Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Nota da autora.
Capitulo pequeno. Quando forem ler, favor demorem-se nas frases, saboreiem os momentos com a delicadeza de quem pagou cinqüenta reais por uma barra de chocolate.
Beijos
Tina Granger..



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Kushina apenas parou de correr, quando sentiu que seus pulmões iriam estourar. Havia deixado Megume e hizashi paralisados na portaria, quando passara em disparada por eles. Ignorara ambos, pois não queria escutar nenhum interrogatório. Não seria capaz de dar nenhuma resposta coerente ou não.

Ajoelhou-se, puxando o ar. Não conseguia respirar, sem sentir dor. Por um momento, quase sentiu seu corpo, como a muito não o sentia... Balancou a cabeça, afastando aqueles pensamentos. Iori estava morto. Era isso que ela precisava lembrar-se. Ele não... Jamais a tocaria novamente. Jamais faria mal a ninguém, novamente.

Passando a mãos pelos cabelos, sentiu o prendedor. Arrancou-o com raiva. No dia seguinte, iria pegar aquele porco chantagista que atendia pelo nome de Jiraya e esfolaria a cara do pervertido. E depois, tentaria pegar alguma missão para o Pais das Neves. Talvez isso acalmasse seu animo inflamado.

Isso, muito lámem e algumas caras amassadas. Em especial a daquele... Kushina passou vários momentos imaginado como torturar Minato, de uma forma que o loiro nunca se recuperaria. Quando achou que tinha tido o suficiente, comecou a reparar onde se achava.

No lugar onde se encontrara com o Quarto Hokage pela primeira vez. ela não precisava fechar os olhos, para recordar-se da ocasião. Um leve sorriso travesso estampou sua face. Um dia infernal de quente, ela estivera treinando sozinha. Não tinha ainda muita certeza se ficaria em konoha, por isso não tentara formar nenhuma amizade. Havia tido a idéia, de jogar-se por alguns minutos na água, para refrescar-se antes de voltar ao treino.

Fora quando se encaminhara para o rio, parando surpresa, quando encontrara algumas roupas, praticamente implorando para serem escondidas. Ela jamais negaria um pedido desses, em especial depois que vira o dono delas.

Fora o primeiro corpo masculino que lhe chamara a atenção. Uma pele acostumada ao sol, músculos trabalhados, mas não em uma academia. Músculos esculpidos em algum trabalho braçal duro, que mais tarde ela descobrira, serem resultado da ajuda que ele dava ao pai, um pequeno fazendeiro.

Ao lembrar-se do resto do corpo, Kushina corou novamente. Era melhor afastar aquela imagem da mente, focando-se no que realmente estava em questão no momento. Ela não estava conseguindo reunir coragem, para simplesmente dar meia volta e ir novamente ao clã Hyuuga.

Encarar Minato novamente. Ergueu os olhos para o céu, imaginando poder encontrar a resposta ali.

- Volte aqui moleque! – uma voz que ela não conhecia a despertou do seu devaneio. Ela colocou-se de pe, lamentando não ter trazido nenhuma arma consigo.

Você não me pega, lalala! – passos correndo, começaram a ser escutados. Ela prestou atenção, ate que duas pequenas figuras surgiram. Dois cachorros, um obviamente perseguindo o outro.

- Quando eu puser minhas patas em você, não vai ter utilidade para mais ninguém!

- Está com inveja porque eu sou lindo e fofinho. – o outro rosnou e o pequeno tratou de correr mais.

- Ei, vocês dois! – Kushina chamou a atenção dos dois, quando o mais pequeno tentou se esconder nas pernas dela, e o cão maior avançou com tudo, a derrubando. – porque não vão pro canil acertar as contas lá?

- Porque o nosso mestre mandou procurar uma moça. – o pequeno respondeu, meio provocando o outro. – Ei, não serve você? – perguntou para Kushina, mostrando os dentes numa tentativa de sorriso.

- Pakkun, você é idiota ou o que? – o cachorro maior rosnou. – O mestre mandou chamar a Uzumaki!

- Kushina Uzumaki? – a ruiva levantou-se. Quando os dois confirmaram, Kushina ficou intrigada. – Quem é o mestre de vocês?

- Canino Branco.

- Por que não disseram antes? eu sou Kushina Uzumaki.

- Sem chance.- o maior retrucou. – o mestre nos disse que ela esta...

Kushina pegou o maior pela coleira. Puxou-o ate que sentiu o nariz gelado do cão no próprio.

- Escuta bem, pulguento. Eu sou Kushina Uzumaki. O que Canino quer comigo?

- Parece que ele encontrou a informação que você pediu.

- Ele cons... – Kushina abraçou o cachorro, enquanto um grito de alegria lhe escapava pelos lábios. – ótimo! – levantou-se, arrumando o cabelo atrás da orelha. - Vou ate minha casa, nos encontramos no portão da vila. Em meia hora partimos.

- Ei, moca? – o cachorrinho pakkun a chamou. Quando ela se virou, Pakkun continuou a falar. – Você  quer que avisemos o Hokage?

Kushina ponderou  por alguns instantes a proposta de Pakkun.

- Não. Podem deixar que com o ero-Hokage eu acerto depois. – sem olhar para trás, Kushina comecou a correr em direção ao alojamento onde estava. Aquela informação viera em excelente hora...

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Minato socou mais uma vez o chão. Não conseguia entender parte da reação de Kushina. Bem, ele sabia que ela batia em qualquer um que a tentasse beijar. Jiraya não já levara algumas surras? Ele também sabia que ela não PERMITIA que a beijassem.

Mas quando ele pegara na mao dela... os olhos dela estavam tão doces... Ela corara lindamente... Estava tão desejável... Até o momento daquela maldita joelhada. Ela sabia desiludir como ninguém um homem.

Kami era testemunha, que desde que a travessa ruiva lhe fora colocada no seu caminho, ela fora significado de confusão para ele. Jamais conseguiria se esquecer, do constrangimento que sentira, quando uns dois depois que ela escondera suas roupas – que ate o momento ele não havia conseguido achar – haviam sido chamados, juntamente com Shikaku e Choki na sala do Hokage para receber uma missão. A ruiva o olhara e virara a cara, afirmando em seguida, para o Terceiro, que apenas colocava a mao em pervertidos para surra-los.

Na missão, ela não o encarara muitas vezes. E continuava a chama-lo de pervertido em todos os momentos possíveis. Lembrava-se perfeitamente, de quando assumira como Hokage. Ela não havia ido na cerimônia, e quando chamada para receber a primeira missão, o tratara friamente. Pouco antes de sair, ela o olhara diretamente nos olhos.

- Você até pode ser agora o Hokage. – ela comecara, docemente, para completar com sua língua afiada. – Mas continua sendo um pervertido.

E lhe dera as costas, ignorando o chamado dele.

Ele não saberia dizer, porque a achava tão irresistível... mas havia ocasiões, onde ela mostrava-se de maneira tão diferente, tao feminina e desejavel, que ele esquecia a travessura, aquela vontade cega que ela parecia ter, de ser independente.

Já não sentia tanta dor... Sinceramente, duvidava que algum dia iria conseguir entender aquela mulher. Levantou-se e olhou no relógio, que mantinha dentro da capa. Já era hora, de Hiashi ter voltado, pelo menos para se vangloriar que se livrara da peste ruiva, como a chamava.

Escutou finalmente um barulho, ficando de pé. Arregalou os olhos, quando Hiashi apareceu com uma Tomoe pálida nos braços, ela escondendo o rosto no peito dele, quando percebeu que Minato estava sozinho.

- Minato. – o jovem líder dos Hyuuga, falou como se fosse muito difícil engolir o orgulho. – poderia me fazer dois favores?


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