Summertime escrita por Primadonna


Capítulo 15
Never can say goodbye


Notas iniciais do capítulo

HEY YO! Genten, estava em semana de provas, até fechei o iPercy, mas, enfim, finalizei o cap. Eu realmente dei duro nele, apesar de ter ficado um verdadeiro lixo. Obrigada à toooooooooooooooooooodos os leitores que deixaram ask e reviews, foi muito importante! Boa leitura ♥



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- Oi Calipso. – Senti um calafrio ao olhar para a face dela. Seu sorriso se iluminou e eu me esforcei e lancei um sorriso amarelo. Ah, ok, você deve estar se perguntando por que diabos eu estou agindo assim.

Houve um tempo em que morei em Los Angeles à pedido de meu pai, eu devia ter uns 14 anos. Ele passaria os três meses de férias viajando com seu antigo grupo de pesca, e já fazia quase um ano que não nos víamos. Então, depois de muito implorar para minha mãe e aguentar Luke reclamar que ele ficaria sozinho e excluído, eu finalmente pude ir para LA.

Bom, de qualquer forma, ali na oitava série, eu me adaptei rápido apesar de alguns detalhes como dislexia e TDAH. Fiz amigos – e creio que muitos dos que acenaram para mim na festa na casa de Apolo eram antigos colegas no qual eu nem me lembrava do nome –, passei a maior parte do tempo com Nico e fizemos muita merda. Uma das merdas, a que eu mais me arrependo, foi ter me apaixonado por Calipso.

Ela era a gentil com todos, todos a respeitavam e ela era a única garota que me dizia ‘oi’. Eu era um pirralho, poxa! Bom, de qualquer forma, em um aniversário, eu acabei me declarando desajeitadamente para ela. Foi extremamente vergonhoso e tenso, mas ela encarou aquilo como algo divertido. E, bem, ela me beijou.

Meu primeiro beijo. E ela foi minha primeira namorada.

Vou confessar que eu realmente fiquei feliz, muito. Ficamos juntos por um bom tempo, até resolvi estender o tempo em que fiquei em Los Angeles. Mas, um belo dia, eu voltei para Nova York. Nós dificilmente conversávamos, e todos os dias eu me perguntava quando a veria de novo. E tenho que dizer que eu fui um idiota.

Quando voltei para a Califórnia, Nico fez de tudo para que eu ficasse longe dela. Eu não entendia se isso era ciúme, até tive algumas duvidas em relação à opção sexual de Nico, mas não demorou muito até que eu descobrisse. Calipso havia me traído com um tal de Michael Yew – até hoje não esqueço o nome do infeliz. Ela me disse que havia sido um desafio do jogo de verdade ou consequência, mas isso não fez o meu coração de adolescente se acalmar.

Eu fiquei arrasado e magoado, lógico. Não dei chance para ela se desculpar ou explicar – não tinha o que explicar – e terminamos, mas ela disse que poderíamos ficar no lance de continuarmos amigos. Sempre que eu vinha para cá e acabava vendo ela, tentava mudar de rua ou fingia que não sabia quem era.

Apesar de tudo, ela não havia mudado nada. Apenas tinha crescido um pouco e tinha a expressão um pouco mais séria, mas parecia ter a mesma gentileza de sempre, o que me deixava com raiva por eu não conseguir sentir raiva dela.

- Meu Deus, quanto tempo! – ela disse, me abraçando e eu fiquei sem reação. – Você sumiu, e mudou muito! Pensei que mesmo depois de tudo aquilo tínhamos prometido continuar nossa amizade.

- Ah, bem... passou tanto tempo que eu nem me lembro de algumas coisas – eu disse, nervoso e ela deu de ombros.

- Então... o que anda fazendo? Passando as férias por aqui?

- Como de costume – respondi, rindo fraco. Senti meu celular vibrar no bolso e era uma mensagem de Annabeth.

“Cabeça de Alga, a alga vai acabar se você demorar muito, e eu vou usar sua cabeça para cobrir o meu sushi... – Annabeth”

- Hm, Calipso, eu realmente tenho um compromisso agora. A gente se fala depois, tudo bem?

- Ah, claro – ela respondeu, sorrindo. – A gente poderia sair qualquer dia...

- Com certeza! Agora, eu realmente tenho que ir. Até logo – eu me despedi e caminhei o mais rápido para longe dali.

(...)

Annabeth estava encostada na vitrine do restaurante japonês brincando com seu celular, com os cabelos loiros voando pelo rosto. Assim que ela me viu, ela abriu um sorriso tímido e tirou algumas mechas da frente do olho. Sorri de volta, e ela riu, talvez porque eu tenha feito uma careta enquanto fugia de um carro que vinha em minha direção.

- Você deveria prestar atenção quando atravessa a rua – ela disse, rindo.

- Talvez você devesse parar de sorrir pra mim enquanto atravesso a rua, e ai eu prestaria atenção nos carros – respondi, e as bochechas dela coraram e senti meu rosto queimar também.

Entramos no restaurante em seguida, que era todo vermelho e preto, com algumas luminárias enormes, algumas pequenas em cima das mesas. Havia vários quadros nas paredes com algumas palavras estranhas e algo que eu posso chamar de mestre do sushi. O lugar aonde eles cozinhavam era virado para os clientes, então eles faziam algumas gracinhas de vez em quando.

O lugar estava meio lotado, então nos sentamos mais isoladamente em uma pequena mesa que ficava ao lado de uma parede vermelha. Não demorou muito até uma garçonete também japonesa nos trazer cardápios, mas ficamos com o velho e bom sushi.

- Bom... como está Luke? – perguntou Annabeth, mordendo o lábio na tentativa de puxar assunto.

- Bem. Já arrancou metade dos pontos do rosto, mas está bem. E quanto à Thalia?

- Normal... mas sempre que o nome ‘Luke’ é dito, sua pupila dilata incrivelmente – ela disse, rindo. – Ela gosta dele. Ela só é orgulhosa demais para admitir.

- Acho que posso dizer o mesmo em relação à Luke – eu disse, sorrindo. Conversamos sobre o tempo, a cidade, as pessoas... Até que nossa comida chegou, finalmente. Eu estava morrendo de fome.

- Ainda bem que você não teve que usar minha cabeça de alga para colocar no seu sushi – eu disse para Annabeth, rindo.

- Talvez se você se atrasasse mais um pouco eu colocasse – ela respondeu rindo também. – Porque se atrasou, afinal?

- Ah, nada demais – falei nervoso, pegando meu hashi (ou aquilo que chamam de palitos) e tentando pegar meu sushi. – Encontrei uma pessoa e ela ficou de conversa comigo, foi meio difícil de escapar.

- Hm... quem era? – Ela indagou, colocando um pedaço de sushi na boca e me olhando com um olhar manhoso.

- Era uma amiga antiga – eu disse, dando de ombros. Eu não gostava de mentir, mas, eu não estava exatamente mentindo.

- Amiga? – ela perguntou novamente. Olhei para ela contendo um riso.

- Não precisa se preocupar com ela. – eu disse, sorrindo. Preocupei-me em desviar o assunto antes que ela pedisse RG, CPF e a rua onde Calipso morava. Annabeth sempre me pareceu ter um jeito ciumento, mas talvez essa pudesse ser a coisa que eu mais gostasse nela, porque quando dizem que alguém tem ciúmes, significa que a pessoa realmente gosta de você. Ou você pode ser assassinado por isso.

Bom, de qualquer forma, saímos do restaurante logo, andamos ao longo da cidade por bairros mais calmos conversando um sobre a vida do outro. Annabeth morava em San Francisco com Thalia, leu inúmeros livros e conheceu centenas de lugares históricos por conta da arquitetura.

O dia estava indo muito bem, até Nico começar a lotar meu celular com suas mensagens insignificantes. Todas foram ignoradas, até que o garoto infernal me ligou. Atendi com maior desprezo – sim, fui rude, mas ninguém mandou ele ficar me torrando a paciência.

- Percy Maldito Jackson! Por que você não me respondia? – ele berrou.

- Desculpa, amorzinho – respondi, rindo. Annabeth estava na minha frente de braços cruzados com cara risonha.

- Ah, vá se ferrar. A gente precisa conversar.

- Legal, Nico, mas agora eu não posso.

- Percy, isso é sério! Olha, estamos no pub do Sr. D, venha pra cá agora.

- Nico, eu realmente não posso. Eu estou meio...

- ANDA LOGO, PERSEU! Thalia está aqui também. É sobre as ações dos nossos pais. Eu e Bianca descobrimos algo. Thalia disse pra você trazer sua, hm, namorada. E que se vocês não vierem ela vai jogar vocês dois em lixo tóxico. Tchau.

E então ele desligou sem me dar chance de falar alguma coisa. Se era sobre as ações, o negócio era sério. Eu já havia me cansado daquilo, mas talvez eu pudesse fazer algo para ajudar. Expliquei tudo para Annabeth, e Thalia já havia contado para ela o começo disso tudo. Disse que ela não precisava ficar no meio disso e blá blá, porque não era nada relacionado à ela. Isso pareceu irritá-la um pouco, como se eu estivesse dizendo que ela era incapaz. No fim, nós dois acabamos indo ao encontro dos meus primos. E tenho que confessar que as notícias não pareciam boas.


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Notas finais do capítulo

E ai, mereço reviews? Recomendações? Cara, um beijo pra mrswatson que anda betando. Agora, uma dúvida: PORQUE 92 LEITORES E APENAS UNS 15 REVIEWS POR CAP? Sou exigente, okay? Quem deixa review é ryco, lindo, fiel e vai ganhar uma barra de ouro da Susana Vieira u_u KKKKKKKKKKKK. E PRA QUEM PEDIU THALUKE: Fiquem DE OLHO nos próximos capitulos, ok? Beijooooooos.