The Memories Of A Lost Girl escrita por lihspongeg, jujubsharvard, Srta Mellark


Capítulo 39
Sorry for everything, Allynne.


Notas iniciais do capítulo

Ju: Okay pessoal , espero que gostem *-* . Tipo , se tiverem criticas ou comentarios , seria otimo . Queria agradecer a Luna por nao me matar por causa dos capitulos -q . Agradecer a minha professora por faltar , me deixar com aula vagas e eu poder escrever o capitulo -n. E tb quero agradecer ao Harry por não fazer porra nenhuma , mais eu so queria agradecer porque sou retardada. ;*



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Lunny andava inquieta pelo quarto. Pensava no que podia fazer para parar Adam. “Conheço meu filho, ele nunca vai parar até conseguir o que quer”, pensava ela aflita.

           O pior de tudo é que ela não se importava em morrer, temia pela vida das filhas. “Se houvesse um meio de pará-lo”

            O tempo passava rápido na casa dos Harvelle. Quando Lunny percebeu, já havia anoitecido. Suas filhas logo chegariam e ela conversaria calmamente com elas, não demonstrando o seu pânico.

            Ela sentia falta de sua casa, de seus móveis, de tudo. Claro, a casa dos Harvelle era confortável, mas nada se comprava a casa dela. Pensava no que tinha acontecido lá, se Adam a tinha destruído.

            Lunny estava distraída com seus pensamentos quando ouviu passos no andar de baixo. Concluiu que era as suas filhas tinham chegado mais cedo e foi correndo saudá-las. Quando lá chegou, não era Ally nem nenhuma das suas filhas que estava lá, mas sim um homem. Adam.

- O que você faz aqui? – Perguntou Lunny aturdida.

- Vim visitar a minha mãe.

- Adam... Se você quiser, eu faço tudo que quiser, mas, por favor, fique longe das meninas.

             Ele deu um sorriso, que para Lunny se mostrou sinistro.

- Se você vier comigo, eu posso tentar não fazer nada a elas. – Ele deu ênfase a palavra tentar.

- Prometa.

- Venha mamãe, eu não irei te fazer mal.

              Lunny não reconhecia seu filho, ela estava muito tensa, aturdida. Não mediu as suas conseqüências. Correu até o segundo andar. Ela sabia que não tinha chances, se trancou no quarto e escreveu uma breve carta:

“Querida Allynne, Adam me seqüestrou. Não vá atrás dele, eu sei me cuidar sozinha. Cuide da sua segurança e das suas irmãs. Por favor, querida, e a única coisa que eu lhe peço.

                                               Com amor, Lunny.”

      Ela colocou a carta na gaveta do criado-mudo. Sabia que Ally era esperta o bastante para achar.

      Virou-se e se preparou para o pior.

Allynne narra: Por causa do Adam, todos tinham que ir para a casa dos Harvelle. Não que eu não gostasse, mas eu sentia falta da minha casa.

                             Quando chegamos na casa, tudo estava revirado. Os quadros estavam no chão, quebrados. As pinturas de Annabeth Williams, irmã do ex-marido de minha mãe estavam em cima do piano de cauda longa, que Percy Harvelle (Annie havia me contado isso) tocava. As paredes estavam arranhadas e o tapete vermelho foi parar no pé da escada. Tudo destruído.

Annie, certamente, ignorou o fato de ser uma aluna e não poder usar magia fora de Hogwarts e usou-a para levar os objetos de volta ao seu lugar. Luna tentava erguer a arvore de Natal, que estava caída e quase quebrara a janela. Julieta arrumava os quadros e os colocava novamente na parede, que fora concertada por Delcroxs. Liz  ajudou Annie a colocar as teclas de volta no velho piano de papai e assim, em poucos minutos, tudo estava em seu devido lugar.

Exceto por... Ronald e minha mãe, que não estavam em lugar algum. Saímos a procura deles, mas nada. Em nenhum cômodo, em nenhum canto, nenhum sinal, apenas destruição. 

– Ela não está em lugar nenhum. – Falei, sentando-me nos degraus da escada, e todas se entreolharam.

– É claro que não está. Já era de se esperar. – A voz de Annie cortou o silencio da sala, fazendo-me voltar meu olhar para ela, como todos.– Não pensam não?

– Vai me chamar de burra até quando, hein Harvelle? – Levantei-me e ficou a poucos centímetros de Annie. Ah, eu poderia socá-la.

– Até você notar que Adam levou a Lunny. – Recuei.

– Como você sabe? Me fala! Anda sua maldita inútil, cadê minha mãe! – Eu estava chorando, enquanto apertava os braços de Annie sacudindo-a com força. Como ela poderia saber disso? COMO?

– Allynne, solta ela. Está a machucando. – Julieta tentava soltar as minhas mãos de Annie, inútilmente.

Eu estava em lágrimas. Estava abalada, e eu a entendia. Gina tocou o braço meu braço, e me toquei do que estava fazendo. Soltei Annie e sentei-me nas escadas e coloquei a cabeça entre as mãos. 

– Eu a vi, eu acho que sou clarividente. Mas eu tenho sonhos. Eu sonhei com Adam no mesmo dia que o Profeta Diário anunciou que ele escapou de Azkaban. Sonhei com Lunny aqui em casa, Adam veio e a buscou. Não sei mais nada, desculpe. - Annie falou. 

– Precisamos achá-la. Ela deve estar por aí. Tenho que encontrá-la. - Falei, entre soluços.

– Você não pode sozinha, Ally. Precisa de nossa ajuda. – Luna se agaichou a minha frente, tentando me dar apoio.

– Tem uma carta. Na casa. Lunny acha que você é esperta o bastante para encontrá-la sozinha. – falei.

Encarei-a por um tempo, mas depois, levantei-me e subi as escadas. Passei a procurar aquela maldita carta, e eu iria achar, mesmo que minha vida dependesse disso. Ok, sem exageros.

Voltei com um pequeno envelope nas mãos e todas correram para ler. Exceto Annie, não soube o motivo, apenas li o conteúdo da carta.


Luna narra: Eu estava com saudades de Ronald. Agora não havia a esconder. Julieta nunca soube guardar segredo. Contou tudo as meninas e logo todas estavam em cima de mim.

                      Todos estavam no jardim, aproveitando o sol forte.

Ally, Gina, Míone, Liz, Emma... Estavam tensas conversando. O desaparecimento de Lunny deixou-as muito tristes, mas não era por menos.

                      Julieta e Harry (que tinha vindo até aqui por causa dela) estavam fazendo um “piquenique” embaixo da árvore. Eles riam muito, geralmente era assim que ficavam (antes de brigar, como os fois filhos da puta sempre faziam).

                      Olhando eles imaginava Ronald e eu assim. Eu realmente gostava dele. Só não sabia dos seus sentimentos por mim. Aquele filho da puta nunca demonstrou nada, não que eu tivesse percebido.

                       Mas, no que eu estava pensando. Eu sou Luna Harvelle. Não tenho que ter medo de tudo o que pode acontecer. Não mesmo, por que todos os infelizes que me magoassem, sabiam que estariam mortos.

                       Caralho, vai se fuder. Quando eu voltasse a Hogwarts, eu falaria dos meus sentimentos para ele, porra. Sim, eu estava decidida. 


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Notas finais do capítulo

Tá ai, com alterações por causa do que a Ann reescreveu e pa. Créditos a umas partes a ela, o resto é da Ju e eu -q.



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