Meu nome é Allynne Williams, e eu jamais desisto. Adam vai pagar caro por isso e eu não estou dizendo isso só pela raiva que estou sentindo nesse momento. Eu sempre soube que ele era perigoso demais, mas não que fosse capaz de fazer algo dessa forma conosco. Com a própria mãe dele. Ah, mas ele ia pagar, ah se ia. 

Mas eu tenho de fazer isso sozinha. Mas eles não me deixam. vão me ajudar, tem até uma certa lista pra isso. Eles assinaram nela e me entregaram. Eu falei, não precisa, mas insistem. E o que eu posso fazer, então? Nada, já que quando eles colocam algo na cabeça, ninguém tira...

Annie, Liz e Anna insistem em ir. Eu já falei que não, elas tem Hogwarts pra terminar, mas me ouviram? Disseram que poderiam voltar depois, e terminar. E que talvez, nem isso seja preciso, pois tem quase certeza de logo tudo isso acabará. Não confio em Adam, mas confio em mim, confio nelas, confio neles. Vou acreditar nisso, eu sei que posso...

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~le Hermione Delcroxs narra~ 

Chegamos a casa dos Williams, precisavamos urgentemente de pistas. De algo que nos ajudasse a desvendar um mistério que estava eminente e sendo esfregado em nossos rostos a cada segundo e que não conseguissemos enchergá-lo. Era como uma pessoa usando uma capa da invisibilidade pregando peças e mais peças em nossos destinos. Escolher o caminho certo era totalmente difícil, nós sabiamos todos disso. Poderiamos cometer erros graves, mas o perdão sempre foi e será a nossa meta maior. Se alguém errar, não será totalmente culpado por seus atos, pois, as vezes, fazemos coisas sem pensar, sem estratégia, sem sabedoria. É algo chamado de agir por impulso, e as vezes o "impulso" não nos leva a nada muito bom.

Estava tudo extremamente escuro, então, creio que a maioria usou lumus. Exceto Elizabeth, que preferiu usar uma lanterna, objeto trouxa. Subi as escadas, alguns subiram também, como Annie. Eu abri a primeira porta do corredor e um cheiro de perfume invadiu minhas narinas.

- Lumus máxima! - Murmurei e a luz de minha varinha se intensificou. Então, eu pude ver vários vidros de perfume, coisas de maquiagem, quadros, comodas reviradas e a cama derrubada.  Parecia que alguém tinha batido no espelho, e se machucado, por que ele estava todo quebrado quebrado e com algumas manchas de sangue. O guarda roupa estava todo revirado, roupas jaziam no chão, assim como cacos de xícaras. Um bule estava virado ao contrário, e bem ali, no meio da mancha de chá feita no tapete, estava um pedaço de pergaminho amassado. 

Eu estava pronta para pegá-lo, mas um grito alto invadiu a casa inteira, e eu sabia de quem era. Peguei o pedaço de pergaminho e o guardei dentro de meus bolsos, retirando a minha varinha de minhas vestes e correndo escada abaixo para ver o que estava acontecendo.