
Ele pegou A Profecia e começamos a assistir. Na primeira vez que aparece o menininho sinistro eu já me apavorei e pedi para tirar.
– Ah, não, nem começou!
– Mas eu não quero! - Me escondi atrás dele.
– Tá! - Convenceu-se levantando e indo tirar o DVD. - Sua chata.
– Como é que é?
– Chata! - Mostrou a língua.
Pulei nas costas dele e ele cambaleou mas conseguiu ficar de pé.
– Vic, sai de cima!
– Não, eu sou uma chata, lembra?
– Não, não é, você é suuuuperlegal! - falou irônico.
– Não vale ser cínico!
– Não estou, vai. Sai, por favor!
Desci e pareceu que eu iria cair de uma montanha. Ele era muito alto. Virei-o e fiquei na ponta dos pés para beijar seus lábios. Pendurei-me em seu pescoço e nos beijamos lentamente, depois ferozmente e ele pegou minhas pernas e entrelaçou por volta dele mesmo. Subimos as escadas assim e ele me deitou na minha cama.
– Não vou fazer nada que você não queira. - Informou - Tem certeza que é isso que você quer?
– Nunca tive tanta na minha vida.
Ele subiu na cama lento como um felino e depois me atacou, subindo em cima de mim. Cada coisa que fazíamos era uma risada que nós dávamos.
Ele foi tirando a minha blusa e eu, a calça dele.
– Ei, - tirou minha mão - você disse que EU controlo, não disse? - Abriu um sorriso malicioso.
– Tá bom então, senhor independente.
– Sou mesmo.
Levantei.
– Então faz sozinho.
– Volta aqui, sua besta. - Correu atrás de mim e me jogou na cama de novo.
Demos risada e acabamos completamente nus com peças de roupas jogadas pelo quarto. Ele me analisou um pouquinho e depois concluiu.
– Dá pro gasto.
Dei outro tapa no braço dele. Em uma gingada, ele entrou em mim até seu rosto alcançar o meu e selou nossos lábios. No começo ele foi gentil, mas ele dava mais estocadas fortes e longas e eu gemia de dor.
– AH... EDWARD!
– Implore.
– POR F...
– IMPLORE!
– POR FAVOR!
– Não, isso não funciona comigo.
Cada vez mais rápido e mais forte, quando ele saiu eu não tinha mais fôlego, mas tinha que continuar. Dei uma subidinha nele, mas ele voltou a trocar os lugares.
– Como você tá apressada! - Comentou com um sorriso de orelha a orelha.
Cruzei os braços e fiz beicinho.
– Você é muito mau comigo.
– Você ainda não viu nada.
Ele marcou meu pescoço com seus lábios quentes e desceu até a minha costela. Com as mãos explorava lugares desconhecidos e com a boca seguia por meu tronco. Ele chegou a altura de meus seios e marcou-os até ficarem sensíveis. Ele não teve dó nem piedade, foi fundo. Continuou até eu ficar praticamente manchada em muitos lugares e depois eu percebi a besteira.
– SEU IMBECIL! - Dei vários tapas nele.
– Ai! O que foi?!
– A minha mãe vai ver essa marca enorme no meu pescoço, né?!
– Você fala que caiu!
– Com a minha mãe isso não cola.
– Então fala a verdade, ué. - Deu de ombros.
– Seu besta - lancei mais tapas e ele me deixou respirar um pouco. – Finalmente.
– Sua vez.
– Deixa eu respirar mais um pouco? - perguntei sem ar.
– Na-na-ni-na-não, é agora ou nunca.
Subi em cima dele com esforço e desci meus lábios assim como ele fez comigo. Cheguei a partes desconhecidas. Ótimo, foi mais rápido do que eu esperava. Estava cansada, fazer o quê?
Beijei a cabeça e marquei-o também. Reparei em seus gemidos que ele tentava esconder, a toa, porque eu sabia muito bem que ele estava gemendo. Subi, dei uma última rebolada, entrei e saí. Me joguei ao seu lado.
– Vamos dormir? Estou cansada.
– Tudo bem, mas se vista.
– Me ajuda?
Ele suspirou.
– Ai, como eu sou bonzinho.
Ele me ajudou a me vestir e formamos uma conchinha.
– Boa noite, Ed.
– Só mais uma coisa.
– Huh?
– Se você acordar e eu não estiver mais aqui, não estranhe...
– Hm.
– Está me ouvindo?
– Humhum. - Afirmei.
– Ótimo. Boa noite.
Estava exausta, não demorou muito tempo e eu dormi.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Quem quiser ver os menus do Pastis ou ver o site mesmo, tá aqui: http://www.pastisny.com
http://www.pastisny.com/menus.php
Só que tá em inglês, viu?
Repetindo, eu não censurei porque todo mundo sabe o que vê.
Beijos.
- Rafa