Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

oi... capitulo demais, acabei apagando justo aquele onde tinha os comentarios.. por isso nao vou poder responder, desculpa pessoal...



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A porta fechou-se com um estrondo. Minato piscou, suspirando ao bater novamente. Se depois daquela noite, Hiashi não o transformasse em padrinho do primeiro filho, quando nascesse, iria pessoalmente, tratar de manda-lo para o País das Neves, em missão ranking-S, com tantas chances de voltar quanto de Kushina se transformar em uma pessoa calma como Tomoe.

se bem que era mais fácil de Tomoe se transformar em uma Kushina. Quando Tsunade abriu a porta pela segunda vez, Minato recuou um passo. A expressão de extrema raiva no rosto da ninja lendária era para ser levado muito a serio.

- Escute bem, Minato. A casa da Uzumaki é a três quarteirões daqui!

Ela fechou a porta, novamente. Minato respirou fundo. Haveria alguém em konoha que não percebera que ele mataria um dragão se a ruiva sorrindo pedisse? Estranhamente, a resposta surgiu imediatamente. Havia. A própria Kushina.

Correndo o risco de ser espancado, Minato bateu na porta de Tsunade-hime. Hiashi pedira pela melhor médica de Konoha, que felizmente estava na vila. E infelizmente, estava brava por algum motivo, desconhecido para ele.

Minato gostaria de seu nome na pedra dos heróis mortos, por ter feito alguma coisa digna... Como salvar a vila de algum demônio ensandecido... E não morrer no anonimato por ter afastado Tsunade de alguma coisa que ela estivesse fazendo.

Quando a loira apareceu pela terceira vez, Minato falou rapidamente, antes que sua morte começasse.

- Tsunade-hime, vim lhe avisar, que há uma paciente, no clã Hyuuga que necessita de seus cuidados.

- Por que não avisou antes? – imediatamente Tsunade mudou de postura. Mesmo Minato sendo o Hokage, ela não conseguia esquecer a quantidade de vezes que havia sido chamada para atende-lo. As vezes, ela pensava que ele havia nascido para ser cobaia dela, pela quantidade de ossos quebrados, doenças infantis que pegara.

Porque você não me deixou falar. Minato apertou os lábios, para que a resposta não saísse.

- É qual dos Hyuugas? – Tsunade virou-se e saiu do campo de visão. Quando voltou, carregava uma maleta.

- Tomoe.

- A amiga de Kushina, não é?

- Ela está na casa principal, junto com Hiashi. – Minato ignorou a pontada de Tsunade.

- Hum... o que aconteceu?

Minato pensou por alguns instantes, enquanto caminhavam rapidamente em direção ao clã.

- Tomoe foi atingida pelo estilo Hyuuga de luta.

- Hiashi ficou louco de fazer isso?

- Não foi Hiashi quem fez. – quando a loira parou e comecou a encara-lo, Minato se questionou se não teria sido melhor ele ter ignorado as boas maneiras que recebera de seu pai, deixando Tsunade ir sozinha ate o clã. Embora estivessem em Konoha, algum depravado podia ataca-la. Bem, nenhum homem seria louco de tentar atacar a ninja...

Minato repensou isso, ao lembrar-se de seu sensei.

- Bom, a situação comecou da seguinte forma... – ele resumiu, contando o que podia. Tsunade perceberia o resto, sendo a medica que era.

Fugindo

Fugindo

Fugindo

- Vamos aonde? – Minato ergueu a sobrancelha, quando Gamabunta tirou o cachimbo da boca.

- Ao monastério. – o loiro respondeu novamente, pulando para as costas do enorme sapo.

- Resolveu desistir de vez da ruiva?

- Será que por um único dia, todos poderiam parar de zombar de mim por causa disso?

- Depende. Resolveu se tornar mesmo monge?

- Não.

= Entao, o que vamos fazer lá?

- Gamabunta, apenas me explique por qual razão eu sou tao paciente com você?

- Treina para lidar com a ruiva. Agora, o que vai fazer lá?

- Buscar um monge.

- Hum... não seria melhor já levar a noiva junto, para economizar tempo?

- Não vou me casar essa noite. Agora daria para ir?

- O monastério mais perto, fica naquela direção. – Gamabunta comecou a saltar na direção indicada. Cerca de uma hora mais tarde, minato saia de cima do sapo, surpreso por encontrar o monastério intacto. Haviam tido noticias de um ataque a ele, mas pelo visto os rumores eram infudados. Gamabunta ficou nos limites do monastério, esperando pela volta do seu invocador.

O templo era de estrutura mais tradicional ate que no clã hyuuga, e um grande jardim circundava o lago, defronte a construção. Mesmo a luz pálida, eles percebiam que no meio do lago havia um homem, sentado, aparentemente meditando. Minato foi salvo do dilema de chama-lo, pois o homem pareceu senti-lo.

Levantou-se e foi até o hokage, que curvou-se com respeito.

- Eu gostaria de falar com o responsável pelo monastério, se for possível.

O monge estreitou os olhos, de maneira estranhamente familiar, fazendo Minato se questionar se eles já haviam se cruzado.

- O ojiichan monge não atende a qualquer um, a essas horas.

- Sou Minato Namikaze, Hokage de Konoha.

- Kunio. – o monge apenas falou o primeiro nome, antes de cruzar os braços. – Qual a razão que faz o suposto Hokage de Konoha vir até aqui?

- Eu gostaria de falar com o responsável pelo monastério. – Minato repetiu o pedido.

- Tsc.. – o monge, olhou para a lua, pensando. – alguém quase morrendo ou mulher grávida?

Minato arregalou os olhos. Monges podiam ser tao desbocados?

- Nenhum dos dois. – o monge o encarou novamente. Virou-se e deu alguns passos antes de chamar Minato, para que o seguisse.

Quando entrou no templo, Minato percebeu que os cabelos do monge, que ele acreditava serem castanhos por conta da má iluminação, eram na verdade tao vermelhos quanto os de Kushina.

O hokage repreendeu-se, pois estava ali para pedir ajuda, não procurar a ruiva onde ela não estava. O monge pediu que Minato esperasse, em uma sala parecida onde horas antes beijara a ruiva mais...

Interrompeu-se, quando o monge ancião entrou, seguido pelo ruivo. Ao invés de sair, Kunio, que possuía a estatura elevada, fato evidenciado pelo pouco tamanho do ancião, cruzou os braços, espreitando Minato como se ele fosse atacar o velhinho.

= Muito bem, Hokage-sama, em que posso ajuda-lo?

Minato explicou a situação. Quando mencionou que o pai de Tomoe a estava espancando, para força-la a fazer o que ele desejava, foi surpreendido pelo ruivo, que falou alguns palavrões, engolindo-os perante a ordem de repreensão do ancião.

- Meditar perante a lua deve ter afetado seu senso de equilíbrio, Kunio. Vá deitar-se.

O monge curvou-se, e antes que se virasse, Minato percebeu um brilho de desafio nos olhos do ruivo. O ancião esperou que o jovem monge já estivesse afastado, para pedir que Minato completasse a historia.

- É um caso extremamente peculiar. – o monge falou, depois de pensar um pouco. – mas receio que não possamos ajuda-lo, Hokage-sama.

- Por que não?

- O casamento já iria acontecer, de qualquer maneira, não é?

- Sim. Mas...

- Então, sugiro que seu amigo, faça o sogro compreender, que não deve mais encostar na filha.

Minato não conseguia acreditar naquele. As próximas palavras do ancião, foram para pedir se ele conseguia chegar ate a entrada. E desejar, que ele tivesse um bom retorno...

Quando já estava no jardim, Minato escutou um palavrão. Alerta para qualquer movimento, espantou-se ao ver o ruivo alto vindo em sua direção, por uma das laterais do templo.

- Conseguiu ajuda, Hokage?

- Não.

- Eu acho que sei porque. O ojiichan detesta que o acordem no meio da noite. – kunio esfregou a cabeça, como se estivesse amenizando a dor de uma pancada.

- Só por causa disso, não vai ajudar? – minato arregalou os olhos. Virou a cabeça, pensando em voltar e ser insistente.

- Não se estressa com ele. O ojiichan geralmente é gente fina. – Kunio falou com um tom de voz serio. – serve qualquer um?

- O que?

- Para realizar o casamento. Qualquer monge serve? – o tom sério se tornou mais grave.

- O casamento deve ser valido.

- Então eu sirvo. – kunio comecou a andar. – vai esperar ai ou volta comigo pra sua vila?

- Você não vai ter problemas por causa disso?

- Pode deixar, que com o ojiichan eu me entendo depois. – o modo casual como falou, não combinava com a postura adotada. – mas eu quero uns minutinhos a sós com o pai da noiva, mais tarde.

- Para?

- Dar uns conselhos. – quando Kunio olhou Minato com o canto de olho, o Hokage viu um intenso ódio no rosto dele. – Com os punhos.


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