Anthony’s POV
Estávamos cercados de gente, mas eu só tinha olhos pra ela. Estava deslumbrante, seu vestido era simples ideal para o local da cerimonia, eu sempre achei que quão mais simples ela ficasse mais linda estaria. Ela entrava acompanhada do pai, não conseguindo tirar o sorrido do rosto, seus cabelos parcialmente presos voavam levemente com a brisa que ali tinha, e seu vestido acompanhava, num tecido leve, que realçava seu corpo. Naquele momento comecei a lembrar de tudo, desde o dia que a conheci e como fui me apaixonando a cada vez mais por ela. Não tinha duvida que eu não poderia estar fazendo escolha mais certa na minha vida, e acredito que ela pense o mesmo já que disse sim sem hesitar quando o padre a perguntou.
A cerimonia aconteceu no alto de uma montanha, nada fora de acesso, ou uma montanha grande de mais. A vista era linda, ficava cercada por outras montanhas mais altas, o céu estava numa mistura de cores incrivelmente lindas. Após a cerimonia todos fomos para festa, eu tinha um sorriso de orelha a orelha, e ver o sorriso de Anne, fazia o meu aumentar. Nós já morávamos juntos, talvez eu tenha sido apressado quanto a isso, mas não conseguiria passar um dia longe dela. Mesmo assim, as coisas eram diferentes agora, éramos oficialmente casados, eu não podia estar mais feliz.
Fim Anthony’s POV

Todos estavam felizes e animados, a festa estava correndo muito bem, não diferente da cerimonia. Acho que foi o melhor dia da minha vida. Anthony estava lindo de mais, não vestia aqueles ternos mais tradicionais de casamento, ele estava simples, perfeito para o local. Minha família e de Anthony estavam lá, junto com nossos amigos. Depois que cumprimentamos todos os convidados, ficamos mais a vontades, sentamos em uma mesa, onde estava Flea, Chad, Josh, John, Johnny, Luiza e mais alguns amigos. Ficamos conversando, Anthony não desgrudou sua mão da minha por um segundo.
Todos comeram, dançaram, e se divertiram muito. Foi ótimo estar com todos reunidos, e melhor ainda estar com Anthony.
Depois de tudo, iriamos para nossa curta lua de mel, seria em uma casa isolada de toda a cidade, ficava numa praia deserta. Percebi que estava na hora de ir quando senti Tony apertando minha mão, e com aquela carinha de safado. Despedimo-nos de todos, e partimos.
O lugar era lindo, a casa era fantástica, bem aconchegante, e era praticamente na praia, você não precisava nem andar meio metro para já estar pisando na areia. Mesmo que a gente já morava perto da praia, passar nossa lua de mel ali foi uma ideia fantástica. Não queríamos ficar longe do Everly por muito tempo, então iriamos passar poucos dias ali.
Eu estava simplesmente desacreditando na beleza do lugar, fiquei admirando tudo, quando senti Anthony me pegando no colo. Ele me deu um beijo demorado, enquanto entravamos.
- Vou te mostrar a casa toda.
- Assim?!
-É, por quê?
Apenas dei de ombros, e ele foi andando comigo no colo pela casa toda, me mostrando cada cômodo, até por fim chegar ao quarto.
- Esse aqui é meu preferido – falou com aquela malicia no olhar.
Ele entrou, se sentou na cama comigo no colo, e ficou me encarando. Eu dei uma olhada por todo o quarto.
- É muito bonito!
- Obrigado!
- Eu estava falando do quarto Anthony – falei rindo, e passando minhas mãos por suas costas.
Ele me deitou na cama e começou a me olhar.
- Já que acha ele tão bonito, vou te deixar a sós com ele.
- Você não faria isso. – falei rindo
Ele ameaçou se levantar de cima de mim, mas eu o puxei pelo colarinho e ele voltou já me beijando intensamente, suas mãos passavam pelo meu corpo, ate encontrarem o zíper do meu vestido, ele o puxou esperando o vestido sair, mas além do zíper tinha um colchete.
- Colocou um segredo no vestido? – me perguntou com uma cara de dúvida
- Tem um colchete seu bobo – falei rindo enquanto eu o abria.
Ele riu e foi tirando o vestido, e voltou a me beijar e passar sua mão pelo meu corpo, apertando interior da minha perna. Ele parou e se sentou na cama, então foi tirar a camisa, começou a desabotoar bem vagarosamente, botão por botão. Eu não estava acreditando que ele estava fazendo isso.
- Deixa que eu te ajudo! – falei enquanto peguei nos dois lados da camisa e os puxei, devo ter estourado metade dos botões, mas tirei a camisa.
- Apressadinha você hein – falou rindo. – Era minha melhor cam...
Eu o interrompi com um beijo, já o puxando enquanto me deitava, e ele me acompanhou. Não demorou muito ele tirou a calça dele.  Pude senti-lo me penetrando rapidamente, meu coração começou a acelerar, e eu me segurava com força no lençol, inclinei minha cabeça pra trás, a afundando no travesseiro, nisso ele aproveitou para começar a me beijar no pescoço, eu me contorcia com os arrepios, passei minhas mãos por suas costas inteiras, provavelmente o arranhei sem perceber, pois estava um pouco fora de mim, ele apenas riu, e aumentou a intensidade da penetração. Passou a mão na minha perna, a colocando sobre ele, e me puxando com força, aquilo fez com que ambos gemessem, mesmo ofegante ele abafava os gemidos com beijos fortes, logo quando me puxou deu uma ultima investida forte e que fez com chegássemos ao orgasmo, ele deslizava as mão pelo meu corpo me puxando para perto dele, e me beijava ainda fortemente. Ele foi parando, para que sua respiração pudesse voltar ao normal, se deitou sobre mim e me abraçou. Eu ainda estava ofegante como ele, e passava minhas mãos por seu cabelo. Ele começou a me dar beijos na região em que estava.
- Te amo – falou baixo, mas eu entendi bem.
- Também te amo demais Anthony – respondi.
No que eu falei, ele se virou pra mim, começando a subir em direção a minha boca. Sua respiração já estava mais calma, mas sentia seus batimentos acelerados assim como os meus. Começou a beijar meu pescoço, e sua mão descia pelo meu corpo, eu sabia que ele já estava pronto para começar de novo, se ele fosse uma fonte de energia, poderia abastecer o mundo todo que ainda sobraria esse fogo nele, e eu adorava isso.
Eu fiquei só aproveitando seus beijos pelo meu corpo, enfim ele me olhava com aquela malicia como seu estivesse pedindo por mais. Por fim voltei a beija-lo, e ele correspondeu loucamente, puxando meu corpo me fazendo levantar um pouco da cama, porem nossos quadris já estavam colados novamente, eu estava abraçada a ele, beijando seu ombro, enquanto ele beijava meu pescoço, foi descendo até meus seios, enquanto eu segurava seus braços.
Não sei bem que horas fomos dormir, só sei que foi bem tarde, pois a noite foi longa. No dia seguinte, quando acordei, a janela estava aberta, a cortina voava com a brisa, e o sol invadia o quarto todo, senti que estava sozinha na cama, me virei, e quando olhei para frente, vi Anthony encostado na porta, com os braços cruzados e com enorme sorriso, mas sem mostrar os dentes.
- Quer dormir mais? – perguntou
Fiz que não com a cabeça.
- Vem tomar café.
Me levantei e a única roupa que consegui ver ali foi a camisa do Anthony, a coloquei mesmo com metade dos botões faltando.
Fui até a cozinha, mas ele não estava lá, e não tinha nada na mesa, vi a porta aberta e sai. Tinha uma mesa lá fora, bem de frente com a praia. Ele já estava lá, sentado, a mesa tinha de tudo que se imagina, e estava tudo delicioso.
Depois que acabamos, ele se levantou e começou a ir em direção ao mar.
- Vem – me chamou
- Eu tirei a camisa dele, e fui logo atrás.
Entrei no mar, e ele se virou para ficar de frente pra mim.
- Não acredito que você colocou isso de novo – falou, se referindo a eu estar de calcinha e sutiã.
- Qual o problema?
- Só tem a gente aqui, não precisa disso.
- Você está de cueca também mocinho – falei rindo, pois ele falava serio.
Antes que ele falasse algo eu o beijei. Ele foi passando as mãos por minha cintura e eu por seu pescoço. Seus beijos estavam calmos. Eu podia ficar o dia todo ali, sentindo a maravilhosa sensação dos beijos dele junto com o movimento do mar.
A hora que a gente foi tomar café já era tarde, e depois ficamos no mar, acabamos esquecendo de almoçar. Quando voltamos pra casa, ele foi tomar banho, eu fui até a cozinha ver se tinha algo de bom na geladeira, e ele apareceu do meu lado só de toalha.
- Quer alguma coisa?
- Eu estava com vontade de algo bem gostoso – falei olhando pra geladeira.
Quando o olhei, ele estava com um sorriso malicioso no rosto.
- Não isso Anthony – falei segurando o riso.
- Mas bem que podia ser né – falou já me segurando e me beijando.
E assim passamos o resto do dia, nos agarrando pelos cantos da casa.