Summertime escrita por Primadonna


Capítulo 4
A Hard Day's Night.


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEE, CAPÍTULO NOVO *-* A Pam betou rápido dessa vez, lolol. Enfim, espero que gostem. BEIJO PRA NACRARA QUE ME AJUDOU A ESCREVER KKKKKKKKKKKKKKK
Ah, e um beijos pra bebês que recomendaram *-* Vocês são uns amores, gente! *-*
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Atualização: capítulo betado novamente por mrswatson em 16/11/12.



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Ela era… linda. Ela ia chegando cada vez mais perto, até que Thalia lançou um último olhar para Luke, catou o resto de suas bebidas do chão - que aparentemente não passavam de Vodcas, Jack Daniel’s, Jose Guervo e cervejas. Luke se sentiu envergonhado e se levantou também, ajeitando o cabelo e limpando a roupa.

– Caramba, você está bem? - perguntou a loira e Luke parecia com cara de interrogação no rosto. - Seu braço... Está sangrando.

– Quem se importa? - murmurou Thalia, puxando a loira pelo braço - Vamos embora, não quero perder mais do meu tempo com esses otários.

– Eu quero uma explicação lógica para isso, e Apolo me ligou pedindo pra comprar mais algumas coisas pra festa e…

– Cale a boca, Annabeth! Vamos logo! - gritou Thalia.

– Festa? Uh, adoro festas - disse Luke, que tirou a camiseta e enrolou-a no braço.

A loira soltou um ‘uh la la’ e Thalia ficou corada. Se era pelo fato de estar sendo seduzida ou com raiva, eu não sei.

– Ótimo, bom pra vocês, que passem a noite jogando videogame - disse Thalia na última tentativa de levar a loira – Annabeth, pelo que entendi - pelo braço, loira da qual eu não conseguia tirar os olhos . E toda vez que ela via que eu estava encarando-a, ela ficava corada até a raiz dos cabelos.

– Espera, vocês são menores de idade, certo? - perguntou Luke, e Annabeth fez que sim com a cabeça timidamente.

– Só ela - disse Thalia apontando - Mas o que isso tem demais?

– Nessa festa vai ter uma boa quantidade de menores, certo? Bom, senhorita acontece que nós somos maiores, não é Pers? - perguntou ele, e eu demorei algum tempo para perceber que ele estava falando comigo, e fiz que sim com a cabeça. Bom, tínhamos 18, isso era ser maior de idade, não? - E se vocês não nos convidarem, vamos ligar para a polícia… Aí você e o seu irmãozinho querido vão presos.

– Você não faria isso - disse Thalia, cerrando os punhos. Luke sorriu e deu de ombros.

– É, são dois otários mesmo - murmurou Annabeth.

– Ah, qual é meninas! É só uma festinha! - disse Luke, pedindo reforços para mim com o olhar.

– E sem contar, que meu pai pediu para viramos, qual é a palavra? Ah, sim, amigos, priminha - disse eu. Thalia me encarou furiosa e olhou para Annabeth. Ela revirou os olhos e balançou a cabeça.

– Ótimo. Hoje, oito horas da noite. Vocês saberão aonde é - disse Thalia. Ela nos lançou um último olhar ameaçador, se virou e dessa vez puxou a loira com tudo, fazendo com que ela se virasse e fosse junto.

– Quem são eles? - perguntou Annabeth baixinho, mas ainda sim eu ouvi.

– É só o idiota do meu primo e o amigo estúpido dele - respondeu Thalia, e as duas se foram.

(…)

Meu pai ficou muito feliz em ter suas coisas de volta. É claro que não contamos nada do roubo nem do atropelamento de Thalia, mas ele sabia que havia algo errado por causa do braço de Luke. De qualquer forma, tivemos que ajudar ele por lá.

– Sua prima… Por que você não me falou dela? - perguntou Luke, do nada. Olhei para ele, meio confuso, mas dei de ombros.

– Ela é uma doida, não achei que fosse importante. Por quê?

– Não, nada. - Achei estranho, mas preferi expulsar os maus pensamentos sobre Thalia, antes que ficasse com raiva por nada. Nada, claro, ter uma prima maluca não é nada. Mas a tal da Annabeth amiga dela até que era interessante, por assim dizer.

– Aquela menina era bonitinha mesmo. Mas é amiga da maluca, então… - comentei.

– Você tá falando sozinho? Qual é o seu problema? - perguntou Luke. Quis dar uma voadora na cara dele, mas o ignorei. Ficamos ali por mais um tempo, até que um vulto de cabelos vermelhos aparecer.

– PERCY! - ela gritou. Essa era Rachel Elizabeth Dare, Minha melhor amiga desde… Bom, desde que eu tenho amigas mulheres. Sempre fomos muito unidos, mas às vezes parece que ela quer… algo mais. Porém, eu a considero apenas como uma irmã, então…

– Como você está? Que saudades! - ela disse, bloqueando meus pensamentos.

– Estou bem - sorri - E você? É impressão minha ou você cresceu mais?

– Idiota - ela disse, dando um tapa estalado em meu braço - E você, Luke? Quanto tempo!

– Pois é, cabelo de fogo - ele disse, e eles se abraçaram.

– Então, quanto tempo vocês ficarão por aqui?

– Por todo o verão - disse Luke.

– Ah, mas quanto tempo que eu não vejo vocês! Vamos dar uma volta?

– Hum… não dá… A gente tem uma fes… - começou Luke e eu o cutuquei - Festival do Pão! Vai ter pão salgado, doce, duro, mole…

– Festival? Hum, me fale mais sobre esse… festival... - Ela não estava caindo.

‘Festival do Pão’? Nota mental: nunca mais peça a Luke para disfarçar alguma coisa.

– Vai ser ótimo! Na… Padaria do Seu João! É lá o Festival do Pão. – Luke continuou com um sorriso que ele achava que era convincente, mas na verdade apenas estava nos entregando de vez.

Era só o que me faltava. E que diabos de Padaria do seu João? Quem é João? Seria o João bonecão do posto? João e o Pé de Feijão? Luke ferrou a gente de vez.

– É mesmo? Olha, realmente não sei o que vocês estão aprontando, mas eu vou descobrir, guardem isso - ela disse, nos olhando feio. Mas depois, sua expressão relaxou e ela deu de ombros. - De qualquer forma, tenho que ir agora. Por favor, não deixem de me ligar!

– Pode deixar - falei, e nos despedimos.

Ficamos ali o dia todo ajudando meu pai, até fecharmos a loja e irmos pra casa. Tenho que confessar que isso me apavorou um pouco por causa de termos roubado de volta as nossas coisas do vizinho da frente. Por sorte, não havia nada anormal, como papel higiênico no telhado ou pichação nas paredes como ‘Cara de Golfinho & Ladrão de Quinta’.

– Luke, não precisamos ir a essa…

– Tá falando sério? Eu não apanhei à toa. E além do mais, você vai poder ver aquela loira bonitinha que você tá afim. - ele disse e eu senti minhas bochechas queimarem.

De toda forma, eu e Luke começamos a nos ajeitar para a festa. Ele tomou banho, e colocou um Band Aid do Bob Esponja no machucado. Encarei-o sério por alguns segundos, mas desisti de falar qualquer coisa. Tomei banho - o que foi um alívio -, troquei de roupa e apenas dei uma mexida no cabelo, afinal, eu não ligo pra isso. Enfim, pegamos carteira, documentos e as chaves do carro e estávamos quase saindo quando me lembrei de uma coisa: nós não sabíamos aonde era a casa de Apolo, apesar do que Thalia havia dito. Meu pai não estava em casa e vimos que estávamos ferrados. E então resolvemos ligar para Nico.

– (…) Bianca, anda logo! - ouvi Nico berrar no celular - Ahn, alô?

– Fala, Di Angelo!

– Ah, oi, Sereia do Verão. O que você quer?

– Adoro quando você me chama de Sereia do Verão… - disse sarcástico - Escuta, você sabe aonde é a casa de… Apolo? - perguntei, torcendo para que ele não desconfiasse de nada.

– Vocês também vão à festa dele? Por que não me falou antes, idiota?

– Longa história. Espera, você também vai? - perguntei.

– Todo mundo vai.

– Enfim, aonde é?

– Cara, sua casa é caminho… Eu passo ai e você me segue, certo?

– Tudo bem, vamos te esperar, Gasparzinho - respondi. Finalmente consegui um bom apelido para Nico, afinal, ele era bem pálido e meio fantasmagórico.

– Idiota. - ele disse e desligou.

(…)

Não demorou muito até que Nico buzinasse na frente de casa. Ele tinha um carro bonito, enfim. Eu e Luke entramos no carro e o seguimos. Ele tinha razão, não era muito longe de onde meu pai morava. Havia vários carros do lado de fora, e luzes saíam de todo canto da casa. Algumas pessoas fumavam e bebiam do lado de fora, no jardim da casa enquanto tocava uma música eletrônica misturada com rock, provavelmente “Asking Alexandria” e aquilo me deixou animado. Uma garota saiu do carro de Nico entrando na casa e abraçando algumas pessoas, e apesar de ter crescido, eu reconheci na hora que era Bianca di Angelo. Ela era legal, porque não me trancava em banheiros fedidos. Nico saiu em seguida, mas nem tocou no nome da irmã.

– Casa lotada, gostei - disse Luke, esfregando as mãos em um sinal de animação.

Conforme caminhávamos em direção a casa, Luke acenou para algumas garotas que sorriam e acenavam de volta. Fomos parados algumas vezes e cumprimentados por pessoas, que obviamente não nos conheciam, mas que não pareciam se preocupar com isso. Finalmente passamos a soleira da porta. E foi exatamente aí que eu senti que deveria ter ficado em casa. Meu pesadelo ruivo, Rachel estava lá. E Clarisse La Rue também. Além da própria Thalia. Droga.



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Notas finais do capítulo

É isso *-* Espero que tenham gostado, próximo capítulo vai ser, hm... ÓTIMO! (assim espero, porque inspiração tá lá em baixo.) Reviews? ACEITAMOS MAIS RECOMENDAÇÕES u_u xxxx